“[…] Ei pequeno, você se lembra de mim? Lembra meu nome? Lembra que um dia existiu um “nós”? Eu me lembro de tudo, de como começou até onde acabou - não foi fácil, e ainda não é fácil. Porque por mais tolo que o amor possa parecer, você me mostrou da melhor maneira. Porque toda noite me pego sonhando contigo, abraçando meu travesseiro e acordo com o rosto gelado das lágrimas que derramei de saudades. Ainda sofro todas as vezes que lembro do nosso passado, e principalmente do nosso amor. Tenho me esforçado bastante para ficar bem e tenho lutado tanto para superar tudo isso e mesmo assim eu não consigo te deixar partir. Eu te deixo preso nas minhas lembranças e essas lembranças me matam aos poucos. […] Afogo-me nesta escuridão e nesse silêncio, nas noites mais escuras somente os sons de meus soluços são ouvidos enquanto lágrimas rolam por meu rosto e choro até dormir de cansaço. Sobrevivo um dia após o outro e sinto meus dias tão vazios, tão monótonos. Eu juro que estou tentando reagir, mas acho que já não tenho mais forças. Eu me sinto morta enquanto continuo respirando, e isso é tão doloroso. Quantas vezes eu chorei desde sua partida? É um choro que dói, eu me sinto fraca por chorar assim nesse desespero. Meu peito sangra e me sinto em cacos. Eu só queria que você voltasse e fizesse essa dor parar, essa saudade passar.”
“Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Minha vontade é esquecer você. Apagar você da minha vida. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormir melhor. Então eu percebo: IT’S ME, e minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganancia por te ter. Sim, eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você.”