Comporta
Mariana Valle Lima
Mariana Valle Lima

E o paraíso aqui tão perto: 27 coisas para fazer na Comporta

Praias de sonho, restaurantes imperdíveis e hotéis onde não nos importávamos de viver. Este é o roteiro com o melhor da Comporta, de uma ponta a outra.

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É oficialmente a zona mais hippie-chique do país. Refúgio de ricos e famosos, tem visto proliferar todo o tipo de negócios – de pequenos-almoços saudáveis a lojas de decoração, festas na praia ou sunsets com hambúrgueres e cocktails. Ainda assim, a Comporta mantém um lado genuíno, com restaurantes típicos, areais intocados e os lendários mosquitos, que ainda apanham desprevenidos os mais incautos. Deixe-se guiar por esta lista, com mais de 25 sugestões de coisas para fazer, restaurantes, praias, lojas e hotéis no eixo paradisíaco que começa na vila da Comporta, faz um desvio até à Carrasqueira, segue pela Torre, Carvalhal, Praia do Pego e chega à zona da Muda, onde estão alguns dos mais idílicos refúgios desde paraíso a menos de duas horas de Lisboa.

E as praias?

São tantas, tão boas e tão lindas que só tem de escolher. O areal, na verdade começa ainda em Tróia, onde se pode incluir a praia da urbanização Sol Tróia, também ela aberta ao público. A Comporta é o clássico que todos conhecem – seja para deixar o carro no parque ou na beira da estrada, para atravessar as dunas a pé e ter total privacidade. Não se esqueça da Praia do Pinheirinho, um segredo bem guardado por quem ali pára.

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Coisas para fazer na Comporta

A inspiração é uma tasca alentejana. E o Alentejo está bem representado nesta reinterpretação do grupo Amorim Luxury na aldeia do Carvalhal – de forma excêntrica e requintada, claro, como a marca já nos vem habituando. O projecto do arquitecto Jean-Philippe Demeyer é divertido e ousado, mas ao mesmo tempo castiço e tradicional, com um balcão forrado com cortinas coloridas, o chão com uma mistura de azulejos Viúva Lamego e vasos de barro com rostos pintados à mão por uma artista de Beja. O ambiente pop continua no pátio interior (com acesso directo à vizinha Fashion Clinic) e é mais delirante que nunca na casa de banho. Assinada pelo chef Jerónimo Ferreira (responsável também pelo JNcQUOI Beach Club, na praia do Pego), a carta mistura sabores alentejanos autênticos com receitas contemporâneas. Os primeiros mostram-se imaculados na carne de porto preto com amêijoas (37€); os segundos estão nos waffles com salmão fumado e creme fraîche (23€). Pelo meio há o já popular bife raspado “Harry’s Bar” com ovo estrelado e batata frita (25€)O restaurante, inaugurado em Junho de 2024, está aberto todo o dia, a partir das 09.00, tendo ainda uma carta dedicada aos pequenos almoços.

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  • Hotéis

Como o nome indica, o AlmaLusa é um hotel que resgata a cultura lusitana. Ali, em plena aldeia da Comporta, andam de braço dado as tradições e a história deste lugar onde o verde dos arrozais se mistura com o azul do mar. A decoração dos quartos é feita pelas mãos das artesãs locais com materiais nativos da região. Ao todo são 53 quartos, dos quais 31 são suites. Situado no piso térreo, o AlmaLusa Café promete refeições deliciosas feitas com produtos naturais para comer na esplanada ou para levar para a praia. Mas é no rooftop que este Verão a coisa anima, com pores-do-sol com música ao vivo, cocktails de assinatura e petiscos. 

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Um dos pontos de encontro de fim de dia na Comporta chama-se Piadinas Zanotta e é uma food truck amarela cheia de pinta, vinda de Londres, reconstruída para albergar um apetitoso negócio. A carrinha está estacionada no centro da vila, tem uma esplanada com uma mesa corrida e vende piadinas salgadas e doces. Há de presunto com rúcula, tomate e pesto, de queijo de cabra com espinafres, nozes e mel, de Nutella e de doce de leite.

