Environmental Justice and Sustainable Development: Guidelines for Environmental Law Making

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Noticias SER, 2023

Projeto sobre os vikings no Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro, 2024

Atribuir o ensino da História da Era Viking no Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino é sempre um desafio. Começamos com a ausência de materiais didáticos que abordem o período, as estruturas metodológicas que não desenvolvem o lúdico e o desenvolvimento da curiosidade dos alunos, bem como pouco tempo hábil para a execução das aulas - muitas vezes em períodos e uma hora e quarenta ou mesmo cinquenta minutos de aulas semanais. Além disso, muitos professores de História, embora interessados pelo tema, acabam desconhecendo recursos pedagógicos para a apresentação dos povos nórdicos aos alunos, especialmente no que se refere aos vikings. Como Professor de Inglês do Ensino fundamental, procuro incluir conteúdos sobre a História da Língua Inglesa, histórias sobre o passado pré-cristão, datas comemorativas e aspectos da cultura que deram origem ao Inglês moderno. O objetivo dessa comunicação é apresentar uma proposta de trabalho sobre a cultura nórdica, utilizando um material didático adaptado aos alunos de seis a quinze anos: o livro “Com a História na mão: Vikings” de Fiona Macdonald (Editora Ciranda Cultural, 2007). Em 2023, ao ministrar aulas da Matéria Eletiva Roda de Leitura, em uma Escola Municipal do Rio de Janeiro, consegui adaptar o conteúdo do livro e apresentei a cultura dos povos nórdicos, usando recursos lúdicos como montagem de pedras rúnicas, montagem de escudos e capacetes vikings, jogos, aulas sobre a música escandinava, armas e armaduras e religiosidades nórdicas da Era Viking. Além disso, a culminância do projeto será um Festival da Era Viking, onde convidei o grupo de recriação histórica Geirr Gungnir, com o objetivo de apresentar os itens reconstruídos (baseados em achados arqueológicos), ministrar palestras e fazer demonstrações de luta para as turmas dessa Escola, utilizando a metodologia do Living History (História Viva). Por meio de uma pesquisa bibliográfica centrada na temática e utilizando materiais pedagógicos e livros paradidáticos, procuro incentivar outros professores da rede pública de ensino a desenvolver projetos e Planejamento de Aula para incluir o período da Era Viking em aulas de História, Inglês ou Salas de Leitura.

Archaeology in Oceania, 1989

Revista Brasileira de Sociologia , 2024

Diversas perspectivas teóricas sustentam que a lógica sistêmica do capitalismo contemporâneo depende, no seu funcionamento cotidiano, de formas particulares de subjetividade. Da indústria midiática de conteúdo “motivacional” até o recurso a psicofármacos como instrumentos de otimização da própria conduta, são múltiplos os “dispositivos” mediante os quais os indivíduos buscam corresponder aos modelos de individualidade requeridos pelo capitalismo atual. A linguagem foucaultiana da “produção de subjetividades”, cujos méritos analíticos despontam em variados estudos sobre a “governamentalidade” neoliberal, tem razão em sublinhar o grau em que os modos de agir, pensar e sentir das subjetividades individuais são moldados por aqueles dispositivos na contemporaneidade. Por outro lado, fenômenos como o sono, o doping e a inação depressiva mostram que aqueles dispositivos subjetivantes encontram “protestos” orgânico-psíquicos e “resistências passivas” na própria subjetividade que procuram moldar. Mapeando tais dinâmicas conflitivas entre dispositivos e resistências, o artigo percorre quatro eixos argumentativos, cada um dos quais privilegiando uma contribuição autoral particular: as reflexões de Alain Ehrenberg sobre o recurso a drogas de alteração do estado de consciência como instrumentos de otimização do desempenho na “sociedade do doping”; as cogitações de Jonathan Crary sobre o sono como obstáculo à colonização completa da subjetividade pelo imaginário capitalista da atividade ininterrupta; a interpretação sistêmica e política da depressão como efeito estrutural do “realismo capitalista” formulada pelo crítico cultural Mark Fisher; e, finalmente, a análise da psicopatologia como “protesto” levada a efeito pela filósofa feminista Susan Bordo, central para a apreensão da ambiguidade inerente às “resistências passivas” discutidas no trabalho.