RESENHA
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PAISAGEM AMBIENTE: ENSAIOS - N. 27 - SÃO PAULO - P. 155 - 168 - 2010
A HERANÇA DE UMA MODERNIDADE
Vladimir Bartalini
Arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Passados 15 anos da morte de
Roberto Burle Marx e 100 anos de
seu nascimento, entre as homenagens
que a data propicia, vem a público
Modernidade verde: Jardins de Burle
Marx, de Guilherme Mazza Dourado.
Não que a feitura do livro tivesse
esse objetivo, mas seu lançamento,
neste momento, é muito oportuno.
Na verdade, ele provém da dissertação de mestrado, apresentada pelo
autor em 2000, com tratamento tão
cuidado de texto e de imagens que
já fazia supor o futuro livro. De fato,
logo em seguida começaram os trâmites para a publicação. Os nove
anos transcorridos dão a medida
dos entraves do meio editorial no
Brasil, mesmo quando se lida com
um assunto e com a obra de um
paisagista cujo interesse está longe de ser esgotado, e ainda que se
alegue a imensa desproporção entre
as publicações sobre Burle Marx e
aquelas dedicadas a outros paisagistas brasileiros.
Vale lembrar que durante muito
tempo, mais precisamente por 20 anos,
The tropical gardens of Burle Marx,
de Pietro Maria Bardi, com excelentes fotografias de Marcel Gautherot
(Colibris Editora Ltda., Amsterdã – Rio
de Janeiro, 1964), era tudo com que
as bibliotecas especializadas no Brasil
podiam contar sobre o conjunto da
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Capa do livro: Modernidade verde:
Jardins de Burle Marx
Guilherme Mazza Dourado
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obra do artista, além do texto escrito em inglês, alemão e italiano, sem uma
única linha em português (diante disso, ressalta o mérito da Publicação n. 1
do Museu da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo, de 1971, uma brochura dedicada a Burle Marx, com dois textos de sua
autoria e uma bibliografia dominada por artigos em revistas de arquitetura e em
jornais). Só em 1984 a Nobel lançou o estudo de Flávio Motta (com fotografias
do mesmo Gautherot) intitulado Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem,
ensaio que apontava para as possibilidades de emancipação da natureza explorada da ex-colônia tropical, em direção a uma paisagem urbana humanizada,
presentes na obra do paisagista. A partir de então, a intervalos bem menores,
outras publicações em português se sucederam, seja na forma de compilação
de textos seus (Roberto Burle Marx. Arte e paisagem, Nobel, 1987, com segunda
edição pela Studio Nobel, em 2004), biografia ilustrada (Roberto Burle Marx,
um retrato, por Laurence Fleming, editora Índex, 1996), seja em organização
de textos sobre Burle Marx (Nos jardins de Burle Marx, por Jacques Leenhardt,
tradução de Pérola de Carvalho, Perspectiva, 1996). Além dessas, já se pode
contar, hoje, com várias publicações integralmente dedicadas a Burle Marx, ou
que lhe reservam um capítulo especial, editadas no exterior.
Todas fazem referência, com acentos variados, aos múltiplos dons e interesses
de Burle Marx: paisagismo, pintura, tapeçaria, joalheria, música, botânica, culinária. Difícil mesmo não relacioná-los; os procedimentos analíticos, geralmente,
não dão conta do fazer artístico, menos ainda no caso de um artista que se
manifestava (e com que propriedade!) mediante recursos tão diversos.
Guilherme Mazza Dourado, em Modernidade verde, não deixa de referir-se às
viagens botânicas empreendidas por Burle Marx (com a transcrição de excertos
de suas observações, na qual se fundem curiosidade científica e fruição estética),
nem aos seus desenhos e pinturas, mas não cede à facilidade das transposições
imediatas. Se as formações naturais impressionaram fortemente o excursionista,
ele as artializava (para usar a palavra que Alain Roger toma emprestado de
Charles Lalo o qual, por sua vez, encontrou-a em Montaigne) em seus jardins de
modo a não diluí-los na natureza. Do mesmo modo, as cores e as formas que
povoam suas pinturas e jardins e certas técnicas e estratégias comuns de sua
utilização não autorizam inferir uma comunicação direta entre os dois meios de
expressão. De fato, entre os anos 1930 e 1950, informa o autor: “(...) quando
Burle Marx passava a selecionar um repertório vegetal de cores intensas e brilhantes, experimentando harmonias cada vez mais contrastantes no paisagismo,
sua pintura transitava nas cores e matizes rebaixados, no jogo sutil de associações
cromáticas que se libertava paulatinamente da representação realista.”
