Fórum INTERCOM, regista-te!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

E ele disse....

Ao contrário da Religião, não aceitamos o conformismo e a resignação.
Citação do camarada Álvaro Cunhal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Até parece que as crise tem planos e dias para entrar pelas as janelas dum gajo.

Desconfio que nos andam enganar com a tal "crise" e os sobe e desce da popularidade dos partidos e mais a maldita guerra no Iraque, não sei.... mas andam com alguma coisa na manga lá isso andam.
1º A crise já não é de agora. Já la vão uns anitos só agora é que a bomba estourou.
2º A guerra no Iraque não era por causa das coisas nucleares como o ainda actual presidente americano já veio "admitir" e o resultado é o que se vê a miséria instala-se cada vez mais naquele sector de Africa e no resto dela as suas politicas cegas.
3º O que dizer dos milhões que passam fome no mundo e apesar das campanhas não se vê nada no sentido de acabar com ela e o que será feito das resoluções e dos direitos do homem das crianças que pouco fazem na realidade.
E que tal os milhões que o estado português dá a banca para não haver falências.
Antes o pais estava de tanga e não havia dinheiro para quem precisa e agora há!!!!!
4º Esta expectativa de crise que em 2009 vai ser pior deixa me confuso, até parece que as crise tem planos e dias para entrar pelas as janelas dum gajo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O NOSSO MUNDO É BELO

O SEU TAMANHO É UMA QUESTÃO DE PRESPECTIVA!!!

Um amigo enviou-me um Power Point que abordadva a relatividade da dimensão da Terra no Sistema Solar e deste em relação ao Universo que coloco no final deste texto.
Ao terminar a sua visão, apeteceu-me propor um questionário, que levasse cada um a avaliar a forma como reagiu á sua observação e facultar assim a base de um exame de consciência, que no limite, permitisse a cada um situar-se na comunidade e quantificar em verdade, o valor da sua dimensão humana.
Ainda comecei a fazê-lo, mas rapidamente desisti, por sentir ser pretensioso admitir ter capacidade para elaborar pontos de reflexão, num espaço desta natureza, que pudesse corresponder ou esgotar às principais características de cada um, nas suas relações sociais.
No fundo, estava a reflectir a vontade de falar sobre as principais questões que a apresentação me tinha suscitado e se relacionavam objectivamente:
- De que maneira teria sido tocada a sensibilidade de cada um, dada a sedutora forma como os temas foram apresentados?
- Que emoção teria despertado esta ilustrativa demonstração da grandiosidade do Universo?
- Como é que em consciência, somos capazes de avaliar a nossa insignificância em relação á dimensão e complexidade do Cosmos?
E a partir daqui, como irão ver, coloquei os pés na “Terra” e comecei a preocupar-me exclusivamente com a “nossa” dimensão humana e a sua relação com os problemas colocados por esses temas.
- Como encaramos o direito á apropriação privada, de bens produzidos pela Natureza, tais como a água, o petróleo, o gás natural, o carvão, diamantes etc., etc.
- De que forma avaliamos as guerras e as violências irracionais com que nos confrontamos quotidianamente, partindo do princípio de que fossem “naturais”, representariam a negação da forma como a Natureza tornou distintivo o homem e o caracterizou com a inteligência.
- Mudando um pouco de alinhamento, que sentimento nos desperta a fragilidade do ser humano, perante a capacidade do Poder determinar as regras da nossa vida e sobretudo da nossa sobrevivência como espécie humana?
- Como encaramos as diferenças de retribuição e distribuição dos rendimentos do capital e do trabalho?
- De que modo encaramos a felicidade e a infelicidade das pessoas, não só das que nos são próximos, como também das que são longínquas?
- Que importância tem para cada um de nós, a felicidade nossa e a dos outros?
- Como reagimos ao facto de milhões e milhões de pessoas, terem deixado de ter trabalho (primeiro direito do homem) e se verem repentinamente sem capacidade de sobreviver dignamente?
- Que inquietação gera, viver numa sociedade que permite, com naturalidade, ver dois seres humanos, em que um esbanja fortunas em questões supérfluas e outro morre por uma côdea de pão?
- Como é possível fechar os olhos, com “aquela” inteligência que a natureza nos brindou, a esta coisa tão simples e comum, que é o facto de uns trabalharem e produzirem toda uma vida e ao envelhecer, sofrerem a prepotência de lhes ser negada uma velhice digna, serena e em paz?
- Como se admite a sociedade transformar a competência de tratar e curar, numa forma de explorar o seu semelhante, na contingência de uma doença ou carência de apoio especializado?
- Como se aceitam as dificuldades para impedir ou limitar a aquisição de conhecimentos e o usufruto de outras questões essências ao desenvolvimento equilibrado e harmonioso do ser humano?
- Então estes factores não são essenciais para a sua consciencialização e primordiais no sentido de lhe incutir o desejo e a necessidade de se integrar activamente na luta pela justiça social, a mais nobre opção do ser humano?
E quantas mais perguntas gostaria de fazer, que sufocassem o desespero de um cidadão, por estar a assistir ao desmoronar de um mundo, que podendo ser maravilhoso fraterno e solidário, corre a passos largos para a sua extinção, perante a inconsciência, passividade e indiferença de alguns e a criminosa, egoísta e perturbante crueldade de outros.
Fiquemos por aqui e vejamos então este fascinante ”Power Point”. Que ele seja um passo para que mais alguém olhe para dentro de si e reflicta sobre que mundo quer para os seus filhos e netos.
Se alguma destas inquietações tocar uma pessoa que seja, pela primeira vez, já valeu a pena!!!
Tenha em atenção duas coisas:1ª Precisa de clicar para mudar a imagem, faça-o lentamente, para gozar em plenitude a essência do conteudo. 2ª Esta apresentação tem duas partes distintas, separada por uma zona preta, que pode passar por ter terminado o Power Point.Continue a clicar, para ir então para a ultima parte.
Agora clique AQUI para abrir, espere um pouco, e depois clique em F5

