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2016, Oculum Ensaios
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Iniciar a vida profissional com um arquiteto de quase cinquenta anos de carreira é um privilégio sem tamanho. Começamos a trabalhar com o Jorge no final dos anos 1990. Jorge era capaz de circular em diversas áreas do conhecimento: um apreciador das artes plásticas, da música, da literatura, do cinema, da paisagem, da arquitetura e das cidades. Mesmo depois dos 80 anos, estudava como um menino curioso que olha pela primeira vez para algo que o encanta.Produzia reflexões que eram fruto do acúmulo de sua vivência, dos inúmeros lugares onde esteve, das várias línguas que falava e, principalmente, de um homem sereno e seguro o suficiente para aprender com o outro.
Sinais de Cena, 2010
Notícias de fora setenta e quatro Sinais de cena 14. 2010
A Faculdade de Ciências e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa têm o direito, perpetuo e sem limites geográficos, de arquivar e publicar esta dissertação através de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital, ou em qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado, e de a divulgar através de repositórios científicos e admitir a sua cópia e distribuição com objectivos educacionais ou de investigação, não comerciais, desde que seja dado crédito ao autor e editor.
LIVRO
"E agora, com uma nova obra, Reviver o vivido, sob a forma de contos, as duas características constantes não desaparecem, mas confirmam sua posição de homem vivido, cujos projetos conhecem a terra de todas as margens de rios; e sua posição de homem que, após uma experiência vivida pessoalmente, coloca-a em palavras para ser assimilada por outro. Desta vez ele procurou o relato curto e variado. Esta variação obedece também ao desejo de satisfazer a todos que o lerem. Não é senão a aplicação, em um só volume, daquilo que demonstrou através de toda a sua obra. São contos que, às vezes, numa referência ao autor Ricardo Ariel, encontram sua explicação na poderosa imaginação oriental". (...) . Nesta obra, encontramos a mais serena e profunda meditação sobre o homem, vista sob diversos ângulos. Essa compreensão do destino humano, da obra que é chamado a realizar, esse conhecimento que já havia evidenciado em todas as suas obras, nada é esquecido por Jorge E. Adoum, nem mesmo no relato que, às vezes, e muito equivocadamente, dá-nos a sensação de descanso ou de abandono. (...) . Esta nova obra, que segue o mesmo caminho rumo à luz, tem o valor de nos ensinar o conteúdo da humanidade que não descobrimos nos Evangelhos. Talvez seja porque vimos mais de perto a utilização que se fazia deles. Talvez porque aqueles que deviam nos ensinar negassem com as mãos o que diziam com os lábios. Ou talvez porque nos parecesse afetado. Ou porque o fosse demasiado divino... Sem nenhuma pretensão, e quem sabe ignorando-os, esta obra os tornou humanos. Tão humanos que o compreendemos e sentimos. . (Trechos retirados do prólogo)
Letras de Hoje, 2018
Resumo: Estre trabalho assume seu risco formal assim como o fizeram os autores que o ensejam, Jorge Luis Borges e Enrique Vila-Matas. Podemos dizer que apresentamos uma hipótese fantástica à moda de Borges de Tlon, Uqbar Orbis Tertius 1 e outros contos seus. Quer dizer, propomos relações e proximidades entre Borges e Vila-Matas e o catalão como continuador do argentino, com as ferramentas dos dois: a ficção e o fantástico. O que nos aproxima do outro autor aqui relacionado. Se Vila-Matas já disse que "minha voz é de um ensaísta que utiliza narração como suporte do ensaio" 2 , nada mais justo que ensaiar sobre ele utilizando a narração. Assim acreditamos refletir sobre entrelaçamentos possíveis entre os autores; a questão da autoria; a questão pós-moderna da apropriação, da citação, do eco. Arriscando na forma, como os dois autores.
