sexta-feira, 18 de abril de 2025

FESTIVAL SANTOS DA CASA 2025





















De 21 de março a 13 de maio a espalhar ovos sons nos palcos


O Santos da Casa, programa de música portuguesa da Rádio Universidade de Coimbra, que vai para o ar todos os dias entre as 19h e as 20h, em 107.9 ou www.ruc.fm, comemora 33 anos em 2025. O festival que o programa criou, com o intuito de dar a conhecer novas bandas à cidade, atinge este ano os vinte e sete anos de festival.

Os propósitos continuam a ser os mesmos. Mostrar em palco, bandas e artistas que regularmente são divulgados no programa, no blog e no facebook. Continuar a trazer artistas que nunca por aqui mostraram o seu talento. Sempre que possível apadrinhar o nascimento de novas bandas e apresentar novos espaços para a realização de concertos e debates e outras atividades.

Este ano o festival começa com a primavera e termina no dia 13 de maio sempre a mostrar música nova... Depois de em 2023 termos ido até Viseu e em 2024 termos ido ao Porto e regressado a a Cadima (Cantanhede), este ano vamos até à Pena (Cantanhede).

Continuamos com a intenção de provar a todos que existem boas bandas para ver e ouvir.

Começámos quando a rádio fazia 13 anos, com 13 bandas a tocar no antigo auditório Salgado Zenha na AAC. Concertos transmitidos em direto no programa. Algumas bandas a terminarem o ensaio de som já com o indicativo do programa no ar. Uma saudável pilha de nervos para todos. Mas o bicho ficou cá dentro a roer e nunca mais parámos de organizar coisas.

Depois, enquanto o Le Son foi vivo, fizemos desse espaço a morada do Festival. Assim que ele fechou portas, o Festival Santos da Casa tornou-se nómada e tomou de assalto todos os espaços da cidade onde era possível mostrar som. O corredor e terraço da nossa RUC, o Museu dos Transportes, o àCapella, a FNAC, a Via Latina, a Galeria Santa Clara, o Ar D’Rato, o Arte à Parte, o Salão Brazil, o States, o CITAC, o TEUC, o Aqui Base Tango, o Auditório do Conservatório de Coimbra, o Café Santa
Cruz, o Teatro Loucomotiva, em Taveiro, a Vinharia da Sé e o Pinga Amor, foram alguns dos espaços que acolheram as bandas por nós escolhidas. Esta itinerância tornou-se marca da casa.

Bandas? Tantas e sempre tão boas, por isso, as escolhemos. Muitas estreias, que com orgulho nosso se tornaram em certezas. Muitos grupos a regressarem a Coimbra para comprovar o seu talento. Algumas noites com casas de respeito.

Destaques? É sempre ingrato. Todos merecem o nosso carinho e admiração. Contudo, se vos falarmos de A Naifa, Paus, Anaquim (que tocaram pela primeira vez na vida no nosso Festival), Sam The Kid, Linda Martini, Dealema, B Fachada, Capicua, Dead Combo, Samuel Úria, Balla, D’Alva, Valter Lobo, Maze, Miramar, A Cantadeira ou Bandua, os outros nos desculparão. Mas todos eles nos encheram as
medidas e se tornaram amigos do peito.

Se nos perguntam se continua a ser válido mostrar em palco alguns dos sons que divulgamos no nosso programa, blog e facebook, dizemos sem pestanejar que sim. Existem por aí muitas bandas a valerem este nosso esforço.

Este ano a festa volta a ser grande. Vão ser tardes e noites memoráveis com um naipe de bandas e artistas que nos enchem de vaidade. E muitos concertos de entrada livre.

Por isso, contamos com todos. O público é sem dúvida o prato forte deste festival. A vocês pedimos que apareçam para ver novas bandas ou daqui a uns meses lamentar-se-ão por terem deixado escapar um nome que poderiam ter visto quase em primeira mão.

FESTIVAL SANTOS DA CASA 2025 (21 de março a 13 de maio)


21/03/2025 (sex) 22h - mARCIANO – Salão Brazil
21/03/2025 (sex) 23h - Nuno Ávila dj set - Pinga Amor
03/04/2025 (qui) 22h – Tomé Silva + dj RUC – Casa das Artes Bissaya Barreto
14/04/2025 (seg) 18h – Ritos e Mitos de Dionísio – Corredor RUC
15/04/2025 (ter) 19h30 – P.S. Lucas – Café Concerto Convento São Francisco (Café Curto)
02/05/2025 (sex) 23h00 – Baleia Baleia Baleia + Santos da Casa dj set – CCR Pena
09/05/2025 (sex) 18h – Vitória Vermelho – Centro Cultural Penedo da Saudade
11/05/2025 (dom) 16h – RimaRussa + Balbúrdia (ensaio aberto) Sede ASMUSITEC (Music Light)
12/05/2025 (seg) 18h – Líquen – Corredor RUC
13/05/2025 (ter) 19h30 – Yosune conversa concerto – Café Concerto Convento São Francisco (Café Curto #200)

Sexta, 21 de março 2025 às 22H00
Salão Brazil
mARCIANO
Bilhete 7€


Após ter lançado os singles “Bissectriz (2021) ” e “Missão Amar-te (2023)” , 2 amigos são atraídos pelas forças gravitacionais de Marte. Entram então em 2023 para o projecto, Rui Geada (baixo) e Nuno Francisco (bateria), consolidando o grupo como um trio.

Agora, com “MISSÃO AMAR-TE”, o 2º disco, lançado a 14 de Fevereiro de 2025, a banda busca uma nova sonoridade portuguesa, ajudando Marciano a cantar a sua melancolia, esperando que ecoe profundamente no coração de quem ouve.

Sexta, 21 de março 2025 às 23H00
Pinga Amor
Nuno Ávila dj set
Entrada gratuita

Começa a ser tradição abrir o festival com uma festa recheada da melhor música portuguesa para dançar.

Quinta, 3 de abril 2025 às 21h00
Casa das Artes Bissaya Barreto
Tomé Silva + DJ RUC
Bilhete 4€

 
Tomé Silva é um produtor, compositor e instrumentista almadense. O seu trabalho define-se por uma falta de fronteiras estilísticas, que podem ir de música de dança e ambiente até à música improvisada ou canção.

