Meu bebê nasceu dia 23/6 as 9:27 da manhã na maternidade Perinatal de Laranjeiras aqui no Rio (http://www.perinatal.com.br/2009/), foi cesariana pq ele tinha duas circulares no pescoço, mas correu td bem e meu lindão veio ao mundo com 3,070k e 49cm.
Dois dias no hospital, muitas visitinhas entre familiares e amigos queridos, nos acostumando com um serzinho tão pequeno e tão dependente de nós.
A todos que lá foram agraciamos com uma tulipa simbolizando o amor eterno por nosso filho.
João teve alta junto comigo dia 25/6 pela manhã, e já no carro veio em seu bebê conforto como exigido por lei para sua segurança.
Assim que chegamos em casa o levei para conhecer seu quartinho, a casa, nos instalamos e eu e meu esposo nos deparamos sozinhos com ele no bercinho e caimos no choro. A emoção tomou conta de nós, a responsabilidade bateu à porta, o medo gritava dentro de nós e nossos corações transbordavam com todos estes sentimentos misturados. Na mesma hora agradecemos a Deus por tudo ter ocorrido maravilhosamente bem e por ter nos agraciado com este presente tão especial.


Logo na primeira semana passei pela dificuldade da amamentação, o colostro custou a descer e tive que colocar spray no nariz, tomar homeopatia de alfafa e quando o leite desceu empedrou, doeu demais, ficou vermelho, quente, ai ai ai, eu só chorava.
A esposa do meu primo me socorreu, colocamos compressa de água quente, massagem, drenamos com as conchas, João berrava de fome e logo vimos que seria muito dificil aquele momento. Meu bebê entrou na mamadeira com complemento logo nos primeiros dias, eu me sentia culpada, cansada, deprimida e só depois de muita conversa entendi que meu organismo nunca fabricaria leite em ambundancia e sim o suficiente para ele mas que precisaria complementar para que crescesse de forma saudável.
Ah, se tornar mãe nunca foi fácil e quem disse que seria?
Logo chegou o dia da vacina, teste do pezinho e o teste da orelinha e meu rapazinho se saiu muito bem, só chorou no pezinho, mais também judiação né, apertam demais e a mamãe acabou chorando junto...rsrsrs.
Aos 15 dias já tiravamos de letra muitas trocas de fralda, muitos acidentes de chafariz logo após o banho, muitas escapadas de cocô nas roupinhas, muitas máquinhas de roupa na corda, muito sono e esse foi nosso maior rival, pois chega uma hora que ele te vence. João dormia no carrinho ao nosso lado e foi assim até completar 2 meses.
Faziamos revezamento durante o dia na primeira semana e marido só pode ficar conosco em casa 7 dias, como chorei. Minha mãe ficava um pouco e ia embora e eu aguentei tudo sozinha, com pontos e o resguardo (esse não fiz).
E no final de quase 30 dias João Victor já estava confortável em seu novo lar.