  • Compras

Um antigo celeiro de arroz transformou-se numa concept store com muita pinta, onde todos os verões poisam diferentes marcas portuguesas, todas elas inspiradas pela estação quente e também pelo espírito da Comporta. Este ano, conte encontrar a Loja das Tábuas, que já é um clássico por estas bandas, os têxteis de casa da Apuro, as peças de decoração e para levar à mesa de Ângelo Vicente, os fatos de banho e biquínis da Latitid, o calçado e acessórios em pele da Pallas, as propostas de moda airosas da Vintage Bazaar ou as toalhas de praia da Torres Novas, entre outras. O projecto é sazonal e fica de portas abertas até 15 de Setembro.

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  • Compras

Quem faz a curva da Nacional 261, rumo ao Carvalhal, habituou-se a ver uma barraca de velharias do lado esquerdo. Se nunca encostou para inspeccioná-la de perto, não sabe o que tem estado a perder. Júlio Maria está aqui “há pelo menos 25 anos”, embora o dito casebre seja bastante anterior. É aqui que dá continuidade àquele que já era o negócio da mãe – acumula e colecciona o que os outros já não querem, mas também fecha bons negócios com quem já chega com uma ideia em mente. É uma espécie de arca, onde as velharias são tesouros e contam histórias. A começar pelas velhas navalhas de barbeiro que comprou recentemente. À volta, o caos de objectos exige foco e paciência – há talhas de barro, cestas e crivos, pias, tábuas de amassar, cabeceiras de cama, candeeiros e uma leva recém-chegada de mantas alentejanas, além de tudo o resto que aqui vem parar. Um chamariz para os curiosos que passam, mas também para designers e decoradores que aparecem em busca dos objectos mais inusitados.

  • Baixa Pombalina

Uma escapadinha a pão e água? No que depender de Carlos Gomes, vai ser sobretudo à base de pão e espumante e ainda com um cheirinho a flores à mistura. Na Comporta, começou por ser conhecido pela mercearia, há décadas na família. Em 2018, abriu um restaurante – Gomes Casa de Vinhos & Petiscos –, onde a cozinha alentejana e os pratos de caça fidelizaram a clientela. Em 2021, foi a vez de juntar mais dois negócios ao império: uma espumantaria, que também é florista, e uma pequena padaria, com o melhor da Comporta e arredores – destaque para as empadas de galinha suculentas, para os pães de enchidos de Grândola e para o pão de batata doce. É só virar a esquina, que se avista logo a Gomes Espumantaria & Jardim, um sítio pensado para pequenos-almoços, brunches e almoços, sempre bem regados por uma selecção generosa de vinhos espumosos e champanhes. O espaço é outro dos atractivos, charmoso e acolhedor a qualquer hora do dia.

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  • Frutos do mar
  • preço 2 de 4

Nasceu em 2012 na Praia do Pego, fruto da vontade de cinco sócios. Em 2015, a Condé Nast Traveller considerou-o um dos melhores restaurantes de praia do mundo. Em 2023, reabriu naquele que foi durante anos O Dinis, na Praia do Carvalhal. O Sal regressou simples, a misturar as barracas de Biarritz e o velho espírito que habitava a Comporta nos anos 80. Antiguidades de cariz marítimo, pratos desirmanados e a sopa de peixe que leva o ditado “Da sopa de peixe, não há quem se queixe” a um novo patamar. Outro clássico que sempre teve muita procura e não desapareceu com a mudança é o arroz nero de choco e aioli. Difícil é arranjar espaço para os carabineiros com arroz de coentros

  • Hotéis

As famosas planícies alentejanas ainda estão longe, mas é aqui mesmo que começa o Alentejo. A menos de 20 minutos da praia, abriu o primeiro hotel não-urbano do Grupo Independente, uma ode à simplicidade e ao cultivo do bem-estar da mente e do corpo na Comporta. Rodeada de vegetação, a propriedade tem 34 villas, que vão desde estúdios a casas com cinco quartos, e 40 quartos de hotel. No restaurante Maroto reinam sabores típicos alentejanos. Já no Aura Spa, o arroz, o sal e a areia, naturais da região costeira alentejana, são os ingredientes principais dos tratamentos faciais e corporais, bem como das massagens de assinatura.

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  • Geladarias

O que faltava à Comporta? Uma gelataria artesanal. Pedro Machado e Gonçalo Diniz resolveram o problema e criaram a Gulato, com gelados que caíram do céu, servidos em duas carrinhas ambulantes, a Rafael no centro da Comporta, e a Gabriel, na Praia do Carvalhal, que se fazem à estrada todos os verões. O laboratório onde preparam os sabores (caramelo salgado, chocolate fondant, morangos de Palmela ou pistáchio com sal, por exemplo) fica na Aldeia de Possanco e tem também uma gelataria aberta ao público.

