Actualidades (Setiembre, 1924)
Actualidades (Setiembre, 1924)
Actualidades (Setiembre, 1924)
ACTUALIDADES
SI M \ \ VUIO > \« IO> \ I
DIRECTORES:
JOAQUÍN Y R O B E R T O RIAMI! U t
O l u s t r o c i o n d e Trtednch
— ; L a m e r l e t t c ! ¡ M e p r e g u n t a q u e si
conozco a Lamerlette ¡—exclamó m i vie-
j o caniara<ia el p i n t o r T e o d o r o M a n d r u e ,
c o n el m i s m o t o n o q u e si h u b i e s e e x c l a -
m a d o : t; M e p r e g u n t a q u e si h e v i s t o los
m o l i n o s d e M o n t m a r t r e . o q u e si h e o í d o
hablar de Cristóbal Colón!» ; Lamerlet-
t e ! » . . . P u e s para q u e te enteres te diré
q u e él y y o l u c h a m o s j u n t o s c o n t r a la
m i s e r i a p o r espacio d e t r e s a ñ o s . T e n í a -
m o s e n t o n c e s veinte. ; O h ! ; D i a n t r e ! La
c o s a n o es d e a y e r a u n c u a n d o y o lo
creería fácilmente: tan próximo y tan
l e j a n o a la v e z está el p a s a d o . ¡ Q u é a s -
p e c t o t a n d i s t i n g u i d o el d e a q u e l m u c h a -
cho ! ; V q u é simpático y alegre, y de
q u é b u e n c o r a z ó n ! O c u p á b a m o s en la c a -
lle d e V e r ó n , s o b r e la B u t t e , u n p e q u e ñ o
e s t u d i o d e t r e s c i e n t o s f r a n c o s , q u e se lle-
n a b a d e s d e p o r la m a ñ a n a h a s t a p o r la
n o c h e c o n la a l g a r a b í a d e n u e s t r a s c a n -
ciones, y donde t r a b a j á b a m o s juntos con
el m i s m o m o d e l o , c a l e n t á n d o n o s c o n el
m i s m o f u e g o . . . los d í a s q u e lo t e n í a m o s .
¡ S í , e r a u n g r a n t i p o ! Y es u n o d e l o s
que pueden alabarse de haberme hecho
r e i r . E s e m u c h a c h o e r a t o d o lo c o n t r a r i o
del b u e n s e n t i d o : el a b s u r d o m i s m o h e -
c h o c a r n e y l l e v a d o a e x t r e m o s tales q u e
r e s u l t a b a d e s c o n c e r t a n t e . ; C u á n t a s veces
le h e v i s t o e m p l e a r los c u a t r o c u a r t o s
q u e componían nuestra fortuna en com-
prar mondadientes, horquillas o las co-
p l a s del j u d i o e r r a n t e ! L o e n c o n t r a b a
muy n a t u r a l , y l o p r o c l a m a b a t a n c a n - I
dorosamente, que yo no m e atrevía a
g u a r d a r l e r e n c o r p o r ello. Y , sin e m b a r g o , esos Habíanlos almorzado con cuatro patatas y p a l m a d e mi m a n o izquierda, y q u e de 1*
d í a s n o s c o n f o r m á b a m o s c o n b a i l a r d e l a n t e ya e m p e z á b a m o s a p r e g u n t a r n o s si el d e s t i n o p a l m a d e mi m a n o izquierda desaparecí
del a p a r a d o r . P e r o ¡ b a h !. e s t á b a m o s e n la e d a d iba a o b l i g a r n o s a n o c o m e r m á s q u e las en las p r o f u n d i d a d e s de mi bolsillo, dond*
a d m i r a b l e en q u e se p u e d e vivir sin b e b e r , sin m o n d a d u r a s de las m i s m a s , c u a n d o vino i se las o y ó caer u n a t r a s o t r a , con el rutff
c o m e r y sin d o r m i r ; en la e d a d e n q u e se v e r n o s el p a d r e Z a c k m e y e r . de u n a g r a n i z a d a d e o r o V i e n d o lo cual
vive, p o r q u e se vive, y n o sirve b u s c a r m á s E s t e Z a c k m e y e r e r a u n viejo t r a p e r o d e — E s preciso q u e empleemos útibiietit»
1
e x p l i c a c i ó n . ¡ O h . la j u v e n t u d ! . . . M o n t m a r t r e , q u e vendía y c o m p r a b a de todo, dijo LamerlettC — cite dinero q u e nos
S e i n t e r r u m p i ó C o n el e x t r e m o del pincel d e s d e C o r o t s a p ó c r i f o s h a s t a u n a insignifi- del c i c l o : h o y es lunes de c a r n a v a l , mann''
fijó u n r e f l e j o d e luz en la p u p i l a d e l S a n c a n t e p l a n c h a d e e s t i r a r la r o p a . D i o la vuelta hay baile en la O p e r a , y v a m o s a darii"-
J e r ó n i m o q u e e s t a b a p i n t a n d o . Y m i e n t r a s y o al e s t u d i o , inspeccionó sin decir palabra la g u s t o d e asistir. H a c e m u c h o q u e esa ld*> '"
le m i r a b a h a c e r , silencioso e i n t e r e s a d o , l e j a - n u b e de e s t u d i o s y de bocetos q u e a d o r n a b a n estaba c a u s a n d o d e s a z ó n . . .