Arquiteto de formação, o autor, diante dos múltiplos interesses e da vasta
produção de Burle Marx, concentra-se no paisagismo in situ, nos jardins realizados no Brasil, dos anos 30 aos meados da década de 1960, espaço e tempo
em que sua linguagem se desenvolveu e ganhou expressão máxima, tecendo
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a flora e a luz tropicais, as formas e as cores em diálogo com os movimentos
estéticos que lhe eram contemporâneos. Sua obra paisagística, caracteristicamente brasileira e, ao mesmo tempo, universal, alcançou, então, reconhecimento
amplo, dentro e fora do país.
É comum tratar personagens da estatura de Burle Marx como gênios auto-engendrados, nascidos do nada. Não é esse o caso de Modernidade verde.
Mazza Dourado situa Burle Marx em seu tempo, imerso em uma “brasilidade”
em gestação, tanto nas artes plásticas, na arquitetura, na música, na literatura
e na poesia quanto também no paisagismo, pelas experiências de Flávio de
Carvalho e Mina Klabin Warchavchik.
Na primeira parte do livro, intitulada “Descoberta da natureza”, o autor recua
mesmo ao século 19 para dar os créditos ao naturalista alemão Ludwig Riedel
pela divulgação de plantas ornamentais nativas e sua utilização em espaços
públicos no Rio de Janeiro, e ao botânico e paisagista francês Auguste Glaziou,
que também as empregou no período em que foi responsável pelos espaços
ajardinados da capital do império e, depois, da república. Ambos permaneceram
no Brasil em torno de quatro décadas transcorridas sucessivamente – o primeiro,
de 1820 a 1861, o segundo de 1858 a 1897 – , tempo suficiente para semear e
cultivar idéias que, se não chegaram a ser, então, hegemônicas, nutriram nosso
modernismo. Não custa lembrar que, quando Burle Marx nasceu, fazia apenas
12 anos que Glaziou deixara o Brasil. Pode-se dizer que respiraram o mesmo ar.
Na segunda parte, “Estética tropical”, são apontadas marcas históricas das
sintaxes jardinísticas, cuja contribuição está, em diferentes medidas, presente e
reconhecível em Burle Marx: os canteiros clássicos que culminaram nas ricas
texturas, desenhos e cores dos parterres franceses do século 17, a absorção das
formas da paisagem pelos ingleses no 18, a valorização do informal por William
Robinson e o colorismo de Gerturd Jekyll durante a segunda metade do 19 e
começo do 20. Ainda que por meio de pinceladas rápidas, essas remissões de
Mazza Dourado ajudam a contextualizar, de modo mais abrangente, o fenômeno Burle Marx.
O leitor é assim preparado para apreciar e aproveitar melhor os projetos da
fase mineira e os das serras fluminenses que compõem esse capítulo. Trata-se
de jardins particulares, residenciais ou não, que se tornaram antológicos pelas
relações estabelecidas entre jardim e paisagem, pelos ensaios bem-sucedidos
com formas, texturas e cores, pela pesquisa e princípios que embasaram a
escolha da vegetação.
A informação não chega apenas pelos registros fotográficos – alguns, emprestados de acervos, são da época da execução dos projetos, outros foram
tomados em anos mais recentes –, mas é enriquecida por desenhos técnicos ou
de apresentação, com a relação dos vegetais empregados e, sobretudo, pelas
descrições de Mazza Dourado. Não é coisa comum. No geral, tudo se resume
em capturar o olhar, objetivo facilitado pela própria qualidade dos jardins e
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das fotografias e em apontar as espécies vegetais que ali comparecem, ou a
comentários que se aplicam ao conjunto da obra do paisagista. O autor, ao
contrário, detém-se nos casos, relata as condições que envolveram os projetos e
dá sentido à listagem vegetal, ao referir-se ao papel que cada planta ou grupo
de plantas desempenha no espaço idealizado por Burle Marx. Essa estratégia de
conduzir pela palavra, e não só pela visão, é decisiva no momento de abordar
os projetos de paisagismo do Grande Hotel e do Golfe Clube da Pampulha,
não-executados. Com base nas informações dos desenhos técnicos do acervo
Burle Marx & Companhia, Mazza Dourado, literalmente, percorre os jardins
inexistentes, proporcionando-nos uma experiência singular.
