Papers by Daniela Barcellos Amon
Prefácio por Ali do Espírito Santo
ALI DO ESPÍRITO SANTO Ali do Espírito Santo nasceu em Cuiabá-MT, em 1988. Atualmente, trabalha e ... more ALI DO ESPÍRITO SANTO Ali do Espírito Santo nasceu em Cuiabá-MT, em 1988. Atualmente, trabalha e estuda em Porto Alegre-RS. Graduado em Artes Visuais pela UFRGS, se dedica a performance, a escrita e a criação de fotoimagens. Sua pesquisa se desdobra em suportes variados, perpassando por temas como a hiperficção, as mitologias mágicas e a política como orientação de criação. Em 2016, foi criador e gestor do projeto Casa Peirô; e no mesmo ano participou de uma residência com o grupo de performance La Pocha Nostra (México/EUA). Exibiu trabalhos em diversas exposições coletivas, entre elas "A Sombra da Cruz", na Galeria Península, com curadoria de Gala Berger. Em 2018, participou da performance "Capa Canal" do artista Hector Zamorra na 17º Bienal do Mercosul, e no mesmo ano realizou o projeto Odoxê, na Bronze Residência, sua segunda exposição individual. Em 2019, teve o projeto de exposição "Nada Explícito" contemplado pelo edital do IEAVI em 1º lugar, realizando então sua terceira exposição individual. Foi indicado ao Prêmio Aliança Francesa de arte contemporânea em 2017 e na categoria artista destaque no Prêmio Açorianos de Artes Visuais em 2019. NICOLAS BEIDACKI Graduado em Teatro-Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas, é Conselheiro de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, professor de teatro, dramaturgo, curador, produtor e artista visual. Em 2020, é vencedor do Prêmio Funarte de Teatro pelo texto "Manual Para Náufragos", que participa de diversos festivais no Brasil e recebe uma Aula Magna na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Pela visibilidade do texto, organiza, conjuntamente com relevantes nomes da dramaturgia no Rio Grande do Sul, a retomada do Prêmio Ivo Bender de Dramaturgia, a criação da categoria "dramaturgia" no Açorianos de Literatura e também o prêmio dramaturgia da AGES-Associação Gaúcha de Escritores. Nas artes visuais, cursa Especialização em Práticas Curatorias-UFRGS; e realizou as curadorias:
MARIZA MERZ A força simbólica da fragilidade É artista visual e estudante de artes visuais (UFRGS... more MARIZA MERZ A força simbólica da fragilidade É artista visual e estudante de artes visuais (UFRGS), atuando como pesquisadora na área de história, teoria e crítica de arte, expondo seu trabalho em mostras em nível nacional e internacional, como o Circuito Universitário da Bienal de Curitiba CUBIC 4 (Curitiba, 2019).Teve seu vídeo CONFINAMENTO (2020) premiado pelo concurso Funarte Respirarte e, orientada pela professora Marina Câmara, tem participado de publicações e congressos na área de História da Arte. Atualmente realiza mobilidade acadêmica na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. ANALISANDO a produção da artista italiana Marisa Merz (1926-2019), associada à Arte Povera, busco explicitar os contrastes entre a sua poética e trajetória e as de seus colegas homens. Identificando a forte presença do cotidiano feminino em seu trabalho artístico e em seus textos publicados entre 1966 e 1975, proponho uma interpretação de sua obra segundo um recorte de gênero.
(Re)existências: anais do 30º encontro nacional da ANPAP, 2022
Revista-Valise, 2023
The article discusses the gardens of Arte Povera, starting from the analysis of the oeuvres of th... more The article discusses the gardens of Arte Povera, starting from the analysis of the oeuvres of three artists identified with the movement: Piero Gilardi, Pino Pascali and Giuseppe Penone. The gardening in Arte Povera is seen by the perspective of the idea of indissolubility between culture and nature, which is an aspect of a broader concept that permeates poveristic poetics: the dissolution of dualities. Moreover, the garden is regarded as a modular or circumscribed nature, which is understood as a point of contact between architecture, landscape and sculpture.
