BIOSEGURIDAD EN ODONTOLOGIA

Dr. Eduardo J. Chauca Edw ards Manual de BI OSEGU RI DAD EN ODON T OLOGI A Colegio Odontológico del Perú 2004 Dr. Eduardo J. Chauca Edw ards Manual de BI OSEGU RI DAD EN ODON T OLOGI A C o le g io O d o nto ló g ic o d e l Pe rú 2004 Manual de Bioseguridad en Odontología Manual de Bioseguridad en Odontología Dr. Ed ua rd o J. C ha uc a Ed wa rd s 2004 Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 2- Manual de Bioseguridad en Odontología C O NTENIDO INTRO DUC C IÓ N G ENERALIDADES 1. MEDIDAS PRO TEC TO RAS Y TÉC NIC AS DE BARRERA 2. METO DO S PARA ESTERILIZAC IÓ N LA DESINFEC C IÓ N DE ALTO NIVEL Y 3. DESC O NTAMINAC IÓ N DE EQ UIPO S DE ULTRASO NIDO Y PIEZAS DE MANO 4. MANEJO DE ESPEC IES Y BIO PSIAS 5. MANEJO DEL DIENTE EXTRAÍDO 6. DESC O NTAMINAC IÓ N DE SUPERFIC IES Y AMBIENTES 7. DESC O NTAMINAC IÓ N DE MATERIALES DE LABO RATO RIO 8. MANEJO DEL MATERIAL DE DESEC HO 9. MANEJO DE LA RO PA REFERENC IAS BIBLIO G RÁFIC AS ANEXO 1: PREC AUC IO NES DE BIO SEG URIDAD A TO MAR EN EL C O NSULTO RIO DENTAL ANEXO 2: DEC ÁLO G O DE BIO SEG URIDAD PARA O DO NTO LO G ÍA ANEXO 3: DEC ÁLO G O DE BIO SEG URIDAD PARA O DO NTO LO G ÍA (C ARTILLA) Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 3- Manual de Bioseguridad en Odontología INTRO DUC C IO N El te m o r d e lo s o d o ntó lo g o s a tra ta r a p a c ie nte s c o n VIH/ SIDA se ha e nfo c a d o ha c ia lo s q ue p re se nta n la e nfe rm e d a d ya e sta b le c id a ; no o b sta nte , lo s ind ivid uo s a p a re nte m e nte sa no s c o n a ntic ue rp o s a l VIH so n ta m b ié n p o te nc ia lme nte c a p a c e s d e infe c ta r a o tra s p e rso na s. De b e e nfa tiza rse q ue ha y va rio s fa c to re s q ue d e te rm ina n la na tura le za y e xte nsió n d e lo s p ro c e d im ie nto s d e c o ntro l d e la infe c c ió n e n la p rá c tic a o d o nto ló g ic a . No ha y m a ne ra d e e sta b le c e r si una p e rso na tie ne la infe c c ió n p o r e l VIH o p o r a g e nte s c o m o He p a titis B, Mic ro b a c te rium tub e rc ulo sis o Tre p o ne m a p a llid ium e ntre o tro s. Po r lo ta nto , d e b e n to m a rse m e d id a s a d e c ua d a s d e rutina p a ra to d o s lo s p a c ie nte s a sí c o m o to d o s lo s p ro c e d im ie nto s p a ra p re ve nir la tra nsm isió n d e a g e nte s infe c c io so s. El m e jo ra m ie nto e inte nsific a c ió n d e la s no rm a s d e a se p sia a ntise p sia p ro te g e n a l o d o ntó lo g o , a l p e rso na l a uxilia r y a lo s p a c ie nte s; b rind a n tra nq uilid a d y se g urid a d a lo s p a c ie nte s a nte la s a c tua le s p e rsp e c tiva s d e c o nta g io p o r m e d io d e l instrum e nta l d e nta l; e im p rim e una im a g e n d e se rie d a d y p re stig io e n e l p ro fe sio na l. C a b e re sa lta r q ue la la b o r d e l o d o ntó lo g o no e s so la m e nte a siste nc ia l; su a p o rte e n la e d uc a c ió n p a ra la p re ve nc ió n y e l c o ntro l d e la s infe c c io ne s o ra le s e s b ie n im p o rta nte , d e b ie nd o a p lic a r m e d id a s e d uc a tiva s so b re hig ie ne y p ro c e d im ie nto s lo c a le s d e d e sfo c a liza c ió n (la va d o s o irrig a c io ne s, d e sta rtra je s, a lisa d o s ra d ic ula re s, te ra p ia p ulp a r, e xo d o nc ia s y o tro s), to d o lo c ua l d e b e a p unta r ha c ia un a livio d e la c o nd ic ió n o ra l. De una u o tra m a ne ra e l o d o ntó lo g o d e b e p ro ye c ta r sus c o no c im ie nto s so b re SIDA y o tra s a fe c c io ne s a sus p a c ie nte s, p e rso na l a uxilia r y b a se c o m unita ria c ua nd o le se a so lic ita d o , e m p le a nd o m e to d o lo g ía y le ng ua je a p ro p ia d o s a fin d e se r c o m p re nd id o c la ra m e nte . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 4- Manual de Bioseguridad en Odontología El VIH, a d ife re nc ia d e o tro s a g e nte s infe c c io so s, so lo se tra nsm ite d e una p e rso na a o tra p o r c o nta c to d ire c to c o n sa ng re o se c re c io ne s infe c ta d a s. Va le d e c ir, e l c o nta c to c o n sa ng re o sus d e riva d o s, se m e n, se c re c io ne s va g ina le s, líq uid o a m nió tic o o líq uid o c e fa lo rra q uíd e o . El virus se e nc ue ntra e n to d a se c re c ió n y e xc re c ió n hum a na . La sa liva e s una d e e lla s. Sin e m b a rg o se ne c e sita una fue rte c o nc e ntra c ió n d e virus e n é sta s p a ra q ue se a p o sib le la tra nsm isió n, c o nd ic ió n q ue no se d a e n la sa liva , a unq ue sí e n la sa ng re . Pe ro inc luso e l c o nta c to d e e sto s fluid o s infe c ta d o s c o n la p ie l sa na sin he rid a a lg una re sulta p a ra m uc ho s inve stig a d o re s ino fe nsivo . Pa ra q ue se p ro d uzc a una infe c c ió n e s ne c e sa rio e l c o nta c to d ire c to c o n la p ie l he rid a , o c o n m uc o sa s. El c o nta c to p e rso na l d ia rio no e s p e lig ro so . Alg uno s inve stig a d o re s ha n e stud ia d o e l rie sg o d e infe c c ió n e ntre d e ntista s y p e rso na l a uxilia r ha lla nd o una p ro p o rc ió n m uy b a ja d e se ro c o nve rsió n. Lo s C e ntro s p a ra e l C o ntro l d e la s Enfe rm e d a d e s d e lo s Esta d o s Unid o s (US.C DC ) a firm a n q ue la p o sib ilid a d d e infe c ta rse c o n e l VIH a c o nse c ue nc ia d e un p inc ha zo e s d e 0.4% (4 d e c a d a m il) a d ife re nc ia d e la He p a titis B c uyo p o rc e nta je va ría e ntre 30 y 60 % (3 a 6 d e c a d a d ie z) (2). Es p o r e so q ue e l p ro fe sio na l d e nta l d e b e se g uir lo s p ro c e d im ie nto s q ue se ind ic a n a c o ntinua c ió n p a ra p ro te g e rse no so lo a sí m ism o , sino ta m b ié n a su p e rso na l a uxilia r y a sus p a c ie nte s. Re c ue rd e q ue la He p a titis B e s m uy c o nta g io sa y e l SIDA no tie ne c ura . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 5- Manual de Bioseguridad en Odontología G ENERALIDADES Ante s d e d a r a c o no c e r la s p a uta s d e p ro te c c ió n p ro p ia m e nte d ic ha s d irig id a s a l o d o ntó lo g o y su p e rso na l re c o rd e m o s a lg uno s té rm ino s q ue no s a yud a rá n a e nte nd e r m e jo r la s no rm a s e sc rita s m á s a d e la nte . Este riliza c ió n: Elim ina c ió n o d e struc c ió n to ta l d e to d a s la s fo rm a s d e vid a m ic ro b ia na a tra vé s d e p ro c e so s físic o s o q uím ic o s. De sinfe c c ió n: Elim ina c ió n d e la m a yo ría d e a g e nte s p a tó g e no s c o n e xc e p c ió n d e e sp o ra s b a c te ria na s a tra vé s d e l uso d e p ro d uc to s q uím ic o s o p a ste uriza c ió n húm e d a . Lim pie za : Elim ina c ió n d e to d o m a te ria l e xtra ño (tie rra , m a te ria l o rg á nic o ) a tra vé s d e l a g ua , a c c ió n m e c á nic a y d e te rg e nte s. La lim p ie za a nte c e d e a lo s p ro c e d im ie nto s d e d e sinfe c c ió n y e ste riliza c ió n. De sc o nta m ina c ió n: Tra ta m ie nto q uím ic o a p lic a d o a o b je to s q ue tuvie ro n c o nta c to c o n sa ng re o fluid o s c o rp o ra le s, c o n e l fin d e m ic ro o rg a nism o s p a tó g e no s a nte s d e su e lim ina c ió n. ina c tiva r Ase psia : té c nic a utiliza