Ainda nessa seção do livro é exposta a polêmica instaurada no meio arquitetônico internacional, nos anos 40 e 50, entre racionalistas e organicistas.
A menção só ganhará pleno sentido no capítulo seguinte, “Criando lugares”,
no concernente aos projetos de espaços públicos de uso comum ou associados
a empreendimentos estatais. De um lado, os defensores de uma linguagem
universal, asséptica, apoiada na máquina e nas conquistas da técnica; de outro, os que faziam valer os contextos específicos e atentavam para as formas e
funcionamento dos organismos.
Sabe-se dos efeitos, benéficos até, desse embate na arquitetura brasileira,
mas seu rebatimento no paisagismo é pouco comentado. No entanto, ao discorrerem sobre o tratamento que convinha a um jardim público e a um privado,
vários tratadistas do século 18 explicitavam as oposições formais, tidas como
necessárias, entre um e outro. Não se pretende, aqui, levar a comparação ao
pé da letra, mesmo porque o que alimentava as posições favoráveis à clareza
absoluta, ao formalismo, à geometria e à simetria nos jardins públicos, naquela
época, não eram propriamente, ou tão-somente, as expectativas de superação
do atraso e da ignorância e de conquista da liberdade depositadas no avanço
da ciência e das técnicas, mas antes a busca da ordem, mediante o efeito disciplinador da geometria, além dos preconceitos, com doses de paternalismo,
no jeito de lidar com o grande público. Desse modo, aos jardins das cidades
“convêm a simplicidade e a simetria”, dizia Watelet, e mesmo Hirschfeld, que
admitia a variedade e a irregularidade em algumas partes dos jardins públicos de uma certa dimensão, considerava que “as custosas obras de arte, as
decorações elegantes e as plantas raras que exigem cuidados não convêm a
este tipo de jardim”, acrescentando que, “todavia, é possível neles dispor obras
aptas a produzir impressões úteis sobre a multidão”. A diversidade requintada de
ambientes, a sutileza, a arte, a poesia, eram reservadas aos proprietários dos
grandes jardins privados e aos seus convivas.
A superação dessa dicotomia é o que mais chama a atenção nos projetos
de espaços públicos, do Recife ao Rio de Janeiro, compilados na última seção
do livro. Neles, independentemente das formas provirem de máquinas ou de
organismos, e mais do que a associação magistral entre jardim, arte e arquite160
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tura, desponta o princípio de dedicar ao que é público o mesmo entusiasmo,
sensibilidade e refinamento dispensados aos jardins privados, tudo isso em plena
vigência das idéias modernistas.
O apreço ao espaço público está longe de ser estranho à cidade do modernismo, como não o foi para a cidade tradicional. Disso sobram provas nas
declarações, nas Cartas e também nas realizações que muitas cidades, algumas
das nossas, inclusive, ostentam. O surpreendente é essa atenção voltada aos
jardins públicos, que a cidade oitocentista conheceu, mas que o modernismo
renegou.
Nisso pode estar uma chave de interpretação do próprio título do livro:
Modernidade verde: Jardins de Burle Marx. A modernidade vem ali qualificada;
trata-se de uma certa modernidade. Mas o verde ainda não é distintivo suficiente,
pois foi cor que não faltou nem no papel, nem, efetivamente, nas proposições
e realizações modernas, em todos os lugares. Os jardins, ao contrário, foram
banidos. Jean-Pierre Le Dantec aponta algumas das razões: a suposta incompatibilidade entre o mundo industrial, democrático e urbano e a tradição rural
e aristocrática à qual a arte dos jardins esteve comumente associada; a estandardização, a internacionalização, a velocidade, enfim, o modo de vida característicos da era industrial versus a singularidade do sítio, a duração do tempo,
os cuidados constantes incorporados nos jardins. Além disso, para atender às
questões de salubridade e do lazer de massa, tratadas em termos de “necessidades” da sociedade urbano-industrial, as áreas ou espaços verdes, em suma,
o verde genérico, era o que bastava.
