As conceptualizações tornam-se, muitas vezes, problemáticas. Não obstante existirem inúmeras publicações que tentam descodificar conceitos – desde os dicionários ditos “convencionais”, dedicados à língua e à correspondência interpretativa de cada palavra, aos que fazem a sua correspondência ao significado numa língua estrangeira -, a não satisfação com uma delimitação explicativa, faz com que se enverede por caminhos em que os termos se tornam polissémicos (fazendo toda a diferença o contexto em que são aplicados), ou declinados no plural, como que a sublinhar um potencial interpretativo que vai para além do que está ‘convencionado’ na dicionarização. Já Umberto Eco (1983) chamou a atenção para o facto de os dicionários e as enciclopédias não coincidirem com as noções teóricas enquanto categorias de uma semiótica geral, observando que muitos dicionários contêm informação correspondente a uma enciclopédica e muitas enciclopédias contêm informação que mais parece pertencer a um qualqu...
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