4/22/2013
Edit al
19. Farmacologia geral: subdivisão da farmacologia; classificação das formas
farmacêuticas; classificação das drogas.
20. Bases fisiológicas da farmacologia: mediadores químicos; receptores
farmacológicos; interação droga-receptor;
21. Farmacocinética: vias de administração; absorção; biodisponibilidade; meiavida;
Grupo Ideal
concursos públicos e pós-graduação
Curso: ANVISA
Professora: Dra Daniela da Fonseca Pacheco
Belo Horizonte – 20 de Abril de 2013
distribuição;
metabolização;
excreção.
Fatores
físico-químicos
na
transferência de drogas através de membranas celulares e absorção de drogas.
22. Farmacodinâmica: mecanismo de ação de drogas, alvos moleculares dos
fármacos, interação droga-receptor, relação dose e efeito, potência e eficácia,
antagonistas competitivos e não competitivos, ED50, DL50.
23. Fármacos que afetam os principais sistemas orgânicos: vascular, endócrino,
reprodutor, gastrintestinal, respiratório.
(31) 3284-2021 – www.grupoidealbr.com.br – Av. Francisco Sá, 787/401 – Prado – BH/MG
• Farmacologia Geral: estuda os conceitos básicos e comuns a todas as drogas.
• Farmacocinética: estuda quantitativamente os processos de absorção, distribuição,
biotransformação e excreção dos fármacos.
• Farmacodinâmica: estuda o alvo dos fármacos, o mecanismo de ação e seus efeitos.
Subdivisão da
Farmacologia
• Farmacologia especial ou aplicada: estuda os fármacos reunidos em grupos que
apresentam ações farmacológicas semelhantes.
• Farmacognosia: estuda a origem, as características, a estrutura e composição
química das drogas no seu estado natural, de matéria-prima.
• Farmacotécnica: estuda a preparação das formas farmacêuticas sob as quais os
medicamentos são administrados.
• Farmacoepidemiologia: trata-se do estudo dos efeitos dos fármacos em nível
populacional. Ocupa-se com a variabilidade dos efeitos farmacológicos entre indivíduos
de uma determinada população e entre populações.
• Farmacovigilância: conjunto de procedimentos relacionados à detecção, avaliação,
compreensão e prevenção de reações adversas a medicamentos ou quaisquer outros
possíveis problemas relacionados aos fármacos.
• Farmacogenética: estudo das influências genéticas sobre as respostas dos fármacos.
• Farmacogenômica: este termo pressupõe à farmacogenética, descrevendo o uso da
informação genética para orientar a escolha da terapia farmacológica numa base
individual. Afarmacogenômica é em sua essência uma ramo da farmacogenética.
• Farmacoeconomia: visa quantificar, em termos econômicos, o custo e o benefício das
substâncias utilizadas terapeuticamente.
Classif icação
das drogas
• Farmacoterapia: corresponde ao tratamento do paciente com fármacos.
• Farmacologia experimental: realiza experimentos com medicações e novas drogas.
• Farmacologia clínica: estuda a aplicação clínica das drogas.
• Toxicologia: estuda os efeitos tóxicos das drogas no organismo.
1
4/22/2013
Quase todas as drogas atualmente disponíveis podem ser
classificadas em cerca de 70 grupos. Muitas das drogas em cada
Out ras classif icações:
grupo são muito semelhantes nas suas ações farmacodinâmicas e,
com frequência, também nas suas propriedades farmacocinéticas.
Lícit as X I lícit as
Para a maioria dos grupos, um ou mais protótipos exemplificam as
características mais importantes do grupo. Isso permite a
Nat ur ais X Semi-sint ét icas X Sint ét icas
classificação de outras drogas importantes no grupo como
variantes do protótipo. Desse modo, só precisamos conhecer
detalhadamente o protótipo e reconhecer as diferenças em relação
Est imulant es do SNC X Depr essor as do SNC
Et c...
ao protótipo para as drogas remanescentes.
Sólidas (Anvisa 2011)
Classif icação das f or mas
f ar macêut icas
Forma farmacêutica: estado final de apresentação que os princípios
ativos farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas
executadas com a adição de excipientes apropriados ou sem a adição de
excipientes, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico
desejado, com características apropriadas a uma determinada via de
administração.
Líquidas
(Anvisa 2011)
2
4/22/2013
Semi- sólidas
Gasosas
(Anvisa 2011)
(Anvisa 2011)
Fases envolvidas na respost a t erapêut ica de f ármacos
Forma
Via de
Farmacêutica
Administração
Farmacocinét ica
Absorção
Farmacocinética
Distribuição
Biotransformação
Eliminação
Interação
Mecanismos
Fármaco - receptor
de ação
Farmacodinâmica
3
4/22/2013
Pr ef eit ura de Mair inque/ SP
Cet r o/ 2006
Vias de
administ ração
Vias de administ ração
Ação dos Fármacos
• Ent erais:
Local
X
Sist êmica
Os f ármacos at uam no
Os f ármacos at ingem
próprio local em que
a circulação sist êmica.
subst ância penet r a no or ganismo por meio de
qualquer segment o do t r at o digest ivo.