quarta-feira, 1 de outubro de 2008



JÁ ESTÁ MAL…….ANIMEM-SE,


AINDA VAI FICAR PIOR!!!!!!

“A moeda tornou-se, em virtude de uma convenção, um meio de troca para tudo o que nos faz falta…..Ela é uma instituição, não natural, mas legal”
Aristóteles

Numa fase mais avançada da evolução comercial, apareceram as notas, em substituição das moedas em ouro que eram até aí, na prática corrente, o elemento que garantia da paridade, com o valor da mercadoria ou serviço prestado.
As notas como é evidente, tinham atrás de quem as emitia, o factor confiança baseada na sua capacidade produtiva e as reservas de ouro que garantiam o seu valor intrínseco, independentemente das oscilações pontuais dos mercados.
Assim as notas e moedas tornaram-se um código artificial passando a valer aquilo que se acreditava corresponder, ao seu potencial financeiro para pagamento das transacções, compra e venda de bens, serviços ou força de trabalho.
Era assim até ao pós-guerra 1939/1945.
Os Estados Unidos da América saem da 2ª Guerra Mundial, como os grandes beneficiários deste conflito.
A principal consequência da devastação causada pela guerra na Europa, na vertente económica, foi o aparecimento do dólar como moeda de Reserva Mundial.
Para além de não terem sido afectados no seu território pelos efeitos destruidores da guerra, transformaram-se em virtude dela, no país com a maior indústria transformadora, em todo o mundo.
Produziam metade de todo o carvão mundial, 2/3 do petróleo e mais de metade da electricidade.
Produziam navios, aviões, armamento, automóveis, máquinas, produtos químicos e sobretudo detinham 80% das reservas de ouro mundiais.
Em resumo, os Estados Unidos tinham mais ouro, capacidade produtiva e militar, que todo o resto do mundo.
Aproveitando esta pujança económica, financeira e militar, tornaram-se a potência mundial arbitral e reguladora.
Estabeleceram as regras de uma economia mundial aberta, acesso aos mercados e matérias-primas regulados por acordos, em que eram quase sempre os principais beneficiários.
Fazem isto, com a colaboração muito activa da Inglaterra, anterior potência dominante, cuja influência e o peso da Libra Esterlina, tinha sido determinante em todo o mundo.
Estes dois parceiros, para além dos acordos bilaterais (entre Roosevelt e Winston Churchill) levaram a cabo com a colaboração da quase totalidade dos países “ditos” ocidentais e mais alguns, que eram colónias destes, o Acordo de Bretton Woods em consequência do qual foram criados o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.
O FMI era uma organização de carácter supra-nacional, que pretendia assegurar o bom funcionamento financeiro, através das taxas de câmbio e da balança de pagamentos.
Para vigiar e regular a convertibilidade das moedas dos vários países e controlar a prática de manobras que pusessem em causa o regular fluxo de investimentos e comércio internacionais.
O Banco Mundial tinha como finalidade inicial, financiar a recuperação dos países vítimas da segunda guerra mundial, através do chamado Plano Marshall. Assim nasceram os “Euro-Dolares”.
Paralelamente os países árabes, acordaram que o dólar, fosse a moeda suporte do mercado do petróleo o que levou ao nascimento dos chamados “ Petro-dolares”.
Devo recordar, pela influência que tem no desenvolvimento da crise actual, que uma das regras principais estabelecidas no referido “ Acordo de Bretton Woods”, era a definição de que, a cada moeda nacional correspondia um determinado peso em ouro.
Pelo lado dos Estados Unidos da América, comprometeram-se a trocar qualquer quantidade de dólares, pelo equivalente em ouro ao câmbio de 35.00 USD por cada onça troy (equivalente a 31,103 gramas).