Ícone: revista brasileira de história da arte, 2022
Tradução do artigo A Third-worldist art? Germano Celant's invention of Arte Povera, de Jacopo Gal... more Tradução do artigo A Third-worldist art? Germano Celant's invention of Arte Povera, de Jacopo Galimberti. Revisão crítica de Marina Câmara
Existências: Anais do 31º Encontro Nacional da ANPAP
Anais do 31° Encontro Nacional da ANPAP, 2022
Marina Câmara ii (UFRGS) RESUMO O seguinte texto almeja debater o conceito de Arte Povera, atenta... more Marina Câmara ii (UFRGS) RESUMO O seguinte texto almeja debater o conceito de Arte Povera, atentando para as suas polivalências processuais e conceituais. Valendo-nos de referências historiográficas e de entrevistas inéditas, realizadas com estudiosos, galeristas e artistas ligados ao movimento italiano,trabalharemos com a impossibilidade de estabelecer uma definição unívoca do termo, sendo justamente este caráter heteronômico uma das prerrogativas essenciais da Arte Povera, que a localizam no amplo espectro da arte contemporânea. PALAVRAS-CHAVE Arte contemporânea. Arte Povera. Crítica de arte. Entrevistas. Historiografia da arte. SOMMAIRE Le texte présent ci-dessous a pour but de débattre autour du concept de l'Arte Povera, faisant signe à ses polyvalences processuelles et conceptuelles. Faisant usage de références historiographiques ainsi que d'entretiens inédites à des studieux, marchands et artistes liés au mouvement Italien, nous cherchons de travailler avec l'impossibilité d'établir une définition univoque du terme, tenant en compte que ce caractère hétéronome constituerait une des principales prérogatives essentielles de l'Arte Povera, la situant au sein du large spectre de l'art contemporain.
Ícone: Revista Brasileira de História da Arte, 2020
Resumo: Analisando a produção da artista italiana Marisa Merz (1926 – 2019), associada à Arte Pov... more Resumo: Analisando a produção da artista italiana Marisa Merz (1926 – 2019), associada à Arte Povera, busco explicitar os contrastes entre a sua poética e trajetória e as de seus colegas homens. Identificando a forte presença do cotidiano feminino em seu trabalho artístico e em seus textos publicados entre 1966 e 1975, proponho uma interpretação de sua obra segundo um recorte de gênero. Abstract: Analyzing the production of Italian artist Marisa Merz (1926 – 2019), associated to Arte Povera, I intend to mark the contrasts between her poetics and professional path and those of her fellow colleagues. Identifying the strong presence of feminine routine in her artistic work, as well as in some of her texts published between 1966 and 1975, I propose an interpretation of her oeuvre through a gender perspective.
Ensaio visual acerca do livro de artista (EN)TERRA BRASILIS (2020), de Daniela Amon, que, por mei... more Ensaio visual acerca do livro de artista (EN)TERRA BRASILIS (2020), de Daniela Amon, que, por meio de um diálogo com a história da arte e da articulação entre linguagem, matéria e símbolo, oferece uma reflexão a respeito da história do Brasil, desde tempos coloniais até os dias atuais, e uma crítica ao manejo da atual crise pandêmica.
(Re)existências: anais do 30º encontro nacional da ANPAP
Anais 30° EN da ANPAP, 2021
Amon (UFRGS) RESUMO O presente texto, resultado de uma pesquisa de arquivocartas, entrevistas e t... more Amon (UFRGS) RESUMO O presente texto, resultado de uma pesquisa de arquivocartas, entrevistas e textos poéticos e críticos publicados em revistas de arte italianas dos anos 1960 e 1970realizada no âmbito da Iniciação Científica, foi motivado pela atualidade das problemáticas abordadas pelas obras de arte aqui discutidas. O artigo apresenta a produção escultórica do artista italiano Pino Pascali (1935-1968), identificado com o movimento arte povera, concentrando-se na sua série Armi, realizada em 1965. Levando em consideração o gesto bricoleur e o caráter processual de sua obra, expresso na sua teatralidade e na ênfase na experiência artística, esta explanação propõe, por meio de um diálogo com textos do próprio artista e da sua fortuna crítica, uma análise deste conjunto escultórico como uma proposição iconoclasta. Visando a dessacralização tanto da guerra e dos ideais de virilidade associados a ela, quanto da obra de arte como representação e objeto estético, as Armi de Pascali são capazes de conciliar crítica social ácida e indagação metalinguística, indicando a possibilidade de uma arte simultaneamente política e independente.