Pr incipal via ent er al: ORAL
são administ rados.
Out r as vias ent er ais: r et al, sublingual, bucal, dent al.
Exemplos de vias de administ ração
Vias de administ ração
(Fuchs et al. , 2006)
• Parent erais:
a subst ância não penet r a no or ganismo pelo
Ent er al
Par ent eral Dir et a
Par ent eral I ndir et a
t r at o digest ivo. Podem ser classif icadas em dir et as (o acesso se
Or al
I nt r avenosa
Nasal
f az por inj eção) e indir et as (o acesso não é f eit o por inj eção).
Sublingual
I nt r amuscular
Conj ut ival
Ret al
Subcut ânea
Respir at ór ia
Bucal
I nt r a-ar t er ial
Cut ânea
Dent al
I nt r aper it oneal
Rino e or of ar íngea
I nt r at ecal
Genit ur inár ia
Pr incipais vias par ent er ais:
Endovenosa, int r amuscular , subcut ânea
Per idur al
4
4/22/2013
Via Oral
Alguns aut ores. . .
* É a via mais ut ilizada par a a administ r ação de f ár macos.
→ não f azem dist inção ent r e par ent er al dir et a e indir et a e sim
* Locais de absor ção: boca, est ômago, int est ino delgado e
consider am a via par ent er al como inj et ável.
int est ino gr osso.
→ consider am a via or al, de maneir a genér ica, como a via ent er al.
*
Vant agens:
comodidade,
baixo
custo,
possibilidade
de
assist ência no caso de int oxicação.
→ consider am de aplicação t ópica as vias de aplicação em mucosas
(por exemplo: nasal, conj unt ival, et c), sendo o obj et ivo da t er apia
* Desvant agens: inter ação com alimentos, inat ivação pelo pH,
ir r it ação da
uma ação local ou sist êmica.
mucosa
gástr ica,
êmese,
sabor
e
imprecisão
cinét ica, met abolismo de pr imeir a passagem.
Via Ret al
Met abolismo
primeira
de
ou
pré- sist êmico
para
os f ármacos
administ rados
via
oral
* Vant agens: pode ser administ rada quando o pacient e
est iver inconscient e ou com vômit os, menor met abolismo
de primeira passagem em relação a via oral.
passagem
e
* Desvant agens: absorção irregular e incomplet a,
irrit ação da mucosa ret al, met abolismo de primeira
passagem.
por
ret al
(part e superior do
Hemorroidária superior – veia port a hepát ica
Hemorroidárias média e inf erior – veia cava inf erior
ret o)
Via Sublingual
Pr ef eit ura de Manaus
Cet r o/ 2012
* Absor ção r ápida de pequenas doses de alguns f ár macos, devido
ao alt o supr imento sanguíneo na região e à f ina espessur a da
mucosa absor t iva.
* Vant agens: início r ápido do ef eito ter apêut ico, não ocor re
met abolismo de pr imeir a passagem.
* Desvant agens: ir r it ação da
mucosa, valores
plasmát icos
excessivament e alt os.
5
4/22/2013
Subcut ânea
Parent erais Diret as
* Pequenos volumes.
*
Vant agens:
mínimo t raumat ismo t ecidual,
pequeno
risco de at ingir nervos e vasos sanguíneos de grande
calibre.
*
Desvant agens:
cust o,
desconf ort o
durant e
a
administ ração, abscessos est éreis, f ibroses.
I nt ravenosa
I nt ramuscular
* Volumes moderados.
* Rápido ef eit o f armacológico.
*
* Grandes volumes.
Vant agens:
aplicação mais f ácil que a endovenosa,
obt enção de ef eit os relat ivament e rápidos.
*
*
Desvant agens:
cust o,
desconf ort o
durant e
a
Vant agens:
ef eit o
imediat o
e
níveis
plasmát icos
previsíveis.
administ ração, não aceit a grandes volumes.
*
Desvant agens:
cust o,
desconf ort o,
necessidade
de
t écnica, assepsia.
Goodman & Gilman
2006
Via
Velocidade de ação
Padrão de Absorção
Utilidade Especial
Precauções
Intravenosa
A absorção é evitada. Os
efeitos
podem
ser
imediatos. Adequada para
substâncias irritantes e
grandes volumes.
Uso em emergências.
Permite a titulação da dose.
Geralmente é necessária
para proteínas de alto peso
molecular
e
fármacos
peptídicos.
Aumenta o risco de efeitos
adversos.
Inadequada para soluções
oleosas ou substâncias
pouco solúveis.
