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Já estamos produzindo a 14ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, que terá como tema-Estações do Patrimônio: Redes, Memórias e Afetos. Quer participar? Envie a sua sugestão de atividade para o email:
Os “bens culturais” são os mais importantes resultados históricos da cultura humana na constituição do seu território. Tal definição, que muitas vezes não é minimamente percebida pelos “agentes” interessados ou mesmo pelos cultores e amadores desses bens, deve ser permanentemente reiterada, discutida, amplificada em suas conseqüências na atual condição contemporânea. Tal tema ganha, a cada dia, espaço nas mídias, nas políticas públicas governamentais, e mesmo na jovem “economia da cultura” que aos poucos se estende pelo Brasil, e se associa a programas de benefícios fiscais, de inclusão social, de educação não formal, de restruturação urbana, dos estímulos a pólos turísticos, entre outros.
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
O presente ensaio propõe analisar o futebol, em suas mais diferentes expressões, enquanto uma manifestação de lazer da população brasileira. Para tanto recorremos a uma breve análise do contexto histórico da inserção do futebol no Brasil; como ele passou a ser visto como um “patrimônio nacional”; as influências exercidas pelo futebol contemporâneo neste entendimento; o futebol de várzea como uma demonstração da apropriação do esporte pela população e como o processo de “patrimonialização” dos campos de várzea pode significar a sobrevivência dessa prática de lazer.
O termo escolhido para titular o tema é amplo, porque amplo é o espectro do afeto, mola propulsora do mundo e que fatalmente acaba por gerar conseqüências que necessitam se integrar ao sistema normativo legal. 1RFDVDPHQWR A partir do cristianismo, as únicas relações afetivas aceitáveis eram as decorrentes do casamento entre um homem e uma mulher, postura que revela nítido interesse na possibilidade de procriação. Essa conservadora cultura acabou levando o legislador pátrio-e isso em 1916-a reconhecer juridicidade apenas ao matrimônio, como uma verdadeira instituição, regrando-o minudentemente como um vínculo indissolúvel. A previsão do regime da comunhão universal de bens serve para regrar a segmentação patrimonial quando do rompimento do vínculo. Apesar de exauriente a normatização legal, as dificuldades que surgem quando da partição do patrimônio dizem exclusivamente com o sentimento de quem, por se sentir preterido, humilhado e prejudicado na relação amorosa, busca compensar a perda tentando levar consigo a maior parte do acervo patrimonial que cabe a quem considera o culpado pela separação. Com o regime legal da comunhão parcial, imposto a partir da Lei do Divórcio, restou afastado o condomínio nas heranças, legados e doações. Necessário ter presente que, por criação pretoriana, o estado de comunhão perdura enquanto persiste a convivência PRUHX[RULR. A separação de fato, ainda que não oficializada a separação ou o divórcio, enseja o fim da sociedade conjugal e, por isso, marca o término do estado condominial. Os bens adquiridos por qualquer dos cônjuges só a ele passa a pertencer, ainda que permaneça legalmente na condição de casado. 1DXQLmRHVWiYHO O estatuto civil, além de se omitir em regular relações extramatrimoniais, expungiu com veemência a possibilidade de se extrair conseqüências jurídicas de todo e qualquer vínculo afetivo outro. Proibiu doações, seguros, bem como a possibilidade de herdar, usando expressões como FRQFXELQD e F{QMXJHDG~OWHUR para se referir a uniões tidas por espúrias. Tal ojeriza, no entanto, não coibiu o surgimento de relações sem respaldo legal, começando seus partícipes, quando do rompimento do vínculo afetivo, a bater às portas do Judiciário em busca de soluções. Viram-se os juízes forçados a criar alternativas para evitar flagrantes injustiças, tendo sido criada, em nível jurisprudencial, a expressão FRPSDQKHLUD como forma de contornar as proibições legais para o reconhecimento de alguns direitos ainda que banidos pela lei. Em um primeiro momento se aplicou por analogia o direito comercial, pela aparência de existir uma sociedade de fato entre os convivas. Quando ausente patrimônio a ser partilhado, passou-se a ver verdadeira relação laboral, dando ensejo ao pagamento de indenização por serviços prestados, solução de todo aviltante a quem deu amor e só teve reconhecido labor.
Revista do Patrimonio, 2017
Concebido historicamente como objeto de preservação, cujo monumento é o exemplo mais paradigmático, o patrimônio é doravante definido como um recurso dinâmico constantemente recriado, em que o imperativo da transmissão do vivo faz do futuro o seu tempo forte. Essa transformação coloca à prova os princípios fundadores da instituição patrimonial e, em primeiro lugar, a noção de autenticidade. Dentre as inúmeras implicações da instituição do patrimônio cultural imaterial – PCI para pensar o futuro do patrimônio, a eliminação da autenticidade como critério para a identificação do patrimônio abre, assim, perspectivas inéditas que colocam um grande desafio à retórica patrimonial autorizada, ao introduzir novas ambiguidades. Baseado em uma etnografia da implementação da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (Unesco, 2003), este artigo apresenta controvérsias surgidas em torno da noção proscrita de autenticidade, tanto no cenário internacional quanto em escalas nacionais e locais.
