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Calculo Financeiro

Índice Introdução………………………………………………………………………………2 Conceito………………………………………………………………………………...3 Critérios de análise……………………………………………………………………..3 Tipos de aplicações financeiras a curto prazo.....………………………………………5 Conclusão………………………………………………………………………………8 Refêrencias Bibliograficas……………………………………………………………..9 1|Page Introdução O presente trabalho visa a abordar de forma resumida sobre as aplicações financeiras mais rentáveis a curto prazo. Por constituir uma componente indispensável para complrmentar os conhecimentos relacionados com a cadeira de Calculo Financeiro, torna-se com objectivo do trabalho, falar de forma clara e precisa em relação ao tema supracitado, partindo de concento de aplicação Financeira para facilitar na compreensão dos demais assuntos abordados ao longo do trabalho. 2|Page Conceito de Aplicação Financeira A aplicação financeira equivale a compra de um ativo ou título de uma empresa ou instituição com a intenção de conseguir uma boa remuneração em um determinado período de tempo. Entre os principais tipos de aplicações estão aquelas que possuem rendimento fixo e rendimento variável. Aplicações Financeiras de Curto Prazo Trata-se de uma forma de investimento financeiro com retorno no curto prazo (CP). As empresas recorrem às aplicações financeiras (ou aplicações de tesouraria) como forma de reduzir a liquidez dos excedentes de tesouraria e ainda conseguir rendimentos financeiros. O mercado para este tipo de investimento é conhecido como mercado monetário, onde é regularmente transacionado um grande número de valores mobiliários e no qual, normalmente, existe uma concorrência muito forte. Normalmente as grandes empresas preferem gerir os seus próprios investimentos, comprando e vendendo através de bancos ou negociantes. As pequenas empresas por sua vez preferem contratar uma empresa de gestão profissional de investimentos ou aplicar os seus excedentes de liquidez em fundos do mercado monetário. Existe nos mercados desenvolvidos, uma grande variedade de alternativas de aplicação financeira. A escolha entre uma ou outra deve ser feita com base numa análise ponderada de diversos critérios como a liquidez, o rigor, a rendibilidade e as vantagens fiscais. Critérios de Análise das Aplicações Financeiras de Curto Prazo Ao emitir títulos, as empresas têm por objetivo encontrar recursos para fazer face às suas necessidades de financiamento. Por outro lado existem outras empresas com recursos disponíveis a serem aplicados nos referidos títulos e que proporcionam a satisfação das necessidades das primeiras. O objetivo é de otimizar os rendimentos das suas aplicações, tentando sempre reduzir os riscos associados. Nos mercados de títulos competitivos e eficientes toda a informação sobre as empresas é rápida e universalmente distribuída e absorvida. Estes mercados são dominados por investidores racionais e avessos ao risco que tomam decisões baseadas na correta interpretação das implicações sobre o valor intrínseco dos títulos e que procuram maximizar a sua riqueza através dos rendimentos dos seus investimentos. Segundo Mota et al. (2012, p.282), análise e decisão por uma ou outra aplicação financeira baseiam-se em três critérios a saber: 3|Page 1. Riscos das aplicações financeiras O risco em sentido lato significa a probabilidade de um acontecimento futuro e incerto. Neste contexto o risco do investidor pode ser definido como a probabilidade de um investidor vir a não receber o retorno do seu investimento ou receber um valor diferente em data também diferente do inicialmente esperado. As aplicações financeiras estão sujeitas a três tipos de riscos:    2. Risco de rendimento, que é a incerteza associada ao retorno que se espera obter de uma aplicação financeira; Risco de crédito, ou possibilidade de incumprimento por parte da entidade emissora em reembolsar o capital e o rendimento (juros) inicialmente contratado; Riscos de intermediação, que decorre do facto de em certos casos as aplicações financeiras realizarem-se com recurso a um intermediário financeiro (por exemplo um fundo de investimento) que assume cumprir os seus compromissos de intermediário de determinada operação financeira. Inerente a essa intermediação há um risco de cumprimento dessas obrigações contratuais. Liquidez das aplicações financeiras A liquidez de uma aplicação financeira está relacionada com a maturidade da mesma (momento em que os fundos aplicados ficam disponíveis) e com as condições em que os fundos podem ser mobilizados antecipadamente, para fazer face a qualquer necessidade de tesouraria da empresa. Ou seja, tem a ver com a velocidade em que os fundos aplicados podem de novo ficar disponíveis. 3. Rendibilidade das aplicações financeiras A rendibilidade expressa a remuneração que cada aplicação pode oferecer, podendo esta ser conhecida à partida (juros de um depósito a prazo ou de um título de tesouraria) ou incerta (dividendos) não se podendo antecipadamente determinar exatamente a rendibilidade que se irá obter. 4|Page Tipos de Aplicações Financeiras de Curto Prazo Importa agora fazermos uma breve referência às várias modalidades de Aplicações Financeiros mais rentaveis de curto prazo, das quais algumas normalmente estão disponíveis nos mercados desenvolvidos: 1) Remuneração da conta de depósito a ordem Trata-se da modalidade mais flexível de aplicação financeira, que remunera diariamente o saldo da conta de depósito à ordem assegurando de forma automática a sua rentabilização sem nenhuma perda de liquidez, oferecendo geralmente uma remuneração inferior a outas modalidades de maior maturidade e menor liquidez, como os depósitos a prazo. 