Intramuscular
Imediata, no caso de Adequada para volumes
soluções aquosas.
moderados,
veículos
Lenta e prolongada, no oleosos
e
algumas
caso das preparações de substâncias irritantes.
depósito.
Contra-indicada durante o
tratamento anticoagulante.
Pode interferir com a
interpretação de alguns
exames diagnósticos.
Subcutânea
Imediata, no caso de Adequada para algumas
suspensões pouco solúveis
soluções aquosas.
Lenta e prolongada, no e para instilação de
caso das preparações de implantes de liberação
depósito.
lenta.
Inadequada para grandes
volumes. As substâncias
irritantes podem causar dor
ou necrose.
I nt ravenosa > I nt ramuscular > Subcut ânea
6
4/22/2013
I nt rat ecal e Peridural
I nt r at ecal
Per idur al
Pr ef eit ura de Manaus
Pr ef eit ura de Guar acema/ SP
Pr ef eit ura de Pinheir al/ RJ
Cet r o/ 2012
Cet r o/ 2005
Cet r o/ 2006
Pr ef eit ura de Rio Clar o/ SP
Cet r o/ 2006
Q uest ão
Sobre as vias de administração mais comuns NÃO podemos afirmar que:
a) Via oral, apesar de ser a mais econômica e conveniente, necessita da adesão
do paciente ao uso do fármaco.
b) Via intravenosa possui efeitos consideravelmente imediato, entretanto, devese utilizar esta via com cautela pois esta apresenta maiores riscos de efeitos
colaterais.
c) A absorção na via intramuscular é imediata quando o fármaco é administrado
em soluções aquosas, entretanto, esta não é uma via recomendada quando o
paciente está sob o uso de anticoagulante.
d) A via retal apresenta uma absorção regular e totalmente completa, entretanto,
os fármacos absorvidos passam pelo fígado e o potencial de metabolização
hepática de primeira passagem é muito maior do que a via oral.
7
4/22/2013
Q uest ão
Absorção
Sobre características das vias comuns de administração de fármacos,
assinale a alternativa FALSA:
a) A administração intravenosa é preferível quando se deseja diminuir o risco
de efeitos adversos.
b) A via subcutânea é adequada para algumas suspensões pouco solúveis e
para a instilação de implantes de liberação lenta.
c) A via intramuscular é adequada para volumes moderados, veículos
oleosos e algumas substâncias irritantes.
d) O padrão de absorção da via intramuscular é lenta e prolongada, no caso
de preparações de depósito.
e) A biodisponibilidade na ingestão oral de medicamentos pode ser errática e
parcial.
Transf erência do f ármaco de seu local
de administ ração para o compart iment o
cent ral.
Via int ravenosa
Pr ef eit ura de Ar uj á/ SP
não t em absorção
Barreiras Biológicas
Cet r o/ 2006
Mecanismos básicos de t ransport e da
membrana:
Fat ores que inf luenciam a absorção de f ármacos:
* Pr opr iedades da membr ana celular
* Car act er íst icas do f ár maco: peso molecular, grau de ionização,
* Dif usão passiva
* Dif usão f acilit ada
lipossolubilidade, sua ligação à prot eínas t eciduais.
* Ár ea da super f ície de absor ção
* Cir culação local
* Transport e at ivo
* Concent r ação do f ár maco
* I nt er ação com aliment os, esvaziament o gást r ico (via oral)
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4/22/2013
pKa e pH
Fármaco
Básico
Fármaco
Ácido
(Base f r aca)
(Ácido f r aco)
Meio
Básico
I oniza
pouco
I oniza
muit o
Meio
Ácido
I oniza
muit o
I oniza
pouco
pKa e pH
Sequest ro iônico
Q uest ão
Relação pH e pK
A maioria dos fármacos consiste em ácidos ou bases fracas,
presentes em soluções sob as formas ionizada e não-ionizada.
Considere o fracionamento de uma base fraca (pKa= 4,4) entre o
plasma (pH= 7,4) e o suco gástrico (pH= 1,4). Supondo-se que a
mucosa gástrica comporte-se como uma camada lipídica simples,
no estado de equilíbrio, espera-se que o fármaco básico se acumule:
– Par a ácidos
pK = pH+log não ionizada
ionizada
– Par a bases
a) no lado mais ácido da membrana.
b) no lado mais básico da membrana.
c) em concentrações iguais nos dois lados da membrana.
d) sob a forma ionizada e consiga atravessar a membrana.
e) sob a forma ionizada e seja metabolizado sem atravessar a
membrana.
pK = pH+log ionizada
não-ionizada
Biodisponibilidade
“Porção da droga que at inge a circulação geral,
de f orma
inalt erada, após sua administ ração”.
A
biodisponibilidade
pode
ser
af et ada
pelo
gr au
de
desintegr ação e dissolução das f or mas f ar macêut icas nos
f luidos or gânicos.
Termo usado para descrever a porcent agem na qual uma dose do
f ármaco chega ao seu local de ação.