Desde 2018 que a cozinha chefiada por Bruno Caseiro é um ex-líbris gastronómico destas paragens. Um estatuto que a Cavalariça mantém até hoje, mesmo depois de ter rumado a Lisboa e de ter chegado a Évora. Na Comporta, o restaurante continua a ser sinónimo de descontracção e partilha à mesa. A carta é sazonal e tira partido dos produtos regionais.

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No princípio eram as caipirinhas. Servidas nesta mesma Praia da Comporta, muito antes de a zona entrar na moda. Luís Carvalho, o dono do restaurante, passa férias aqui desde miúdo e, quando em 94 decidiu trocar Lisboa pela Comporta, foi com o intuito de montar um restaurante a sério. A cozinha é feita com produtos da região, “principalmente arrozes e peixe”, adaptados a todo o tipo de pratos, desde petiscos, a saladas, peixes grelhados ou em receitas de tacho. Entre as especialidades há arroz de choco com tinta – “com a tinta dos próprios chocos” –, camarão com molho Comporta Café ou misto de cogumelos salteado com fumeiro. Mas o Comporta Café é muito mais do que um restaurante. Os finais de tarde por estas bandas podem ser bem longos e a hora mais cobiçada do dia aqui é bem regada com cocktails, sangrias e DJ sets, quando chega o Verão, claro.

  • Coisas para fazer

Tomás Mello Breyner dá aulas de yoga num dos sítios mais bonitos de Portugal: uma cabana em frente aos arrozais, ao lado das instalações da Cavalos na Areia. À entrada há uma placa que avisa “No shoes” e a partir daqui os problemas ficam à porta. As aulas de yoga acontecem de manhã, em dois horários, durante a época estival e até ao fim de Setembro.

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Para quem não dispensa uma alimentação saudável, mesmo quando está de férias, o Colmo Bar salta como a escolha mais óbvia. Aqui, servem-se taças de granola e smoothie bowls ao pequeno-almoço, cuscuz e wraps ao almoço, além dos sumos naturais, refrescos inofensivos nos dias quentes do Alentejo. A partir do final da tarde, o dia já começa a pedir outras receitas, nomeadamente de cocktails perfeitos para apreciar o pôr-do-sol.

  • Compras

Alargue os cordões à bolsa e alinhe numa maratona de compras pelo centro da Comporta. A começar pela Loja do Museu do Arroz, onde o Verão grita na forma de cerâmicas e cafetãs, com a curadoria de um dos clássicos da vila.

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Philippe Starck assina o espaço que, na Praia do Pego, marca a incursão dos donos do Praia no Parque para os lados da Comporta. Tal como em Lisboa, o espaço foi pensado não apenas do ponto de vista do conforto e da contemplação, mas também a pensar na diversão e nos momentos de festa.

Fernando Droghetti abriu dois restaurantes em Trancoso, na Baía, e, em 2019, trouxe a receita para a Comporta. A ideia do proprietário era fazer o bar dos seus sonhos, um lugar para ir depois do jantar, mas a realidade é melhor do que a ficção. O staff do Jacaré da Comporta é todo brasileiro, enquanto o cardápio é sobretudo italiano. Jantar à mesa do bar é uma experiência. Comece por fazer amizade com um jacaré selvagem, cocktail que mistura rum Zacapa 23, Cointreau e magia. Entre na onda com a burrata artesanal e um finíssimo carpaccio de novilho. A pizza Jacaré, com gorgonzola, figos e panceta, brilha, brilha lá no céu. Para estômagos generosos (e quem não está nem aí para a dieta), o tiramisù é de se lhe tirar o chapéu. O registo bossa nova até dá para bater o pezinho.

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Mesmo ao lado da discreta e exclusiva Cotê Sud, um clássico da aldeia, abriu o Be Comporta, com tudo o que os pequenos-almoços e lanches dos tempos modernos devem ter: bowls de papas de aveia ou smoothies detox; panquecas de aveia e alfarroba; ovos benedict e tostas de abacate: não falta nada numa lista que é um paraíso para o estômago – e para o Instagram. O brunch (também o há, claro) inclui tudo a que há direitos, do iogurte grego com granola caseira aos ovos mexidos com espargos, da tosta de abacate ao sumo natural do dia e às panquecas ou scones.