n o s t o q u e s d e c u e r n o s d e c a z a p o b l a b a n la las p a r e d e s , y filialmente d e c l a r ó : A la p a l a b r a baile Z a c k m e y e r levanto
c a l m a del e s t u d i o , v i n i e n d o a e x p i r a r , e n t r e —; V a l i e n t e c o s a ! ¡ T o d o ello n o vale u n cabeza. .. t
los p e s a d o s tapices q u e o c u l t a b a n , a p e s a r de c l a v o ! N o tiene n i n g ú n interés y huele a es — ¡ C a r a m b a ! — dijo — ¡ a d m i r a b l e w » |
•MIS d e s g a r r o n e s v e n e r a b l e s , las p a r e d e s d e cuela a m á s n o p o d e r . '.Qué cosa t a n mala y en v e r d a d q u e lo p a s a r á n ustedes muy ' '
color de chocolate. e s t a p i n t u r a ! P e r o no i m p o r t a ; n o se dirá t e n g o en n ú casa u n a l m a c é n de traje-. •,
— Y a p r o p ó s i t o — dijo de r e p e n t e •— ¿ t e que h e s u b i d o p a r a n a d a . ¿ C u á n t o q u i e r e n u s - me están e s t o r b a n d o y le v e n d r í a n a us _ (
s c r v e s
F.sta s e m i c u a r e s m a m e la t r a e a la m e m o r i a . — M i l doscientos f r a n c o s — d i j o L a m e r l e t t e ellos p o r u n poco d e pao, por '. , _ <. i u
— N o ; n o m e la h a s c o n t a d o — r e s p o n d í . Z a c k m e y e r n o se e m o c i o n ó . T r a n q u i l a m e n - m e n t e , t a n t o es lo q u e a d o r o a los |*ve ^
— B u e n o , p u e s e s c ú c h a l a ; vale la pena de te d i j o : E n seguida fué cosa h e c h a : Z a c k r n C
-\'
q u e la o i g a s . E r a p r e c i s a m e n t e u n o d e esos — ¿ M i l d o s c i e n t o s f r a n c o s ? L e s doy a u s - c a r g ó n u e s t r o s c u a d r o s al h o m b r o , y ¿¡f
d í a s d e h o r r i b l e e s t r e c h e z , q u e t a n t o se repe- tedes cinco luises, y ni u n c é n t i m o m á s . le s e g u i m o s a su tienda, donde WCOg«W>»
0 5
t í a n p a r a n o s o t r o s en el t r a n s c u r s o del m e s . A c e p t a m o s en s e g u i d a . trajes, de monos o de mosqueteros: d
• \ l d i a b l o si aquel d í a . r e g i s t r á n d o n o s t o d o s A s í . p u e s , Z a c k m e y e r p u s o en hilera, en minias, en t o d o caso, dos |M>rnueria!-. ...
-
los bolsillos, m t d i m o s r e u n i r e n t r e L a m e r l e t t e u n a e s q u i n a d e la mesa, cinco m o n e d i t a s d" p l c t a m e n t e anolilladas, q u e n o v ' _ - n c e ^ . | l ( C
r
y yo cuatro o c h a v o s ! o r o . m í e e c h ó c o n la m a n o d e r e c h a en la dos la pareja, y q u e n o s vendió P "
francos cada una. A pesar de ello, j u r ó por
lodo lo alto q u e salía muy perjudicado, im- K r a n n T „ " C
f.. , C q U t e
I ™ " " ! » como u n h M
saber cómo estás! ¿ X o te da vergüenza? Q u é
poniéndose aquel d u r o sacrificio, y que no K t a n marrano - dijo Lamerlettc
r r a
e
POT el veinte francos, v v<> me encargo cucha—¡Pero escucha, m a m á ! ; Pero inania, es-
!
A las ocho de la m a ñ a n a del día siguiente, de pedir prestado el resto a' Zaekiueycr.
¡ Q u i á ! No se callaba, \ la gente se volvía
un fuerte campanillazo me hizo saltar del —¡Nunca j a m á s ! - exclamé. - ¡ E l reloj! divertida y un poco sorprendida al oír a aquel
lecho. ¡ L n relo, de viaje que me regaló mi madre carabinero llamar mamá, con el aire de un co-
Me vesti con cuidado de no despertar a el día de mi santo, que es el ornato del legial pillado en una falta, a aquel pedaerto de
v
I.anierlette, que roncaba en un colchón tirado estudio! mujer, a quien con dos (ledos hubiese podido
en el mismo suelo, y al abrir me encontré en —No importa - replicó I.amerlettc; - llé- coger v sentar en un estante. Al fin se calmó
presencia de un cobrador que p r e g u n t a b a : valo, a pesar de todo, al Monte de Piedad. y consintió 141 dejarse abrazar. Luego:
—¿Monsieur M a n d r u e ? El modo con que le grité «¡N'o!». con un —¿Qué llevas ahí? — me preguntó.
—¿Monsieur M a n d r u e ? — dije. — Yo soy. gesto |ue acuchilló el vacío, equivalía a una No no vacilé un segundo.
(
—Vengo a c o b r a r una cuenta. sentencia. En aquel momento me ocupaba en —Libros respondí con una agradable au-
—¿ U n a cuenta ? colocar sobre la mesa un vaciado en veso del dacia; — si, una verdadera ocasión: la his
—Si, c a b a l l e r o : una cuenta de sesenta fran- Discoloho, del pie me disponía a hacer un loria de las pinturas primitivas, que la casua-
(
cos. estudio, y por un instante no se oyó en la lidad ha (pulido que encontrase revisando los
—Debe ser un e r r o r — exclamé. — Yo no habitación más que el agrio rechinar' del car- libros viejos por los muelles, y que me he
comprado con mis ahorros.
debo nada a nadie ¿ Q u i e r e usted permitirme boncillo sobre el lienzo.
—¡ Libros! — exclamó mamá.—¡ Caramba!
ver la factura? De súbito: ¿Te irás a volver juicioso al fin?