* Relação decr escent e de biodisponibilidade:
Solução > emulsão > suspensão > cápsula > compr imido >
Met abolismo de pr imeir a passagem alt er a a biodisponibilidade
dr ágea
Via int r avenosa = biodisponibilidade 100%
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4/22/2013
Dist ribuição
Saída do f ármaco do plasma para os
diversos órgãos e t ecidos.
Vd
Volume de dist ribuição (Vd)
Vd=Q / Cp
Relaciona a quant idade do f ár maco no or ganismo à sua
concent r ação no plasma. Esse volume não se r ef er e
necessariament e a um volume f isiológico det er minável.
Volume apar ent e de dist r ibuição
X
Volume r eal de dist r ibuição
Velocidade e ext ensão da dist ribuição dependem:
Q uest ão
O “volume aparente de distribuição” pode variar entre indivíduos
em função de diversos fatores. Neste sentido podemos definir o
volume aparente de distribuição de um fármaco, como:
a) O volume em que o farmaco e distribuido nos compartimentos
corporeos;
b) A relacao entre a quantidade total do farmaco administrado e
sua concentracao sanguinea ou plasmatica;
c) O volume onde o farmaco deveria ser distribuido nos
compartimentos corporeos;
d) A relacao entre a quantidade do farmaco administrada e a que
se encontra livre no plasma.
Ligação dos f ármacos à prot eínas plasmát icas
(PP)
* Débit o cardíaco
* Fluxo sanguíneo regional
Albumina
Glicoprot eína ácida
* Propriedades f ísico- químicas do f ármaco
* Caract eríst icas da membrana (presença de barreiras celulares)
Fármaco livre
* Ligação a prot eínas plasmát icas
(dist ribuído)
X Fármaco ligado
(plasma)
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4/22/2013
A quant idade de um f ármaco que se liga a PP depende
Pr ot eínas
de t rês f at ores:
* Concent ração do f ármaco livre
* Sua af inidade pelos sít ios de ligação
* Concent ração de prot eína
incidência de ef eit os colat er ais
de f ár macos
Fat ores que alt eram a quant idade de prot eína plasmát ica
para um f ármaco se ligar:
- Desnut rição
- Compet ição ent re f ármacos
Pr ef eit ura de Campinas
Cet r o/ 2012
Ligação dos f ármacos nos t ecidos:
* Tecido adiposo como reservat ório
* Acúmulo nos ossos
Q UESTÃO
Um fármaco com grande capacidade de ligação à
albumina apresenta a seguinte característica:
Biot ransf ormação
a) melhor absorção
b) eliminação mais rápida
c) permanência maior na circulação
d) favorecimento de uma ação mais potente
Submet e o f ármaco a reações químicas, geralment e
mediadas por enzimas, havendo a f ormação de um
compost o dif erent e do originalment e administ rado.
e) possibilidade de biotransformação por hidrólise tecidual
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4/22/2013
Finalidade
Principais órgãos envolvidos na Biot ransf ormação:
polaridade
* Fígado
* Pulmão
Com exceção dos pulmões,
os
órgãos excret ores eliminam mais
Facilit a
ef icazment e compost os polares
do que
subst âncias altament e
a excreção
lipossolúveis.
* I nt est ino
* Plasma
Sist ema Microssomal Hepát ico
Cit ocr omo P450
Reações Q uímicas
Grande f amília de enzimas relacionadas
74 f amílias de genes CYP
Variação biológica
* Reações de f uncionalização da Fase I
Exemplos: oxidações, r eduções, hidr ólises
* Reações de biossínt ese da Fase I I (conj ugação)
Os sist emas enzimát icos envolvidos na biot r ansf or mação est ão
localizados pr incipalment e no f ígado.
a) Fár maco at ivo
b) Fár maco at ivo
Biot
Biot
Compost os endógenos: ácido glicur ônico,
sulf at o, glut at iona, aminoácidos ou acet at o.
met abólit o inat ivo
met abólit o at ivo
Biot
Met abólit o inat ivo
c) Fár maco inat ivo
Biot
Met abólit o at ivo
Biot
Met abólit o inat ivo
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4/22/2013
Q uest ão
Q uest ão
Em relação a biotransformaçâo, assinale a alternativa correta:
a) Ativam os medicamentos, tornando-os mais polares
b) Dão origem somente a metabólitos ativos menos polares
c) Somente são realizadas no reticuloendotelial
d) Podem dar origem a um metabólito tóxico
e) Dão origem a barbitúricos mais ativos
Considerando a biotransformação dos medicamentos, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros ou Falsos.
( ) As reações químicas de biotransformação de drogas se classificam como
sintéticas e não sintéticas.
( ) As reações sintéticas envolvem oxidação, redução ou hidrólise.
( ) Os sistemas de enzimas microssômicas hepáticas são responsáveis pela
biotransformação de uma pequena parte dos medicamentos.