Desde 2016, apresenta uma torrente de interessantes lançamentos, quer de forma independente no Soundcloud e Bandcamp, quer através de diversas editoras também independentes, como a Rotten \ Fresh, Angel, Fera Felina e surf. Trabalhou e trabalha intimamente em projetos com Farpas, Bejaflor e Maria Reis, sendo atualmente o baterista da formação ao vivo de Maria Reis e Panda Bear, o projeto a solo de Noah Lennox. Na relação com o meio artístico, Tomé Silva zela sempre pela procura do acidente, da fragilidade, do espiritual e da contradição como meios para um fim que seja simultaneamente desconhecido e familiar.

Segunda, 14 de abril 2025 às 18h00
Corredor da RUC
Ritos e Mitos de Dionisio
Entrada gratuita


Ritos e Mitos de Dionísio é um dos vários projetos a solo de Gil Dionísio, que conhecemos dos Criatura, dos Pás de Problème ou dos Contos e Lenga Lendas.

Estreia-se em Coimbra no nosso festival mostrando vários temas já lançados e outros que deverão fazer parte de um primeiro disco a sair.

Terça, 15 de abril 2025 às 19h30
Café Concerto do Convento São Francisco
P.S. Lucas
Café Curto
Entrada gratuita


PS Lucas começou a caminhar em casa própria no ano de 2021, após experimentações eletrónicas a partir do património oral dos Açores, com o projeto O Experimentar Na M’Incomoda, e do início de um percurso como compositor e produtor para o grupo Medeiros/Lucas. Depois de “In Between”, trabalho que lançou em 2021, quando o mundo era um sítio muito distante, “Villains & Chieftains” aparece, em 2024, como uma tranquila revolução, daquelas que fazem estremecer os corações de quem as escuta. Neste disco, onde Lucas escreve, canta, toca guitarras e até alguns sintetizadores, rodeou-se de novos e velhos amigos, tendo a multi-facetada Mariana Ricardo (Minta & The Brook Trouts, Lena d’Água) ao leme da produção.

Sexta, 2 de maio 2025 às 23h00
C. C. R. Pena
Baleia Baleia Baleia + Santos da Casa dj set
Entrada gratuita


Os BALEIA BALEIA BALEIA são uma dupla formada por Manuel Molarinho (baixo e voz) e Ricardo Cabral (bateria e voz), sediada no Porto.

Com um nome que é uma piada rodada, a banda surgiu em 2015 a partir de jams informais, no estúdio Quarto Escuro em Cedofeita. Hoje, têm já 2 discos editados, depois de um primeiro EP pirata.

Para além de várias salas de norte a sul, já passaram por festivais como Paredes de Coura, Bons Sons, Super Bock em Stock, Circuito Super Nova e ZigurFest.

Alicerçados no espírito DIY, o mote é simples: falar de assuntos sérios com leveza, inspirados na inesgotável fonte de ideias absurdas que a realidade contemporânea movimenta.

Sendo o palco o habitat natural do duo, estão permanentemente em andamento. A banda é uma das mais ativas no panorama underground português, contando com mais de 200 concertos e muitos quilómetros de estrada. As (muitas vezes longas) performances de energia e poesia visceral têm sido elogiadas constantemente pelo público e pela crítica, culminando frequentemente em momentos de sintonia e catarse.

Estão já a criar para um novo trabalho e poderá até haver material novo ao vivo.

Sexta, 9 de maio 2025 às 18h00
C. C. Penedo da Saudade
Vitória Vermelho
Entrada gratuita


Vitoria Vermelho, o nome artístico de Francisca Oliveira, emergiu no cenário artístico do Porto em 2023, apresentando o seu trabalho autoral.

Francisca começa a sua jornada com aulas de guitarra no Centro Comercial Stop e posteriormente com o Marco Nunes e mais tarde foca-se no canto na Escola de Jazz do Porto. Foi lá que desenvolveu a sua voz, o seu instrumento principal, e realizou apresentações mais sérias, como o festival Caldas Nice Jazz em 2019. Participou no The Voice Portugal 2021/2022 onde chegou a atuar na Semi-Final.

O nome “Vitoria Vermelho” é uma fusão do seu nome favorito e um sobrenome que foi deixado para trás pela sua avó, criando uma identidade sonante e forte. Em 2022/2023 realiza os seus primeiros concertos em Paris e no Porto, onde apresenta o seu álbum de estreia Homónimo. Este álbum é uma coleção de músicas que começaram como uma forma de terapia, um processo de confronto e aceitação de emoções intensas.

O disco foi editado em finais de 2024 pela Biruta Records e nele podemos encontrar temas como “Não Me o Dês” e “Always” (já com bastante rotação em algumas rádios como RUC, Antena 3 ou Smooth FM.

Domingo, 11 de maio 2025 às 16h00
Sede da ASMUSITEC (Music Light)
RimaRussa + Balbúrdia
Ensaio aberto
Entrada gratuita


Duas bandas da Confraria do Rock Tuga num ensaio aberto na Music Light

Os RimaRussa são uma banda independente que descende da cena cultural e artística da cidade do Porto. Afirmam-se como exploradores do carácter forte da língua portuguesa conduzida por turbulências sonoras e melódicas próprias do seu universo artístico tão introspectivo quanto interventivo.

Depois de diversos concertos ao vivo, estrearam-se em 2023 com seu primeiro single e videoclipe - Espiral, apresentando-se oficialmente ao mundo por via da abertura das suas plataformas streaming e redes sociais. No ano 2024, foram distinguidos com o 1o prémio no concurso de bandas da ASMUSITEC, ano em que lançaram os seus segundo e terceiro singles/videoclipes oficiais com os temas - Endorfina e Fora de Ti.

Balbúrdia, banda natural do concelho de Soure é, antes de mais, um grupo de amigo que se juntou em 1996 para criarem as suas próprias músicas, tendo sempre como linha mestra o rock, sem ligarem a modas ou estilos emergentes. Em termos de registos, os Balbúrdia editaram até à data 11 trabalhos individuais e contam ainda com a participação em várias coletâneas e compilações dedicadas ao rock português.