o ser), de uma maneira inconsciente. O objetivo destas práticas é prepararmo-nos para sentir conscientemente nossa união com o PAI-EU SOU-o DEUS INTIMO. O homem tem dois "Eus", ou está composto de duas entidades: o Eu pessoal, o corporal, o objetivo ou CARNAL como o chama São Paulo, e que tem sua própria mente; e o EU SOU, os quais por meio de seus atributos, (o corpo físico e a mente) têm vida e podem mover-se. Cada vez que o homem diz-EU SOU-a substância única da qual Deus formou o céu e a terra, se põe em movimento. "Que a Luz seja feita", e, o fluido e a vibração se puseram em movimento. Dizer-EU SOU-é trabalhar sobre esta Luz, e por seu meio, sobre toda a natureza submissa às modificações da Inteligência. Nem todos os que me chamam: "Senhor! Senhor! serão salvos, mas somente os que cumprem a vontade do Pai que me enviou". Pois assim também, não só é suficiente invocar a PRESENÇA-EU SOU-e cruzar os braços, esperando que os pedidos sejam atendidos por obra e graça, ou que alguém os faça sempre por nós; ao contrário, devemos ser bons filhos, bons pais, bons esposos, bons amigos e bons cidadãos, e em cada um destes postos há muitos deveres para cumprir., Para a realização perfeita é mister cumprir certas condições: 1º-Ter um corpo são; 2º-Ter uma aspiração pura; 3º-Ter uma consciência perfeita. Para ter um corpo são, é necessário praticar as indicações seguintes que podem ajudar muito. Ao despertar-se, praticar alguns exercícios respiratórios, pelo menos sete vezes, e que consistem em fazer 7 inspirações rítmicas com a maior pureza de pensamento. Qualquer exercício é bom, porém indicamos o mais simples e menos prejudicial. Aspirar lentamente pelo nariz contando mentalmente até oito palpitações do próprio coração, ou oito segundos. Reter o alento, durante quatro segundos nos pulmões. Exalar o ar durante oito segundos até esvaziar totalmente os pulmões. Reter os Pulmões vazios durante quatro segundos. Se se pode praticar este exercício mais de sete vazes, é melhor. Depois dos exercícios respiratórios, é muito recomendável praticar outros exercícios de ginástica sueca, durante quatro a cinco minutos, para conservar a flexibilidade da coluna vertebral. Depois destes exercícios, já se poderá começar com a afirmação de cada dia como será explicado depois. DEUS", isto é: deve-se acalmar a mente para que EU SOU atue com seu poder dinâmico na vida de cada um. Isto confirma que cada forma externa não é senão a vestidura do-EU SOU-que a usa para expressar-se na oitava mais densa em que o ser humano está submerso. 1 EU SOU O QUE O CRIADOR É. Jesus disse: Deus é Espírito e aqueles que O veneram devem venerá-Lo em Espírito e em verdade. Então Deus não é um ser com qualidades e defeitos. É Lei, é Força e é Amor, ou seja, a Energia que modula tudo o que é visível e invisível. Onde está Deus? Em todas as partes. Está então em ti? Sem dúvida, porque NELE vivemos, nos movemos e temos o ser. Então, por que buscas a Deus em todas as partes, antes de senti-Lo dentro de ti? ELE é teu ser, ELE é tua vida, ELE é teu poder, ELE é tua substância. ELE É TU. TU ÉS ELE.. . Devemos repetir esta afirmação milhares de vezes, e antes de cada afirmação diária, porque é a transcendental expressão que demonstra a Divindade do Homem. Quem és tu? pergunta Moisés e Deus responde sem poder definir-se: EU SOU O QUE EU SOU (AH YEH ASHER AH YEH). O homem tampouco pode definir-se a si mesmo e diz: EU SOU. E assim vemos que, "O que está em cima é igual ao que está embaixo e o que está embaixo é igual ao que está em cima". "Em cima sou Espírito incorpóreo; embaixo sou Espírito encarnado". Logo: EU SOU O QUE O CRIADOR È 2 EU SOU O QUE O CRIADOR É. LOGO: EU SOU ELE. ELE É EU. Deus é expressão (Fazer pressão para fora). A vida manifestada em todas as suas atividades harmônicas, é o próprio Deus em ação. Unicamente o homem pode alterar a harmonia da manifestação, ao empregar os conceitos errôneos de seu intelecto ou mente carnal. A vida é amor, paz e felicidade. Mas, a ignorância do homem a muda em ódio, guerra e desventura. Já chegará a hora e a hora é, em que o homem deve expressar a vontade divina e declarar: EU SOU DEUS EM AÇÃO. EU SOU A PRESENÇA DIVINA EM TODOS OS SERES. Logo: EU SOU ELE, ELE É EU.
Sala Preta
Este artigo trata da presença do autor Jorge Andrade no texto dramático A moratória. São elencados para a discussão conceitos da teoria bakhtiniana que entende o autor enquanto uma figura textualmente marcada. Para tanto, são aventadas a biografia do autor, entrevistas e o romance autobiográfico Labirinto como marcos de comparação da escrita do dramaturgo e construção de seu espaço biográfico, no qual todos estes discursos são colocados em diálogo.