( ) As reações não sintéticas também chamadas reações de conjugação,
envolvem associação entre a droga ou seu metabólito e um substrato
endógeno.
A) V-V-F-F
B) F-F-F-V
C) V-F-F-V
D) V-F-F-F
* I ndut ores enzimát icos
Subst âncias que aument am o met abolismo de f ármacos
que são met abolizados pelo f ígado. Ex: f enobar bit al,
car bamazepina, r if ampicina.
* I nibidores enzimát icos
Subst âncias que diminuem o met abolismo de f ármacos
que
são met abolizados pelo f ígado.
Ex:
cimet idina,
f luoxet ina, clor anf enicol, cet oconazol.
Pr ef eit ura de Manaus
Cet r o/ 2012
Q uest ão
Sobre as substâncias denominadas de “Indutores Enzimáticos”
as seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) São substâncias que aumentam a síntese de enzimas de
degradação.
b) Possuem a capacidade de acelerar o processo de
biotransformação de fármacos, podendo alterar seu efeito
terapêutico e aumentar seu potencial tóxico.
c) São exemplos desta classe de substâncias a rifampicina e o
álcool.
d) A ação dos mesmos é decorrente da diminuição da atividade
de enzimas biotransformadoras
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4/22/2013
Paracet amol
Par acet amol
conj ugado a glicur onídeo ou sulf at o
Excreção
HEPATOTOXI CI DADE
Eliminação def init iva do f ármaco pelo organismo.
Oxidases de f unção mist a
N-acet il-p-benzoquinona imina
Conj ugação com glut at iona
Q uest ão
Principais vias
a) Renal
b) Ciclo ent er o-hepát ico
c) Pulmonar
d) Glandular
Qual via de eliminação é menos significativa
quantitativamente para a excreção de fármacos e de seus
metabólitos:
Ur ina
Fezes
ar expir ado
suor
saliva
leit e
lágr ima
Via Renal
a) pulmões
b) leite
c) fezes
d) trato biliar
e) rins
Néf ron
Processos:
1. Filt r ação glomer ular (dr oga não ligada à P.P.)
2. Reabsor ção t ubular (t r anspor t e passivo)
3. Secr eção t ubular (t r anspor t e at ivo)
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4/22/2013
Filt ração Glomerular
Taxa de Filt ração glomerular
Secreção Tubular At iva
Capilar
lúmen t ubular
X
Taxa de ligação à prot eínas
Velocidade de
eliminação
ligação
As subst âncias são t r ansf er idas par a a luz tubular atr avés
de 2 sist emas car r eador es independent es:
- Par a subst âncias ácidas
- Par a subst âncias básicas
80% das subst âncias são apr esent adas ao car r eador .
Exemplo: Warf arin
Ligação a albumina: 98%
Mecanismo mais ef et ivo par a eliminação r enal de subst âncias.
Concent r ação no f ilt r ado: 2%
Secreção Tubular At iva
Mecanismo passível de sof rer compet ição
Reabsorção Tubular Passiva
Lúmen t ubular
capilar
ou ser inibido.
- Subst ância com alt a lipossolubilidade é excr et ada lent ament e.
Exemplo de aplicação clínica:
- Subst ância alt ament e polar ir á per manecer no t úbulo.
Penicilina X pr obenecida
- I mpor t ância do pH ur inár io na r eabsor ção t ubular :
Alcalinização e acidif icação da ur ina
pH Urinário
Alcalinização da urina X
Acidif icação da urina
Fár maco
Básico
Fár maco
Ácido
Meio
Básico
I oniza
pouco
I oniza
muit o
Meio
Ácido
I oniza
muit o
I oniza
pouco
QUESTÃO
Em relação a excreção dos fármacos marque a alternativa
incorreta:
a) a alcalinização da urina aumenta a excreção de fármacos
ácidos.
b) a acidificação da urina aumenta a excreção de fármacos
básicos.
c) fármacos lipossolúveis sofrem o processo de reabsorção
tubular.
d) fármacos básicos se tornam ácidos para sofrerem
excreção renal.
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4/22/2013
Pr ef eit ura de Guar acema/ SP
Excreção Biliar
Cet r o/ 2005
Ciclo Ênt er o- hepát ico
Fígado
Sangue
Bile
I nt est ino
Exemplo: mor f ina
Fezes
Est ado de equilíbrio
Depuração
Volume
Taxa de eliminação = Taxa de administ r ação
de
plasma
que,
na
unidade
de
t empo,
f ica
complet ament e limpo (depur ado) de det er minado f ár maco.
A depur ação pelos vár ios ór gãos é adit iva.
Fr equência da dose= CL x CSS
Seu valor em ger al par a det er minado f ár maco é const ant e ao
CL= depur ação do f ár maco da cir culação sist êmica.
longo da f aixa de concent r ação encont r ada na clínica.