Este artigo tem como intuito apresentar uma revisão bibliográfica sobre o conceito de memória e patrimônio. Para tanto, buscamos passar por autores clássicos de ambas as áreas. Construímos conexões entre o infraordinário e a macro categoria objetificada e jurídica do Patrimônio conceito (com " p " maiúsculo). Apesar de Patrimônio ser um termo polissêmico, que apresenta diversos significados no tempo e no espaço, e que permite, por sua vez, diversas leituras, estabeleceremos os pontos de contato da Nação como objeto como coleção. Ao tratar disso e a partir do conceito de Chauí (2000), compreendemos que ela é o próprio semióforo, porém se utiliza de vários componentes para se manter como tal. Esses elementos são representações e narrativas. Assim, entendemos que na esfera patrimonial, o colecionador-Estado é o da nação, isto é, a nação-projeto que se quer construir, um mosaico-espelho a refletir o nacional que se quer representar.
https://www.baraodemaua.br/comunicacao/publicacoes/pdf/_patrimonio_ribeirao2009.pdf
2011
Atraves de um trajeto urbano, identificam-se objetos e paisagens que podem ser percebidos como patrimonio, ligados a memoria social. Sendo produto das atividades humanas, o lixo passa a ser nomeado patrimonio cultural, o qual sera herdado pelas geracoes futuras. Dessa forma, amplia-se o conceito de patrimonio, desfazendo a ideia, herdada desde a Revolucao Francesa, com origens na Grecia Classica, de que o patrimonio esteja ligado ao conceito de belo, simetrico, perfeito e ao qual se atribui algum valor. Fruto de acao cultural e cotidiana, o lixo, entendido como patrimonio, insere-se na paisagem, modificando nossa concepcao de bens culturais e ambientais. Conclui-se que o lixo pode ser entendido como monumento, nao intencional, obra que transforma a paisagem e narra a historia cotidiana da sociedade que o produziu. Palavras-chave : Patrimonio; lixo; Terra; arqueologia. ABSTRACT Through an urban path, identify objects and landscapes that could be perceived as an asset linked to social...
RESUMO: Neste artigo visito algumas idéias e práticas que marcaram o saber e o fazer inerentes ao tema do patrimônio cultural brasileiro. A inten-ção é procurar fugir não apenas das explicações repetitivas, históricas e já desgastadas que permeiam a política denominada " de pedra e cal " , mas tam-bém da moda do patrimônio imaterial como se fosse uma política redentora do patrimônio brasileiro. A oscilação entre esses dois pólos conceituais é identificada aqui como um trauma que norteou, até o momento, as políti-cas patrimoniais do país. Aponto que é preciso sair dessa velha tensão, na realidade um falso problema, que pode desfocar a compreensão/interpreta-ção e ressemantização social do patrimônio pelos grupos sociais, que deveria ser a razão, a priori, da existência de tais políticas. Nessa cartografia das po-líticas públicas brasileiras relacionadas ao patrimônio cultural, jogo luz para focar o lugar da Antropologia, sua contribuição e seus limites, como área de conhecimento interlocutora crescente na reconstrução de tais políticas. Patrimônio e sua gênese no Brasil: notas introdutórias
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2012
Acervo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (www.cnfcp. gov.br), Rio de Janeiro RJ. 3XEOLFDomR VHP ¿QV OXFUDWLYRV GLULJLGD DRV SUR¿VVLRQDLV H HVWXGDQWHV GH +LVWyULD 7HP como objetivos incentivar a publicação de pesquisas e disponibilizar novas temáticas e fontes aos pesquisadores. O conteúdo e a metodologia empregados nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores. DOSSIÊ PATRIMÔNIO E MEMÓRIA Apresentação: Patrimônio e memória, convite para um diálogo Janine Gomes da Silva, Letícia Borges Nedel .
Knowledge Based Systems, 2023
RETOS DE LA NUEVA SECRETARIA DE CULTURA, 2024
Archaeological and Anthropological Sciences, 2023
Historia Mexicana, 2006
Journal of Innovation and Entrepreneurship , 2024
Annales. Histoire, Sciences Sociales, 1985
Edizioni dell'Erba, 1998
Práticas inovadoras, lúdicas e inclusivas: contribuições para o ensino de graduação, 2023
Health Services Research, 2015
Proceedings of the National Academy of Sciences, 2010
Physical review, 2019
American Journal of Medical Genetics Part B: Neuropsychiatric Genetics, 2003
Clinical Endocrinology, 2014
European Journal of Trauma and Emergency Surgery, 2016
Revista Ensayos Pedagógicos, 2011
Journal Universitas Muhammadiyah Gresik Engineering, Social Science, and Health International Conference (UMGESHIC), 2021
DI SACCO F; G. Bernardeschi; G.Seri; E.Tonelli; F.Forfori; F.Giunta, 2010