Os jardins de Burle Marx se inscrevem em outra agenda, criando lugares (e
lugares democráticos), não simplesmente áreas verdes. Estudioso e defensor da
ecologia das paisagens, militante de políticas abrangentes de preservação de
nossos recursos paisagísticos, Burle Marx não descurou da arte e das minúcias
que os lugares requerem.
O assunto tem relevância atual, o que justifica, afora as homenagens devidas ao centenário do paisagista e as qualidades intrínsecas do livro de Mazza
Dourado, mais essa publicação sobre Burle Marx. Quando se faz a crítica à
espetaculosidade, ao desperdício, ao supérfluo, é tentador colocar os jardins
no mesmo balaio das excentricidades que só consomem recursos materiais e
humanos e não dão nada em troca. As consciências mais preocupadas com
nosso futuro comum, e não tanto com as chamadas “necessidades do espírito”,
irão se apegar à causa ambientalista. Outros, que ainda vêem algum sentido
no paisagismo, mas não se sentem à vontade para associá-lo à arte, apõe-lhe
o epíteto “útil” e medem seu valor pelos serviços prestados, enquanto outros
encontram uma saída nas vantagens ao mesmo tempo ecológicas e econômicas do “jardim selvagem” (wild garden), nele presumidos os baixos custos de
manutenção. Ocorre que, nas condições de hoje, mesmo o jardim selvagem
não dispensa o monitoramento para ser preservado; portanto, também exige
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cuidados. Tampouco seu conceito, originalmente radical, escapa do glamour
dos produtos de grife.
Não podemos nos evadir do cuidar, do tratar, do manter. Se a modernidade,
e com ela a industrialização, encerrava a promessa de livrar-nos do jugo de
lidar com a terra e de substituir, por fim, todo trabalho humano pelo trabalho
das máquinas, não nos liberou da necessidade de manter as máquinas. E não
saber das máquinas, nem como mantê-las, nem como conservar as coisas que
elas produzem, consumindo-as e descartando-as compulsiva e automaticamente,
aprofunda o fosso de nossa alienação. Tudo precisa ser cultivado – como se
cultivam as amizades, as habilidades, o ócio e até os vícios e os entretenimentos
(aliás, entreter é também manter, conservar) – pois a obra humana, deixada ao
abandono, retorna à Terra, ao fundo escuro, à noite, no dizer de Dardel, e volta
a ser “pedra, madeira e metal”.
A herança dos jardins de Burle Marx (e de tudo o que venha a merecer o
nome de jardim) não deveria ser vista como um fardo ou um anacronismo. Eles
são lugares privilegiados onde estão condensadas as representações de nossa
experiência com a Terra, que transformamos em nosso mundo. Faz sentido
manter e transmitir essa herança, cultivá-la, se acreditarmos que nem tudo se
reduz a produzir tênis mais baratos.
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NORMAS PAR A PUBLIC AÇ ÃO –
REVISTA PAISAGEM E AMBIENTE : ENSAIOS
1 O Conselho Editorial da revista Paisagem e Ambiente: Ensaios decidirá
quais artigos, ensaios, conferências, debates, resenhas, relatos de experiências
e notas técnicas terão a possibilidade de publicação, considerando-se para
tanto a consistência teórica e a pertinência do tema diante da linha editorial.
2. Apresentação dos trabalhos:
Em mídia eletrônica (CD, DVD), utilizando o processador de texto WORD
6.0 ou superior. Deverá conter entre 21.600 a 43.200 caracteres, incluindo
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O resumo e o abstract não deverão ultrapassar 2.800 caracteres.
3. Os títulos e os subtítulos deverão aparecer em maiúsculas, pois é
importante que no original fique clara sua natureza. Também deverão ser
concisos e explícitos quanto ao conteúdo tratado. Deverão ser apresentadas,
no mínimo, 5 palavras-chave (unitermos).
As contribuições deverão ser acompanhadas da versão em língua inglesa
do título, subtítulo, resumo e palavras-chave.