CSS= concent r ação do f ár maco no est ado de equilíbr io.
A maior ia dos f ár macos segue uma cinét ica de 1º or dem.
Cinét ica de 1º ordem
A eliminação da maior ia dos f ár macos segue uma
Cinét ica de ordem zero
Conhecida como cinét ica de sat uração.
cinét ica de 1º or dem.
A t axa absolut a de eliminação dos f ár macos é
essencialmente
uma
concent r ação plasmát ica.
f unção
linear
da
sua
Se os mecanismos de eliminação f orem sat ur ados,
uma
quant idade
const ant e
do
f ár maco
ser á
eliminada.
16
4/22/2013
Depuração Renal (CLr)
Depuração Hepát ica
Det er minant es da depur ação r enal:
Os f ármacos que
- Filt r ação glomer ular
ef icient e
- Taxa de secr eção t ubular
eliminação limit adas não pelos processos int ra-
- Taxa de r eabsor ção t ubular
hepát icos, mas pela t axa com que podem ser
pelo
são depurados de
f ígado
t êm
suas
f orma
taxas
de
t ransport ados pelo sangue at é o f ígado.
* Alt er ações causadas pela disf unção r enal.
* Alt er ações causadas pela disf unção hepát ica.
Meia- vida
Concent ração de equilibrio
Meia-vida (T 1/ 2 ou t 1/ 2) é o t empo necessár io par a que a
concent r ação plasmát ica ou a quant idade de f ár maco pr esent e no
or ganismo sej a r eduzida em 50%.
Na pr át ica, obt ém-se um est ado de equilíbr io
depois de 3 a 5 meias-vidas.
Mediadores Q uímicos
Subst âncias pr oduzidas endogenament e que exer cem cont r ole
Bases Fisiológicas da
Farmacologia
sobr e a f unção do sist ema ner voso. Os mediador es químicos
podem ser divididos em dois gr andes gr upos pr incipais:
-
Mediador es
pr é-f or mados
e
acondicionados
em
vesículas
de
ar mazenament o. Nesse gr upo est ão t odos os neur ot r ansmissor es e
neur omodulador es convencionais, numer osos hor mônios, cit ocinas, vár ios
f at or es de cr esciment o.
- Mediador es pr oduzidos em sit uações de necessidade e liber ados por
dif usão ou t r anspor t ador es de membr ana. Nesse gr upo est ão o óx ido
nít r ico e muit os mediador es lipídicos.
17
4/22/2013
Neurot ransmissão
Neur ot r ansmissor → subst ância química sint et izada ou est ocada nos
t er minais pr é-sinápt icos que é liber ada na f enda sinápt ica por inf luências
f isiológicas ou f ar macológicas, podendo exer cer ações ex cit at ór ias ou
inibit ór ias em neur ônios pós-sinápt icos.
Neur omudalador → t ambém at ua na sinapse, aument ando ou diminuindo a
Farmacodinâmica
t r ansmissão, mas dif er e do neur ot r ansmissor por não ser liber ado na
pr ópr ia sinapse, mas em out r os locais, chegando à sinapse por dif usão nos
líquidos ex t r acelular es.
Neur omediador → subst ância int r acelular que, acionada por acoplament o
do neur ot r ansmissor ao r ecept or , é r esponsável pela r espost a celular
(segundo mensageir o).
Pr ef eit ura de Rio Clar o/ SP
Cet r o/ 2006
• Locais de ação (alvos específ icos)
• Mecanismo de ação
• Ef eit os
Exist em subst âncias que at uam sem est ar ligadas
a qualquer component e t ecidual.
Const it uem exceção a maioria dos f ármacos.
Recept or Farmacológico
Ação das drogas que independe de recept ores
Component e do organismo com o qual a subst ância química parece int eragir.
*
Ação
f ísica:
uma
propr iedade
f ísica
do
f ármaco
é
r esponsável por sua ação. Exemplo: MgSO4
Sob o pont o de vist a quant it at ivo, as prot eínas const it uem o grupo mais
import ant e de recept ores f armacológicos.
* Ação química: a droga r eage extr acelularmente. Exemplo:
ant iácidos.
A ligação dos f ármacos aos recept ores pode envolver
t odos os t ipos de int erações conhecidas: iônica, pont e
de hidrogênio, hidrof óbica, int eração de Van der W aals
e ligação covalent e.
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Pr ef eit ura de Manaus
Cet r o/ 2012
Alvos prot eicos:
- canais iônicos
- enzimas
- moléculas t r anspor t ador as
- r ecept or es
Exemplos de out ros component es celulares, nãoprot eicos, que podem ser explorados com
f inalidade t erapêut ica:
ácidos nucleicos, parede celular (bact éria), out ros
Q uest ão
Selet ividade
* A ação de drogas t er apeut icament e út eis se baseia em cer t o gr au de
NÃO é um alvo f ar macológico pr ot éico:
a) Recept or es.
b) Ribossomos.
c) Canais I ônicos.
d) Enzimas.
e) Moléculas Car r eador as.
selet ividade, ou sej a, o f ár maco deve apr esent ar especif icidade pelo sít io de
ligação.