—Sí, señor. — ¡ M a n d r u e ! — dijo I.amerlettc. que un No entonces quise hacerme el interesante,
Me alargó un papel, y leí: miraba trabajar, fumando su pipa a mi es diciendo que 110 se me conocía: que siempre
«1!. P. 1\ Co. palda. se habían engañado sobre el fondo de mi ca-
—i Qué hay í rácter; que yo, con mi aire de burlarme de
«Kn primero de Marzo próximo pagare a todo, era el hombre más serio del mundo; que
monsieur M a t r a q u e . sastre, o a su orden, la — Empeña el reloj de pared. el estudio era el objeto de todas mis noches
suma de sesenta francos, valor recibido en —¡ Ya te he dicho que n ó ! — respondí. — pasadas sin dormir, e t c . etc. Y he aquí que
género. — T. Mandrue*. ¡ No me molestes m á s ! cuando estaba en esto precisamente, la Histo-
¡Oh, miseria! E r a verdad, y al fin lo re- Arrojó una bocanada de humo, y continuó: ria ile las pinturas primitivas ; oh estupor!
cordaba. Si, era mía, en electo, aquella e s - —Empella el reloj de pared. dio las tres debajo del brazo.
quela, en la q u e me comprometía a pagar los Mamá me miró; yo miré a inania; mamá y
sesenta francos en un plazo de tres meses, —¡ Que me dejes !
yo nos miramos. ¡Oh, diantre; me vi con un
como fecha q u e minea había de llegar, cierto Impasible, dijo: soplamocos encima, pues salta que tenía la
día en que la imperiosa necesidad de un traje —¿N'o quieres empeñarlo? mano lista y pronto el g e n i o . . . Pero sin duda
se bahía hecho sentir de manera apremiante. Me limité a encogerme de hombros, bien nú cara de idiota la desarmó:
Y contemplé a t e r r a d o aquel miserable pape decidido a no responderle; pero él. friamente. —¡Embustero! — dijo sin cólera •
lucho, aquel pingajo grasicnto cargado de ci- cogió una silla, y por espacio de veinte minu-
fras y de rúbricas, escoltando el mismo aviso Y. encogiéndose de hombros:
tos, sin interrumpirse ni un solo segundo
fatal: «Pagúese a la orden d e . . . » , que venia para tomar alientos, me persiguió, me sitió, —; Si!, con una barba semejante está per-
a caer groseramente en medio de nuestra fics- me acribilló con la misma frase, sempiterna- mitido tener tan poco juicio! ¿ b i s mi reloj lo
tecita, lo mismo que una gran araña en un mente repetida y musitada I mi nido, como que va ahí dentro, verdad?
plato de c r e m a . un lamentable contratollo: —Si, mamá.
h.I hombre me miraba desconfiado. —Mandrue, empeña el reloj. Empeña el - ¿ Lo llevabas al Monte de Piedad?
Al fin me d i j o : reloj. Mandrue, que lo empeñes, que empeñes —Si. mamá.
el reloj. Mandrue, Mandrue. empéñalo. ¿Entonces, 110 licúes un cuarto?
• —i N o tiene usted fondos ?
Hasta se embrollaba a lo último, y me lla- —No. mamá.
Yo protesté:
maba Mandrou, y después Mandrulc. Eso fué todo. Sacó su bolsa.
—¡Si! Los t e n g o ; sólo i|iic preferiría guar-
darlos. — Empeña el reloj. Mandrulc; empéñalo. - T o m a , imbécil; ahí tienes d o s Hii-.es T r a -
Era para volverse loco. Tuve que volverme ta, por lo menos, de que te aprovechen.
Hizo un gesto vago. Yo. alentado, pre-
gunté : —; Huello! — grité. — ¡Voy a empeñarlo. —Gracias, inania . .. 1
pero cállate. I.anierlette. o hago un escarmiento —Y de paso, un ruego Una tarde que dis-
—¿Si no pago, q u é se me h a r á ?
—Es muy sencillo — respondió: — em- OOntigO, por el nombre que llevo! pongas de unos minutos, ven a comer a casa.
bargarle Lamerlettc ya no podía más. Envolvió cui-
Nos honrarás con ello.
— Entonces pagaré — dije. ,laderamente el reloj cu unos periódicos atra
sados y me puso el paquete bajo el brazo, ; Oh. mamá !. . .
N después de darle, en efecto, con toda la Cinco minutos después, penetraba en el es-
recomendándome que me diese prisa.
desesperación do mi alma, los sesenta francos tudio a la manera de un obús.
'!"e nos quedaban, fui a comunicárselo a La- Ya estaba en la escalera, y.
—¡Lamerlettc! ; Lamerlettc! grité. — Mira
uierlcttc. Lamerlettc saltó como un cohete del —Hay una casa de préstamos en la calle dos luises' Si, mira dos luises. Lamí 1 lette; 5
reho. Con los ojos fuera de las órbitas, me de las Abesscs! - me gritó Lamerlettc. de mira también el reloj.
" v i o por el cogote, me a b r u m ó a reproches, codos cu la barandilla. I.anierlette no comprendía nada. En cuatro
"•j trató de ladrón, de canalla, de estafador; palabras le puse al corriente. Y entonces, n o .