4. Logo após o título, devem constar o nome do autor, sua qualificação,
procedência e endereço postal e/ou eletrônico.
5. As notas e referências bibliográficas deverão ser agrupadas no final
do texto e devidamente referenciadas, de acordo com as normas NBR 6023
e NBR 10520, da ABNT.
As notas e referências deverão seguir os seguintes padrões:
5.1. Artigos e capítulos de livros
Colocar a referência bibliográfica nesta ordem: autor, título do artigo/
capítulo, nome do autor do livro, título do livro (em itálico), subtítulo (sem
itálico), edição, local de publicação (cidade), editora, volume, data de publicação, série ou coleção.
Exemplos
• autor do capítulo e do livro
MACEDO, Silvio Soares. Ecletismo. Quadro do paisagismo no Brasil. São
Paulo: Edição do autor, 1999 (Coleção Quapá).
• autor somente do artigo ou capítulo
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MACEDO, Silvio Soares. Robero Burle Marx and the founding of Modern
Brazilian Landscape Architecture. In: VACCARINO, R. (E.) Roberto Burle Marx.
Landscapes reflected. Nova York: Princenton Architectural Press, 2000.
5.2. Artigos publicados em periódicos
Indicar o autor do artigo, título do artigo, subtítulo do artigo, título da
revista (em itálico), local de publicação (cidade), título do fascículo, se houver
(suplemento ou número especial), volume, número, páginas (inicial e final),
mês e ano.
Exemplo
PELLEGRINO, Paulo Renato Mesquita. Pode-se planejar a paisagem?
Paisagem e Ambiente: Ensaios, São Paulo, n. 13, p. 159-179, 2000.
5.3. Citações no corpo do texto – Referências bibliográficas
As citações, quando forem literais, devem ser precisas, grafadas em itálico e entre
“aspas”. No corpo do texto devem constar o sobrenome do autor, data e
páginas da publicação. Ex.: (LEITE, 1994, p. 86)
Nas Referências bibliográficas, o sobrenome do autor citado deve ser posto
em ordem alfabética (em maiúsculas), prenome, título do livro (em itálico),
subtítulo (sem itálico), edição, local de edição (cidade), editora, volume, ano
de publicação, série ou coleção (entre parênteses).
Exemplo
LEITE, Maria Angela Faggin Pereira. Destruição ou desconstrução? Questões da paisagem e tendências de regionalização. São Paulo: Hucitec, 1994.
5.4. Dissertações e Teses
As referências de tese de doutorado ou dissertação de mestrado devem
conter: nome do autor, título (em itálico), subtítulo (sem itálico), data, número
de páginas ou volume, categoria (grau), identificação da instituição, local,
data de publicação.
Exemplo
QUEIROGA, Eugenio Fernandes. A megalópole e a praça: O espaço
entre a razão de dominação e a ação comunicativa. 2001. 351 p. Tese
(Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2001.
6. As ilustrações deverão ser entregues em folhas separadas com as devidas indicações de créditos e legendas, devidamente referenciadas no texto.
Os desenhos deverão ser entregues em arte-final, preferencialmente a
nanquim sobre papel schoeller. No caso de imagens, deverão ser entregues
os originais, para serem escaneados no Laboratório de Programação Gráfica.
Em caso de arquivo eletrônico, a imagem deverá ter 300 d.p.i., no tamanho
12 x 15 cm, em RGB. As imagens não serão recebidas por correio eletrônico.
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Será permitida a inclusão de ilustrações que poderão ser impressas em cores,
dependendo da disponibilidade de recursos para a impressão. As ilustrações (fotos,
desenhos, esquemas e croquis) poderão ocupar um número equivalente de páginas
daquelas ocupadas pelo texto.
7. Não serão aceitas reproduções de imagens publicadas em livros, revistas ou
periódicos, sem a expressa autorização do(s) autor(es) das mesmas.
8. Após o ato de entrega, as condições dos originais serão analisadas criteriosamente. Os trabalhos que estiverem em desacordo com os padrões aqui descritos serão
devolvidos em seguida para que se providencie sua regularização.
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alteração de seu conteúdo sem prévia autorização.
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publicada sua contribuição.
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