* Caract eríst icas que cont ribuem para o grau de selet ividade de uma droga
por um recept or:
- t amanho e f or ma da molécula
- t amanho dos seus gr upament os subst it uint es
- car ga iônica
- capacidade de f or mar ligações covalent es ou hidr ogênicas
- pr esença de est rut ur as cíclicas planar es que podem ser mant idas por f or ças de
Van der Waals e de out r os t ipos.
Af inidade
Pot ência
* Tendência do f ármaco se ligar ao recept or. Det erminada pela
est rut ura química da subst ância.
Ref er e- se a quant idade da dr oga par a pr oduzir det er minado
ef eit o.
* A const ant e de af inidade (KA) é a recíproca da const ant e de
dissociação (KD) em equilíbrio.
Ex: se 10 mg de mor f ina são iguais a 100 mg de pet idina, a
mor f ina é mais pot ent e do que a pet idina.
* Af inidade alt a signif ica que o valor de KD é pequeno.
* Os f ármacos pot ent es são aqueles que em baixas concent rações
Em ger al, os f ár macos de alt a pot ência exibem alt a
af inidade pelos r ecept or es.
produzem respost a por meio da ligação a recept ores.
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Pot ência
Ef icácia
* É a produção da respost a pelo complexo f ármaco- recept or.
* É a propriedade int rínseca de det erminado f ármaco que,
por sua vez, det ermina a “qualidade” com a qual ele f unciona
como agonist a.
A at ividade int rínseca é det erminada pela
est rut ura química da subst ância.
I nt eração f ármaco- recept or
Pot ência
x Ef icácia
► Agonist a → subst ância capaz de se ligar ao
r ecept or e desencadear uma r espost a (t em ef icácia).
Ex: salbut amol (agonist a b 2)
A ef icácia const it ui um f at or mais
decisivo na escolha de uma droga.
► Ant agonist a → subst ância capaz de se ligar ao
r eceptor sem causar at ivação (ef icácia zero). Sua
ligação impede o acoplament o do agonist a endógeno.
Ex: pr opr anolol (ant agonist a b)
I nt eração f ármaco- recept or
► Agonist a t ot al -
produz ef eit os máximos, não ult rapassados por
out ra droga. Alt a at ividade int rínseca. Ex: morf ina
► Agonist a parcial –
mesmo quando
ocupa
100% dos recept ores
t eciduais produz respost a menor que a do agonist a t ot al. Baixa
at ividade int rínseca.
►
Agonist a inverso-
Ex: buprenorf ina
est abiliza o recept or em sua conf ormação
inat iva. Exemplo: ligant es de recept ores de benzodiazepínicos
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4/22/2013
Q uest ão
Os f ármacos que at uam sobr e r ecept or es podem ser classif icados em agonist as ou
ant agonist as. Sobr e esse assunt o, não podemos af ir mar :
a) Os agonist as causam alt er ações na f unção celular , produzindo vár ios t ipos de
ef eit os; os ant agonist as ligam-se aos r ecept or es sem pr ovocar essas mudanças.
b) A pot ência de um agonist a depende da af inidade (t endência a ligar-se a r ecept or es)
e da ef icácia (capacidade de, uma vez ligado, provocar alt er ações que produzem
ef eit os).
c) O ant agonismo compet it ivo descr eve a sit uação em que o ant agonist a r eduz
ef et ivament e a concent r ação at iva do f ár maco em seu sít io de ação (por exemplo,
r edução
do
ef eit o
ant icoagulant e
da
varf arina
quando
Quant if icação das int erações
f ármaco- recept or e seus
ef eit os
administ rado
concomit ant ement e o f enobar bit al).
d) O ant agonismo não-compet it ivo descr eve a sit uação em que o ant agonist a bloqueia
em algum pont o a cadeia de event os que leva à pr odução de uma r espost a pelo
agonist a (por exemplo, o bloqueio do inf luxo de cálcio at r avés da membrana celular
por f ár macos como o ver apamil e a nif edipina).
Tipos de Ant agonismo
Cur va dose- r espost a: r elação ent r e ocupação e r espost a
Conceit o: “Recept or es de r eser va”
► Ant agonismo compet it ivo (ant agonismo por bloqueio de
r eceptores → a subst ância se liga ao r eceptor e impede
a ligação do agonist a.
Rever sível (A cet ilcolina X Tubocur ar ina)
I r r ever sível (f er r ament as exper iment ais)
Qual ant agonismo present e?
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►Ant agonismo f isiológico →
►Ant agonismo não compet it ivo → o ant agonist a bloqueia
em algum pont o
a
cadeia
de
int eração de 2 subst âncias cuj as
ações opost as no organismo t endem a anular uma a out ra.