• J dijo que no servia para nada, y que pagaba cogimos de las manos y nos lilísimos a bailar
1,1,5
deudas con el dinero de las personas, y como dos energúmenos, vociferando hasta des-
l,
1 e jamás olvidaría un exceso tal de desleal- Subía yo la calle Gcrmain-Pilou. cuando
g a r i t a m o s : ¡Viva la alegría! ¡Viva la
tad. Luego se apaciguó y cayó en una una persona me cerró el paso. Levante la ca- vida ! ; Viva el padre Zackmcycr ! ; Viva
rostración silenciosa. P o r espacio de beza, v vi. . • . la madre Mandrue !—Se calló. Retrocedió
veinte minutos vagó a través del estudio, _ ; \ o adivinas I quién? - A ni. madre, alguons pasos, entornando los ojos para
soñando, mascullando rencores, echando a mi madre misma, a quien el azar había juzgar mejor del aspecto de su lienzo.
cuentas con los d e d o s ; toda una trage llevado a aquel barrio a hacer compras. ¿Tuve, Pero, por su movimiento de cabeza,
dia interior, de la que yo me perca- o no. mala suerte? comprendí que estaba pensativo,
taba cutí el rabillo del ojo, picando En aquella época mi madre estaba muy bien; con el pensamiento a cien leguas
con la punta del cuchillo un tro- representaba diez años menos de b s que tema, de allí a caza de recuerdos.
zo de morcilla (pie cantaba en v aunque de pocas carnes, era toda una mujer, Y por dos veces, con los
la sartén. Almorzamos uno ¡antn que r » r muy fuertes y muy templados labios entreabiertos: ¡ J n -
frente a otro, sin cambiar (1ue fuésemos mi padre y yo. era ella la que v e ntud ! — m u r m u r ó , —
palaibra; pero cuando ya nos manejaba. ; Juventud!
doblada mi servilleta: _ ; H o m b r e ! ¡ T ú por aquí! - exclamo. -
¡ E , preciso que te encuentre en la calle para
E
AUTOMOVILISMO
L 2 . o G
GR RA A NN
En el próximo número publicaremos: i va
va la la eentidad
n t i d a d dede I-l a
D e i n m e d i a t o t o m a el c o m a n -
un p r ó x i m o articulo coment-'^
d o del selecto lote la Sumbeam. Cubiertos MAS las p e r f o m a n c e - de los c
c o n d u c i d a por S e e g r a v e , y c u a n -
petidores. .
d o los coches p a s a n n u e v a m e n t e B r o n c e s , etc. .V. , / . G ' . - K s a marca .»-
u
a n t e las t r i b u n a s , d e s p u é s de h a -
representante en Montcviuo •
b e r r e a l i z a d o la p r i m e r a v u e l t a ,
tampoco en Buenos Aires- ^
é s t e es s e g u i d o a 50 m e t r o s p o r PUEDE OBTENERSE EN TODOS LOS usted puede escribir directa
A s c a r i . y l u e g o en su o r d e n : Lee
ALMACENES Y FERRETERÍAS te a T u r í n . ^
Guiness, Campari. Berdino, W a g -
Le h a c e m o s notar que ^ ^,
n e r . Chasagne. y a continuación
ches de trocha 1.25 y
los o t r o s .
lo tanto, no calzan en la ¿.
L o s p r i m e r o s 30 k m s . 45 me- Curioso.—El problema q»
I M P O R T A D O R E S : y
" C A S A A. B A R R E I R O Y R A M O S " S. A.
25 de M a y o esq. Juan C. Gómez Montevideo
L à caricatura
r a n j er
v
«OS l U M i ! i:iii)s i:\ la * o \ POH KM i
DB LONDRE»
1
m Vnm, — Oa p l d o K(|uid;id. Huinani'b''
•Instici a.
l'Ilo L i v i o . — A b o n a r l o F a r i n a c c i , s e t r a t a CONTRA r o s o l i \ l i O l t i ; s LATOSOS Lom iiiimiiH'roH. Oa explleàii oaourai
de l a v a r l a m a n c h a , n o d e a g u j e r e a r el v e s -
tirlo. Kl F ' r e - s l d e n t e o p r i m i ' u n h o t o n . y . . . ; n t e . s e f t o r a . £ Querela t r a d u c t r v u e s t r a s p«
h a y o r a d o r rjut* s i g a h a b l a n d o ! b r a s eli C i f r a * ?
(De «Il T r a v a s o fella I d e e » ) . (De « K l a n d d e r a d a t s c h » . de Berlin). (De t l l T r a v a s o delle Idee»'
E
eos e n c e r r a d o s en dos liares de botines l u s t r a - fin, la a l e g r í a m á s d e s e n f r e n a d a . Esta act't
STA noche debe h a b e r p a s a d o en
dos, se dirige hacia un c a f é p a r a solicitar u n a q u e carece d e respeto hacia la obra de ,"
la c i u d a d , a l g ú n suceso e x t r a o r d i n a -
botella de aquella cosa c o l o r a d a q u e d u r a n t e de los m e j o r e s r e p r e s e n t a n t e s del trascendí"
rio. D e s d e el alba n o se e n c u e n t r a
tantos años h a d e s e a d o en v a n o . U n a g a l l i n a t a ü s m o cabalístico, m e p a r e c e t a n irreverentt
ni u n h o m b r e en las calles y en las casas
e n t r a en u n a j o y e r í a y revuelve y pica con q u e i n t e r v e n g o c o n á n i m o de aclaración J \ . n
de c o m e r c i o . T o d o s se h a n ido y después
el conejillo m e dice :—¿ P o r q u é yo también re
del é x o d o m i s t e r i o s o , m u c h o s a n i m a l e s d o -
m é s t i c o s y a l g u n a fiera e v a d i d a del J a r - debo g u s t a r un poco d e l i t e r a t u r a humorística'
d i n Z o o l ó g i c o , se h a n c o n s t i t u i d o en d u e ñ o s y
s e ñ o r e s d e la c i u d a d . ¡ F i g u r a o s , entonces, mi
estupor y también mi satisfacción! Venir, des- V e o al elefante q u e e x a m i n a , con el munócu.
de el c a m p o , c a r g a d o d e h o r t a l i z a s , o b l i g a d o lo. u n c u a d r o q u e tiene u n a capa de tres dedos
a t r a b a j a r h a s t a la n o c h e p a r a d i s t r i b u i r a de color. D e tanto en t a n t o , m u r m u r a insati..