Este sistema garantia que os desequilíbrios possíveis se reflectiriam na solidez das moedas nacionais, com a consequentemente repercussão, no volume das reservas, em caso de prevaricação ou não cumprimento.
Todos estes desenvolvimentos levaram os sucessivos governos americanos a desenvolver políticas económico ultra liberais, na ilusória presunção de que o Mercado saberia condicionar os excessos e se auto-regularia.
Com sua vocação imperialista, não se deteve em fomentar ou intervir em conflitos logo após após o final da 2ª Guerra Mundial.
De uma maneira ou outra, todos nos conflitos pós-guerra, tem o dedo dos Estados Unidos com a finalidade de garantir a sua hegemonia económica e militar.
Em Israel, para assegurar uma testa-de-ponte que lhe permitisse intervir nos territórios árabes produtores de petróleo, apoia militar e financeiramente o Estado de Israel.
A guerra que Israel mantém desde então com os árabes, nomeadamente os palestinos e Sírios com ocupação permanente de território destes países, tem sofrido da parte da Organização das Nações Unidas, dezenas e dezenas de condenações, que devido ao veto dos Estados Unidos, nunca sortiram qualquer efeito.
Daqui resulta imenso sofrimento a milhões e milhões de pessoas desalojadas e obrigadas a viverem em campos de refugiados, com um sofrimento muitas vezes semelhante ao que os judeus sofreram nos campos de concentração e que o movimento Sionista justifica, para negar aos palestinos o direito de viver na terra que era sua há milhares de anos.
Esta situação tem colocado problemas gravíssimos, derivados das posições americanas neste conflito.
Não vendo outra saída para o problema, os palestinos por necessidade de sobrevivência e muitos outros árabes por solidariedade, vêem-se constrangidos a recorrer a formas de luta que vítima muitos inocentes.
Os Estados Unidos da América, perfilando-se como polícias do mundo, esbanjando recursos financeiros em tudo o que pudesse aumentar o seu domínio, fornecendo crédito de alto risco e baixa qualidade aos seus cidadãos indiscriminadamente o que provocou o problema do “subprime” , intervindo em guerras, tais com no Vietname, na América Latina, na Coreia, e mais actualmente no Iraque e no Afeganistão , criaram uma situação de crise económica sem precedentes.
Lembro que os primeiros sinais apareceram, quando o Presidente Nixon em 1971 se viu obrigado a não dar cobertura em ouro aos dólares que a Reserva Federal imprimia, tal como o Tratado de Bretton Woods obrigava e consequentemente eliminar os benefícios que o Tratado garantia nessa matéria.
É evidente que tal medida proporcionou aos Estados Unidos ter a liquidez que precisava, para todos os seus desmandos sem aparentemente sofrer as consequências.
Culpados dessa situação são também os seus aliados da União Europeia e alguns países árabes, por darem cobertura ao sistema, eu diria antes aos “esquemas”, movidos certamente pelo receio do descalabro que ora se adivinha, e também porque desses benefícios, embora infinitamente mais pequenos, também beneficiaram.
Sem produção, não há economia sólida e os Estados Unidos na sofreguidão do lucro, indo explorar as mãos de obra estrangeira (sobretudo a chinesa e indiana) abdicou da capacidade de empregar os seus cidadãos.
A maioria dos trabalhadores dos Estados Unidos tem os seus salários reais estagnados há mais de 30 anos.
A economia americana está a afundar-se não só pela necessidade de cobrir os créditos malparados, como também pelos problemas criados pelo seu gigantesco deficit externo, devido ao facto de o povo americano estar a viver, muito acima das suas possibilidades.
No exterior os problemas financeiros também são de uma enorme dimensão.