d a p a ra p re ve nir la e ntra d a d e m ic ro o rg a nism o s a un ind ivid uo d o nd e p o d ría c a usa r una infe c c ió n. Pre ve nc ió n d e infe c c io ne s m e d ia nte la d e struc c ió n o inhib ic ió n d e l c re c im ie nto d e m ic ro o rg a nism o s e n p ie l u o tro s te jid o s c o rp o ra le s. Antise psia : Alg una s susta nc ia s q uím ic a s tie ne n a c c ió n a ntim ic ro b ia na y se g ún e sta a c c ió n se c la sific a n e n: G e rm ic ida : Ag e nte q ue d e struye m ic ro o rg a nism o s, e sp e c ia lm e nte lo s p a tó g e no s. G e rm ic id a q ue ina c tiva p rá c tic a m e nte to d o s lo s m ic ro o rg a nism o s p a tó g e no s c o no c id o s, p e ro no to d a s la s fo rm a s b a c te ria na s. De sinfe c ta nte : Este riliza nte q uím ic o : d e struye to d a s la s fo rm a s d e su vid a m ic ro b ia na . Antisé ptic o : G e rm ic id a q uím ic o fo rm ula d o p a ra uso e n p ie l o te jid o s q ue inhib e e l c re c im ie nto y d e sa rro llo d e m ic ro o rg a nism o s. No d e b e n se r utiliza d o s p a ra o b je to s a nim a d o s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 6- Manual de Bioseguridad en Odontología A su ve z la d e sinfe c c ió n q uím ic a se c la sific a se g ún su a c c ió n e n: De sinfe c c ió n de a lto nive l: C ua nd o d e struye a to d a s la s b a c te ria s, virus y ho ng o s c o n e xc e p c ió n d e e sp o ra s. De sinfe c c ió n de nive l inte rm e dio : C ua nd o ina c tiva a l Myc o b a c te rium tub e rc ulo sis, b a c te ria s ve g e ta tiva s, m a yo ría d e lo s virus, m a yo ría d e lo s ho ng o s, p e ro no lo s e sp o ro s b a c te ria no s. De sinfe c c ió n de b a jo nive l: Pue d e d e struir la m a yo ría d e la s b a c te ria s, a lg uno s virus y a lg uno s ho ng o s. No e s c o nfia b le p a ra m ic ro o rg a nism o s re siste nte s c o m o b a c ilo s d e tub e rc ulo sis o e sp o ro s b a c te ria no s. La O rg a niza c ió n Pa na m e ric a na d e la Sa lud (12) ind ic a q ue ha y fa c to re s q ue a um e nta n la e fic a c ia d e la d e sinfe c c ió n y e lla s so n: - Lim p ie za p re via d e l o b je to . C a rg a o rg á nic a . Tip o d e c o nta m ina c ió n m ic ro b ia na . C o nc e ntra c ió n y tie m p o d e e xp o sic ió n g e rm ic id a . Fo rm a s d e l o b je to (ra nura s, o rific io s, unio ne s). Tie m p o y p H d e l p ro c e so d e d e sinfe c c ió n. Pa ra o b te ne r una m e jo r e fic a c ia d e l p ro c e so d e d e sinfe c c ió n e n lo s d istinto s tip o s d e instrum e nto s y m a te ria le s e s ne c e sa rio c o no c e r la s ve nta ja s y d e sve nta ja s d e la s p rinc ip a le s susta nc ia s q uím ic a s d e sinfe c ta nte s. Ella s so n: ALC O HO L Ve nta ja s: - Efic a z a c c ió n a ntisé p tic a . De sinfe c ta nte d e a c c ió n inte rm e d ia De struye a l VIH y a l virus d e l He p a titis B (VHB). No e s c o rro sivo p a ra instrum e nta l m e tá lic o Pue d e se r utiliza d o p a ra m a te ria l p lá stic o Disp o nib le e n e l m e rc a d o . De sve nta ja s: - No a c túa e n p re se nc ia d e sa ng re o m a te ria o rg á nic a . Pue d e d a ña r lo s a c a b a d o s d e la c a d e lo s m ue b le s. Se e va p o ra rá p id a m e nte . End ure c e m a te ria le s d e vinil, lá te x o g o m a . Es infla m a b le . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 7- Manual de Bioseguridad en Odontología SO LUC IO N C LO RADA Ve nta ja s: - De sinfe c ta nte d e a c c ió n inte rm e d ia . Muy e fe c tiva c o ntra e l BK, VIH, y VHB. Ba ra to De fá c il a d q uisic ió n. Muy útil p a ra d e sc o nta m ina r g ra nd e s sup e rfic ie s. De sve nta ja s: - Se ina c tiva e n p re se nc ia d e sa ng re o m a te ria o rg á nic a . C o rro e e l instrum e nta l m e tá lic o e n uso m uy p ro lo ng a d o . Se d e te rio ra rá p id a m e nte (re q uie re d e p re p a ra c ió n d ia ria ). G LUTARALDEHIDO Ve nta ja s: - De sinfe c ta nte d e a lto nive l. No c o rro e e l instrum e nta l m e tá lic o . Es e fe c tivo c o m o e ste riliza nte q uím ic o . Prá c tic o p a ra instrum e nta l inva sivo d e lic a d o (e nd o sc o p io s, la p a ra sc o p io s, te rm ó m e tro s, e tc .) No se ina c tiva e n p re se nc ia d e sa ng re o m a te ria o rg á nic a Dura c ió n a p ro xim a d a d e 14 d ía s. De sve nta ja s: - De d ifíc il a d q uisic ió n e n e l m e rc a d o . Muy c a ro . Pue d e irrita r p ie l, o jo s y tra c to re sp ira to rio . Inm e rsió n d e 8-10 ho ra s p a ra e ste riliza c ió n d e instrum e nta l. De ja re sid uo s e n e l instrum e nta l p o r lo q ue se d e b e e njua g a r e n a g ua e sté ril ( no c o n a g ua he rvid a ). La O rg a niza c ió n Mund ia l d e la Sa lud (O MS) y lo s C e ntro s p a ra e l C o ntro l d e la s Enfe rm e d a d e s d e lo s Esta d o s Unid o s (US.C DC ) ha n e la b o ra d o una c a rtilla d e m é to d o s d e e ste riliza c ió n y d e sinfe c c ió n la c ua l re p ro d uc im o s (14). Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 8- Manual de Bioseguridad en Odontología METO DO S DE ESTERILIZAC IO N Y DESINFEC C IO N MATERIAL PRO C EDIMIENTO Auto c la ve o Este riliza d o r a va p o r 1 a tm . d e p re sió n 121 g ra d o s c e ntíg ra d o s d ura nte 20 m inuto s. Estufa o Este riliza d o r a c a lo r se c o 170 g ra d o s c e ntíg ra d o s d ura nte 2 ho ra s. O lla c o m ún o Este riliza d o r p o r he rvid o He rvid o d ura nte 30 m inuto s Hip o c lo rito d e So d io 0,5% Alc o ho l e tílic o 70% G luta ra ld e híd o 2% Fo rm a ld e híd o 4% Pe ró xid o d e hid ró g e no 6% ________________________ Fue nte : US.C DC / O MS Inm e rsió n e n e l a g e nte d ura nte 20 m inuto s El o d o ntó lo g o d ura nte su la b o r p ro fe sio na l d ia ria tie ne c ie rto s p ro c e d im ie nto s d e rie sg o q ue so n d e m a yo r o m e no r g ra d o se g ún su e sp e c ia liza c ió n o la a te nc ió n q ue e sté b rind a nd o a un p a c ie nte . Esto s p ro c e d im ie nto s d e nta le s lo s p o d e m o s c la sific a r e n d o s c a te g o ría s: DE ALTO RIESG O : - C irug ía b uc a l y m a xilo fa c ia l Pe rio d o nc ia End o d o nc ia O p e ra to ria O d o nto p e d ia tría Em e rg e nc ia DE BAJO RIESG O : - Dia g nó stic o Pró te sis d e nta l O rto d o nc ia Ra d io g ra fía s La b o ra to rio s d e p ró te sis y o rto d o nc ia . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 9- Manual de Bioseguridad en Odontología La s no rm a s c o nte nid a s e n e sta g uía ha n sid o e la b o ra d a s p a ra e vita r e l a d q uirir o p ro p a g a r c ua lq uie r tip o d e infe c c ió n y no so n a p lic a b le s únic a m e nte c o ntra e l virus d e l SIDA. Po r e je m p lo , e l Dr. C a p ilo uto y c o la b o ra d o re s ha n p ub lic a d o un a rtíc ulo e l c ua l re fie re q ue e l rie sg o a nua l a c um ula d o p a ra d e ntista s d e infe c ta rse e n un tra ta m ie nto d e nta l d e rutina e n p a c ie nte s e n q uie ne s se d e sc o no c e su se ro p o sitivid a d e s 57 ve c e s m a yo r e n p o rta d o re s d e l virus d e la He p a titis B (VHB+) q ue e n p o rta d o re s d e l virus d e inm uno d e fic ie nc ia hum a na (VIH+), y e l rie sg o d e m o rir p o r una infe c c ió n c a usa d a p o r e l VHB e s 1,7 ve c e s m a yo r q ue la c a usa d a p o r e l VIH (13). Asim ism o , la O rg a niza c ió n Pa na m e ric a na d e la Sa lud (O PS) ha e la b o ra d o un c ua d ro q ue no s se ña la q ue e l rie sg o d e tra nsm isió n e ntre p a c ie nte s y p e rso na l d e sa lud e s a lto p a ra la virue la , c o njuntivitis vira l, sa ra m p ió n y tub e rc ulo sis. Re fie re no te ne r d a to s c o nc re to s p a ra c a lific a r una infe c c ió n p o r e l VIH. Pa ra una visió n g e ne ra l re p ro d uc im o s e l m e nc io na d o c ua d ro e n la sig uie nte p á g ina . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 10 - Manual de Bioseguridad en Odontología RIESG O DE TRANSMISIO N DE LAS INFEC C IO NES ENTRE LO S PAC IENTES Y PERSO NAL DE SALUD LINEA DE TRANSMISIO N -------------------------------------------------ENFERMEDAD P.S.=>PAC PAC => P.S. -VIH/ SIDA ? - Virue la Alto - Zo ste r lo c a liza d o Ba jo - C o njuntivitis vira l Alto - C ito m e g a lo virus Ba jo - He p a titis A Ba jo - He p a titis B Ba jo - He p a titis no -A y no -B Ba jo - He rp e s sim p le Ba jo - Influe nza Inte rm e d io - Sa ra m p ió n Alto - Infe c . Po r m e ning o c o c o s Ra ro - Pa ro tid itis Inte rm e d io - Ro ta virus Inte rm e d io - Rub e o la Inte rm e d io - Sa lm o ne lla / Shig e lla Ba jo - Sa rna Ba jo - Estre p to c o c o a ure us ? - Estre p to c o c o g rup o A ? - Tub e rc ulo sis Ba jo a Alto - Sífilis Ba jo ___________________________ (? ): No ha y sufic ie nte s d a to s p a ra c o m e nta r Fue nte : (O PS-SILO S Nº 12) Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards ? Alto Ba jo Alto ? Ra ro Ra ro ? Ra ro Inte rm e d io Alto ? Inte rm e d io Inte rm e d io Inte rm e d io Ba jo Ba jo Ra ro Ra ro Ba jo a Alto ? - 11 - Manual de Bioseguridad en Odontología 1 . MEDIDAS PRO TEC TO RAS Y TEC NIC AS DE BARRERA 1. Ela b o re sie m p re una histo ria c línic a c uid a d o sa , inc luye nd o e n la a na m ne sis p re g unta s e sp e c ífic a s c o n re sp e c to a e nfe rm e d a d e s re p e titiva s, d ia rre a s, p é rd id a e sp o ntá ne a d e p e so , linfa d e no p a tía s, ha lla zg o s d e le sio ne s e n te jid o s o ra le s, e tc . 2. C o nsid e re a to d o p a c ie nte q ue lle g ue a la c o nsulta c o m o p o sib le p o rta d o r d e una infe c c ió n. No re c ha c e a p a c ie nte s infe c ta d o s p o r e l VIH/ SIDA. Evite se g re g a c io ne s y d isc rim ina c io ne s a rb itra ria s p o r p rinc ip io d e é tic a m é d ic a . 3. Pa ra la p ro te c c ió n d e l p e rso na l y d e lo s p a c ie nte s, sie m p re d e b e usa r g ua nte s c ua nd o to q ue sa ng re , sa liva o m e m b ra na s m uc o sa s. Ta m b ié n d e b e usa rlo s c ua nd o e xa m ina le sio ne s b uc a le s. Lo s g ua nte s d e b e n c o lo c a rse so b re lo s p uño s d e la s m a ng a s. Al fina liza r la a te nc ió n d e c a d a p a c ie nte , lá ve se la s m a no s y vue lva a c o lo c a rse g ua nte s nue vo s p a ra inic ia r la a te nc ió n a o tro p a c ie nte . Pa ra se c a rse la s m a no s e s p re fe rib le usa r to a lla s d e sc a rta b le s. La va do de m a no s Pue sta de g ua nte s 4. No d e b e rá lle va r p ue sto , d ura nte la a c tivid a d la b o ra l, a nillo s, re lo je s, no jo ya s p a ra fa c ilita r e l a se o d e la s m a no s y e vita r p o sib le s ro tura s d e lo s g ua nte s. 5. Evite to c a rse c o n la s m a no s e ng ua nta d a s lo s o jo s, na riz y p ie l d e sc ub ie rta . No se p a se e p o r e l c o nsulto rio c o n lo s g ua nte s p ue sto s. 6. Pa ra e vita r c o nta m ina rse la s m a no s e ng ua nta d a s o c o nta m ina r lo s o b je to s q ue to q ue , e s p re fe rib le q ue la a siste nta d e nta l se e nc a rg ue d e c o ntro la r la luz, a lc a nza r e l instrum e nta l q ue no se e nc ue ntre a Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 12 - Manual de Bioseguridad en Odontología m a no , d isp a ra r e l a c c io na d o r d e l e q uip o y d e se r e l c a so , e l c o nte sta r la s lla m a d a s te le fó nic a s. No te ng a pue sto s re lo j, a nillo s o jo ya s dura nte la a te nc ió n de nta l 7. Si d ura nte la re a liza c ió n d e a lg ún p ro c e d im ie nto d e nta l se c a ye ra un instrum e nto p e d ir a la a siste nta le a lc a nc e o tro sim ila r y c o ntinua r c o n e l tra ta m ie nto inte rrum p id o . No re c o g e rlo sino ha sta la fina liza c ió n d e d ic ho tra ta m ie nto . 8. Evite lo s tra um a s e n la s m a no s d ura nte lo s p ro c e d im ie nto s o d o nto ló g ic o s. En c a so d e ro tura c o rte o p inc ha zo d e lo s g ua nte s, q uíte se lo s d e inm e d ia to , lá ve se la s m a no s c o nc ie nzud a m e nte c o n a g ua y ja b ó n, y vue lva a c o lo c a rse g ua nte s nue vo s p a ra c o ntinua r c o n e l tra ta m ie nto . De p ro d uc irse una he rid a sa ng ra nte o p inc ha zo d ura nte la a te nc ió n, fa vo re zc a la he m o rra g ia , d e sinfe c te la he rid a c o n a lc o ho l, c úb ra la c o n una c urita o e sp a ra d ra p o . Pó ng a se o tro p a r d e g ua nte s lim p io s y c o ntinué d ic ha a te nc ió n. Ma nte ng a la he rid a p ro te g id a ha sta su c ic a triza c ió n to ta l. C ub ra la s he rida s q ue tuvie ra Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards Utilic e m a sc a rilla , a nte o jo s y c ha q ue ta - 13 - Manual de Bioseguridad en Odontología 9. Use m a sc a rilla , m a nd il o c ha q ue ta d e m a ng a s la rg a s y p ro te c to re s o c ula re s c ua nd o tra b a je c o n sa liva y sa ng re , ta l c o m o e s c o m ún e n o d o nto lo g ía . 10. Si uste d o su p e rso na l a uxilia r tie ne n he rid a s, le sio ne s e xud a tiva s o d e rm a titis d e b e n a b ste ne rse d e l c uid a d o d ire c to d e l p a c ie nte y d e m a ne ja r e l e q uip o d e nta l ha sta q ue su c o nd ic ió n m e jo re . La m ism a p ro hib ic ió n rig e p a ra e l p e rso na l fe m e nino d ura nte to d o e l p e río d o d e e m b a ra zo . 11. Si la p ie l d e la s m a no s e stá inta c ta (sin he rid a s o a fe c c ió n a lg una ) y no se tie ne n g ua nte s, la ve a fo nd o la s m a no s c o n a g ua y ja b ó n a nte s y d e sp ué s d e la a te nc ió n d e c a d a p a c ie nte . No fro te nunc a sus m a no s c o n un c e p illo p ue s irrita la p ie l d e ja nd o inc luso he rid a s a b ie rta s. No fro te nunc a sus m a no s c o n un c e pillo 12. Lo s o b je to s a fila d o s c o m o a g uja s, ho ja s d e b isturí, e xp lo ra d o re s, d e sta rta riza d o re s, e sc a ria d o re s, e tc . De b e c o nsid e ra rlo s p o te nc ia lm e nte infe c ta nte s y m a ne ja rlo s c o n m uc ho c uid a d o p a ra p re ve nir tra um a s a c c id e nta le s. C o lo q ue e ste instrum e nta l e n e nva se s re siste nte s q ue e sté n a l a lc a nc e d e l á re a e n la c ua l se va n a utiliza r. 13. Ta p a r una a g uja p ue d e a um e nta r e l rie sg o d e un p inc ha zo . Pa ra p re ve nirlo s no ta p e , d o b le o ro m p a la s a g uja s. Ma ne je la je ring a c á rp ule c o n una so la m a no p a ra e vita r le sio ne s a c c id e nta le s. 14. Evite sa lp ic a d ura s d e sa ng re o sa liva d ura nte e l tra ta m ie nto a un p a c ie nte . En c a so d e o c urrir, lá ve se la c a ra c uid a d o sa m e nte . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 14 - Manual de Bioseguridad en Odontología 15. Ma nip ule c o n c uid a d o e l m a te ria l utiliza d o c o n c a d a p a c ie nte (ra d io g ra fía s, im p re sio ne s, re g istro s d e m o rd id a s, e tc .). De je la ta pa de la a g uja so b re la m e sa y c o n una so la m a no tá pe la 16. Dura nte e l a c to o p e ra to rio , utilic e un b a b e ro p lá stic o e nc im a d e su c ha q ue ta y c o lo q ue o tro a l p a c ie nte c o n e l fin d e e vita r m a nc ha s d e sa ng re e n la ro p a . 17. Lo s p a c ie nte s so sp e c ho so s d e infe c c ió n o c o n d ia g nó stic o c o nfirm a d o d e b e rá c ita rlo s p a ra la últim a ho ra d e la c o nsulta . En e sto s c a so s se re c o m ie nd a q ue re a lic e lo s tra b a jo s d e o p e ra to ria d e nta l, d e se r p o sib le , c o n m o to r d e b a ja ve lo c id a d p a ra e vita r sa lp ic a d ura s. Lo s pa c ie nte s po rta do re s de una infe c c ió n de b e n se r c ita do s pa ra la últim a ho ra de la c o nsulta 18. El p e rso na l d e d ic a d o a la a te nc ió n d e p a c ie nte s no d e b e sa lir d e l c o nsulto rio d e nta l ha sta q ue ha ya c o nc luid o la inte rve nc ió n, to m a nd o to d a s la s m e d id a s d e hig ie ne re c o m e nd a d a s. 19. El p e rso na l a uxilia r a l ig ua l q ue uste d , d e b e o b se rva r la s m ism a s m e d id a s d e hig ie ne y c um p lir c o n la s m ism a s re c o m e nd a c io ne s d a d a s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 15 - Manual de Bioseguridad en Odontología 2 . DESINFEC C IÓ N DE ALTO NIVEL Y ESTERILIZAC IÓ N 20. Es re c o m e nd a b le q ue lo s g ua nte s se a n utiliza d o s e n un so lo p a c ie nte y lue g o d e se c ha rlo s. Sin e m b a rg o , si se d e se a ra re utiliza rlo s se sug ie re se g uir lo s sig uie nte s p a so s: a ) Lá ve se c uid a d o sa m e nte la s m a no s e ng ua nta d a s c o n a g ua y ja b ó n. b ) Fró te se vig o ro sa m e nte la s m a no s e ng ua nta d a s c o n la so luc ió n d e hip o c lo rito d e so d io ya p re p a ra d a (ve r p unto Nº 40). c ) Enjuá g ue se la s m a no s e ng ua nta d a s c o n a g ua c o rrie nte ha sta e lim ina r p o r c o m p le to e l d e sinfe c ta nte (e sto s p ro d uc to s p ue d e n d e te rio ra r lo s g ua nte s). La va do de m a no s e ng ua nta da s c o n a g ua y ja b ó n Fro ta r m a no s e ng ua nta da s c o n hipo c lo rito de so dio d ) Vué lva se a la va r la s m a no s e ng ua nta d a s c o n a g ua y ja b ó n, no utiliza r d e te rg e nte s ya q ue é sto s p ue d e n fa vo re c e r e l p a so d e líq uid o s p o r o rific io s no d e te c ta d o s. e ) Q uíte se lo s g ua nte s y c ué lg ue lo s p a ra q ue se se q ue n. La va do de m a no s e ng ua nta da s c o n a g ua y ja b ó n Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards Q uíte se lo s g ua nte s, e njuá g ue lo s y re víse lo s pa ra ve r si tie ne n a g uje ro s - 16 - Manual de Bioseguridad en Odontología f) Re vise m inuc io sa m e nte lo s g ua nte s. Esto s se d e se c ha rá n si se p e la n, tie ne n g rie ta s, c a m b ia n d e c o lo r, p re se nta n a g uje ro s o d e sg a rro s, o c ua lq uie r o tro sig no d e d e te rio ro . g ) Fina lm e nte , ta lq ue e lo s g ua nte s y c o ló q ue lo s e n una e nvo ltura d e p a p e l a d e c ua d o p a ra e llo s. Pa ra e ste riliza rlo s, c o lo q ue lo s g ua nte s d e ntro d e sus e nvo ltura s e n un re c ip ie nte he rm é tic o (ta m b o r m e tá lic o , c a ja m e tá lic a p a ra instrum e nta l q uirúrg ic o , o sim p le me nte una b o lsa g rue sa c o nsta nte m e nte c e rra d a ) c o lo c a nd o e n la p a rte m á s p ro fund a d e l re c ip ie nte un p o m ito c o n p e rfo ra c io ne s o un p a q ue tito d e g a sa c o n 15 p a stilla s d e fo rm a lina , la s c ua le s irá n e ste riliza nd o lo s g ua nte s p o c o a p o c o , p ud ié nd o lo s utiliza r a l d ía sig uie nte . Pa ra vo lve rlo s a utiliza r c o m ie nc e sa c a nd o e l q ue e stá m á s c e rc a d e la s p a stilla s. 21. To d o s lo s instrum e nto s utiliza d o s d ura nte e l tra ta m ie nto d e un p a c ie nte d e b e r se r lim p ia d o s inm e d ia ta m e nte d e sp ué s d e su uso . La lim p ie za p ue d e o b te ne rse la va nd o lo s instrum e nto s c o n a g ua y d e te rg e nte utiliza nd o un c e p illo d e c e rd a s d ura s. La s p e rso na s e nc a rg a d a s d e e sta o p e ra c ió n d e b e n d e usa r sie m p re g ua nte s d uro s d e lim p ie za p a ra p re ve nir e l d a ño e n la s m a no s. La ve lo s instrum e nto s inm e dia ta m e nte de spué s de su uso c o n a g ua , de te rg e nte y un c e pillo 22. Lo s instrum e nto s m e tá lic o s y lo s e sta b le s a l c a lo r d e b e n e ste riliza rse m e d ia nte e l a uto c la ve o p o r c a lo r se c o (ho rno e lé c tric o ). Lo s instrum e nto s se nsib le s a l c a lo r (e sp á tula s p a ra re sina s, c á nula s d e suc c ió n, e tc .). De b e n se r sum e rg id o s e n una susta nc ia q uím ic a d e sinfe c ta nte c o m o e l hip o c lo rito d e so d io p o r e sp a c io d e 20 Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 17 - Manual de Bioseguridad en Odontología m inuto s. Esto d e b e se r se g uid o p o r un e njua g ue d e a g ua he rvid a fría . 23. De p o se e r jue g o s d e instrum e nta l sufic ie nte s p a ra a te nd e r a to d o s lo s p a c ie nte s d e l d ía , c o lo c a rlo s lue g o d e su uso y la va d o inm e d ia to e n un lug a r a p ro p ia d o ha sta fina liza r la la b o r d ia ria p a ra d e sinfe c ta rlo s o e ste riliza rlo s to d o s junto s. 24. Se re c o m ie nd a te ne r un jue g o b á sic o d e fre sa s p a ra c a d a p a c ie nte ; sin e m b a rg o , d e no se r p o sib le , m a nte ng a la s fre sa s sum e rg id a s c o nsta nte m e nte e n a lc o ho l a l 70% (la le jía c o rro e la s fre sa s rá p id a m e nte ). Te ng a va rio s jue g o s de fre sa s de nta le s: En c a so c o ntra rio Ma nté ng a la s sum e rg ida s c o nsta nte m e nte e n a lc o ho l a l 70% 25. Pa ra instrum e nta l d e lic a d o q ue se so sp e c he p ue d a c o rro e rse c o m o c ub e ta s d e im p re sió n u o tro m a te ria l d e a c e ro (no q uirúrg ic o ) o d e a lum inio no e s re c o m e nd a b le utiliza r hip o c lo rito d e so d io , sino m á s b ie n a lc o ho l a l 70% p o r e sp a c io d e 30 m inuto s. Lo s d e sinfe c ta nte s d e b a jo nive l c o m o e l Sa vló n no e lim ina n e l VIH ni e l virus d e la He p a titis B e ntre m uc ho s o tro s 26. El instrum e nta l q ue no p ue d e se r e ste riliza d o lá ve lo p o r lo m e no s, e s su sup e rfic ie e xte rna c o n un p a ño húm e d o y lue g o sé q ue lo p a ra fina lm e nte fro ta rlo e né rg ic a m e nte c o n a lc o ho l a l 70%. 