No que respeita a concertos, dentro das largas de espetáculos, podem-se destacar as “partilhas de palco” com bandas como Xutos & Pontapés, Fischer Z, UHF, Clã, Peste & Sida, entre outros. Mas o maior destaque vai para os espetáculos denominados “Philarbúrdia”, onde os Balbúrdia se juntaram aos mais de 100 músicos das centenárias Filarmónica Vilanovense e Banda do Cercal, para interpretar arranjos para alguns dos mais emblemáticos temas da sua carreira.

Segunda, 12 de maio 2025 às 18h00
Corredor da RUC
Líquen
Entrada gratuita


Líquen parte do imaginário e da expressividade de Constança Ochoa, cantora natural de Coimbra que, unindo a voz à poesia e às polifonias vocais, assume um projecto com uma identidade fluida, circulando através do pop, o jazz, a MPP e outras influências.

A co-criadora de Peixinhos da Horta e membro de Human Natures abraça, a composição a solo e mergulha numa estratégia colectiva de produção das suas canções, aliada a três músicos e produtores: Buga Lopes, Leonardo Patrício e Pepas.

Revoltas internas que se desenlaçam da tragédia humana, da mais pesada à mais corriqueira, da morte aos amores, dos vícios aos remédios, da paz ao desatino.

Terça, 13 de maio 2025 às 19h30
Café Concerto do Convento São Francisco
Yosune conversa concerto
Café Curto #200
Entrada gratuita

Yosune nasceu na Venezuela, mas vive em Portugal desde 2017. Em 2024 lançou “Madre Tierra”, um trabalho com a produção de Quico Serrano e que traz um apelo à nossa liberdade mais profunda, uma celebração da vida e da nossa breve passagem por este planeta, um elogio ao solo que nos sustenta a todos, um apelo à nossa natureza feminina divina e uma homenagem à mãe que tudo dá e nada pede em troca.

A 13 de maio mostra a sua música num evento que, simultaneamente, encerra o Festival Santos da Casa 2025 e que é a edição 200 do Café Curto. A performance musical é intercalada com conversa com o radialista Fausto da Silva, da Rádio Universidade de Coimbra, no dia em que comemora 42 anos de atividade radiofónica.

GABRE VEM Aí COM NOVA EDIÇÃO



gabre é um multi-instrumentista, compositor e produtor luso-brasileiro, e lança hoje seu novo single: crime e carinho.
















Depois de dois LPs e um EP, gabre prepara-se agora para editar arquipélago de ilhas surdas com selo da Maternidade. A partir de um dream pop decorado por elementos de música eletrónica, gabre aposta mais uma vez na experimentação como principal fio condutor de um disco seu.

"A vida em terra estrangeira aplica sobre gabre uma curiosidade contínua pelo novo e diverso. Natural de Rio Grande do Sul, gabre vive atualmente em Lisboa, onde estuda design de som e produção musical. Investigador musical inveterado, explora na sua própria sonoridade os resultados das suas pesquisas, apostando de maneira criativa no uso de synths, camadas vocais e linhas de guitarra.

Ela é direta. Quase nunca escrevo canções de amor. Mas aqui, a "tigranhização" das relações se revela — essa urgência em simplificar o que é, por essência, complexo e exige tempo, como o próprio dinheiro ou o ‘dar certo na vida’. A faixa escancara isso. Antes, o amor era resistência; agora, é "all in" No pior dos casos, perdemos tudo. No melhor, ganhamos por trapaça.

- gabre

MANGA LIMÃO COM NOVO SINGLE





















Depois do sucesso de "Alguém para Amar", lançado em fevereiro, os Manga Limão regressam com mais um capítulo vibrante do seu novo álbum DizFruta. O novo single, "Samba do Gringo", chega às plataformas digitais no próximo dia 18 de abril e promete ser o tema perfeito para dar as boas-vindas à primavera.

"Samba do Gringo" é o 2.o single do álbum "DizFruta VOL.1" dos Manga Limão. Este tema é uma verdadeira explosão de energia que mistura o ritmo contagiante do samba, do hip-hop e do funk. A letra é uma narraƟva diverƟda e descontraída, vista através dos olhos de um “gringo” que, ao chegar ao Brasil, deixa-se envolver pelo ritmo do samba, onde vivencia a magia da festa e a liberdade do momento.

Com uma energia leve e contagiante, a música convida o ouvinte a mergulhar num estado de espírito de puro lazer — aquele em que a vida desacelera e tudo o que importa é estar com os amigos, ouvir um bom som e dançar sem pressa. “Samba do Gringo” é sobre celebrar, brindar e aproveitar a liberdade dos dias de sol, sendo a banda sonora ideal para a chegada dos dias mais quentes, mais longos e mais felizes da primavera.

Com o lançamento de "Samba do Gringo", Manga Limão conƟnua a revelar o universo de DizFruta, o segundo álbum da banda. O single sucede a "Alguém para Amar", tema que celebrou o amor em todas as suas formas e demonstrou o lado mais sensível e orgânico da banda.

Agora, com “Samba do Gringo”, o grupo mostra o seu lado mais descontraído, fesƟvo e solarengo — numa música que promete ser presença obrigatória nas playlists da estação. “Samba do Gringo” estreia a 18 de abril em todas as plataformas digitais. Para escutar, dançar e brindar aos bons momentos.

VALLE NA CRISTA DAS "ONDAS"

 



















Valle acaba de lançar o seu novo single, “Ondas”, já disponível em todas as plataformas digitais. Depois de “bandeira vermelha”, o artista regressa com uma canção que aprofunda ainda mais o seu universo sonoro e emocional, confirmando-o como uma das vozes mais consistentes do Urban Pop e R&B nacional.

“Ondas” nasce da sensação de esperar alguém que nunca fica. É uma música sobre ciclos — sobre amores que vão e vêm, que desestabilizam e deixam marcas, mesmo quando o fim já é conhecido. “‘Ondas’ é sobre cair sempre no mesmo sítio, mesmo quando já se sabe o desfecho. É o retrato sonoro de quem insiste em esperar, mesmo que isso signifique morrer na praia”, afirma Valle.

