15 de abril de 2025

"Não servimos apenas porque existimos, mas por que queremos colher. Então se doe para tudo aquilo que for bom".

13 de abril de 2025

• Seguir em frente...

 
Aos pedaços
Descalço sobre os destroços
Deixando o sono sonhar 
Para que de olhos abertos 
Alguma coisa possa realizar.

O ar parece leve...

Leve como um passo imaginado
Desejado a ser dado 
Como quem faz desviar um caminho 
Caminho este sem sentido e sem cor 
O ar agora que mais leve
Carrega consigo notas invisíveis 
Que faz vislumbrar uma doce canção 
Que guardada no coração 
Faz suspenso pensamento suspirar 
Sem suspeitar de que a vida são momentos 
Que transformam nossos sonhos 
Em doce realidade que mesmo não sonhada 
Nos realiza sem querer e sem pensar
Somos tão leve como este ar 
Que por nós passa e em nada fica
Somos o vento a soprar 
Carregando as folhas das estações 
Somos raízes, flores e campo 
Somos a vida, sonho e mar
Sonhos a ilha, cais e barco

A minha alma

A minha alma é uma casa abandonada 
Vazia de cômodos também vazios 
Meus pensamentos são chuvaradas reluzentes 
Que despencam aos arredores dos altos montes 
Que de pouco em pouco nada faz restar,
senão vales onde suas águas formam ribeiros 
Solitários e cheios de vida vazia 
Minha alma é imaginação não desenhada
A minha alma é sonho de um sono profundo sem descanso 
Velha e já cansada sem saber o que esperar 
A minha alma nada é senão parte do tempo dessa breve vida 
Ideia exagerada da soma de todas as crenças 
De uma única crença de que tudo isso vai acabar 
Sem mais nem menos, vai passar
Como também tudo isso chega a implorar 
A minha alma é a noite que cai 
Esse domingo que vai terminar como soma do tempo e vida
A minha alma é solidão e silêncio.

12 de setembro de 2024

Art •

Art • [🍂 ]
 É preciso saber interpretar as coisas da vida com desejada coragem. Ilustrar os momentos difíceis com a tentativa de fazer o seu melhor. Saber como agir, saber antes como pensar. Pois os homens não sentem medo realmente da altura, eles sentem medo de caírem de lá. 

28 de agosto de 2024

A noite fria, o vento...


Bate-me uma profunda tristeza 
O sono de um cansaço silencioso 
Bandeiras ao vento a soprar 
Meus olhos tristes captam a sensação da minha alma...

Uma calmaria cheia de tormenta adormecida 
Em que me acho sem mil pedaços 
Disperso e vago, alheio a vida 
Quem dera eu fosse o túmulo...

Dos meus ardis temporaneos 
Bêbado nos sentidos, louco na razão 
Sou uma guerra vencida pela noite
Que aos poucos se esvai trazendo uma pequena e derradeira luz...

11 de agosto de 2024

Oculta ainda esta flor 
No frio germina escondida 
Por debaixo da terra
Faz crescer tuas raízes profundas

Oculta ainda esta flor
Ri no sonho sem sono 
Deita-se na relva e descansa 
Até passar a chuva, o frio

Oculta ainda esta flor crescente 
Faz-se minguante no céu estrelado 
Onde dançam as nuvens 
E se escondem os astros 

Oculta ainda esta flor 
Como um brilho oculto no olhar
Que traz o divano pensamento 
De um nome dado a flor Barbara.

Preciosidade

"Não servimos apenas porque existimos, mas por que queremos colher. Então se doe para tudo aquilo que for bom".