  • Lisboa

Durante mais de 15 anos, a mesma família manteve este mesmo espaço, mas com outro nome e, sobretudo, com outra cara. Em 2021, a Pastelaria Eucalyptus transformou-se no Almo. Da cafetaria às refeições assinadas por um chef, que trabalha exclusivamente com produtos nacionais, o menu é um exercício de simplicidade e sofisticação para responder às exigências do público internacional que por aqui passa, mas também para envolver produtores locais e ingredientes sazonais. Além dos pratos fixos, pensados para o Verão, quase todas as semanas há pelo menos uma sugestão especial – a açorda alentejana com ovo cozinhado a baixa temperatura ou a salada de polvo com creme de amêndoas, pickles de couve-rábano e algas. Numa família de arquitectos e carpinteiros, a ampla esplanada não foi entregue a mãos alheias, tão pouco se distanciou do Alentejo. Foram usadas madeiras de acabamento natural, vimes e cal para criar um oásis de calma e vagar no centro de uma Comporta nem sempre pacata.

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O restaurante da Carrasqueira feito por pescadores há 30 anos, ainda na mesma família e ainda com gente a sair para o mar todos os dias, é conhecido pelos choquinhos de coentrada, pelo arroz de marisco, o arroz de lingueirão, o choco frito, as amêijoas à casa, a massa de peixe, a caldeirada de enguias. Escusado será dizer que é tudo matéria-prima do estuário ali ao lado.

De caminho, espreite o Cais Palafítico, com as suas casinhas de madeira coloridas. A estrutura foi construída nos anos 50 e continua a ser usada por pescadores para, entre outras coisas, guardarem as redes e atracarem pequenos barcos.

  • Hotéis

É difícil encontrar um sítio melhor para um retiro total. Instaladas à beira do estuário, as Cabanas no Rio são duas pequenas unidades de alojamento perdidas na paisagem, erguidas há nove anos, com recurso a madeira reutilizada. Um projecto assinado por Manuel Aires Mateus.

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21. Feel Comporta

E porque não trocar a costa marítima pela paisagem do Estuário do Sado, durante quase duas horas? É esta a proposta da Feel Comporta, empresa que começou a organizar percursos sobre quatro rodas em veículos todo-o-terreno, carinhosamente apelidados de buggys. Os arrozais são umas das atracções destes passeios de cabelos ao vento, mas não só. Do Cais Palafítico às pequenas praias de rio, estes trilhos dão a conhecer uma outra face da região (com sorte, com direito a flamingos) e ainda adicionam uma pitada de adrenalina. A mesma empresa proporciona outras experiências: transporte para a praia em veículos eléctricos, piqueniques e degustação de vinho e ostras ao pôr-do-sol. Existem dois passeios por dia. os preços começam nos 160€ para duas pessoas. 96 899 6173

  • Coisas para fazer

Foi-se a diva da pop, ficaram os cavalos. Cavalgar pela praia e pelos arrozais continua a ser um dos postais da região (já o era, mesmo antes de Madonna descobrir este oásis atlântico) e a proporcionar grandes sessões fotográficas para as redes sociais. As opções incluem passeios em grupo com duração de uma hora e meia, aulas para os menos afoitos e ainda a possibilidade de registar o momento através de fotografias e/ou vídeo. Se preferir, estes cavalos são todo o terreno e também troteiam pelas margens do Sado – se bem que pode sempre contar também com canoas.

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  • Hotéis

O B. Hostel abriu 2021 e é uma excepção no tipo de alojamento que mais abunda por aqui. Quem o construiu – com nove quartos, seis deles pensados para acomodar famílias – apontou a mira a um nicho de mercado, entre o luxo e as opções low cost do airbnb. Conseguiu. Os interiores contemporâneos integram elementos mais tradicionais, todos os quartos têm varanda ou terraço, enquanto a cozinha, a sala e a piscina são partilhados por todos os hóspedes.

  • Hotéis

Este wellness boutique resort, no caminho para a Praia do Pego, é um projecto do arquitecto Miguel Câncio Martins e um dos melhores sítios para ficar na zona. Há 73 opções de alojamento, de quartos double, duplex e deluxe até suítes e villas com piscina. A arquitectura tenta cumprir o estilo rústico da zona, conjugada com uma infinity pool aquecida e um spa, o Oryza, com tratamentos naturais e retiros de yoga. Tem também um restaurante, chamado Mar D'Arrozal, actualmente nas mãos do chef Alexandre Costa.

