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INTRODUÇÃO Muitos movimentos sociais no campo vêm incorporando questões ambientais nas suas pautas de reivindicações (movimento sindical, de sem terras, e outros), não só contestando, no discurso, o modelo agrícola herdeiro da Revolução Verde, como também promovendo experiências concretas de produção e comercialização de produtos orgânicos, ecológicos, etc., em geral produzidos em forma cooperativa ou associativa. Esta luta também foi assumida pelos movimentos de mulheres rurais, que, ao mesmo tempo em que participavam de movimentos mistos (pela reforma agrária e por políticas agrícolas diferenciadas para os agricultores familiares), construíam as suas reivindicações específicas (pelos direitos previdenciários das mulheres, pela titulação conjunta dos lotes, por crédito específico para elas, entre outras). A sua organização se deu tanto por dentro das organizações mistas (sindicatos, MST, associações de produtores), como também na forma de movimentos autônomos (de trabalhadoras rura...
Desenvolvimento em Questão, 2019
O tema do estudo são as interconexões entre agricultura familiar, mulheres rurais e atividades não-agrícolas. O objetivo foi analisar como acontece a inserção de mulheres rurais nas atividades não-agrícolas no âmbito da agricultura familiar do município de Arvorezinha, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. De natureza qualitativa e delineado como estudo de caso, o estudo envolveu a aplicação de formulários com 17 mulheres rurais inseridas em atividades não-agrícolas. Frente a um contexto de desvalorização do trabalho feminino nas atividades agrícolas tradicionais, a inserção nas atividades não-agrícolas se mostra como uma fonte econômica alternativa, acarretando, ao menos parcialmente, a independência financeira das mulheres rurais, além de resultar em melhorias de cunho sociocultural, ampliando o seu convívio social e a sua qualidade de vida. Dessa maneira, as atividades não-agrícolas no âmbito da agricultura familiar são favoráveis à autonomização das mulheres rurais, considerando ...
2021
A globalização vem reestruturando a economia e produção agropecuária brasileira, fazendo com que seja criado um novo modelo econômico, técnico e social de produção. Assim, a obra "Abordagens em Agroecologia e Agricultura Familiar" foi concebida diante artigos científicos especialmente selecionados por pesquisadores da área. Os conteúdos apresentam considerações pertinentes sobre os temas abordados diante o meio de pesquisa e/ou objeto de estudo. Desta forma, esta publicação tem como um dos objetivos, garantir a reunião e visibilidade destes conteúdos científicos por meio de um canal de comunicação preferível de muitos leitores. Este e-book conta com trabalhos científicos das áreas da Agroecologia e Agricultura Familiar, bem como a sua grande importância para o mundo globalizado, aliados às temáticas das práticas ligadas a sustentabilidade, a inovação, bem como os aspectos que buscam contabilizar com as contribuições de diversos autores. É possível verificar a utilização da...
Revista Brasileira De Agroecologia, 2007
Cadernos de Agroecologia, 2021
Este ensaio faz parte do projeto de pesquisa (Re) conhecendo a agroecologia feministaagroecossistemas e redes das agricultoras do Vale do Ribeira (SP, Brasil) e propõe uma investigação que amplia as pesquisas do campo da agroecologia feminista. Entendendo que ainda é pouco documentado as práticas agroecológicas das mulheres, foi realizada uma revisão bibliográfica organizada através da questão de como as mulheres manejam complexos agroecossistemas para dar continuidade a vida nos territórios. As experiências mostram que as mulheres estabelecem relações em seus territórios, com as pessoas e a natureza, que ultrapassam a dicotomia da produção e reprodução, e são importantes contribuições para se pensar uma nova maneira de olhar a economia e o mundo.
Cadernos de Agroecologia, 2020
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar o processo de empoderamento das mulheres dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Marabá. O empoderamento foi considerado como ampliação do poder, nas dimensões econômica, pessoal, social e política. Na agricultura familiar, as relações de gênero são caracterizadas por divisão sexual do trabalho bem definida, na qual os homens são responsáveis pelo trabalho produtivo e as mulheres pelo trabalho reprodutivo. A agroecologia contribui para a construção da igualdade de gênero por permitir diferentes usos do espaço e do tempo, fazendo com que as atividades produtivas e reprodutivas sejam realizadas de forma combinada. A pesquisa trata de estudo de caso do STTR de Marabá. A metodologia abrangeu pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Identificou-se que as mulheres do sindicato participaram de lutas e obtiveram conquistas, em que pese o caráter processual do empoderamento, sendo marcado por contradições, avanços e recuos. Palavras-chave: poder, relações de gênero, sindicalismo
Mulheres, agroecologia e alimentação escolar: recomendações ao PNAE, 2024
Oliveira, Anita Loureiro e Arruzzo, Roberta Carvalho. Geografia, cultura, existência e cotidiano. Editora entorno: Nova Iguaçu, 2019, 2019
"A perspectiva feminista é capaz de ir além das categorias do patriarcado que estruturam o poder o significado na natureza e na sociedade. É mais ampla e profunda porque localiza a produção e o consumo num contexto de regeneração" (SHIVA, 1993: 51) O modelo de produção agrícola atualmente considerado convencional está fortemente pautado na ciência e tecnologia, constituindo o que Santos (2000) nomeou de agricultura científica globalizada. Esta ciência, por seu turno, está muito mais voltada para dar conta dos imperativos da competitividade e produtividade numa escala de mercado globalizado, do que com a reprodução da própria vida. A criatividade e a regeneração próprias às sementes e à vida, tendem a ser dominadas e colonizadas, como nos indica a autora da epígrafe acima. Para Shiva, esta ciência é reducionista e baseada numa epistemologia ocidental e patriarcal, que deve ser contestada em bases feministas e que se associem a outras noções de
Sociedade e Cultura, 2007
Editora Científica Digital eBooks, 2023
Cadernos de Agroecologia, 2020
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar os avanços e desafios na implementação de Políticas Públicas voltadas para fortalecimento da Agricultura Familiar e superação das desigualdades de gênero constituída no âmbito da Rede Mulheres do município de Remanso/BA. Partiu-se da perspectiva da pesquisa-ação, tendo sido utilizados vários instrumentos participativos de mobilização e mediação por meio de um Grupo Focal estruturado em 06 atividades. Também se fez uso da observação participante e de entrevistas semiestruturadas a pessoas identificadas como relevantes para compreensão das questões desta pesquisa. Identificou-se que nas duas últimas décadas o acesso às políticas públicas impactou positivamente na vida das mulheres que integram a Rede. Entretanto, mesmo com estas conquistas evidenciadas através da ação das mulheres em rede ainda há muito que avançar para garantir a igualdade de gênero e a plena cidadania das mulheres que vivem no meio rural.
JAHRESHEFTE DES ÖSTERREICHISCHEN ARCHÄOLOGISCHEN INSTITUTES IN WIEN Band 91, 273-296, 2022
FILOSOFIA ANALITICA E FILOSOFIA CONTINENTALE, 1997
German History, 2019
Tibiscvm 6/2016, 2016
Вестник НИИ гуманитарных наук при Правительстве Республики Мордовия, 2024
Journal of communication disorders, 2009
American College of Lifestyle Medicine , 2024
Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 2015
Italian Journal of …, 2010
Journal of economic and social development, 2019
Legume Research, Volume 48 Issue 1 (January 2025) : 57-63, 2025
The Journal of protozoology, 1988