Revista Ícone de História da Arte, 2020
Resumo: Analisando a produção da artista italiana Marisa Merz (1926 – 2019), associada à Arte Pov... more Resumo: Analisando a produção da artista italiana Marisa Merz (1926 – 2019), associada à Arte Povera, busco explicitar os contrastes entre a sua poética e trajetória e as de seus colegas homens. Identificando a forte presença do cotidiano feminino em seu trabalho artístico e em seus textos publicados entre 1966 e 1975, proponho uma interpretação de sua obra segundo um recorte de gênero.
Abstract: Analyzing the production of Italian artist Marisa Merz (1926 – 2019), associated to Arte Povera, I intend to mark the contrasts between her poetics and professional path and those of her fellow colleagues. Identifying the strong presence of feminine routine in her artistic work, as well as in some of her texts published between 1966 and 1975, I propose an interpretation of her oeuvre through a gender perspective.
Literatura Italiana Traduzida, 2021
Contrariando a visão que tende a categorizar a “povertà” da Arte Povera a partir de critérios pur... more Contrariando a visão que tende a categorizar a “povertà” da Arte Povera a partir de critérios puramente plásticos, visamos complexificar a análise da Arte Povera por meio da sua reinserção no contexto sociopolítico italiano das décadas de 60 e 70. Explicitando a sincronicidade entre o desenvolvimento do movimento e eventos históricos como o Milagre Econômico Italiano, a Guerra do Vietnã, o Sessantotto, o Autunno Caldo e os Anni di Piombo, pretendemos evidenciar as conotações esquerdistas da gênese da Arte Povera e a cambiante relação de figuras-chave do movimento com a política.
Astratto: Contraddicendo la visione tesa a categorizzare la "povertà" dell'Arte Povera tramite criteri puramente plastici, vogliamo complessificare la sua analisi attraverso il suo reinserimento nel contesto sociale e politico italiano degli anni 60 e 70. Esplicitando la sincronizzazione tra lo sviluppo dell'Arte Povera ed eventi storici come il Miracolo Economico Italiano, la Guerra del Vietnam, il Sessantotto, l'Autunno Caldo e gli Anni di Piombo, intendiamo evidenziare le connotazioni di sinistra della genesi dell'Arte Povera e il cambiante rapporto tra le sue principali figure e la politica.
Literatura Italiana Traduzida, 2021
Introdução ao pensamento do filósofo contemporâneo italiano Franco Rella, escrita por Daniela Amo... more Introdução ao pensamento do filósofo contemporâneo italiano Franco Rella, escrita por Daniela Amon e Marina Câmara, seguida da tradução ao português do prólogo do livro L'Enigma della Bellezza, realizada por Marina Câmara.
Revista PHILIA Filosofia, Literatura & Arte, 2021
Ensaio visual acerca do livro de artista (EN)TERRA BRASILIS (2020), de Daniela Amon, que, por mei... more Ensaio visual acerca do livro de artista (EN)TERRA BRASILIS (2020), de Daniela Amon, que, por meio de um diálogo com a história da arte e da articulação entre linguagem, matéria e símbolo, oferece uma reflexão a respeito da história do Brasil, desde tempos coloniais até os dias atuais, e uma crítica ao manejo da atual crise pandêmica.