domicilio m e d i o q u i n t a l de v e r d u r a , y d a r s e
c u e n t a q u e c a d a cosa h a c a m b i a d o , q u e h a
l l e g a d o , f i n a l m e n t e , la h o r a d e la liberación,
es u n a s o r p r e s a y u n a a l e g r í a , t a n g r a n d e p a r a
m i , iiiie m e p o n g o a c o r r e r y t i r o p o r t i e r r a ,
d e t a n t o en t a n t o , un m o n t ó n d e nabos, u n a
lechuga, y un p a r d e h i n o j o s c a n d i d o s y olo-
r o s o s . El h o r t e l a n o e s p a n t a d o p o r la soledad
q u e lo c i r c u n d a , m e a b a n d o n a a mi destino,
avidez en u n a caja llena de p e r l a s , y t r a g a ,
y y o soy d u e ñ o d e ir a d o n d e q u i e r o , y g o z a r
u n o t r a s o t r o , los g r a n o s de este nuevo cereal
sin sahor e indigesto.
E n c u e n t r o al oso y le p r e g u n t o :
— ¿ D ó n d e vas c o n ese a i r e g r a v e y d i g n o ?
—¡ V o y a i n a u g u r a r el p e q u e ñ o p a r l a m e n t o
de los m i r l o s I
—¿ D e v e r d a d ? ¿ Y c ó m o t e las a r r e g l a r á s ?
— A s i , c o m o siempre h a n h e c h o los h o m b r e s .
f e c h o . P o r la agitación de s u s largas oreja,
m e apercibo q u e la o b r a de arte no es de Bj
a g r a d o . M e a c e r c o a la tela, leo en alta vez el
n o m b r e del a u t o r y se a s o m b r a el paquidermo:
de la frescura m a t i n a l q u e hoy tiene u n per- — ¡ A h , se t r a t a de A n t o n i o Mancini! — aj-
f u m e nuevo de inocencia y v i r g i n i d a d . elan». — i P e r o , entonces, es o t r a cosa! Podu
h a b e r escrito la f i r m a en u n a forma legible, J
así no h u b i e r a p e r d i d o t i e m p o !
P e r o los h o m b r e s al partir h a n d e j a d o m u e -
bles, libros, objetos de u s o c o m ú n y d e lujo,
sobre los cuales se precipitan los a n i m a l e s p a r a U n gorila esboza, al aire libre, la estatM
VR
a p o d e r a r s e d e esta riqueza q u e h a s t a ayer de la libertad, t o m a n d o por modelo a la jj
e s t u v o lejos d e s u s instintos, de su pobreza e s t a t u a del deber, quien a su vez no es nao»
1
y sobre t o d o d e su condición social. m á s q u e u n a copia de la antiquísima ' '
de la fuerza.
U n p e r r o de a g u a s se h a p u e s t o un c i l i n d r o
f l a m a n t e en la cabeza y se h a vestido con u n a u s a n d o las m i s m a s f ó r m u l a s , los m i s m o s m é - c
U n conejo con la c o r b a t a roja y mi ' - '
t o d o s y la m i s m a r e t ó r i c a de m i s p r e d e c e -
h a b a n o en la boca, escribe un articulo se ^
sores.
la F r a t e r n i d a d Internacional. IX- cuan<i< ^
1 4
c u a n d o , h o j e a el v o c a b u l a r i o de ' " s , " ? ^ ,|c
m u ñ e s e d i t a d o a solicitud de la Sociei
U n conejillo d e la India, e s c a p a d o d e un lafl N a c i o n e s . . r-lia
l a b o r a t o r i o científico, se a p r o p i a de u n libro A p e n a s el r o e d o r t e r m i n a de llenar una .
de Eli fas Levi, q u e va a leer bajo un árbol tilla, suena el t i m b r e y o r d e n a a un rat°
de la plaza. V e o p a s a r sobre la t r o m p a del lleve su a r t í c u l o a la t i p o g r a f í a .
a n i m a l , el estupor, la d u d a , el s a r c a s m o , y al
p e q u e ñ a librea v e r d e ; u n a g a t a c a m i n a sobre
las p a t a s t r a s e r a s , pavoneándose c o n u n vesti-
dito d e t u l rosácco Estas dos bestias, q u e pocas
h o r a s antes, e n c o n t r á n d o s e , se h a b r í a n peleado,
a h o r a , e m b a r a z a d a s p o r las i n d u m e n t a r i a s in-
sólitas, se evitan m u t u a m e n t e p a r a n o p e r d e r
la d i g n i d a d en u n a lucha d e m a s i a d o plebeya.
U n c a b a l l o (pie caracolea con los c u a t r o c a s -
Todo el repertorio debe s e r renovado. \ \ „ece i a .
C m i c , , a l
w ri a una «SÍ6n m á s clara de la vida, que senodest^iJ*!*? " " ' 'le ancia y el R
Pero be aqui, que un mulo engalanado con la
u > l i r i
represente al m o m e n t o actual y las aspiracio- xi . " " de una vaca emancipada ' divisa de un guardián del orden, llega apre-
C a n s a d o
„es de la gente n u e v a . Solamente quedarán sin c a i r o I,'" , > a t r i l „ todo esto al )llv surado.
a r r a s , r (lt
ser renovados los aplausos finales, los vulga- rías lio • V * " 'silc hace va- —«Qué es lo (pie haces? •— me pregunta con
n h b e r , ; i n
res juegos escénicos, la preponderancia del p ¡ - r este „ „ l ' j '' ' ' " ' , como e s deber aire amenazador.
m e r actor, el rico ropero de la primera actriz renovado. me pongo i dar patadas
todos los pequeños efectos sin los cuales —i Caramba! ; Me pongo a la altura de lo*
v
V A R D A D
Hay ejemplos de la alta política. Pero hay un equivocó en la enunciación de los Un numero Invariable
personaje mundial a quien jamás totales, a tal punto que. bajo el
En el X Palace, de los alrede- podría imitar don León: el fa Inscríbase sobre un papel c!