Gravado no Gerês, o videoclipe acompanha a densidade da canção com uma estética visual marcada por silêncios e paisagens que quase se escutam. A figura feminina surge tapada de negro, sem rosto, como um fantasma de memórias que não se apagam. A realização ficou a cargo de Tiago Pestana, diretor criativo do projeto. A letra e produção de “Ondas” ficaram a cargo de Agir e guitarra de Rodrigo Correia.

NOVO SINGLE DE CINZA FÉNIX

"Higher Reason" é o novo single de Cinza Fénix. Esta canção foi escrita por Mário J. Dias, Miguel Dias e por Marco Nunes (Produção. Mistura e Masterização).

BISPO "ENTRE NÓS"





















Cinco anos depois de Mais Antigo, Bispo regressa com Entre Nós, um álbum introspectivo que reflecte o seu amadurecimento artístico e pessoal. Com 16 faixas marcadas pela sinceridade que o caracteriza, o rapper de Mem Martins aborda o seu percurso com gratidão e autenticidade, num registo melódico mais amplo, mas fiel às suas raízes. Ao lado de Fumaxa e de nomes como Benjamim Epps e Olavo Bilac, assina um disco que chega após três noites esgotadas nos Coliseus, espelhando a forte ligação entre o artista e o seu público.

TREMOR REGRESSA EM MARÇO DE 2026

 




















Numa edição que celebrou a música produzida nos Açores, com atuações e participações de mais de 20 artistas e coletivos do Arquipélago, o Tremor 2025 ocupou a ilha de São Miguel com cinco dias de concertos, exposições, instalações, caminhadas e propostas de cruzamento artístico que envolveram um total de 1500 pessoas por dia. A décima segunda edição do Tremor trouxe mais de 60 artistas e coletivos até Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa e outros pontos geográficos da ilha, naquela que foi uma edição multi-venue e itinerante.

Num total de 1500 bilhetes vendidos, consolidam-se as relações com São Miguel (de onde provêm a maioria dos compradores dos passes fim-de-semana) e a capacidade do festival em chegar além fronteiras, com bilhetes vendidos em quase todos os continentes, numa lista que integra um total de 29 países.

O Tremor regressa à ilha de São Miguel entre os dias 24 e 28 de março de 2026. O primeiro lote de passes gerais, pelo valor de €80, será posto à venda na 3cket, hoje (18 de abril), pelas 18:00 dos Açores. Este lote está limitado a 400 bilhetes, verificando-se subida de preço aquando do esgotar do mesmo.

Mais informações em https://www.tremor-pdl.com/.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

PROGRAMA DE 17/04/25

1 - Hélder Bruno - Baalada das fadas (com Nuno Guerreiro)
2 - Mr Gallini - Primavera
3 - Defera - De mar a_mar
4 - Astra Vaga - Lamento
5 - Usoutros - Ensina-te
6 - mutu - Estado Novo
7 - Bela Gisela com José Cid
8 - Peltzer - Quinado (com Nuno Barreiro)
9 - When The Roses Die - Spirit
10 - Decline and Fall - As all ends
11 - Victor Torpedo and the Pop Kids - Society
12 - Garoa - Xaxado de Chicago
13 - John Giovanni - Loneliness, sweet loneliness


SINGLE DE ESTREIA DE MAROSKAS

 




















Do Início Ao Fim
é a estreia musical de Maroskas — um single com dois lados.

Produzido por Filipe Sambado, manifesta numa atmosfera sonora onírica do desejo e desgosto, narrados pela voz tanto suave como crua de Maroskas. Após a antecipação dos vídeos musicais Baby (O Início) e Neste Caminho Sem Volta (O Fim), as duas canções são agora editadas em Do Início Ao Fim nas plataformas de streaming.

Quando comecei a escrever a "Baby" com a Sambado ouvi muito o "diary001” da Clairo. Era uma vibe melancólica que para mim fazia sentido nesta música, mas com o tempo ficou mais dançante e sensual, depois de levar uns rimshots mais à Badocha, que contrastam com aquele baixo corrido.

A “Neste Caminho Sem Volta" é um ataque de ansiedade do início ao fim, como uma emoção que vai crescendo e a respiração invadindo. Quando a ouvi finalizada fez-me lembrar a “Fourth of July” do Sufjan Stevens, uma tristeza crescente e muito bonita.

- Maroskas


ANDRÉ VIAMONTE JUNTA-SE A PAULO RIBEIRO EM NOVO TEMA





















“Aguarda-me” é o tema de André ViaMonte & Paulo Ribeiro que estará disponível em todas as plataformas a partir de 18 de Abril. Este tema fará parte do aguardado álbum De Vez, com lançamento agendado para maio de 2025. Este disco, inteiramente em português, será composto exclusivamente por duetos e contará com participações especiais de Mimicat, Ana Bacalhau, Paulo Ribeiro, Mari Segura, Pedro do Vale, Janeiro e Matu Miranda. A produção está a cargo de Francesco Meoli, um dos grandes talentos do panorama musical contemporâneo.

“Não se perde alguém… ganha-se alguém na nossa história, que é tão fugaz. Nessa efemeridade do tempo, percebemos que somos feitos de pequenos pedaços das histórias daqueles que partiram”, partilha André ViaMonte.

“Aguarda-me”, o quinto single do álbum De Vez, de André ViaMonte, em colaboração com Paulo Ribeiro, é um tributo poético à memória e às raízes que nos unem. A canção surge como um convite à reconexão com as histórias familiares e culturais, celebrando a força do trabalho da terra, a resiliência de quem a cultiva e a riqueza das tradições que atravessam gerações.

Este tema nasce do encontro entre as memórias de infância de Trás-os-Montes, de ViaMonte, e o Alentejo de Paulo Ribeiro, unindo geografias e experiências numa mesma raiz emocional. Através dos símbolos que marcaram as suas infâncias – o pássaro do cuco, que transporta ViaMonte para os momentos com o avô, e o miolo do pão, que evoca em Paulo Ribeiro as lembranças da avó – a canção torna-se uma celebração da ligação entre gerações. A colaboração entre Nicolae Negură, responsável pelas ilustrações, e Nuno Henriques, no design gráfico, traduz visualmente essa mensagem, ampliando a narrativa emocional da música.