Visual essay about the artist's book (EN)TERRA BRASILIS, by the young Brazilian artist Daniela Amon, which, through a dialogue with Art History and the articulation of language, matter and symbol, offers a reflection on Brazilian history since colonial times to the current days, as well as a criticism of the management of the pandemic crisis.
Books by Daniela Barcellos Amon
Catálogo da exposição "Como sobreviver a um naufrágio", de Márcio Diegues. Autoria de Daniela Amo... more Catálogo da exposição "Como sobreviver a um naufrágio", de Márcio Diegues. Autoria de Daniela Amon e Marina Câmara.
ALI DO ESPÍRITO SANTO Ali do Espírito Santo nasceu em Cuiabá-MT, em 1988. Atualmente, trabalha e ... more ALI DO ESPÍRITO SANTO Ali do Espírito Santo nasceu em Cuiabá-MT, em 1988. Atualmente, trabalha e estuda em Porto Alegre-RS. Graduado em Artes Visuais pela UFRGS, se dedica a performance, a escrita e a criação de fotoimagens. Sua pesquisa se desdobra em suportes variados, perpassando por temas como a hiperficção, as mitologias mágicas e a política como orientação de criação. Em 2016, foi criador e gestor do projeto Casa Peirô; e no mesmo ano participou de uma residência com o grupo de performance La Pocha Nostra (México/EUA). Exibiu trabalhos em diversas exposições coletivas, entre elas "A Sombra da Cruz", na Galeria Península, com curadoria de Gala Berger. Em 2018, participou da performance "Capa Canal" do artista Hector Zamorra na 17º Bienal do Mercosul, e no mesmo ano realizou o projeto Odoxê, na Bronze Residência, sua segunda exposição individual. Em 2019, teve o projeto de exposição "Nada Explícito" contemplado pelo edital do IEAVI em 1º lugar, realizando então sua terceira exposição individual. Foi indicado ao Prêmio Aliança Francesa de arte contemporânea em 2017 e na categoria artista destaque no Prêmio Açorianos de Artes Visuais em 2019. NICOLAS BEIDACKI Graduado em Teatro-Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas, é Conselheiro de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, professor de teatro, dramaturgo, curador, produtor e artista visual. Em 2020, é vencedor do Prêmio Funarte de Teatro pelo texto "Manual Para Náufragos", que participa de diversos festivais no Brasil e recebe uma Aula Magna na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. Pela visibilidade do texto, organiza, conjuntamente com relevantes nomes da dramaturgia no Rio Grande do Sul, a retomada do Prêmio Ivo Bender de Dramaturgia, a criação da categoria "dramaturgia" no Açorianos de Literatura e também o prêmio dramaturgia da AGES-Associação Gaúcha de Escritores. Nas artes visuais, cursa Especialização em Práticas Curatorias-UFRGS; e realizou as curadorias:
LUME UFRGS, 2022
O presente texto é fruto da pesquisa sobre a Arte Povera, um dos movimentos artísticos mais relev... more O presente texto é fruto da pesquisa sobre a Arte Povera, um dos movimentos artísticos mais relevantes da segunda metade do século XX. A abordagem que aqui propomos é crítica e historiográfica, em detrimento da visão mais comumente difundida acerca do movimento, que o reduz a critérios plásticos. Partindo do contexto sociocultural e histórico ao qual a Arte Povera pertenceu, valemo-nos da análise de documentos textuais que servem de testemunho do posicionamento das figuras-chave do movimento em relação à arte, à política e ao ambiente cultural dos anos 1960 e 1970. A importância da prática da escrita na produção dos artistas poveri é outro ponto fundamental sobre o qual a pesquisa se dedicou. Os escritos dos artistas são tomados tanto como recurso de elaboração teórica e conceitual do próprio trabalho, quanto como prática artística em si. Buscando investigar especificamente o que de fato foi este movimento tão complexo e heterogêneo, pudemos, por fim, relacioná-lo ao contexto mais abrangente da arte contemporânea daquele período.