fuego de las irónicas miradas de
dores de P a r í s . L u z difusa, flo- moso calculista Inaiidi. lis que el número IOSO. \ ocúltese el papel
sus colegas, s, detuvo para pe
res que agonizan en vasos de cris- ex Ministro de Instrucióu Públi para que no vean el número es-
guntar muy tranquil amante a M
tal, hilos de perlas, espaldas des- ca de Francia no entiende nada crito.
de l.esteync si no era preferible
nudas, músicas sugestivas de de lectura de cifras. Pídase al interlocutor que es-
escribir las cantidades largas en
Ivain o de C'hristiné. U n a joven criba una cantidad cualquiera de
letras en lugar de hacerlo en mi
En un reciente Consejo de Mi
maravillosamente vestida — si es niel'>s tres cifras; que escriba debajo de
nistros, teniendo necesidad de la
que los trajes de hoy visten a ésla la misma, pero en sentido
aprobación de un proyecto de Esa ignorancia parcial no resta
nadie — se dirige como u n a rei- inverso, y que reste la que sea
Presupuesto, don León tomó las méritos a Mr. Bcrard, (pie los
na al salón c o m e d o r . . . Y como menor de la otra.
centenas de mil por millones y se tiene en grande- proporcioens.
dijo et p o e t a : Si la cantidad menor es la de
arriba, la resta debe hacerse a
"todos se volvían la inversa, o sea. restar siempre
~1 la cantidad mayor de la menor;
viéndola pasar..." r
A rfv.su *• ACTUALIDADES". deseando contribuir en cuanto este tas que lo deseen, extranjeros o nacionales, con la sola limitación, respecto
de su parte a la iormación de la literatura y el arte nacionales, v al literario, de estar escritos los trabajos en lengua castellana.
queriendo estimular con especia! prelerencia a la ¡uventud medita y
desconocida que actualmente sueña. --quizá líena de posibilidades. - en lograr
destacada figuración en nuestros ambientes artísticos, abre desde este numero Bases exclusivas para el concurso literario
un q r d n c o n r u r « o ele r u r n l o * , n a r r a t i o n c » b r e v e s y
a r t i c u l o - » , v otro de d i b u j o * d d o * c o l o r e s con las siguientes 1.' La extensión de los trabajos será la acostumbrada en las colaboraciones
bases: habituales de esta revista, es decir, que no sean menores que una pagina,
ni mayores de dos.
Bases comunes a los dos concursos: 2.* Estos originales estarán escritos en letra clara o l máquina, y con la
de otra clase, deberán ser absoluta- iirrr.a y dirección del autor, perfectamente inteligibles.
Los trabaios. tanto de una co
mente inéditos.
3.' El asunto de los trabajos es totalmente libre, siempre que se mantengan
Estos se enviaran a la Redacción de "ACTUALIDADES". Juncal. I 3'S dentro del ambiente moral de la revista.
Montevideo; firmados y lechados, y en ho;a aparte se pondrá la mis-
rr.j ieclia y la dire.cion del autor.
Bases del concurso de dibujos
3' La Redacción de "ACTUALIDADES" elegirá entre los trabaios pre-
sentados los que considere merecedores de ser admitidos a concurso. Estos 1." Las páginas artísticas que se envíen a este concurso deberán estar
originales admitidos a concurso se irán publicando en la revista, con la hechas a dos colores en forma que se puedan reproducir por el procedi-
nota en su cabecera: *" D e n u e s t r o COIlCUriO *% y a sus autores miento de la bicromía, y su tamaño será el de 32 x 44 centímetros.
se les d l i o i i t i r t í por ellos i t j u d l c a n t i d a d q u e l«i a * i e j ~
n a d a (MnO t i p o I los o r i c i i n d l c * de < ol.ilxii ,i< ion ti>- 2. a
El asunto es completamente libre, solamente con IJ limitación moral que
I i t i tad a. se puso a los trabajos literarios.
4." Pasado un año "ACTUALIDADES " distribuirá la cantidad de % O O O El Jurado calilicador de los trabajos, tanto en la parte previa de su admi-
n
en la s:guien:e t r m j : sión al concurso, como en la definitiva de la distribución de los premios,
estará constituido por la Redacción de esta revista.
V n p r i m e r p r e m i o de % I O O a! mejor original publicado:
Do* *ecjuiido* p r e m i o * de } 5 0 a los dos originales que le El interés que "ACTUALIDADES" tiene en publicar lu de mas mentó y
sigan en mentó. " valor que artísticamente produzca la luventud, es suficiente garantía de la jus-
ticia e imparcialidad de sus tallos. Ningún trabaio verdaderamente valioso
C u a t r o t e r c e r o * p r e m i o * de $ 2 y a los que sigan a estos. dejara de obtener el premio merecido.
'J.' La distribución de premios indicada en las cláusulas anteriores se refiere Los originales no admitidos se pondrán a disposición de los interesados
ai concurso literario solamente. Para el de paginas artísticas los premios una vez calificados, y a los tres meses de no haber sido reclamados se des-
se distribuirán en la siguiente forma: truirán.
i.
t a limpian o e s p u í s óe c o m e r , '.o» h o m b r e a f o r m a n , a e n t a o o a ol • a l .