27. Una d e sinfe c c ió n d e a lto nive l p ue d e c o nse g uirse hirvie nd o e l instrum e nta l d ura nte 20-30 m inuto s (c o nta nd o d e sd e e l m o m e nto e n q ue ro m p a e l he rvo r). Este m é to d o e s utiliza b le e n c a so d e no se r p o sib le la e ste riliza c ió n a va p o r o c a lo r se c o . Ad e m á s, e s un m é to d o se g uro , rá p id o y e c o nó m ic o . 28. Pre p a re y g ua rd e jue g o s d e instrum e nto s e ste riliza d o s d e m a ne ra q ue se a n c o nse rva d o s e n c o nd ic io ne s e sté rile s p a ra su p o ste rio r utiliza c ió n. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 18 - Manual de Bioseguridad en Odontología Una de sinfe c c ió n de a lto nive l pue de c o nse g uirse hirvie ndo e l instrum e nta l dura nte 20 m inuto s 29. La s je ring a s utiliza d a s p a ra irrig a c io ne s, se a d ura nte un tra ta m ie nto d e e nd o d o nc ia o d e c irug ía , ta m b ié n d e b e n se r d e sc o nta m ina d a s y d e sinfe c ta d a s m e d ia nte e l m é to d o sig uie nte : No o lvid e q ue d e b e usa r g ua nte s g rue so s d e g o m a y q ue e s p re c iso a c tua r c o n sum o c uid a d o p a ra e vita r p inc ha zo s y c o rte s. a ) De je la a g uja m o nta d a e n la je ring a . b ) Asp ire so luc ió n d e hip o c lo rito d e so d io . c ) Sum e rja la je ring a c o n la a g uja p ue sta e n hip o c lo rito d e so d io , c o lo c á nd o la e n p o sic ió n ho rizo nta l e n una b a nd e ja d e fo nd o p la no . d ) Dé je la sum e rg id a e n la so luc ió n p o r e sp a c io d e 20 m inuto s. e ) De sc a rg ue la so luc ió n d e sinfe c ta nte d e la je ring a y la a g uja . Enjua g ue b ie n la s je ring a s c o n a g ua c o rrie nte . No re tire la a g uja Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards A spire la so luc ió n de hipo c lo rito de so dio 2 ve c e s - 19 - Manual de Bioseguridad en Odontología f) Enjuá g ue la c o n a g ua , lle ná nd o la y va c iá nd o la va ria s ve c e s. g ) Exa m íne la e n b usc a d e d e fe c to s d e c ie rre (a nillo d e g o m a ), a c o p la m ie nto d e la a g uja c o n la je ring a , m a rc a s le g ib le s, e tc . Sum e rja la s je ring a s e n e l hipo c lo rito y dé je la s dura nte 20 m inuto s Enjua g ue la s je ring a s c o n a g ua c o rrie nte lle ná ndo la s y va c iá ndo la s va ria s ve c e s 30. De sc a rg e la so luc ió n de sinfe c ta nte Hié rva la s e n a g ua dura nte 20 m inuto s. Fina lm e nte , g uá rde la s e n un re c ipie nte he rm é tic o pa ra su po ste rio r utiliza c ió n Lo s va so s p lá stic o s utiliza d o s p a ra e l e njua g a to rio d e lo s p a c ie nte s c á m b ie lo s c o nsta nte m e nte (uno p a ra c ada p a c ie nte ). Inm e d ia ta m e nte d e sp ué s d e su uso lá ve lo s rig uro sa m e nte c o n a g ua y d e te rg e nte p a ra lue g o d e ja rlo s sum e rg id o s o p ue sto s b o c a a b a jo e n c o nta c to c o n la so luc ió n d e hip o c lo rito d e so d io p o r e sp a c io d e 20 m inuto s. Al té rm ino d e e ste p ro c e d im ie nto , e njuá g ue lo s b ie n c o n a g ua c o rrie nte y sé q ue lo s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 20 - Manual de Bioseguridad en Odontología 3. DESC O NTAMINAC IO N DE EQ UIPO S DE ULTRASO NIDO Y PIEZAS DE MANO 31. Es d e se a b le la e ste riliza c ió n d e rutina d e la s p ie za s d e m a no d e a lta o b a ja ve lo c id a d – e ntre p a c ie nte s; no o b sta nte , no to d a s la s p ie za s d e m a no p ue d e n se r e ste riliza d a s y e l tie m p o q ue to m a ría la e ste riliza c ió n e s m uy la rg o p a ra re a liza rlo e ntre p a c ie nte s. Po r lo ta nto , la p ie za d e m a no d e b e se r c uid a d o sa m e nte lim p ia d a fro ta nd o c o n un p a ño c o n d e te rg e nte y a g ua p a ra re m o ve r e l m a te ria l a d he rid o . Sé q ue la y lím p ie la c o n una g a sa o a lg o d ó n e m b e b id o e n un g e rm ic id a q uím ic o c o m o e l hip o c lo rito d e so d io o a lc o ho l a l 70%, lo s e q uip o s d e ultra so nid o y la je ring a trip le d e b e n se r tra ta d o s d e m a ne ra sim ila r e ntre p a c ie nte s. Lue g o d e la d e sinfe c c ió n, c ua lq uie r re sid uo q uím ic o d e e lim ina rse c o n a g ua e sté ril o a g ua he rvid a fría . Lim pie b ie n la pie za de m a no y la je ring a triple c o n un pa ño húm e do y de te rg e nte . Sé q ue la s b ie n 32. Fró te la s rig uro sa m e nte c o n una g a sa o a lg o dó n e m be b ido e n a lc o ho l o hipo c lo rito de so dio . Sé q ue la s b ie n Pa ra e vita r la p o sib le a sp e rsió n d e m a te ria l infe c ta d o e n la p ie za d e m a no , d e je c o rre r y d e sc a rg a r a g ua d e la p ie za p o r e sp a c io d e 20 se g und o s a nte s d e c o m e nza r la a te nc ió n d e l d ía y d e sp ué s d e la a te nc ió n d e c a d a p a c ie nte . Ha g a e l m ism o p ro c e d im ie nto c o n la je ring a trip le y c o n la s p ie za s d e ultra so nid o . 4. MANEJO DE ESPEC ÍMENES Y BIO PSIAS 33. Lo s p a c ie nte s p a ra la s m ue stra s d e b e n se r d e p lá stic o y he rm é tic o s. Es p re fe rib le q ue e sté n p ro visto s d e ta p a c o n ro sc a . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 21 - Manual de Bioseguridad en Odontología De spué s de la a te nc ió n de c a da pa c ie nte de sc a rg ure la pie za de m a no y la je ring a triple po r e spa c io de 20 se g undo s 34. Evite la c o nta m ina c ió n c ua nd o se to m a la m ue stra y se c o lo c a e n e l e nva se . Una ve z c e rra d o y se lla d o e l re c ip ie nte lím p ie lo c o n d e sinfe c ta nte y sé q ue lo . 35. C o lo q ue lo s re c ip ie nte s d e m ue stra s e n re jilla s p a ra m a nte ne rlo s e n c o nsta nte p o sic ió n ve rtic a l, inc luso d ura nte su tra sla d o . 5. MANEJO DEL DIENTE EXTRAÍDO 36. C o nsid e re a l d ie nte e xtra íd o c o m o m a te ria l infe c ta nte y m a né je lo c o m o un e sp é c im e n c línic o d e b id o a la c a ntid a d d e sa ng re a d he rid o a é l. 37. Ante s d e su d e se c ho lím p ie lo c o n a yud a d e un c e p illo y d e te rg e nte , y lue g o sum é rja lo e n hip o c lo rito d e so d io d ura nte 20 m inuto s. No o lvid e utiliza r g ua nte s e n to d o m o m e nto q ue m a nip ule e l d ie nte e xtra íd o . 6. DESC O NTAMINAC IÓ N DE SUPERFIC IES Y AMBIENTES 38. La s sup e rfic ie s d e l e q uip o d e nta l d e b e n se r p e rfe c ta m e nte lisa s y c a si sin unio ne s. De b e n te ne r a d e m á s, un a c a b a d o q ue p e rm ita la lim p ie za y la d e sinfe c c ió n. 39. Al fina liza r un tra ta m ie nto , lim p ie lo s to p e s y sup e rfic ie s q ue p ud ie ra n ha b e rse c o nta m ina d o c o n sa ng re o sa liva . Pa ra e llo a g re g ue un c ho rro d e hip o c lo rito d e so d io y lue g o se c a d o c o n p a p e l a b so rb e nte p a ra re m o ve r e l m a te ria l o rg á nic o . Re p ita e ste Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 22 - Manual de Bioseguridad en Odontología p ro c e d im ie nto p a ra fina lm e nte fro ta r la sup e rfic ie c o nta m ina d a c o n un p e d a zo d e g a sa o a lg o d ó n e m p a p a d o e n hip o c lo rito o a lc o ho l. Lim pie la supe rfic ie c o nta m ina da c o n pa pe l a b so rve nte Vue lva a se c a r c o n pa pe l a b so rve nte A g re g ue un c ho rro de hipo c lo rito de so dio Fro te rig uro sa m e nte c o n una g a sa o a lg o dó n e m b e b ido s e n hipo c lo rito de so dio o a lc o ho l 40. La s zo na s q ue no ha ya n e sta d o p ro te g id a s c o n m a nd o s, inte rrup to re s, a sa s d e la b a nd e ja o d e la unid a d , e tc . y q ue se ha ya n p o d id o c o nta m ina r d e b e n lim p ia rse ta m b ié n p rim e ro c o n d e te rg e nte y lue g o d e sinfe c ta rla s c o n hip c lo rito d e so d io o a lc o ho l. 41. De sinfe c te e l silló n d e nta l c o n un p a ño e m b e b id o d e hip o c lo rito d e so d io o a lc o ho l a l 70% a nte s y d e sp ué s d e la a te nc ió n d ia ria . Si un p a c ie nte p re se nta ra le sio ne s c utá ne a s o c a p ila re s e xud a tiva s o m ic ó tic a s, se re c o m ie nd a d e sinfe c ta r e l silló n d e nta l inm e d ia ta m e nte d e sp ué s q ue se ha ya re tira d o . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 23 - Manual de Bioseguridad en Odontología De sinfe c te e l silló n de nta l c o n hipo c lo rito de so dio o a lc o ho l a l 70% a l inic io y a l té rm ino de l día 42. La so luc ió n d e hip o c lo rito d e so d io d e b e rá se r p re p a ra d a d ia ria m e nte e n re c ip ie nte s q ue no se a n m e tá lic o s y d e p re fe re nc ia o p a c o s (la luz ina c tiva ). El hip o c lo rito d e so d io e s c o rro sivo p a ra lo s m e ta le s, e n e sp e c ia l p a ra e l a lum inio . La c o nc e ntra c ió n a p ro p ia d a p a ra la d e sinfe c c ió n d e sup e rfic ie s y d e instrum e nta l c o nta m ina d o e s d e 1 p a rte d e le jía c o m ún e n 10 p a rte s d e a g ua . Esta p re p a ra c ió n d e b e g ua rd a rse le jo s d e la luz d ire c ta y d e c a lo r. Diluya una pa rte de le jía e n 10 pa rte s de a g ua c o rrie nte La pre pa ra c ió n de hipo c lo rito de so dio no de b e rá e sta r c e rc a de una fue nte de c a lo r Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 24 - Manual de Bioseguridad en Odontología No e xpo ng a e l hipo c lo rito de so dio a la luz so la r 43. Lim p ie y d e sinfe c te p e rió d ic a m e nte la s o tra s á re a s q ue se to c a n y q ue no se d e sc o nta m ina n e ntre p a c ie nte s, c o m o so n la s m a nija s d e la s p ue rta s d e l c o nsulto rio , d e la s p ue rta s d e lo s a rm a rio s y la s a sa s y sup e rfic ie e xte rna d e lo s c a jo ne s y g a b ine te s. Lim pie y de sinfe c te pe rió dic a m e nte La s m a nija s de pue rta s y c a jo ne s 44. El sue lo y la s p a re d e s d e b e n se r lim p ia d o s y d e sinfe c ta d o s c o n fa c ilid a d a inte rva lo s re g ula re s. No c o lo q ue a lfo m b ra e n la sa la d e tra b a jo . 45. En la sa la d e tra b a jo d e ve ntila c ió n d e b e se r a d e c ua d a p a ra e vita r la c o nc e ntra c ió n d e g a se s o a e ro so le s. 7. DESC O NTAMINAC IÓ N DE MATERIALES DE LABO RATO RIO 46. La sa ng re y la sa liva d e b e n se r c uid a d o sa m e nte lim p ia d o s d e lo s m a te ria le s d e la b o ra to rio q ue ha n sid o usa d o s e n b o c a (m a te ria l d e im p re sió n, re g istro s d e m o rd id a , e tc .) d e b e n la va rse y d e sinfe c ta rse a nte s d e m a ne ja rlo s, a justa rlo s o m a nd a rlo s a l la b o ra to rio d e nta l. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 25 - Manual de Bioseguridad en Odontología 47. Es p re fe rib le utiliza r un g e rm ic id a q uím ic o q ue te ng a la e tiq ue ta d e m ic o b a c te ric id a ya q ue la m ic o b a c te ria re p re se nta uno d e lo s g rup o s d e m ic ro o rg a nism o s m á s re siste nte s; p o r lo ta nto , lo s g e rm ic id a s q ue so n e fe c tivo s c o ntra la m ic o b a c te ria ta m b ié n lo so n c o ntra o tra s b a c te ria s y virus. La s im pre sio ne s y re g istro s de m o rdida de b e rá n la va rse y de sinfe c ta rse e n e l hipo c lo rito de so dio dura nte 5- 10 m inuto s a nte s de ir a l la bo ra to rio 48. Pa ra e l c a so d e la s ra d io g ra fía s, una ve z to m a d a la p la c a ra d io g rá fic a , re tira la p e líc ula (sin a b rir a ún) c uid a d o sa m e nte d e la b o c a d e l p a c ie nte , e njuá g ue la b a jo un c ho rro d e a g ua p a ra a sí re tira r la sa liva y/ o sa ng re a d he rid a y lue g o d e sinfé c te la sum e rg ié nd o la e n hip o c lo rito d e so d io p o r e sp a c io d e 5 m inuto s a nte s d e se r p ro c e sa d a . A nte s de re ve la r la pla c a ra dio g rá fic a e njuá g ue la b a jo un c ho rro de a g ua Lue g o , sum é rja la e n hipo c lo rito de so dio dura nte 5 m inuto s 8. MANEJO DE MATERIAL DE DESEC HO 49. La s je ring a s, a g uja s, ho ja s d e b isturí y c ua lq uie r o tro m a te ria l d e se c ha b le d e b e n usa rse una so la ve z. No vue lva a utiliza r lo s c a rtuc ho s d e a ne ste sia a m e d io usa r e n o tro p a c ie nte . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 26 - Manual de Bioseguridad en Odontología 50. Ante s d e e lim ina r e l m a te ria l d e sc a rta b le usa d o , a sí c o m o lo s d e se c ho s só lid o s (g a sa s, a lg o d o ne s, m a sc a rilla s, a g uja s, e tc .) c o nta m ina d o s c o n sa ng re o sa liva , c o ló q ue lo s p rim e ro e n un re c ip ie nte c o n hip o c lo rito d e so d io (e n p ro p o rc ió n d e 1:10) p o r un la p so d e 20 m inuto s. 51. C o lo q ue la s a g uja s y ho ja s d e b isturí inta c ta s e n c o nte ne d o re s re siste nte s a la p unc ió n. 52. Lo s d e se c ho s só lid o s ya a nte s m e nc io na d o s lo s p ue d e c o lo c a r e n d o s b o lsa s (una d e ntro d e la o tra ) se lla d a s p a ra p re ve nir e l d e rra m e d e e sto s m a te ria le s. A nte s de e lim ina r e l m a te ria l de sc a rta b le o de se c ho s c o nta m ina do s se de sinfe c ta rá n prim e ro e n hipo c lo rito de so dio po r 30 m inuto s Lue g o , se e lim ina rá n e n un re c ipie nte re siste nte a la punc ió n (la ta de c a fé , c a ja de za pa to s o po m o de bo c a a nc ha 9. MANEJO DE LA RO PA 53. Envíe la ro p a utiliza d a a la la va nd e ría e n b o lsa d e p lá stic o he rm é tic a m e nte c e rra d a . De se c he y no re utilic e e sta b o lsa . 54. El p e rso na l q ue m a nip ule e sta ro p a d e b e utiliza r g ua nte s d e g o m a , m a nd il y m a sc a rilla . Asim ism o , no sa c ud irá la ro p a p a ra e vita r sa lp ic a d ura s. 55. Ub iq ue to d a s la s p re nd a s e n un re c ip ie nte , a g re g ue hip o c lo rito d e so d io a l 1% (1 p a rte d e le jía e n 5 p a rte s d e a g ua ) y d é je la s sum e rg id a s p o r e sp a c io d e 1 ho ra . 56. Po ste rio rm e nte c o lo q ue e n a uto c la ve d ura nte 30 m inuto s a 1 ½ a tm ó sfe ra d e p re sió n o lá ve la s e n a g ua hirvie nd o d ura nte 20 m inuto s. 57. Fina lm e nte p ro c e d a a l la va d o ha b itua l d e la s p re nd a s, ya q ue e stá n to ta lm e nte d e sc o nta m ina d a s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 27 - Manual de Bioseguridad en Odontología Sum e rja la ro pa e n hipo c lo rito de so dio a l 1% po r e spa c io de 1 ho ra Una ve z de sinfe c ta da s la s pre nda s hié rva la s dura nte 20 m inuto s Fina lm e nte , la ve la s pre nda s de m a ne ra ha b itua l Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 28 - Manual de Bioseguridad en Odontología REFERENC IAS BIBLIO G RAFIC AS 1. Arg e ntina , Ministe rio d e Sa lud .