Palavras-chave: Arte Povera, historiografia da arte, crítica de arte, arte e vida.
RIASSUNTO
Il presente testo risulta dalla ricerca sull’Arte Povera, un dei movimenti artistici più rilevanti del secondo 900. L’approccio che ci proponiamo è critico e storiografico, a dispetto della visione del movimento più abitualmente diffusa che lo riduce a criteri puramente plastico-materiali. Partendo dal contesto socioculturale e storico al quale appartenne l’Arte Povera, intratteniamo l’analisi di documenti testuali che servono di testimonianza dell’atteggiamento delle figure-chiave della tendenza artistica riguardo l’arte, la politica così come l’ambiente culturale degli anni sessanta e settanta. L’importanza della pratica della scrittura nell’ambito delle produzioni poveriste è un punto altrettanto fondamentale attorno al quale si è centrata questa ricerca. Gli scritti d’artista sono ripresi in quanto risorsa di elaborazione teorica e concettuale del proprio lavoro anziché in quanto pratica artistica per sé stessa. Cercando di indagare specificamente quello che di fatto fu questo movimento così complesso e eterogeneo, abbiamo potuto, perfino, collegarlo al contesto più ampio dell’arte contemporanea in quel periodo storico.
Parole-chiave: Arte Povera; Germano Celant; storiografia dell’arte; critica d’arte; arte e vita.
Conference Presentations by Daniela Barcellos Amon
09/02/2023 – Scuola Villa Italia - centro di cultura italiana
Conferenza L'Arte Povera ed il Con... more 09/02/2023 – Scuola Villa Italia - centro di cultura italiana
Conferenza L'Arte Povera ed il Contesto degli Anni 1960 in Italia Con Marina Câmara, su invito della Scuola Villa Italia. La conferenza offre un'analisi dell'arte italiana del Secondo Dopoguerra, collegandola ai
diversi e successivi avvenimenti storici, politici, culturali e sociali degli anni 50 e 60. In questo senso, individuiamo l'Informale in quanto un'arte legata al trauma del dopoguerra, l'Arte Programmata come
un'arte che rifletteva il boom economico, e l'Arte Povera in quanto un'arte inizialmente legata al Sessantotto. Inoltre, cerchiamo di dimostrare come l'Arte Povera esce dalla logica che oppone il vitalismo organico e sensuale dell’Informale all’oggettività scientifica e tecnologica dell’Arte Programmata, individuando nella dissoluzione del binarismo una delle prerogative dell’Arte Povera.
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Papers by Daniela Barcellos Amon
Abstract: Analyzing the production of Italian artist Marisa Merz (1926 – 2019), associated to Arte Povera, I intend to mark the contrasts between her poetics and professional path and those of her fellow colleagues. Identifying the strong presence of feminine routine in her artistic work, as well as in some of her texts published between 1966 and 1975, I propose an interpretation of her oeuvre through a gender perspective.
Astratto: Contraddicendo la visione tesa a categorizzare la "povertà" dell'Arte Povera tramite criteri puramente plastici, vogliamo complessificare la sua analisi attraverso il suo reinserimento nel contesto sociale e politico italiano degli anni 60 e 70. Esplicitando la sincronizzazione tra lo sviluppo dell'Arte Povera ed eventi storici come il Miracolo Economico Italiano, la Guerra del Vietnam, il Sessantotto, l'Autunno Caldo e gli Anni di Piombo, intendiamo evidenziare le connotazioni di sinistra della genesi dell'Arte Povera e il cambiante rapporto tra le sue principali figure e la politica.
Visual essay about the artist's book (EN)TERRA BRASILIS, by the young Brazilian artist Daniela Amon, which, through a dialogue with Art History and the articulation of language, matter and symbol, offers a reflection on Brazilian history since colonial times to the current days, as well as a criticism of the management of the pandemic crisis.
Books by Daniela Barcellos Amon
Palavras-chave: Arte Povera, historiografia da arte, crítica de arte, arte e vida.