E s c e n a s (¡t la u i í a en el m a n i c o m i o . í . a - muí? „ ( u a a alqarabla ó t s o l l l o a u l o a a t o r m e n t a o s »
r o
H a y t r a g e d i a s q u e e s t á n en la a t m ó s f e r a y q u e del p e r i ó d i c o . ' U
' ""' C
se r e f l e j a n en el e s p í r i t u d e los h o m b r e s Y el Y a ni la g u e r r a p u e d e h a c e r .
g a u c h o T r á n s i t o r e c o g í a en a q u e l i n s t a n t e el
El a d v e r s a r i o — la c i u d a d , con su civiliz-
drama d e su t i e r r a , q u e a c t u a b a en su a l m a .
ción. — lo p e r s i g u e y a c o r r a l a , o p o n i e n d o ' i
¿ P o r q u é m o t i v o a q u e l g e s t o s o m b r í o y la su espíritu d e a v e n t u r a u n f é r r e o espíritu d
v e r t i c a l d e su frente, c o m o u n a flecha q u e se orden.
c l a v a r a c a d a d í a m á s en su c e r e b r o ? Y su g e s t o hosco y s o m b r í o se va acen
El g a u c h o T r á n s i t o h a b l a h e c h o en su j u v e n - t u a n d o . E s t á en d e s a c u e r d o con todo lo n „ u
t u d la g u e r r a d e la I n d e p e n d e n c i a ; e r a el h é r o e le r o d e a .
a n ó n i m o d e la L i b e r t a d , q u e e n c a r n a b a el e s - —; M e lo h a n q u i t a d o t o d o , hasta la guerra
p í r i t u d e la P a m p a , sin v a l l a s y sin h o r i z o n t e . q u e e r a bien m í a !
P u e d e d e c i r s e q u e n a c i ó a la v i d a p e l e a n d o , y. S e l a m e n t a T r á n s i t o , y con su paso indolente
t e r m i n a d a la l u c h a , t u v o q u e c o l g a r la lanza y su c a c h a z a l e g e n d a r i a va c a m i n a n d o hacia la
en su r a n c h o y c a m b i a r la a v e n t u r a heroica, vejez y la m u e r t e , c o m o si se perdiera en la
d o n d e se e m b r i a g a b a d e v i c t o r i a , p o r las t r a n - P a m p a , d e j a n d o t r a s d e si, c o m o memoria de
q u i l a s faenas d e las c a m p i ñ a s . su paso, la estela d e polvo q u e levanta su
P e r o n o e r a su g u e r r a la q u e h a b í a g a n a d o . caballo. ; Breve m e m o r i a !
V a su país n o e r a c o l o n i a de E s p a ñ a , p e r o a
él s e g u í a n g o b e r n á n d o l o los dolores d e B u e n o s
A i r e s . S u g e s t o s o m b r í o e r a d e desilusión, p u e s
n o h a b í a a l c a n z a d o la l i b e r t a d tal c o m o él la E n su vejez se consuela con u n a lírica con -
entendía, y que correspondía tan exactamente p a ñ e r a : la g u i t a r r a . ; A m a d a c o m p a ñ e r a de su,
al p a i s a j e q u e le r o d e a b a . L a s i m p l i c i d a d d e la n o s t a l g i a s y su pereza n a t i v a !
d o c t r i n a , v e r b o d e la R e v o l u c i ó n F r a n c e s a , U n d í a — y a el g a u c h o T r á n s i t o esconde -
p r e n d i ó en el a l m a del g a u c h o T r á n s i t o d e u n a g e s t o s o m b r í o en u n a m a r a ñ a de barbas M i -
m a n e r a a b s o l u t a y p r i m i t i v a , en su m á s p u r o cas, q u e le d a n g r a v e d a d de p a t r i a r c a — el
s e n t i d o a n á r q u i c o . Al a t r a v e s a r los m a r e s llegó p u l p e r o recibe, j u n t o con los paquetes de velas
en f o r m a d e M i t o h a s t a el h o m b r e d e las t i e r r a s y los frascos d e g i n e b r a y el azúcar y la
n u e v a s , y p o r h a b e r s e d e s l u m h r a d o p o r él, l.i y e r b a , u n o s cuadernos, q u e le envía el mayo-
v i d a del g a u c h o T r á n s i t o tenia u n c a r á c t e r de rista d e la c i u d a d . S o n v e r s o s .
expiación.
La victoria pudo un m o m e n t o hacerle creer EL GAUCHO Y el g a u c h o se e n c u e n t r a en la pulpería con
su a l m a : el poema « M a r t í n Fierro», que com
q u e t o d o c u a n t o le r o d e a b a le p e r t e n e c í a ; p e r o puso don José Hernández.
s ú b i t a m e n t e se VIO d e s p o j a d o d e t o d o lo q u e T r á n s i t o — c o m o los d e m á s gauchos — re-
c r e í a s u y o . D e B u e n o s A i r e s llegaban a la
P a m p a a u t o r i d a d e s y leyes, q u e e m b a r a z a b a n
"TRÁNSITO" conocen en « M a r t í n F i e r r o » a u n compañero <!
t o d a la v i d a .
s u s m o v i m i e n t o s , q u e le fijaban n o r m a s . S e S u s e x i s t e n c i a s de rebeldes terminan, como
c r e y ó u n h o m b r e libre, y r e s u l t ó u n e n e m i g o d-- la d e él, cu u n a e l e g í a .
l a s leyes. E n t o n c e s fué c u a n d o T r á n s i t o se X o p u d i e r o n realizar SU s u e ñ o ; s o n los
p a r ó frente a su D e s t i n o , d e s a f i á n d o l o , y lanzó vencidos por eso h a y t a n t a poesía en el
su g r i t o de g u e r r a c i v i l : poema.
—¡ P u e d e n quitármelo F u t o d o lo que OJO ha
t o d o ; p e r o la g u e r r a es p o d i d o s e r y hacia lo que
mía! —= a s p i r ó , h a y u n a nostalgia,
y en la nostalgia, la mas
p u r a emoción lírica. •.
