Ser um camaleão é uma dádiva

Poder transitar entre mundos, vestir diferentes linguagens, fazer parte de grupos distintos sem perder o eixo. Há quem veja isso como instabilidade, mas será que se adaptar é sinônimo de se anular? Talvez ser camaleão seja, na verdade, uma forma sofisticada de sobrevivência, de sensibilidade, de escuta. É saber quando silenciar e quando se colocar, quando pertencer e quando observar. É ter a habilidade rara de ser ponte — entre pessoas, entre ideias, entre espaços.

Não significa ausência de identidade, mas uma identidade tão firme que não precisa provar nada para ninguém.

No fim, o camaleão não se perde: ele se reinventa. E nisso existe força.

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Hello, Sweet’s! Como vocês estão? 

Eu resolvi começar um novo hobby. Na verdade, eu nem sei se isso pode realmente ser considerado um hobby, talvez eu só tenha encontrado algo novo para fazer? Sendo bem honesta, ainda não sei como definir isso, só sei que estou fazendo — Três linhas de texto se passaram e ainda não falei o que comecei a fazer... Mas aqui vai: eu entrei em um Clube do Livro. Chamamos nosso pequeno grupo de Seguidores de Alexandria. Por enquanto, é algo bem íntimo — somos cerca de cinco pessoas, todos já nos conhecíamos antes, e apenas decidimos demonstrar abertamente nossa paixão pela literatura. Quer dizer, todos menos um, esse eu apenas obriguei a participar.

Enfim, cada um sugeriu dois livros para a nossa primeira leitura, e fizemos um sorteio para escolher o título do mês. O primeiro sorteado foi A Divina Comédia e estávamos todos muito animados, até começarmos a leitura e percebermos que seria um pouco mais complicada do que imaginávamos. Então, fizemos outro sorteio, e dessa vez o escolhido foi Frankenstein. 

Nossa primeira reunião será na próxima semana, e eu preciso admitir: até agora, ainda não terminei o livro. Estou no capítulo 19, sei que estou perto do fim, mas nossa... a narrativa do Victor e as várias tentativas dele se fazer de vítima me irritam profundamente. Enfim, estou cogitando fazer um post só de resenha sobre o livro, mas novamente, não sei se isso será algo interessante para vocês, meus caros leitores.

Studio Ghibli || Playlist de março

Hello, Sweet’s! Como vocês estão?

Março foi puxado, né? Pelo menos para mim foi! Sei que menti no último post dizendo que não estava tão difícil, mas agora que o mês acabou, posso afirmar com toda certeza: FOI INTENSO!

E não falo só pela viagem, mas pelo cansaço mental. Além disso, com o início da Quaresma, abdiquei do Instagram, e confesso: tem sido complicado. Praticamente todo mundo fala comigo por lá, e mesmo avisando, muitos continuam mandando mensagens, marcando compromissos e afins… Mas, ao mesmo tempo, foi libertador. Me livrei um pouco daquele peso da comparação constante—corpo ideal, maquiagem da vez, frequência na academia e tudo mais.

Mudando um pouco de assunto, aqui vai um desabafo de uma pessoa completamente desatenta: vocês acreditam que passei até o fim de março esperando a quarta temporada de Sex Education? Sim, eu simplesmente não sabia que ela tinha sido lançada em 2023! Fiquei chocada quando descobri, mas, sendo bem sincera, nunca fui uma verdadeira fã da série. Sempre assisti mais para passar o tempo, então faz sentido eu ter perdido o hype (mesmo já esperando o cancelamento). Mas o que mais me surpreendeu foi a falta de barulho sobre isso na internet. O que será que eu estava fazendo em setembro de 2023? Não faço ideia! Pelo menos agora, em abril, terei novas temporadas de Doctor Who e Kuroshitsuji para me animar.