RIASSUNTO
Il presente testo risulta dalla ricerca sull’Arte Povera, un dei movimenti artistici più rilevanti del secondo 900. L’approccio che ci proponiamo è critico e storiografico, a dispetto della visione del movimento più abitualmente diffusa che lo riduce a criteri puramente plastico-materiali. Partendo dal contesto socioculturale e storico al quale appartenne l’Arte Povera, intratteniamo l’analisi di documenti testuali che servono di testimonianza dell’atteggiamento delle figure-chiave della tendenza artistica riguardo l’arte, la politica così come l’ambiente culturale degli anni sessanta e settanta. L’importanza della pratica della scrittura nell’ambito delle produzioni poveriste è un punto altrettanto fondamentale attorno al quale si è centrata questa ricerca. Gli scritti d’artista sono ripresi in quanto risorsa di elaborazione teorica e concettuale del proprio lavoro anziché in quanto pratica artistica per sé stessa. Cercando di indagare specificamente quello che di fatto fu questo movimento così complesso e eterogeneo, abbiamo potuto, perfino, collegarlo al contesto più ampio dell’arte contemporanea in quel periodo storico.
Parole-chiave: Arte Povera; Germano Celant; storiografia dell’arte; critica d’arte; arte e vita.
Conference Presentations by Daniela Barcellos Amon
Conferenza L'Arte Povera ed il Contesto degli Anni 1960 in Italia Con Marina Câmara, su invito della Scuola Villa Italia. La conferenza offre un'analisi dell'arte italiana del Secondo Dopoguerra, collegandola ai
diversi e successivi avvenimenti storici, politici, culturali e sociali degli anni 50 e 60. In questo senso, individuiamo l'Informale in quanto un'arte legata al trauma del dopoguerra, l'Arte Programmata come
un'arte che rifletteva il boom economico, e l'Arte Povera in quanto un'arte inizialmente legata al Sessantotto. Inoltre, cerchiamo di dimostrare come l'Arte Povera esce dalla logica che oppone il vitalismo organico e sensuale dell’Informale all’oggettività scientifica e tecnologica dell’Arte Programmata, individuando nella dissoluzione del binarismo una delle prerogative dell’Arte Povera.
Abstract: Analyzing the production of Italian artist Marisa Merz (1926 – 2019), associated to Arte Povera, I intend to mark the contrasts between her poetics and professional path and those of her fellow colleagues. Identifying the strong presence of feminine routine in her artistic work, as well as in some of her texts published between 1966 and 1975, I propose an interpretation of her oeuvre through a gender perspective.
Astratto: Contraddicendo la visione tesa a categorizzare la "povertà" dell'Arte Povera tramite criteri puramente plastici, vogliamo complessificare la sua analisi attraverso il suo reinserimento nel contesto sociale e politico italiano degli anni 60 e 70. Esplicitando la sincronizzazione tra lo sviluppo dell'Arte Povera ed eventi storici come il Miracolo Economico Italiano, la Guerra del Vietnam, il Sessantotto, l'Autunno Caldo e gli Anni di Piombo, intendiamo evidenziare le connotazioni di sinistra della genesi dell'Arte Povera e il cambiante rapporto tra le sue principali figure e la politica.
Visual essay about the artist's book (EN)TERRA BRASILIS, by the young Brazilian artist Daniela Amon, which, through a dialogue with Art History and the articulation of language, matter and symbol, offers a reflection on Brazilian history since colonial times to the current days, as well as a criticism of the management of the pandemic crisis.
Palavras-chave: Arte Povera, historiografia da arte, crítica de arte, arte e vida.