Mais do que uma homenagem à memória e à saudade, “Aguarda-me” é também um tributo ao árduo trabalho da terra, ao espírito resiliente de quem a trabalha e à riqueza das suas tradições. A intensidade do tema atinge o seu auge com a participação do Coro Alentejano de Pias, que imprime a força ancestral do Cante Alentejano, conferindo-lhe ainda mais profundidade e emoção.

Parte das receitas da canção será doada à Associação Coração Amarelo, como homenagem a todos aqueles que, com a sua força de vontade, ajudam a despertar consciências e a tornar o mundo um lugar mais sensível e humano. Tal como a canção nos lembra da importância de preservar as histórias de quem amamos, a Associação dedica-se a apoiar pessoas idosas, especialmente quem vive em solidão e isolamento. Esta ligação reforça a mensagem de que, mesmo quando a memória se apaga, o amor e as vivências partilhadas perduram.

"3 PALMAS NA MÃO" COM NOVAS DATAS













Jorge Palma partilha o palco com os filhos, Vicente e Francisco
Espetáculo "3 Palmas na mão" com novas datas em Loulé, Vale de Cambra, Gaia e Lisboa

Depois de adiar para 22 e 23 de julho os concertos do espetáculo "3 Palmas na Mão" no Teatro Maria Matos, em Lisboa, Jorge Palma, Vicente e Francisco anunciam novas datas: 2 de maio, no Cine-Teatro Louletano, em Loulé; dia 16 no CAE de Vale de Cambra; e 23 de maio no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia.
"3 palmas na mão" começou por ser o nome do grupo de Jorge, Vicente e Francisco Palma, no Whatsapp, até que se transformou numa canção – que podemos ouvir no mais recente álbum de Jorge Palma, "VIDA" –, mas é, sobretudo, um abraço musical entre Jorge Palma e os filhos que se manifesta, agora, ao vivo.

Ao ouvir "3 palmas na mão" conseguimos descortinar a familiaridade dos timbres e da mensagem. Quando tocada ao vivo, a canção não deixa ninguém indiferente, cumprindo o seu propósito: unir “3 palmas” que “nada nem ninguém irá separar”.

Sobre estes concertos, Jorge Palma escreveu: “E eis que surge em Portugal um novo trio vocal/ instrumental – 3 palmas na mão – composto pelo pai e seus dois filhos. Orgulho-me em tê-los comigo em palco e perceber que, de alguma forma, a música vive neles como vive em mim. Mas, sobretudo, alegra-me e entusiasma-me ter no Vicente e no Francisco colegas músicos, talentosos e capazes de erguer este espetáculo. Por isso, desengane-se quem pensa que vai assistir a um espetáculo mal-alinhavado, com o papá e seus filhotes a puxarem com complacência a emoção e a lágrima ao canto do olho do público. Estes concertos pautam-se pelo rigor da execução individual e coletiva, pela escolha dos instrumentos e dos arranjos, canção a canção, e por um alinhamento que se pretende inteligente e prático. A parte mais substancial, consiste em canções minhas revisitadas, do 1.º ao mais recente disco de originais; mas também haverá espaço para covers de temas que nos dizem muito aos três. Talvez ainda haja solos do Vicente e do Francisco, de canções deles ou de outrem, mas ainda é cedo para falar sobre isso. Estamos muito entusiasmados com o projeto e vamos dar o nosso melhor.”

Em “3 palmas na mão”, a família Palma abre a porta do seu universo musical.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e on-line. Recorde-se que os bilhetes adquiridos para 14 e 16 de abril, no Teatro Maria Matos, são válidos para os dias 22 e 23 de Julho, respeitando a ordem cronológica das data. Quem pretender a devolução do valor do(s) bilhete(s) deverá contactar o ponto de venda onde o(s) adquiriu até ao dia 16 de Maio.

ORQUESTRA DE JAZZ DE MATOSINHOS CONVIDA ANA LUA CAIANO
















Ana Lua Caiano é a próxima convidada da Orquestra Jazz de Matosinhos e o desafio é conhecido: rever o repertório da multi-instrumentista, cantora e compositora com arranjos para big band. Dia 19 de abril, na Casa da Música, no Porto, o one-woman-show de Ana Lua Caiano junta-se à orquestra e a expectativa é grande.

Uma das mais assinaláveis vozes desta geração cria melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano. A sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico.

O jazz é um terreno fértil para a união de linguagens e, também por isso, espera-se que a música dos dois primeiros EPs ("Se Dançar é Só Depois" e "Cheguei Tarde a Ontem") e do longa-duração “Vou ficar neste quadrado”, de Ana Lua Caiano, ganhe uma nova amplitude neste encontro com a OJM – formação reconhecida por encontros que esbatem fronteiras. Recorde-se a partilha com Rui Reininho, Sérgio Godinho, Manel Cruz, Manuela Azevedo, Mayra Andrade, Maria Rita e, recentemente, Ricardo Ribeiro.

Conhecida pelo novo olhar sobre a portugalidade, Ana Lua Caiano conquistou com propostas feitas à medida dos tempos de hoje que apontam um caminho de futuro. Estudou piano, jazz e Belas Artes, fez música para filmes e documentários, até que se estreou em nome próprio, em 2022. Desde então tem acumulado distinções e conquistado os palcos europeus.

E se a cantora tem 25 anos, a Orquestra Jazz de Matosinhos conta já com 28 anos de um percurso ímpar no panorama internacional. Cruza ambição internacional com sentido de responsabilidade local e investe de forma continuada no desenvolvimento de projectos artísticos diversificados, projectos formativos coerentes e na edição discográfica de jazz português. Pioneira num território largamente inexplorado, a OJM cumpre o papel de Orquestra Nacional de Jazz.

Os bilhetes estão à venda na Casa da Música e on-line.

CAPITAL DA BULGÁRIA LANÇA VÍDEO OFICIAL DO TEMA "LISBOA"



Capital da Bulgária, cantora, compositora e produtora, acaba de lançar o vídeo oficial de “Lisboa” — a canção com que se apresentou no Festival da Canção em fevereiro deste ano, conquistando o público com a sua mensagem crua, emotiva e profundamente geracional.

