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2019, Cinema para Russos, Cinema para Soviéticos
"Cinema para russos, cinema para soviéticos". Uma oscilação que atravessou todo o século XX e que perdura ainda, de certa forma, na cinematografia daquele país-continente. Gelo e degelo na esfera política, tal como a metáfora dos historiadores para descrever os apertos e relaxamentos do regime. Momentos em que o homem soviético era reassegurado, louvado, enaltecido; momentos em que o homem russo se impunha, portador de uma espécie de retorno do real que invadia o espaço e o tempo do cinema. Resultado de uma década de pesquisas, Cinema para russos, cinema para soviéticos apresenta uma perspectiva detalhista das contingências do fazer cinematográfico nos tempos mais conturbados e prolíficos da produção russa, em edição ilustrada com fotos inéditas que convidam à descoberta dessa fascinante cinematografia.
TEL Tempo, Espaço e Linguagem, 2018
Resumo: Entre os anos de 1936-38 a URSS passou pela pior fase do stalinismo, conhecida como a Grande Purga. A imensa maioria dos 780 mil fuzilamentos dos vinte e nove anos da Era Stalin ocorreu naqueles três anos. Em 1938 estreou nos cinemas o filme Volga-Volga, de Grigori Aleksandrov. Uma comédia musical satírica. A não observância das regras escritas e não escritas pelo regime e indústria cinematográfica resultavam em diferentes obstáculos ou represálias aos responsáveis. No entanto, existia um espaço de manobra grande o suficiente para permitir o deboche com a realidade do país. Os conceitos de agência formulados por Bourdieu e trabalhados por Thompson permitem explicar como uma obra crítica, indiferente às regras impostas pelo realismo socialista, conseguiu atravessar a censura e resultou para seu realizador em amplo reconhecimento. Ao conjugar de maneira inteligente a resistência dentro de limites tacitamente aceitos, a adesão parcial aos preceitos do regime, a narrativa simples com discretos elementos elaborados, o diretor criou um dos maiores sucessos do cinema da União Soviética. Os conflitos de Sergei Eisenstein com a censura compõem o outro lado desse jogo de interesses. Palavras-chave: Cinema. Campus. Habitus. Resistência. URSS. Abstract: Between 1936-38 the USSR was the worst phase of Stalinism, known as the Great Purge. The vast majority of the 780,000 executions of the 29 years of the Stalin Era occurred in those three years. In 1938 the film premiered in theaters Volga-Volga, Grigori Aleksandrov. A satirical musical comedy. Failure to comply with written and unwritten rules by the government and film industry resulted in different obstacles or reprisals to those responsible. However, there was room for maneuver large enough to allow debauchery with the reality of the country. The concepts of agency formulated by Bourdieu and worked for Thompson explain how a permit, indifferent to the rules imposed by socialist realism, critical work got through censorship and led to widespread recognition for its director. By combining intelligently resistance within limits tacitly accepted, partial adherence to the precepts of the scheme, the simple narrative with discrete elements drawn, the director created one of the biggest hit films of the Soviet Union. Sergei Eisenstein's conflicts with censorship make up the other side of this interplay of interests. Resumen: Entre los años 1936-38 la URSS pasó por la peor fase del estalinismo, conocida como la Gran Purga. La inmensa mayoría de los 780 mil fusilamientos de los 29 años de la Era Stalin ocurrieron en esos tres años. En 1938 estrenó en los cines la película Volga-Volga, de Grigori Aleksandrov. Una comedia musical satírica. La no observancia de las reglas escritas y no escritas por el régimen y la industria cinematográfica resulta en diferentes obstáculos o represalias a los responsables. Sin embargo, existía un espacio de maniobra lo suficientemente grande para permitir la burla con la realidad del país. Los conceptos de agencia formulados por Bourdieu y trabajados por Thompson permiten explicar cómo una obra crítica, indiferente a las reglas impuestas por el realismo socialista, logró atravesar la censura y resultó para su realizador en amplio reconocimiento. Al combinar de manera inteligente la resistencia dentro de
Este trabalho busca analisar a possibilidade de utilização de uma obra cinematográfica específica em sala de aula do ensino médio. A obra que será analisada aqui se passa no último quartel do século XII. Sendo inspirada no medievo e buscando retratar os acontecimentos que levaram ao início da terceira cruzada, esta análise responderá a questões específicas sobre as coerências e incoerências do filme em relação ao que dizem as fontes e os estudos historiográficos sobre a época. Palavras chave: Cinema; Medievo; Cruzada; Historiografia; Análise.