A China, Índia, Japão, países árabes e países emergentes do Sueste Asiático (Coreia do Sul, Formosa, Hong-Kong e Singapura), com os seus triliões de triliões de dólares de reserva, sem esquecer a própria União Europeia e inclusive a Rússia, que neste momento também é detentora de enormíssimas quantidades de dólares e Títulos do Tesouro americano, negoceiam a diversificação das suas reservas, procurando assim diminuir os riscos de uma quebra da cotação do dólar.
Outros dados da equação que os Estados Unidos têm de resolver, são esses Títulos do Tesouro, porque a maioria destes países incluindo a Arábia Saudita, o aliado mais fiel dos países árabes, tem exigido esses Títulos, em pagamento das transacções comerciais, como alternativa aos dólares.
Este problema já obrigou os Estados Unidos a diminuir a taxa de juro remuneradora destes Títulos, facto que tem causado prejuízos de enorme dimensão a esses países, que tem importantes quantidades desses Títulos.
Com todos estes problemas que já existem e os que se desenham no horizonte, está garantido o fim da hegemonia dos Estados Unidos.
O capitalismo caracterizado pela financeirização do sistema, é um fenómeno económico contemporâneo, cuja desregulação, está na raiz de todos os problemas mundiais actuais.
O mercado de trabalho, por arrasto sofreu uma alteração radical.
Até há uns anos atrás, a riqueza era totalmente produzida pela força do trabalho, transformada em mercadoria. Os salários correspondiam á riqueza produzida por essa força de trabalho.
Com a automatização da produção, a informatização do planeamento e gestão, bem com a robotização da mão-de-obra, que facilitou a apropriação pelo capital, dos meios de produção afastando os produtores directos, reduzindo drasticamente os postos de trabalho, transformaram os trabalhadores em meros concorrentes a um posto de trabalho.
É evidente a conflitualidade que esta situação gera nas relações de trabalho.
Por outro lado pagam-se elevadíssimos ordenados aos gestores das empresas aos quais se acrescentam exorbitante prémios de gestão.
Todos estes conflitos de interesses caracterizam esta crise, como já sendo a mais grave de sempre e continua a agravar-se.
É visível que os Estados Unidos estão tentando transferi-la para o resto do mundo, fundamentalmente através da socialização da divida, mas as ondas de choque que essas medidas estão a criar dadas as suas consequências na vida das pessoas, estão a sair furadas.
É evidente que a crise á tão grave, que independentemente das soluções que possam vir a ser tomadas, é unânime considerar, que o imperialismo americano, tem os dias contados.
Na Europa, por mais difícil que possa parecer, deve caminhar para uma economia totalmente independente dos Estados Unidos e confirmar o Euro como uma moeda sólida, liberto da dependência que tem, em relação ao dólar.
No Oriente, adivinha-se uma zona de influência do Yuan chinês e uma outra de ligação ao Rublo.
Na América Latina, por força do Mercosul e de outras alianças económicas que se desenham entre os países da América Latina, para se libertarem da influência dos Estados Unidos, será natural que num futuro próximo, se venha a processar um fenómeno semelhante á União Europeia.
Tudo isto cria fortes expectativas de que a alternativa ao finado capitalismo neo-liberal, será uma nova visão do valor do trabalho e da produção, em detrimento da especulação do capital financeiro.
E finalmente, serão as soluções políticas que determinarão o caminho do económico, contrariamente ao acontece hoje em dia, em que é o financeiro determina a solução política, para escândalo do mundo do trabalho em particular e do nosso pobre e mal governado país.