Com letra e música da sua autoria, “Lisboa” tornou-se um hino melancólico para muitos jovens portugueses: aqueles que sonham viver na capital, mas que se veem afastados por um cenário económico cada vez mais exigente. O vídeo, realizado e dirigido pela própria artista, reforça o universo íntimo e DIY que define o trabalho de Capital da Bulgária, revelando uma sensibilidade estética tão irreverente quanto emocional.

O seu álbum de estreia, contei e deixei que tu me julgasses, editado em fevereiro de 2024, que confirmou Capital da Bulgária como uma das vozes mais singulares e promissoras da nova música portuguesa. Com um estilo alternativo, letras provocadoras e uma abordagem visual profundamente autoral, a artista constrói uma identidade sonora onde cabem batidas eletrónicas, experimentação e um espírito livre e sem filtros.

Depois de ter sido escolhida para abrir os concertos do prestigiado músico sueco The Tallest Man On Earth na sua passagem por Portugal, a presença de Capital da Bulgária no cartaz do festival MEO Kalorama — com atuação marcada para o dia 19 de junho — marca um novo e importante passo na sua afirmação enquanto artista de palco e fenómeno em crescimento.

CHICO DA TINA NA FINAL DO INDIE TALENTS, A 21 DE JUNHO





















A iniciativa do Indie Music Fest, que visa dar palco a novos projetos musicais e fomentar a criação artística de forma inclusiva, passou por Braga, Porto, Lisboa e Leiria à procura de talentos emergentes, culmina agora com uma grande final a realizar dia 21 de junho, na Arena do Centro Cultural de Paredes (CCP). O evento é apresentado por Álvaro Costa e conta ainda com um concerto especial de Chico da Tina.

Mais do que uma competição, o Indie Talents é uma oportunidade real de crescimento para artistas emergentes, proporcionando visibilidade, experiências profissionais e contacto direto com a indústria da música independente. A iniciativa representa um compromisso real com o futuro da música feita em português. Num panorama cultural onde os espaços para novos artistas são escassos, este projeto surge como uma plataforma de acesso, inclusão e valorização da criatividade emergente.

A grande final do Indie Talents está agendada para o dia 21 de junho, na Arena do Centro Cultural de Paredes. Com abertura de portas pelas 21h30, o alinhamento conta com a atuação dos artistas finalistas de cada eliminatória: Jacaréu (22h30), Quase Nicolau (23h00), Anemona (23h30) e Pomadinha (00h00) e apresenta, ainda, um espetáculo do convidado especial Chico da Tina, pelas 00h45. Para terminar a noite, está garantida a festa com DJ Kwan e Sir Scratch.

O vencedor do Indie Talents deste ano tem garantida a atuação no Indie Music Fest, em Baltar, de 4 a 6 de setembro, a gravação de um tema no Stone Sound Studio e, ainda, um contrato de distribuição de um ano com a editora independente Altafonte.

Nas palavras de Tiago Nalha, promotor do Indie Music Fest, o Indie Talents “é uma plataforma por excelência para descobrir, apoiar e lançar a nova música nacional. Acreditamos no poder da música como motor de mudança e no talento como base para a renovação do panorama musical em português.”

Os bilhetes para a final do Indie Talents estão à venda na bol, CCP e nos locais habituais, a 15€. Já para o festival que acontece em setembro, para além dos passes gerais, a organização disponibiliza ainda o Pack Tribo, que garante 6 passes gerais pelo preço de 120€ (20€ por pessoa). Oferta limitada a 25 packs.

FINALISTAS INDIE TALENTS

POMADINHA

Os Pomadinha são uma banda de rock instrumental com aspirações progressivo-psicadélicas, sendo as suas composições provenientes de longas jam sessions.

Com músicas trabalhadas durante vários anos até serem gravadas num estúdio caseiro montado pelos próprios numa pequena terra em Gaia. Lançaram o seu primeiro Single, Origens,no verão de 2022 e em Dezembro do mesmo ano

lançaram o EP, Síndrome Pomadinha. Em Maio de 2024 estrearam o tema Popó do Xano, Single que anuncia o mais recente EP, Hipocondria.

QUASE NICOLAU

Os Quase Nicolau – Francisco, Gonçalo, Melo, Nuno e Zé – são cinco amigos unidos pela vontade de compor e cantar em português, com influências que vão do clássico ao jazz, folk, rock e blues. Estrearam-se em 2021 com o EP Alvorada, produzido por José Moz Carrapa, que lhes valeu distinções como a presença no Festival Emergente e o destaque FNAC Novos Talentos. Após passagens por vários palcos nacionais, encerraram o ciclo de Alvorada em grandes festivais como o FNAC Live e Paredes de Coura. Entre 2023 e 2024, gravaram o seu primeiro álbum de longa duração com o produtor João Correia, explorando novas sonoridades ao combinar harmonias

vocais e timbres acústico-elétricos com eletrónica e colaborações de músicos convidados, num trabalho marcado por canções íntimas e intensas.

JACARÉU

Artista de indie-rap pela forma como combina poesia declamada e beats de hip-hop, escreve canções de intervenção e introspeção, sendo a poesia o ponto fulcral de cada música. O 6º single chama-se “BOTA ABAIXO!” e nasceu numa despedida de solteiro, resultado de um pico de revolta e loucura pelo excesso de masculinidade tóxica. Esta música faz parte da banda sonora do último filme da saga Balas e Bolinhos: “Balas e Bolinhos, Só mais Uma Coisa”.

ANÉMONA

Dinâmicos, psicadélicos e com tentáculos que se estendem em várias direções sonoras, os "anemona" são um quarteto com origens em Ansião e Lisboa, viajando em busca das suas identidades colectivas e individuais atraves de experiências com som. Alguns dos tentáculos estendem-se para correntes do post punk, shoegaze, stoner rock e rock psicadélico, mas não deixam de querer ser uma nova espécie no oceano musical

JOHN GIOVANNI COM NOVO SINGLE





















O cantor e compositor John Giovanni lança o seu mais recente single, "Loneliness, sweet loneliness", uma viagem sonora com nuances de dream pop, envolta num ambiente místico e introspectivo.