- NO RMAS BASIC AS PARA LA ATEC IO N O DO NTO LO G IC A DE ENFERMO S DEL SIDA. Bue no s Aire s, Arg e ntina , 1987. 2. Aro c a , F.; e t a l.- MANUAL DE NO RMAS Y PRO C EDIMIENTO S PARA C O NTRO L Y VIG ILANC IA DEL SIDA. 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Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 29 - Manual de Bioseguridad en Odontología Re vista Mé d ic a , Ho sp ita l Q uito , Po lic ía Na c io na l, Vo l 1(1):33-39, Q uito , Ec ua d o r, 1992. 13. C o lo m b ia , Ministe rio d e Sa lud , Pla n Na c io na l d e Pre ve nc ió n y C o ntro l d e l SIDA.- MANUAL DE C O NDUC TAS BASIC AS. 1990. 14. C o m ité d e C o ntro l d e Infe c c io ne s No so c o m ia le s, Ho sp ita l Ro o se ve lt.NO RMAS PARA EL C O NTRO L DE INFEC C IO NES. G ua te m a la , 1993. 15. C o tto ne , J.A.; Te re zha lm y, G .T.; Mo lina ri, J.A.- PRAC TIC AL INFEC TIO N C O NTRO L IN DENTISTRY. Se c o nd e d itio n, Ed . Willia m s & Wilkins, Ba ltim o re , Ma ryla nd , U.S.A., 1996. 16. C o unc il o n De nta l Ma te ria ls, Instrum e nts a nd Eq uip m e nt; De nta l Pra c tic e a nd De nta l The ra p e utic s. Am e ric a n De nta l Asso c ia tio n.INFEC TIO N C O NTRO L REC O MMENDATIO NS FO R THE DENTAL O FFIC E AND THE DENTAL LABO RATO RY. 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O rg a niza c ió n Mund ia l d e la Sa lud .- G UIA DE METO DO S EFIC AC ES DE ESTERLIZAC IO N Y DESINFEC C IO N C O NTRA EL VIRUS DE LA INMUNO DEFIC IENC IA HUMANA (VIH), 2ª e d . Se rie O MS so b re e l SIDA Nº 2, G ine b ra , Suiza , 1990. 27. O rg a niza c ió n Mund ia l d e la Sa lud .- G UIDELINES FO R THE SAFE TRANSPO RT O F INFEC TIO US SUBSTANC ES AND DIAG NO STIC SPEC IMENS. WHO / EMC / 97.3, G ine b ra , Suiza , 1997. 28. O rg a niza c ió n Mund ia l d e la Sa lud .- NO RMAS DE BIO SEG URIDAD PARA LABO RATO RIO S DE DIAG NO STIC O E INVESTIG AC IO N Q UE TRABAJAN C O N EL VIH, SERIE O MS so b re e l SIDA Nº 9, G ine b ra , Suiza ,1992. 29. O rg a niza c ió n Pa na m e ric a na d e la Sa lud .- G UIAS PARA C O NTRO LE DE INFEC C O ES HO SPITALARES O RIENTADAS PARA PRO TEC AO DA SAUDE DO TRABALHADO R HO SPITALAR. Se rie HSD/ SILO S Nº 18, Wa shing to n D.C ., Esta d o s Unid o s d e Am é ric a , 1992. 30. O rg a niza c ió n Pa na m e ric a na d e Sa lud .- LA G ARANTIA DE LA C ALIDAD EL C O NTO L DE INFEC C IO NES HO SPITALARIAS. Se rie HSD/ SILO S Nº 12, Wa shing to n D.C ., Esta d o s Unid o s d e Am é ric a , 1991. 31. O rg a niza c ió n Pa na m e ric a na de la Sa lud .MANUAL DE PRO C EDIMIENTO S DE C O NTRO L DE C ALIDAD PARA LO S LABO RATO RIO S DE SERO LO G IA DE LO S BANC O S DE SANG RE. PAHO / HPC / HC T/ 94.21. Wa shing to n D.C ., Esta d o s Unid o s d e Am é ric a , 1994. 32. Pe rú, Ministe rio d e De fe nsa , Fue rza Aé re a d e l Pe rú, Se rvic io d e Sa nid a d .- MANUAL DE PREVENC IO N Y C O NTRO L DEL VIH/ SIDA EN LA FAP. Ma nua l FAP 160-4, Lim a , Pe rú, 1992. 33. Pe rú, Ministe rio d e l Inte rio r, Po lic ía Na c io na l d e l Pe rú, C o m ité d e Pre ve nc ió n y C o ntro l d e l VIH/ SIDA.- MANUAL DE BIO SEG URIDAD. Lim a , Pe rú, 1993. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 31 - Manual de Bioseguridad en Odontología 34. Pe rú, Ministe rio d e Sa lud , Instituto Na c io na l d e Sa lud .- MANUAL DE NO RMAS DE BIO SEG URIDAD. Se rie d e No rm a s Té c nic a s Nº 18, Lim a , Pe rú, 1996. 35. Pe rú, Ministe rio d e Sa lud , Sub -Pro g ra m a Na c io na l d e Sa lud Buc a l.MANUAL PRAC TIC O PARA O DO NTO LO G O S Y PERSO NAL DE SALUD Q UE LABO RE EN LO S SERVIC IO S O DO NTO LO G IC O S DEL MINISTERIO DE SALUD SO BRE PREVENC IO N Y C O NTRO L DE LAS INFEC C IO NES ASO C IADAS AL VIH, HEPATITIS Y SIDA. Lim a , Pe rú, 1993. 36. Ro b e rtso n, P.B.; G re e nsp a n, J.S.- PERSPEC TIVES O N O RAL MANIFESTATIO N O F AIDS. DIAG NO SIS AND MANAG EMENT O F HIVASSO C IATED INFEC TIO NS. PSG Pub lishing C o m p a ny Inc ., Ma ssa c huse tts, U.S.A., 1988. 37. Sc hio d t, M.; G re e nsp a n, D,; G re e nsp a n, J.S.; Pind b o rg , J.J.-EL SIDA EN LA C AVIDAD BUC AL. Ed . Ac tua lid a d e s Mé d ic o -O d o nto ló g ic a s La tino a m é ric a , C a ra c a s, Ve ne zue la , 1990. 38. To rre s y Ehrlic h.- DISEASE TRANSMISSIO N AND INFEC TIO N C O NTRO L IN MO DERN DENTAL ASSISTING . Fifth e d itio n, Ed . WB Sa ud e rs, Phila d e lp hia , U.S.A., 1995. 39. Urug ua y, Ministe rio d e Sa lud Púb lic a .- NO RMAS DE BIO SEG URIDAD PARA LA ASISTENC IA O DO NTO LO G IC A A NIVEL NAC IO NAL. Mo nte vid e o , Urug ua y, 1992. 40. U.S.A., Aid sc o m .- SIDA: EL TEMO R Q UE C IEG A. LA IMPO RTANC IA DE LAS PRC AUC IO NES UNIVERSALES PARA LO S TRABAJADO RES DE LA SALUD. Víd e o VHS, 15 m inuto s, ve rsió n e sp a ño l, Wa shing to n D.C ., Esta d o s Unid o s d e Am é ric a , 1992. 41. Wo rld He a lth O rg a niza tio n.- LABO RATO RY BIO SAFETY MANUAL. Se c o nd e d itio n, WHO / C DS/ C SR/ L40/ 2003.4, G e ne va , Sw itze rla nd , 2003. 42. Wo rld He a lth O rg a niza tio n.- SYRING ES, NEEDLES AND STERILIZATIO N. WHO / EPI/ PHW/ 84.2, G e ne va , Sw itze rla nd , 1984. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 32 - Manual de Bioseguridad en Odontología AN EX O 1 PRECAU CI ON ES DE BI OSEGU RI DAD A T OM AR EN EL CON SU LT ORI O DEN T AL Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 33 - Manual de Bioseguridad en Odontología AL INIC IO DEL DÍA 1. Po ne rse m a nd il o c ha q ue ta 2. Q uita rse e l re lo j, a nillo s y jo ya s 3. C ub rirse c o rte s, le sio ne s o he rid a s e n la s m a no s c o n c urita s o e sp a ra d ra p o s 4. Pre p a ra r una b o lsa p a ra re sid uo s no p unza nte s ni c o rta nte s 5. Pre p a ra r un c o nte ne d o r ríg id o p unza nte s y c o rta nte s re siste nte p a ra re sid uo s 6. C o lo c a rse g ua nte s d e lim p ie za y p ro te c to r o c ula r 7. Pre p a ra r una so luc ió n d e hip o c lo rito d e so d io 8. Pre p a ra r un c o nte ne d o r c o n hip o c lo rito d e so d io p a ra sum e rg ir e l instrum e nta l d e nta l utiliza d o 9. Lim p ia r y d e sinfe c ta r la s sup e rfic ie s d e tra b a jo 10. De sc a rg a r la p ie za d e m a no y la je ring a trip le d ura nte 30 se g und o s 11. La va rse la s m a no s c o n a g ua y ja b ó n Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 34 - Manual de Bioseguridad en Odontología ANTES DE C ADA PAC IENTE 1. C o lo c a rse la m a sc a rilla y e l p ro te c to r o c ula r 2. La va rse la s m a no s c o n a g ua y ja b ó n 3. Po ne rse g ua nte s nue vo s o e sté rile s 4. C o m p ro b a r q ue la s sup e rfic ie s d e tra b a jo e sté n lim p ia s y d e sinfe c ta d a s 5. C o lo c a r un va so y e ye c to r d e sa liva d e sinfe c ta d o s 6. C o lo c a r lo s instrum e nto s y m a te ria le s a utiliza r e n e l p a c ie nte Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 35 - Manual de Bioseguridad en Odontología DURANTE EL TRATAMIENTO DENTAL 1. C o nc e ntra rse e n e l p a c ie nte 2. Te ne r p re c a uc ió n c o n lo s o b je to s p unza nte s y c o rta nte s 