MUNDO AMAZÓNICO 13 (1), 2022
Resenha sobre o filme A Febre (Netflix)
2018
O projeto cinestésicos visa ser um catalisador de cultura e estimulante do pensamento crítico, dentro e fora da universidade. A abertura que a sétima arte possibilita de conexões entre o ensino, pesquisa, e extensão é extremamente eficaz e agregador. Logo, os objetivos principais são: debater e promover diálogos interdisciplinares sob as mais variadas temáticas, através de filmografias específicas. Por esta razão, estabelecer diálogos a partir de filmes que estimulem reflexões profundas e incitem a execução de críticas por debate oral e também escrito, através da página de divulgação dos cinestésicos. Associado a isso o projeto tem a intenção de estender a comunidade de Foz do Iguaçu o conhecimento de filmografias fora do circuito comercial possibilitando um maior fomento de cultura audiovisual. Desta forma, se faz essencial a propagação de polos de discussões acerca do cinema nos mais diversos locais da cidade, constituindo uma frequência de exibições juntamente a um público cada v...
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
O presente artigo faz uma análise do processo de produção cinematográfica do grupo de cinema popular e ribeirinho chamado Fogo Consumidor, fundado em Tefé (AM), no ano de 2008. O grupo é independente e produz filmes a partir das histórias vividas por eles e contadas por narradores da região, geralmente seus próprios pais e avós. Tendo como referência um conceito de cinema popular elaborado a partir de Benjamin (1994), Ricoeur (1994), Hall (2003), Santoro (1989) e Wenders (2013), e construindo categorias de análise a partir da observação participante e entrevistas realizadas entre 2017 e 2018, o texto infere as principais dimensões do cinema popular ribeirinho que está nascendo em Tefé. A primeira autora também é integrante do grupo desde 2012, o que lhe deu acesso a muitos detalhes, mas, por outro lado, tornou necessário “estranhar o familiar” (VELHO, 2007).
Breve apanhado geral do cinema político de esquerda na Argentina
APEC – Asociación de Investigadores y Estudiantes Brasileños en Cataluña, 2009
Uma discussão inevitável no círculo dos artistas que experimentam os processos tecnológicos é, sem dúvida, a natureza da intervenção artística numa época tecnocentrista. Desde a história até os dias atuais a arte mostrou a busca de alguns artistas em unir suas pesquisas em questões formais e estéticas às tecnologias mais atuais. De características próprias quanto a sua dimensão e nitidez, foi por meio da história da arte que encontramos semelhanças importantes para uma melhor compreensão das imagens do Cinema de Bolso. As dimensões reduzidas das iluminuras na Idade Média mostraram que o olhar humano é perfeitamente adaptável as imagens pequenas. Tanto quanto as artes, as ciências também mostraram a grande preocupação com o olhar, e assim inventaram equipamentos que facilitaram a visão para a mundo. Com o avanço da multimídia nesses equipamentos, como câmeras digitais, telemóveis e IPods, a tecnologia permite que alguns artistas se voltem para a produção de vídeos, com imagens em escalas reduzidas. Essa produção apresenta um novo olhar para a imagem em movimento. É nesse ambiente que o Cinema de Bolso se desenrola.
Sciences of Europe, 2024
Media Akuakultur, 2006
In M. J. Boyd and R. C. P. Doonan (eds), Far from equilibrium: an archaeology of energy, life and humanity. A response to the archaeology of John C. Barrett. Oxford: Oxbow: 115-29., 2021
European Scientific Journal, ESJ, 2024
Transformation / SAGE Journal, 2020
CHI 2017: ACM CHI Conference on Human Factors in Computing Systems, 6-11 May 2017, Denver, Colorado, USA., 2017
Third World Quarterly, 2023
Soletras, 2023
Verlag Julius Klinkhardt eBooks, 2023
Public health reports, 1968
arXiv (Cornell University), 2022
Regional Studies in Marine Science, 2020
Endocrinology, 1999
International Journal for Research in Applied Science and Engineering Technology