Com formação clássica pelo Conservatório de Coimbra e uma sólida carreira como músico e produtor musical, Giovanni apresenta-se ao vivo num registo mais acústico e intimista, com guitarra, piano e loopstation, equilibrando momentos introspectivos com uma faceta dançável.

O single destaca-se pela sua abordagem mística, com cítaras e percussões tribais a guiar uma viagem quase alucinogénea pelo mundo interior do artista, na sua solidão.

"Loneliness, sweet loneliness" antecipa a tour nacional de 2025 e está disponível em todas as plataformas digitais a partir de 26 de março.

A PRIMAVERA DE MR. GALLINI CANTA-SE EM PORTUGUÊS



Mr. Gallini é o pseudónimo de Bruno Monteiro, também baterista do quarteto de rock Stone Dead. Com um corpo de trabalho alicerçado na autenticidade, nesta encarnação a solo despe-se das suas raízes pastoris, para dar espaço a uma mescla musical que – do grito suado à melodia mais meiga – viaja entre os ventos do punk, da pop e da bossa nova. Depois de Lovely Demos (2018) e The Organist, (2019) Mr Gallini encerra a anunciada trilogia de discos com Já Ninguém Vai Mudar o Mundo. Um disco eclético e totalmente cantado em português a ser editado em junho deste ano via Lovers & Lollypops.

O primeiro single, Primavera, faz-se acompanhar de vídeo com produção de Pedro Sousa Moreira e Mr. Gallini.

VEM AÍ O TRADIDANÇAS





















O Tradidanças – Festival de Tradições, Dança, Música e Natureza regressa a Carvalhais, São Pedro do Sul, para a sua sétima edição, a decorrer entre os dias 30 de julho e 3 de agosto. A organização anuncia agora o lançamento do 1.º Concurso de Música Tradicional Contemporânea, bem como a abertura de inscrições para voluntariado, feira de artesãos e terapeutas, e restauração.

A ATASA – entidade organizadora do Tradidanças – lança o 1.º Concurso de Música Tradicional Contemporânea, desafiando músicos a criarem temas originais inspirados na tradição e/ou que utilizem instrumentos tradicionais portugueses, cuja estrutura e ritmo correspondam a uma dança tradicional portuguesa.

As candidaturas decorrem até 15 de maio e, após avaliação por um júri, seguem para uma fase de votação online pelo público. O regulamento e o formulário de candidatura estão disponíveis em www.tradidancas.pt/concurso-musica-tradicional

A partir de 2 de maio, abrem as inscrições para integrar a equipa de voluntariado do festival, bem como para participar na feira de artesãos e terapeutas e na área de restauração. Todas as informações e formulários de inscrição estão disponíveis em www.tradidancas.pt/participar

Os bilhetes diários para o Tradidanças 2025 estarão disponíveis para compra a partir de 2 de maio, tanto online como nos pontos de venda físicos habituais. O bilhete geral de 5 dias já se encontra à venda, com campismo incluído no preço.

A organização do Tradidanças anunciará em maio os cabeças de cartaz da edição de 2025, prometendo uma programação diversificada que une música, dança, tradição e natureza, promovendo um festival de cariz participativo e para todas as idades.

BANDIDOS DO CANTE E BUBA ESPINHO ENCANTAM NA SÉRIE "MULHER, ÀS ARMAS"















A breve, mas significativa “aparição” de Buba Espinho e Bandidos do Cante, na série da TVI, “Mulheres, às armas!”, ao lado do ator Rodrigo Tomás que interpreta a personagem Armando, surge não só como a representação do romantismo da época retratado numa serenata emocionante, como se transforma numa cena de empoderamento feminino, ao observarmos a Mulher num plano mais alto (numa pequena varanda) a escutar as palavras do seu amor, que lhe promete voltar.

A participação destes artistas na série reforça o seu compromisso com a valorização da Mulher e demonstra o apoio ativo à mensagem de igualdade. Ao integrarem esta narrativa, mostram que, também nas suas gerações, é essencial continuar a defender os direitos iguais para todos.

Em plena Guerra Colonial, a série retrata o contexto socio-político vivido por muitas Mulheres no pré 25 de abril, uma luta maioritariamente silenciosa pelos seus direitos e contra o regime opressor. Idealizada por Cristina Ferreira, escrita por Filipa Martins e realizada por Patrícia Sequeira, a série tem Victoria Guerra, Sara Carinhas, Madalena Almeida e Sílvia Chiola nos papéis principais, enaltecendo as personagens femininas.

“Adília e Armando, começam ambos pela letra A” esta é uma das frases bonitas que podemos apreciar aquando Adília, no segundo episódio, aprende a escrever, para poder enviar uma carta ao seu amor que teve de partir para a Guerra. Este esforço de Adília para aprender a ler e escrever reflete a luta pela sua própria voz e independência, um reflexo das conquistas femininas daquele período.

“Um dia hei de voltar” é a promessa de Armando na voz de Buba Espinho e Bandidos do Cante, onde cada verso surge em tom de esperança, logo no início do primeiro episódio. A personagem de Dalila do Carmo não aprecia a ideia e acaba por afugentar os rapazes, que vestidos ao rigor de bóina, colete, fatos de guerra e axadrezados encantam Adília prometendo que “onde querem morar, é ao pé do grande amor, e seja lá quando for, um dia hão de voltar” - o enaltecer da Mulher que Forte, Resiliente, espera o seu Grande Amor.

Esta canção faz parte do segundo álbum de Buba Espinho "Voltar" e junta o artista a Bandidos do Cante, com letra de Gonçalo Narciso e composição de Duarte Farias.

A série foi transmitida também em pré 25 de abril de 2025, e coloca estes artistas na posição do jovem atual que, de facto, entende, defende e respeita o papel da Mulher na sociedade e no mundo. É esta também a mensagem que cada um destes seis rapazes, vindos do sul, do Alentejo, quer transmitir ao apoiar e participar nesta ficção tão real.

Bandidos do Cante contam com dois singles cá fora “Amigos Coloridos” e “Já Não Há Pardais No Céu” e acabam de anunciar mais de 20 datas pelo país. Buba Espinho apresentou recentemente a tour 2025 “Portugal Em Cante” que levará o Alentejo a cada canto do nosso país, depois de esgotar 4 Coliseus no início do ano.