RIASSUNTO
Il presente testo risulta dalla ricerca sull’Arte Povera, un dei movimenti artistici più rilevanti del secondo 900. L’approccio che ci proponiamo è critico e storiografico, a dispetto della visione del movimento più abitualmente diffusa che lo riduce a criteri puramente plastico-materiali. Partendo dal contesto socioculturale e storico al quale appartenne l’Arte Povera, intratteniamo l’analisi di documenti testuali che servono di testimonianza dell’atteggiamento delle figure-chiave della tendenza artistica riguardo l’arte, la politica così come l’ambiente culturale degli anni sessanta e settanta. L’importanza della pratica della scrittura nell’ambito delle produzioni poveriste è un punto altrettanto fondamentale attorno al quale si è centrata questa ricerca. Gli scritti d’artista sono ripresi in quanto risorsa di elaborazione teorica e concettuale del proprio lavoro anziché in quanto pratica artistica per sé stessa. Cercando di indagare specificamente quello che di fatto fu questo movimento così complesso e eterogeneo, abbiamo potuto, perfino, collegarlo al contesto più ampio dell’arte contemporanea in quel periodo storico.
Parole-chiave: Arte Povera; Germano Celant; storiografia dell’arte; critica d’arte; arte e vita.
Conferenza L'Arte Povera ed il Contesto degli Anni 1960 in Italia Con Marina Câmara, su invito della Scuola Villa Italia. La conferenza offre un'analisi dell'arte italiana del Secondo Dopoguerra, collegandola ai
diversi e successivi avvenimenti storici, politici, culturali e sociali degli anni 50 e 60. In questo senso, individuiamo l'Informale in quanto un'arte legata al trauma del dopoguerra, l'Arte Programmata come
un'arte che rifletteva il boom economico, e l'Arte Povera in quanto un'arte inizialmente legata al Sessantotto. Inoltre, cerchiamo di dimostrare come l'Arte Povera esce dalla logica che oppone il vitalismo organico e sensuale dell’Informale all’oggettività scientifica e tecnologica dell’Arte Programmata, individuando nella dissoluzione del binarismo una delle prerogative dell’Arte Povera.
QUANDO: 17/01, terça, das 10h às 11h30 (gratuito com certificação)
LOCAL: Auditório do Atelier Livre ( Érico Veríssimo, 307)
RESUMO: A palestra abordará a presença do pensamento pictórico nas produções dos artistas da Arte Povera, movimento artístico cunhado em 1967, na Itália. Neste sentido, consideraremos a pintura em seu campo expandido, buscando investigar de que forma produções artísticas diversas e interdisciplinares podem ser compreendidas dentro do campo pictórico. Para tanto, analisaremos também o conceito da pintura no campo expandido por um viés histórico, ligando-o à noção de escultura no campo expandido, proposta pela crítica de arte Rosalind Krauss, e que confrontava o purismo do pensamento modernista.
A palestra aborda a poética do artista italiano Giuseppe Penone e sua relação com a Arte Povera a partir de dois eixos: como o italiano sintetiza plástica e visualmente suas pesquisas; e como a pobreza da Arte Povera, tanto em sua obra quanto no modo como este conceito foi elaborado pelo curador que cunhou o termo, Germano Celant, e pelos outros artistas envolvidos no movimento são determinantes para a Arte Contemporânea hoje vigente.
Marina Câmara, 1981
(Vive e trabalha em Porto Alegre)
Professora Adjunta do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na área: Artes Visuais, subárea: História, Teoria e Crítica em Artes Visuais. Pós-doutora pelo Departamento de Letras Modernas USP (Bolsista FAPESP); Doutora em Artes pela EBA UFMG (Bolsa Capes); Período sanduíche na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (Bolsa Capes); Mestre em Comunicação e Artes pela PUC MG; Especialização em Artes pelo IUAV – Istituto Universitario di Architettura di Venezia, Itália; Master em Comunicação pela Università di Siena, Itália; Curadora e crítica independente.
Daniela Amon, 2000
(Vive e trabalha em Porto Alegre)
Bacharel em Artes Visuais pela UFRGS, em 2021 realiza período de estudos na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Em sua pesquisa, investiga o movimento artístico italiano Arte Povera, focalizando-o em sua multiplicidade conceitual e processual. É editora do periódico acadêmico Ícone: Revista Brasileira de História da Arte (UFRGS).