Jorge de Oliveira nasceu em Leiria, a 5 de Fevereiro de 1924, filho de um comerciante local e antigo combatente da grande guerra. As suas primordiais memórias de desenhador remontam à escola primária, onde traçava os primeiros riscos na ardósia preta, em formato de banda desenhada, inventando histórias em que participavam os colegas como personagens. Durante os estudos liceais, o interesse pelo gesto plástico continua a sobressair, tendo sido presenteado com a sua primeira caixa de óleos. O seu despertar mais académico foi patrocinado por seu pai propiciando-lhe aulas com o mestre aguarelista João Jorge Maltieira que o preparou para a admissão à Escola de Belas-Artes de Lisboa. Esta aprendizagem, ao gosto naturalista, proporcionou-lhe as bases técnicas que se reflectiriam em anos posteriores. A ida para Lisboa, onde se matriculou em Arquitectura em 1942, alarga-lhe os horizontes estéticos, primeiro com o apelo do neo-realismo, mais tarde enveredando por caminhos mais surrealizantes e abstractos.
Jorge Pinheiro. Liberdade para experimentar, 2020
Entrevista ao artista português Jorge Pinheiro, no âmbito do programa de descentralização e desenvolvimento cultural implementado pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Capítulo do livro Jorge Andrade 100 anos
Beginning our professional lives with an architect with over 50 years of experience was a priceless privilege. Our work with Jorge started in the late 1990s. He circulated in multiple areas of knowledge, being very fond of fine arts, music, literature, cinema, landscapes, architecture and cities. Even after his 80th birthday, Jorge still studied like a curious young boy seeing something for the first time. He yielded reflections that were a product of his experience, the numberless places he had been to, the many languages he spoke and, more importantly, his undisturbed and self-assured character that always allowed him to learn from others.
All through his professional practice, Jorge sharpened his abilities to see the whole, understand its dynamics and spot specificities, all the while not losing sight of critical points of the project on the drawing board. When the project concept was defined, it would be as simple and synthetic as a diagram, as many of the selected images show.
Many techniques were employed to support his fashion of self-expression over his more-than-60-years-long career: mechanical pencils, ink, letraset and, more recently, computer programs and applications available in mobile devices. Lately, most of his ideas were expressed verbally and we did the drawings. For that reason, the images selected are mostly old ones. Jorge's methodology turned into one of the Office's main features: a synthetizing gaze to the whole, carefully designed not to miss the place's peculiarities, its potentials and issues, all expressed in schematic drawings that conveyed the projects' concepts.
Firm lines drawing development axes; arrows pointing to fluxes and guidelines; spots and transparences organize occupation and uses in spaces; snails design integration and meeting focal points; organic lines bring men closer to nature.
Anytime we traveled to develop a project, Jorge invited us to take a tour of the city before any meeting or approximation with the work's theme. Many times, we couldn't imagine where he wanted to get with his inquiries, but the synthesis was always revealed in a few lines drawn on a napkin when we sat down for coffee. It allowed him to identify and locate the city's main issues, its main growth and conflict vectors and quite commonly, a strong idea was already outlined there, one which would guide the entire project.
Of course, guidelines could be altered over the period the work lasted: Jorge used to say if a concept needs to be over-justified to make sense, it probably isn't the right one, and we must be humble to start again. But the original sketch he made from a first impression of the place and his skillful urbanist intuition, that guided our views through the site, was hardly ever mistaken.
Jorge was always producing syntheses -in cheerful conversations, marching in silence from edge to edge of the Office, walking in Agua Branca Park. Having worked for over a decade with him in such a harmonious scenery and having shared moments of intense production and knowledge made it almost natural for us to continue the Office.
Perpetuating his way of dealing with urban issues as part of his search for more human, fair and creative cities has become our mission. This year, almost three after his death, Jorge Wilheim Consultores Associados is renamed JWurbana. JW will always represent a tribute to the master architect and a commitment to his work.
Factibilidad proyecto minero, 2017
IPrA Papers in Pragmatics, 1988
Patologia: Molecular, humana e experimental, 2021
Evaluating Wireless Network Technologies (3G, 4G, 5G) and Their Infrastructure: A Systematic Review, 2024
European Environment, 2007
International Journal of Islamic Thought
arXiv (Cornell University), 2021
International journal of academic research in accounting, finance and management sciences, 2024
Journal on Mathematics Education
Curiex journal, 2023
Medicina, 2012
Equality, Diversity and Inclusion: An International Journal, 2020
IOP Conference Series: Materials Science and Engineering, 2019
Bitácora arquitectura, 2012
Clinical Progress in Electrophysiology and Pacing, 1986
Clinical Immunology Communications, 2023
Genetika (Moskva) / Генетика (ISSN 0016-6758), 2012