NOVO DISCO E LIVRO DE FILIPE RAPOSO















Fotografia | Abel Andrade

VARIAÇÕES DO BRANCØ
TRILOGIA DAS CORES | VOL.3
CD + LIVRO

data de lançamento 22 de maio 2025
Uma edição Tinta da China | já em pré-venda

“Idade do Pão” é o primeiro single | ver vídeo
Concertos de apresentação
em Viseu, Lisboa e Idanha-a-Nova

VARIAÇÕES DO BRANCØ vol.3.

já está disponível para pré-escuta nas plataformas

Filipe Raposo, recentemente premiado no aclamado Festival de Cinema de Málaga pela sua composição para o filme Lo Que Queda de Ti (2025), encerra este ano a trilogia das cores, com a edição de VARIAÇÕES DO BRANCØ vol.3.

"A Trilogia das Cores parte de uma reflexão artística sobre a influência da cor ao longo da História, mas também no meu percurso enquanto músico: vermelho (ØCRE vol.1), preto (ØBSIDIANA vol.2), e o branco (VARIAÇÕES DO BRANCØ vol.3), as três cores de Orfeu. Partindo de uma lista simbólica, como o branco-cal, o branco-pão, o branco-gelo, o branco-linho, o branco-luz, ou a noite branca, a cor, vai-se desdobrando em múltiplas e renovadas colheitas. Neste ensaio sonoro, qual rio lento que se afeiçoa à paisagem por onde flui, a cor vai sugerindo e moldando o processo composicional e dramatúrgico. "

Filipe Raposo

Concertos de apresentação

VARIAÇÕES DO BRANCØ

Teatro Viriato, Viseu, 23 de maio
Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova, 13 de junho
Centro Cultural de Belém, 19 de junho

Sobre a Trilogia das Cores

É um ensaio sonoro e visual revelado em 2019, numa reflexão artística sobre a influência de 3 cores na história da humanidade: vermelho, preto e o branco. Sistema ternário que representa, desde a Antiguidade Clássica, um papel simbólico na civilização.

“Em contos e fábulas a cor serve para distinguir personagens, funções sociais: o vermelho associado aos guerreiros, o preto associado ao trabalho e o branco ligado à função sacerdotal.” Filipe Raposo

ØCRE lançado em 2019, abordou a variação do vermelho, a cor associada ao nascimento da arte, e os seus múltiplos significados: o poder, o amor ou a morte.

Em 2022 Filipe Raposo deu-nos a conhecer ØBSIDIANA, celebrando o preto, historicamente ligado a conotações que vão desde a ausência da própria cor ao tom sofisticado.

Neste ano de 2025, cumpre-se a trilogia com o lançamento de VARIAÇÕES DO BRANCØ, que simboliza o renascimento, a primavera, o sul através da cal, e é uma cor também presente nas grandes planícies gélidas, ou nos grandes desertos de areia. É a cor da resiliência e até, em algumas culturas orientais, a cor do luto.

Venha descobrir esta página em branco.

LINA_ & JULES MAXWELL ANUNCIAM “TERRA MÃE”, ÁLBUM QUE ABRAÇA A MELANCOLIA DA POESIA PORTUGUESA E DA CANÇÃO TRADICIONAL IRLANDESA

















Depois do lançamento do aclamado Fado Camões e do mais recente EP, O Fado - colaboração com o compositor e pianista espanhol Marco Mezquida – a multipremiada LINA_ anuncia mais uma parceria, desta vez com Jules Maxwell, compositor e teclista dos Dead Can Dance.

O génio musical do duo celebra as ligações poéticas entre Portugal e a Irlanda em Terra Mãe, álbum de 9 faixas, a ser editado este verão pela Atlantic Curve | Schubert Music Europe. A proposta criativa de LINA_ e do compositor irlandês visa suceder Burn, álbum de Lisa Gerrard e Jules Maxwell, editado em 2021.

Este trabalho conta com canções originais de Jules Maxwell, LINA_ e da escritora portuguesa Amélia Muge. Tal como o disco “Burn”, é produzido pelo conceituado compositor inglês James Chapman (aka Maps).

2024 foi um ano repleto de sucesso para LINA_. O lançamento do notável Fado Camões conquistou inúmeras distinções da crítica nacional e internacional, entre os quais o nr #1 dos prestigiados Tops europeus da World Music, o “Top of the World Tracks” da revista britânica Songlines Magazine e Melhor Álbum na categoria Música do Mundo pela Associação Alemã de Críticos de Música. Além disso, este trabalho possui a Chancela de Manifesto Interesse Cultural, atribuída pelo Ministério da Cultura, e, mais recentemente, foi nomeado para os PLAY (Prémios da Música Portuguesa).

Entre concertos de uma extensa tour europeia com mais de 50 datas, a artista lançou, em março deste ano, o EP O Fado, em parceria com o pianista e compositor espanhol Marco Mezquida. Jules Maxwell, de Belfast, Irlanda, é um compositor e escritor de canções, mais conhecido pelo seu trabalho com Dead Can Dance, Foy Vance, Lisa Gerrard e como compositor de muitas produções de teatro e dança em Londres, particularmente no Shakespeare's Globe Theatre.

Lançou também seis álbuns a solo e escreveu a ópera “The Lost Thing”, estreada na Royal Opera House, em Londres, em 2019. Compôs a banda sonora da curta-metragem “Dance Lexie Dance”, que foi nomeada para um “Óscar” em 1998. “NÃO DEIXEI DE SER QUEM SOU” É O PRIMEIRO AVANÇO DE “TERRA MÃE”

“Não Deixei de Ser Quem Sou” é o primeiro avanço desta magnífica colaboração entre LINA_ e Jules Maxwell. Com edição internacional da Atlantic Curve | Schubert Music Europe, este tema tem data de lançamento a 2 de maio.

“Há uma melancolia gloriosa em grande parte das baladas escritas na Irlanda e em Portugal. Esta canção explora esse mesmo sentido de melancolia”, refere Jules Maxwell sobre este tema.