Academia.eduAcademia.edu

Dimensionamento LSF

2019, LSF

resumo básico

Tração Conforme Silva (2008) são necessárias duas verificações referentes a tração. Escoamento da seção bruta, que corresponde a verificar se ao longo da barra as tensões são menores que os limites de escoamento. E capacidade última da seção efetiva, feita nas regiões onde são feitas as ligações com parafusos, que reduzem a área tracionada, reduzindo a resistência a tração. A segunda verificação não se faz necessária caso as conexões sejam soldadas.  Escoamento da seção bruta De acordo com a NBR 14762:10 a força resistente a tração é dada através da seguinte equação: Onde é o coeficiente de ponderação ao escoamento. Escoamento da seção liquída No caso de ligações com parafusos, faz-se necessário considerar a área efetiva da seção , pois há uma redução de área, e logo a seção não mais uniformemente solicitada, favorecendo a ruptura da seção liquida, explica Javaroni (2015). O cálculo para determinar a força resistente a tração na região com parafusos é dada pela seguinte equação. Onde pode ser calculado através da área liquida , ponderada pelo coeficiente de redução da área liquída . que visa uniformizar a distribuição de tensões e varia de acordo com o arranjo geométrico das perfurações no perfil, Javaroni (2015). O coeficiente visa uniformizar a distribuição de tensões e varia de acordo com o arranjo geométrico das perfurações no perfil, Javaroni (2015). De acordo com NBR 14762:10 o coeficiente é calculado de acordo com as seguintes situações: Todos os elementos conectados com dois ou mais parafusos. Cantoneiras com 2 ou mais parafusos na direção da solicitação. Perfil U com dois ou mais parafusos. Quando todos os parafusos estão contidos em uma única seção. Dessa forma, a força resistente a tração em seções conectadas com parfusos, se dá através da seguinte equação: Onde é o coeficiente de ponderação a ruptura. Compressão Perfis formados a frio quando solicitados a compressão axial, podem romper quando atingem a tensão de escoamento do aço ou por flambagem, fenômeno conhecido por apresentar um perda de estabilidade local ou global em peças esbeltas. A flambagem global é a perda de instabilidade do perfil como um todo, já a local é quando apenas parte do perfil sofre esse efeito, de acordo com Javaroni (2015). A força normal característica a compressão será o menor valor entre os valores calculados para flambagem global, local e distorcional. Já a força resistente de cálculo , é dado por , onde é o coeficiente de segurança com valor igual 1,20. Flambagem global De acordo com NBR 14762:10 a força de flambagem global , é calculada através da seguinte equação: Para Para Onde: A força axial de flambagem da barra , será menor entre , para seções simétricas em ambos os eixos e para seções monossiméricas, como perfil U, será o menor valor entre e . Onde: Flambagem local A força de flambagem local será calculada através da seguinte equação: Para Para Onde: Onde é a força axial relacionada a flambagem elástica local, calculada da seguinte maneira Os valores de , podem ser obtidos conforme a tabela xx. Fazer tabela pg 35 Flambagem distorcional Para dispensar a verificação da força de flambagem distoricional, a NBR 14762:10 disponibiliza uma tabela xx com os valores mínimo de relação . Tabela Pg 69 Flexão Conforme Javaroni (2015), barras fletidas, ou simplesmente vigas, a resistência ao momento fletor dever a menor entre os seguintes modos de falha, escoamento da fibra extrema da seção transversal, flambagem lateral com torção flambagem local da mesa ou da alma, ou mesa e alma simultaneamente ou ainda por distorção na flexão. O momento caracteristico dos perfis solicitados a flexão , será o menor valor para flambagem lateral com torção, local ou distorcional. O momento resistente de cálculo será o momento característico ponderado pelo coeficiente com valor de 1,10. Flambagem lateral com torção Para determinar o momento resistente para a flambagem lateral com torção, a NBR 14762:10 determina a seguinte equação: Para