NOTA FINAL:


Para ter acesso mais pormenorizado á questão do “subprime” e outros aspectos da origem da crise actual, aconselho a ler o artigo que escrevi neste Blogue no dia 19 de Março de 2008, sob o título “AGRANDE CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA MUNDIAL”

sábado, 16 de agosto de 2008


João Pereira “Coitadinho”
Não costumo ler atentamente o que escrevinha João Pereira Coutinho, pela simples razão, que pelo inicio das conversas, fico logo a saber onde vai chegar.
Como quem o atura ou aprecia, está muito longe dos meus interesses, só o dinheiro que gasto a comprar o jornal, justifica, passar os olhos pelos seus textos.
Hoje no “Expresso”, quando lancei o meu habitual “coup d´oeil” á sua coluna “Divinas Comédias”, apanhei um “coup de foudre” dos diabos!
Então não é que o marmanjo, começa o artigo a confessar que a sua família está preocupada com a sua saúde mental?
E diz mais......confessa que esta preocupação já se arrasta desde o berço!
Eu já desconfiava que a coisa não estava bem, mas não sabia que era de nascença.
Na expectativa de ter mais notícias sobre a saúde mental do fulano, continuei a leitura. Certamente num momento de lúcido delírio, vejo que ele confessa com todas as letras, que estava de acordo que a Rússia tem todo o direito de se defender do cerco que os americanos e “sus muchacos”, dos governos europeus, lhe estão a fazer.
Nessa altura fiquei com a certeza que esta a crise de lucidez, não augurava nada de bom!
Só confirmava que a família tinha sérias razões para continuar preocupada, porque sabendo nós a qualidade da opção política da criatura, uma viragem desta dimensão, só poderia significar, que já não há nada a fazer.
Se até o Secretário de Defesa americano, Robert Gates, já afirmou que considerava a Rússia e a China objectivamente, como inimigos potenciais, embora ainda não tenha sido oficialmente publicada a Estratégia de Defesa Nacional cujo texto, definindo esta opção estratégica, já foi aprovado em Junho e enviado para o Pentágono!
E não se fica por aqui!
Chega a dizer, que o “Ocidente” atribuía um estatuto de inferioridade á Rússia e que a humilhara na questão do Kosovo. Quanto ás promessas feitas á Ucrânia e á Geórgia de futuras uniões á União Europeia e á NATO, ele também as considera insensatas!!!
Vindo de quem vem, estas afirmações tem um alto significado, para o diagnóstico médico!
Para que o médico assistente possa avaliar quão grave é o seu estado de sanidade mental, esclareço que ele chega ao extremo de dizer: “ a guerra em curso tem as impressões digitais do Ocidente em cada bala e cada cadáver.
Pelos indícios, não me admirava de o ver pedir uma ficha de inscrição no Partido Comunista Português, ou então no Bloco de Esquerda, que é uma gente mais “acoutinhada”.
Como sou uma alma caridosa, faço votos para que tenha muitos ataques de lucidez como este, por causar concerteza uma grande preocupação aos seus amigos, por julgarem que êle é um "virado".
Por mim, só espero que o bom sinal que hoje nos foi dado, se multiplique, e não volte ao coma mental em que pelos vistos já desde o berço era testemunhado pela sua, certamente preocupada família.
Que a lucidez hoje aflorada, seja igual ao mexer dos dedos daquela jovem criatura, que na novela “Fascínios” também está em coma, e tanto tem feito sofrer os telespectadores.
Mas esse, sabemos nós que está a fingir e que também é pago para isso.
As suas melhoras.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O Virús....