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  • Compras
  • Decoração

Os ambientes são opostos, mas há qualquer coisa em comum entre o Stork Club dos anos 30 a 60 em Nova Iorque e o ilustre estabelecimento no Carvalhal. O primeiro estava reservado a uma elite que incluía estrelas de Hollywood e aristocratas; o segundo pertence ao designer de interiores francês Jacques Grange. Grange e o companheiro, Pierre Passebon, fazem parte do grupo de estrangeiros que se apaixonaram pela Comporta – e não lhes bastou comprar aqui a sua casa de férias. Abriram também uma loja de decoração colorida e irreverente.

Taco a taco com A Escola, já a caminho de Alcácer do Sal, este é o restaurante mais popular das redondezas. A Dona Bia que dá nome ao espaço - e que transformou um antigo café de estrada num restaurante onde é difícil conseguir mesa - chama-se, na verdade, Paula Morgado. A especialidade da casa são os pratos feitos com arroz da zona, do afamado arroz de lingueirão ao arroz de berbigão que acompanha os linguadinhos fritos.

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  • Hotéis

Espalhadas pelo verde do pinhal há várias tipologias de alojamento. Quartos, suites e bio-pool suites, entre outras villas de dois, três, quatro e cinco quartos. A mais-valia das construções tipo cabana é privilegiar a privacidade dos hóspedes. Aliás, a discrição e a sensatez são a resposta assertiva quando perguntamos se nos podem nomear as celebridades que já provaram deste paraíso. Para desacelerar, há aulas de yoga, pilates e meditação. Fora o Beach Club (que merece uma visita, na Praia do Carvalhal), os restantes espaços estão dentro propriedade. Há o Sem Porta (onde também se toma o pequeno-almoço), que, sob a batuta do chef Tiago Maio, serve uma cozinha mais sofisticada, não deixando de realçar o produto e o tempero alentejanos. Já a ideia da Tasca é a partilha, como nas casas térreas que povoam a região, com enfoque nos petiscos, nos arrozes e nos grelhados. No coração do jardim, o Food Circle é toda uma experiência intimista e ancestral com um dos chefs da casa.

Escapadinhas

  • Hotéis

Fica a apenas meia hora de Lisboa (se evitar as horas de ponta, claro), mas pode ser o destino perfeito para uma noite romântica, para uma escapadinha de fim-de-semana ou para umas férias de Verão em família, daquelas em que se pode armar em turista e aproveitar em pleno as melhores praias da Linha e desforrar-se nos melhores restaurantes de peixe. Neste roteiro pelos nossos hotéis favoritos em Cascais, encontrará opções para todos os gostos e carteiras, dos fanáticos de golfe aos que só querem sopas e descanso (que é como quem diz mergulhos e spa), incluindo óptimas alternativas para levar os miúdos sem correr o risco de não conseguir relaxar.

Estão fora dos grandes centros urbanos, longe muitas vezes também das atenções mediáticas, percorrendo um caminho habitualmente mais difícil. São restaurantes que valem qualquer viagem, promovem a região, os seus produtos e produtores. O caminho pode ser longo e demorado, mas estas escapadinhas gastronómicas valem muito a pena e provam que quando é para se comer bem não há desvios. Há restaurantes com estrelas Michelin e chefs com ambições astronómicas, há comida de conforto e fine dining surpreendente. São programas para um dia ou para se deixar levar e ficar, quem sabe não acaba a descobrir outras boas paragens à mesa.

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  • Hotéis

Desde que se tornou reserva mundial de surf, a Ericeira ganhou uma nova vida, recebendo cada vez mais gente – entusiastas das ondas ou nem por isso. Foi então necessário criar espaço de alojamento, e assim começou uma transformação ainda em curso que fez da vila um lugar apetecível não só para cadeias internacionais de hostels como para projectos mais pequenos mas igualmente importantes. Uma coisa é certa: a proximidade ao mar faz da experiência uma recomendação imediata, mais não seja porque adormecer ao som das ondas é um privilégio. E aqui, nos melhores hotéis na Ericeira, pode contar irremediavelmente com isso.

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