2) Depósitos com pré-aviso Depósito com cláusula de pré-aviso negociada entre o depositante e o banco, que pode ser mobilizado decorrido o prazo estabelecido na referida cláusula. Possui uma liquidez inferior à dos depósitos à ordem e remuneração superior. 3) Certificado de depósito bancário Os certificados de depósitos bancários (CDB) são produtos financeiros transferíveis, representativos de um depósito bancário emitidos por bancos comerciais ou de investimento, com o objetivo de captação de recursos. O montante e vencimento são definidos, normalmente, “sob medida” para atender às necessidades do investidor. Mota et al (2010, p. 283) acrescentam que os CDB são emitidos na sua quase totalidade com uma maturidade inferior a um ano, pagando juros no vencimento ou em períodos préestabelecidos, podendo a taxa ser fixa ou variável. A existência de um mercado secundário derivado da sua transmissibilidade por endosso, é uma característica que o difere dos depósitos a prazo. 4) Depósitos a prazo São produtos oferecidos pelos bancos que visam a rentabilização dos excedentes de tesouraria da empresa, com taxas adequadas ao prazo e ao montante da operação. Os depósitos a prazo podem ser tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira. A sua flexibilidade é limitada pois a sua liquidez sendo imediata na maturidade, antes dela fazse em detrimento da rendibilidade – perdem-se rendimentos se os fundos forem movimentados antes de se ter completado o período inicialmente contratado. 5|Page 5) Fundos de investimento Os fundos têm por objetivo adquirir activos financeiros através dos recursos reunidos dos diversos investidores por meio de emissão de títulos próprios. Os investidores, portanto, deixam seus recursos sob a administração de profissionais dos mercados financeiros e de capitais. A criação de fundos possibilita aos investidores o acesso simultâneo a diferentes tipos de investimentos tais como títulos do Tesouro, ações, etc., o que pode resultar em maior diversificação e melhor relação risco-retorno. Trata-se, segundo Nabais C. e Nabais F (2011, p.68) de “instrumentos financeiros constituídos por um somatório de parcelas de investimentos individuais de vários investidores que aplicam o capital em diferentes mercados e ativos financeiros”. Os fundos de investimentos são importantes investidores institucionais, na medida em que para além de poderem representar alternativas interessante de aplicação de recursos para os aforradores alocam poupanças de forma eficiente, devido ao volume de negócios e do poder que detêm no mercados. Há vários tipos de fundos que podem ser classificados tendo em conta a natureza dos activos de base em que os valores disponibilizados pelos aforradores são investidos: a) Fundos de investimento imobiliário: privilegiam aplicações em imóveis ou valores mobiliários de sociedades cujo objeto seja aquisição, venda arrendamento ou exploração imobiliária. b) Fundos de investimento mobiliário: especializado em produtos financeiros, como sejam, títulos de dívida pública, obrigações, divisas, ações. Pode-se distinguir dentro desta classificação as seguintes categorias:  Fundos de tesouraria – englobam ativos de curto prazo com elevada liquidez tais como depósitos a prazo, bilhetes do Tesouro e certificados de depósito. São fundos de risco reduzido, com rentabilidade próximas do mercado de taxas de juro;  Fundos de ações – investem maioritariamente em ações cotadas nos mercados financeiros com um risco mais elevado devido à volatilidade do mercado e elevada rendibilidade, podendo ser: Fundos de ações sectoriais (com valores mobiliários de empresas de um sector específico); Fundos de ciclo de vida ou target funds (o investimento acompanha o ciclo de vida do fundo - mais intensa no início e mais moderada à medida que se aproxima a data de maturidade, de forma a preservar os capitais e rendimentos obtidos nos primeiros tempos) ou; 6|Page Fundos de ações ou large caps (têm como objetivo investir em ações de empresas de elevada capitalização bolsista).  Fundos de obrigações – investem em obrigações do Estado ou de empresas numa ótica de médio e longo prazo. Podem ser: Fundos de obrigações de alto risco (privilegiam o investimento em obrigações de rating baixo emitidas por empresas com maior probabilidade de incumprimento) ou; Fundos de obrigações de taxa fixa (os fundos são investidos em obrigações que remuneram a uma taxa fixa).  Fundos mistos – os fundos são investidos em obrigações ações e outros ativos financeiros, simultaneamente.  Fundos de fundos – investem em outros fundos abertos, através de compra de unidades de participação, procurando a diversificação. 7|Page Conclusão Mediante a observação e analise das informações sobre as aplicações financeiras mais rentaveis a curto prazo, pode-se com concluir que existe uma diversidade de tipos de aplicações financeiras que podem ser adoptadas e se obter resultados satisfatórios, basta apenas se fazer analises minunciosas de forma a identificar quais se aplicam em cada situação financeira, ou qual satisfaz realmente as necessidades de cada investidor, sejam eles pessoas colectivas ou singulares. 8|Page Referências Bibliograficas www.google.com Mota, A., Barroso, C., Nunes, J. & Ferreira, M. (2010). Finanças da Empresa – Teoria e Pratica. 3ª Ed. Lisboa, Portugal: Edições Silabo, Lda. Nabais, C. & Nabais F. (2011). Prática Financeira II – Gestão Financeira. 4ª Ed. Lisboa, Portugal: LIDEL – Edições Técnicas Lda. 9|Page