Vinha estes dias no correio da manhã a noticia sobre os virús que existem no site do PSD. Assim confirma-se que o virús que atacou a vários anos o PSD cpontinua em crescente ao ponto de já atingir o próprio site, agora só falta o do PS sofrer do mesmo, pois com o plano tecnologico que o Sócrates tanto prometeu aos portugueses, o virús só tem um tendência, a de aumentar. Porque de anti~virús às politicas neoliberais estes dois partidos são iguais a zero.

sábado, 26 de julho de 2008


O NOVO CÓDIGO
DO TRABALHO
O EMBUSTE E A MENTIRA SEM LIMITES
Ouvi há dias o nosso 1º Ministro classificar de “mentira sem limites” e “embuste” as posições assumidas, nos argumentos em que condenam o novo “CÓDIGO DE TRABALHO”.
E para que não restassem dúvidas afirmou “Em 30 anos, desafio quem tenha apresentado propostas tão ousadas, para a legislação do trabalho”
Francisco Van Zeller “Patrão dos Patrões”, Presidente da CIP, numa entrevista do Jornal de Negócios no dia 16 de Julho passado, ajuda-nos a perceber “quem está a mentir e a levar o embuste aos limites”.
Para tanto basta relembrar a intervenção do economista Octávio Teixeira no programa “Conselho Superior” da Antena 1, relatando essa entrevista, que por ser tão esclarecedoramente arrasadora me permito transcrevê-la em parte, aproveitando as facilidades que os “podcasts” hoje em dia permitem.
Diz Francisco Van Zeller sobre a caducidade dos contratos colectivos: “ A caducidade dos contratos colectivos e a possibilidade dada às empresas de negociar com os trabalhadores condições menos favoráveis, das que estão no próprio Código, será extremamente benéfico para as empresas. De tal modo que se não utilizarmos esses mecanismos, este acordo terá sido um exercício fútil”
No que se refere ao “banco de trabalho de 200 horas anuais”, diz ele: “No fundo é para acabar com o conceito de horas extraordinárias. Trabalhar mais 2 horas além do horário normal, passa a ser regular. O trabalho extra deixa de ser pago á percentagem e depois há a possibilidade na negociação individual dos horários concentrados…….Foi uma vitória nossa sem duvida nenhuma”.
Mais adiante relembra Octávio Teixeira, o que foi dito sobre as chamadas “ medidas de combate á precariedade”.
Diz Francisco Van Zeller: “ Embora haja uma diferença 4%, entre ter pessoal a prazo e no quadro, penso que as empresas vão preferir manter o pessoal a prazo e pagar mais á Segurança Social”
Quando solicitado para dar a opinião sobre os incentivos ao emprego de jovens e pessoas mais velhas, a resposta foi: “Não tem grande eficácia!!!
E os apoios á conversão dos recibos verdes?
Aqui, Francisco Van Zeller, sem papas na língua responde: “Aí as regras são muito severas e a estação vai aumentar, mas empresas podem mudar os esquemas ou falsear o sistema.
Como Octávio Teixeira conclui, as respostas do Presidente da CIP, não só confirmam o que basicamente tem sido criticado nas propostas do Código Laboral, como clarifica o que as chamadas medidas moralizadoras de combate á precariedade, não terão eficácia, ou não se aplicarão de facto.
Para que não restem duvidas sobre as nefastas consequências para os trabalhadores e da dimensão das sequelas para os seus legítimos direitos, que este Código trará, basta ouvir o que o Presidente da CIP disse, quando interrogado se um governo de direita não teria feito melhor???A resposta pronta e clarificadora foi a seguinte: “Não, os governos de direita são mais tímidos, no que respeita às relações de trabalho. Os governos de esquerda são mais ousados!!!
É esta mesma ousadia de que se vangloria uma semana mais tarde o 1º Ministro, José Sócrates, Secretário-geral do Partido Socialista.
E para terminar o economista Octávio Teixeira nesse programa da Antena 1, a fazer um apelo : “Era bom, que o 1º Ministro olhasse para o espelho, quando fala de mentiras e embustes”.
Finalmente peregunto eu: ONDE ESTÁ O PARTIDO SOCIALISTA???

Adere ao projecto, juntos venceremos!