3. De sinfe c ta r ra d io g ra fía s o im p re sio ne s a nte s d e lle va rla s a l la b o ra to rio 4. No a p a rta rse d e l lug a r d e tra b a jo ni to c a r o tro s o b je to s a je no s a l c o nsulto rio d ura nte e l tra ta m ie nto Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 36 - Manual de Bioseguridad en Odontología DESPUES DE C ADA PAC IENTE 1. La va rse la s m a no s e ng ua nta d a s 2. Elim ina r lo s g ua nte s o d e ja rlo s e n e l la va d e ro p a ra su p o ste rio r la va d o 3. La va rse la s m a no s c o n a g ua y ja b ó n 4. Po ne rse lo s g ua nte s d e lim p ie za 5. Lim p ia r e l instrum e nta l utiliza d o c o n a g ua , d e te rg e nte y c e p illo 6. Sum e rg ir e l instrum e nto lim p io y lo s d e se c ho s e n sus re sp e c tivo s re c ip ie nte s lle no s d e hip o c lo rito d e so d io . Ma nte ne rlo s d ura nte 20 m inuto s 7. La va r m inuc io sa m e nte c o n a g ua c o rrie nte e l instrum e nta l ya d e sinfe c ta d o 8. C o lo c a r e l instrum e nta l e n la e ste riliza d o ra y lo s d e se c ho s e n b o lsa s q ue se rá n d e sp ué s he rm é tic a m e nte c e rra d a s p a ra su e lim ina c ió n 9. Lim p ia r y d e sinfe c ta r la s sup e rfic ie s d e tra b a jo (silló n, e sc up id e ra , b a nd e ja , e tc .) 10. Lim p ia r, d e sinfe c ta r y d e sc a rg a r la p ie za d e m a no , la je ring a trip le y e l m ic ro m o to r 11. La va rse la s m a no s c o n a g ua y ja b ó n Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 37 - Manual de Bioseguridad en Odontología ANEXO 2 DEC ÁLO G O DE BIO SEG URIDAD PARA O DO NTO LO G ÍA Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 38 - Manual de Bioseguridad en Odontología DEC ALO LG O DE BIO SEG URIDAD PARA O DO NTO LO G IA ____________________________________ A. PARA EL DENTISTA: 1. El De ntista d e b e rá utiliza r g ua nte s, ma sc a rilla y c ha q ue ta a p ro p ia d a e n c a d a a te nc ió n d e nta l; a ún se a un simp le e xa me n. De se r p o sib le , utiliza rá a nte o jo s p ro te c to re s y g o rro . 2. Si la a siste nta tra b a ja d ire c ta me nte c o n e l p a c ie nte d e b e rá utiliza r ta mb ié n g ua nte s y ma sc a rilla . 3. C a mb ia r y d e se c ha r c o n c a d a p a c ie nte e l va so p lá stic o , e l e ye c to r d e sa liva , la s a g uja s d e nta le s, la s a ne ste sia q ue q ue d e e n e l c a rtuc ho y lo s g ua nte s utiliza d o s. 4. La e sc up id e ra d e b e rá se e njua g a d a y/ o d e sinfe c ta d a e ntre p a c ie nte s. 5. La p ie za d e ma no , je ring a trip le y mic ro mo to r d e b e rá n se r limp ia d o s y d e sinfe c ta d o s c o n a lc o ho l e ntre p a c ie nte s. 6. La s fre sa s d e b e n e sta r c o nsta nte me nte sume rg id a s e n a lc o ho l d ura nte la s a te nc io ne s d e nta le s. Al fina l d e l turno o d ía se rá n e sc urrid a s y e ste riliza d a s. 7. To d o e l instrume nta l me tá lic o utiliza d o d e b e rá e sta r e ste riliza d o a nte s d e inic ia r la s a te nc io ne s d e l d ía y se rá sa c a d o d e la e ste riliza d o ra d e la nte d e l p a c ie nte e n e l mo me nto d e a te nd e rlo . Ad e má s, se c a mb ia rá e l instrume nta l c o n c a d a p a c ie nte . 8. La e ste riliza c ió n c o rre c ta y e fic a z p a ra e l instrume nta l d e nta l y la s fre sa s e s d e 180ºC d ura nte 2 ho ra s (se g ún O MS). B. PARA EL PAC IENTE: 9. El p a c ie nte tie ne to d o e l d e re c ho d e c ue stio na r y e xig ir e l c a mb io d e l va so d e sc a rta b le , e ye c to r d e sa liva , a g uja s o a ne ste sia d e nta l. 10. El p a c ie nte tra ta rá d e c o la b o ra r c o n e l d e ntista lle g a nd o a la c o nsulta p untua lme nte y c o n la b o c a b ie n c e p illa d a , a b rié nd o la b ie n c ua nd o se le ind iq ue . Ad e má s no b usc a rá d e ma sia d a c o nve rsa c ió n a l d e ntista p a ra no d e mo ra r la a te nc ió n p ro p ia me nte d ic ha . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 39 - Manual de Bioseguridad en Odontología ANEXO 3 DEC ÁLO G O DE BIO SEG URIDAD PARA O DO NTO LO G ÍA (C ARTILLAS) Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 40 - Manual de Bioseguridad en Odontología 1 El De ntista d e b e rá utiliza r g ua nte s, m a sc a rilla y c ha q ue ta a p ro p ia d a e n c a d a a te nc ió n d e nta l; a ún se a un sim p le e xa m e n. De se r p o sib le , utiliza rá a nte o jo s p ro te c to re s y g o rro . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 41 - Manual de Bioseguridad en Odontología 2 Si la a siste nta tra b a ja d ire c ta me nte c o n e l p a c ie nte d e b e rá utiliza r ta m b ié n g ua nte s y m a sc a rilla . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 42 - Manual de Bioseguridad en Odontología 3 C a m b ia r y d e se c ha r c o n c a d a p a c ie nte e l va so p lá stic o , e l e ye c to r d e sa liva , la s a g uja s d e nta le s, la s a ne ste sia q ue q ue d e e n e l c a rtuc ho y lo s g ua nte s utiliza d o s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 43 - Manual de Bioseguridad en Odontología 4 La e sc up id e ra e njua g a d a y/ o e ntre p a c ie nte s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards d e b e rá se r d e sinfe c ta d a - 44 - Manual de Bioseguridad en Odontología 5 La p ie za d e m a no , je ring a trip le y m ic ro m o to r d e b e rá n se r lim p ia d o s y d e sinfe c ta d o s c o n a lc o ho l e ntre p a c ie nte s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 45 - Manual de Bioseguridad en Odontología 6 La s fre sa s deben e sta r c o nsta nte m e nte sum e rg id a s e n a lc o ho l d ura nte la s a te nc io ne s d e nta le s. Al fina l d e l turno o d ía se rá n e sc urrid a s y e ste riliza d a s. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 46 - Manual de Bioseguridad en Odontología 7 To d o e l instrum e nta l me tá lic o utiliza d o d e b e rá e sta r e ste riliza d o a nte s d e inic ia r la s a te nc io ne s d e l d ía y se rá sa c a d o de la e ste riliza d o ra d e la nte del p a c ie nte e n e l m o m e nto d e a te nd e rlo . Ad e má s, se c a m b ia rá el instrum e nta l con c ada p a c ie nte . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 47 - Manual de Bioseguridad en Odontología 8 La e ste riliza c ió n c o rre c ta y e fic a z p a ra e l instrum e nta l d e nta l y la s fre sa s e s d e 180ºC d ura nte 2 ho ra s (se g ún O MS). Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 48 - Manual de Bioseguridad en Odontología 9 El p a c ie nte tie ne to d o e l d e re c ho d e c ue stio na r y e xig ir e l c a m b io d e l va so d e sc a rta b le , e ye c to r d e sa liva , a g uja s o a ne ste sia d e nta l. Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 49 - Manual de Bioseguridad en Odontología 10 El p a c ie nte tra ta rá d e c o la b o ra r c o n e l d e ntista lle g a nd o a la c o nsulta p untua lm e nte y c o n la b o c a b ie n c e p illa d a , a b rié nd o la b ie n c ua nd o se le ind iq ue . Ad e m á s no b usc a rá d e m a sia d a c o nve rsa c ió n a l d e ntista p a ra no d e mo ra r la a te nc ió n p ro p ia m e nte d ic ha . Dr. Eduardo Julio Chauca Edwards - 50 -