Ex: hist amina X adrenalina
eventos que leva a
►Ant agonismo Farmacocinét ico → o
pr odução de uma r espost a pelo agonist a.
ant agonist a
diminui
a
concent ração da subst ância at iva em seu local de ação.
Exemplo: nif edipina
Ex: Warf arin X f enobarbit al (barbit úrico)
►Ant agonismo Químico → 2
Aber t ur a de canais
par a cálcio
subst âncias se combinam em
solução e o ef eit o do f ármaco at ivo é perdido.
Ef eit o
Ex: dimercaprol
(agent e quelant e que se l iga a met ais pesados e r eduz sua
t ox icidade).
Tipos de Ant agonismo
► Ant agonismo compet it ivo simples- antagonismo por bloqueio
►Ant agonismo não compet it ivo → o ant agonist a alostér ico
de recept ores → uma substância que não possui at ividade int rínseca
produz seu ef eito ligando- se a um local do recept or ,
se liga ao recept or e impede a ligação do agonist a.
que é dif er ent e daquele usado pelo agonist a pr imár io.
-
É superável por uma concent ração suf icient ement e alt a do agonist a.
-
Desvio paralelo para a direit a na curva dose respost a do agonist a.
-
Pode ser reversível ou irreversível
Alt er a a af inidade do r ecept or pelo
agonist a.
(de maneira oper acional é conhecido como nãocompet it ivo)
(Goodman & Gilman, 2006)
(Goodman & Gilman, 2006)
Q uest ão
Def inimos
f ar macologicament e
ant agonismo
quando
há
int er ação ent r e duas dr ogas que agem sobr e um mesmo
t ecido ou ór gão at r avés de r ecept or es independent es, t endo
como
r esult ado
ef eit os
em
ant agonismo é conhecido como:
dir eções
opost as.
Esse
Alvos molecular es dos
f ár macos
a) Q uimico.
b) Compet it ivo.
c) Fisiologico.
d) I r r ever sivel.
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Alvos prot eicos para a
ação das drogas
Principais t ipos de recept ores
1 Canais iônicos r egulados por ligant e
2 Recept or es acoplados a pr ot eína G
3 Recept or es ligados a quinase
4 Recept or es int r acelular es (nuclear es)
1 Canais iônicos regulados por ligant e
Recept ores ionot rópicos
Recept or nicot ínico da ACh
Recept or GABAA
2 Recept ores acoplados à Prot eína G
Recept ores met abot rópicos
Alvos para a prot eína G:
* Adenilat o- ciclase/ AMPc
* Fosf olipase C/ t rif osf at o de inosit ol (I P3 )/
diacilglicerol (DAG)
* Canais iônicos
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3 Recept ores ligados a quinase
4 Recept ores nucleares (int racelulares)
Vias:
Ras/Raf/Map quinase
Jak/Stat
Resumo das principais caract eríst icas dos
recept ores
Respost as ausent es ou f racas
Dessensibilização ou Taquif ilaxia → per da r ápida de alguns
ef eit os após administ r ação r epet ida do f ár maco.
Algumas vezes consider ada
Toler ância aguda
Respost as ausent es ou f racas
Toler ância
→
per da gr adual de um ou vár ios ef eit os, após
administ r ação r epet ida da dr oga.
Resistência →
é a f alt a t ot al de r espost a a det er minado
t r at ament o, causada por exposição pr évia ao f ár maco ou out r os
agent es do mesmo gr upo.
Mecanismos envolvidos
Alt er ação dos r ecept or es
Per da de r ecept or es
Depleção de mediador es
Aument o da degr adação met abólica
Adapt ação f isiológica
Ext r usão at iva da subst ância das células
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Q uest ão
O f enômeno pelo qual a administ r ação r epet ida, cont ínua ou
cr ônica
de
um
f ár maco
na
mesma
dose
diminui
Í ndice Terapêut ico
pr ogr essivament e a int ensidade dos ef eit os f ar macológicos,
sendo necessár io aument ar gr adualment e a dose par a poder
mant er os ef eit os na mesma int ensidade, é denominado de:
a) I diossincr asia.
dose let al mediana (DL50)
dose ef icaz mediana (DE50)
b) Toler ância.
c) Ef eit os colat er ais.
d) Super dosagem r elat iva.
e) Clear ance.
Quest ão
Quest ão
A segur ança de um novo f ár maco é expr essa at r avés de
um par âmet r o chamado de índice t er apêut ico (I T), que é
calculado ut ilizando-se a seguint e f ór mula:
a) I T = Dose Let al 90 / Dose Ef icient e 90
b) I T = Dose Ef icient e 50 / Dose Let al 50
c) I T = Dose Let al 50 / Dose Ef icient e 50
d) I T = Dose Máxima 50 / Dose Mínima 50
e) I T = Dose Mínima 50 / Dose Let al 50
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