El g a u c h o Tránsito no
El pulpero, entre sus
t u v o u n final ÉPIOO, como
frascos d e g i n e b r a y s u s
c o r r e s p o n d í a a sus s i n "
b o l s a s de a z ú c a r y y e r b a 1
y s u s ambiciones, - m "
m a t e , es el r e p r e s e n t a n t e 1
vivió m u c h o s años y
del v i e j o m u n d o , d e l a c i -
e s f u m ó lentamente. C0
vilización e u r o p e a , a n t e la
e n v u e l t o en u n a nube q
q u e el g a u c h o tiene q r c 1
lo t r a n s p o r t ó al cielo d<
s u c u m b i r : Tránsito, apo-
lovenda. Su lucha n "
y a d o en el m o s t r a d o r d e
uña lucha d e h o m h r e co:
la p u l p e r í a , s u e ñ a con m o n
h o m b r e , sino q u e e r a nu-
t o ñ e r a s , c o n c a m p o s libres,
blen, por su g r a n d c / i
inundados de s o l . . . ( A n -
gica. la lucha del bot*
te aquel escenario grandio-
c o n t r a u n a fatalidad na -
so, bien p u e d e l e v a n t a r s e
rabie e invencible.
en la silla de su flete lige-
r o , la l a n z a en su diestra, Asi se c o m p r e n d e la " '
y g r i t a r su t r i u n f o ; bien lancolía infinita de su- ¡
p u e d e c r e e r s e el rey de la eiones. q u e cantó otro
P a m p a ) . E l alcohol q u e le m a n o d e T r á n s i t o : ¡S» .
v e n d e el g r i n g o p u l p e r o es Vega, el p a y a d o r al
bien incentivo para sus venció el Diablo.
s u e ñ o s de rebelde - o m b r í o ¡ O h . g a u c h o triste, r
1
F I E S T A D E L A P R I M A V E R A
. T r o u p p e - d e l o s e s t u d i a n t e s d e M e d i c i n a q u e t o m o p a r t e e n el f e s t i v a l r e a l i z a d o el d i . 4 e n el . O n e A p o l o - . - Estudiantes d e Ingeniería
M V
q u e p a r t i c i p a r o n e n la f i e s t a d e l " C i n e Ariel , r e a l i z a d a ei o í a o
LA VISITA DEL PRINCIPE HEREDERO D
E ITALIA
El p r i n c i p e H u m b e r t o , el p r e s i d e n t e S e r r a t o u la c o m i t i v e o l i r m i « „ .1 q ,x
73M
Jl il m..
s niflos G e m m a G o n z á l e z y A d h e m a r A c e r e n j a , a l u m n o s d e la E s c u e l a I t a l i a n a , q na c o m p o s i c i ó n a l u s i v a a la visita d e l principe
H u m b e r t o . — I n t e i e s a n t e g r u p o o b t e n i d o por n u e s t r o f o t ó g r a f o , d e s p u é s d e la visi stre v i a j e r o h i z o al n u e v o P a l a c i o Legislativo
LA V I S I T A DEL P R I N C I P E H E R E D E R O DE I T A L I A
I n t e r e s a n t e a s p e c t o d e la K e r m e s s e d e l t e a t r o U r q u i z a , d u r a n t e la v i s i t a d e l Dríncipe h e r e d e r o italiano
G r u p o o b t e n i d o d u r a n t e el b a i l e r e a l i z a d o e n el > C l u b I t a l i a - . - O t r o a s p e c t o d e la c o n c u r r e n c i a al b r i l l a n t e h o m e n a j e t r i b u t a d o p o r el - C l u b
BANQUETE OFRECIDO POR EL M I N I S T R O DE I T A L I A PRINCIPE ALLÍ A T A
EN EL PARQUE H O T E L
y. según se dice, le marca las horas de dormir, —De su vida, de M I S preferencias, ¿me quiere como conteniendo stis palabras que encierran
la cantidad a comer y hasta la extensión de la quizá una amarga lamentación y me mira
referir Su Alteza algún detalle, (pie siempre
frase y di- la sonrisa - - la sonrisa que no debe un instante fijamente. Y" estoy esperando que
será interesante? siga y no interrumpo su hreve descanso con
'legar a r i s a . . Y el Príncipe viajero, va asi.
e
n una dorada jaula, de afectos, de aplausos. Kl Príncijic s e ...une melancólicamente. Des- ninguna palabra, tal vez inoportuna,
es cierto, pero jaula. pués de un rato de meditación | —De interesante, en mi vida, como cota
para referir cu su Revista, el grato recuerdo
ipte tengo de mi amistad con el Principe here-
dero de Kspaña. al (pie traté íntimamente en
. J;l Principe no se entendió conmigo, ni en mi reciente visita a Madrid. Daré orden de
Waliano, ni en español, habló en francés, idioma (pu- envíen a Ai ri A I . I I I M I K S un retrato que nos
'l'ic prefiere usar, y que pronuncia con acento hirieron a lm dos, y del (pie poseo algunas
•irme. I'rente a mí. parado, con el sable y el • •• 'pias.
*epi , n la mano, no sabe romper la expresión Se lo agradeceremos profundamente a Su
c e r e m
° n i o s a de su rostro. Yo estoy rallado en Alteza — le digo.
C5
P e r a de sus palabras, que t r a d u z c o : O t r o retrato continua el Príncipe — les
— He visto la revista AcTUALIIlAPKS. que en- enviaré, y es uno. muy querido, (pie conservo,
c u
e n t r o muy a mi gusto, y agradezco el interés de cuando yo tenia unos m e s e s . . .
ue
jj ' e ha tomado por mi, y la gran profusión Su Alteza — pregunto yo - - ¿quiere ver
e
' netas que ha publicado de mi paso por estas una caricatura que nos ha hecho el señor l'oggi,
Hermosas c i u d a d e s . nuestro dibujante, y que vamos a publicarla en
" " ^ A., ¿está satisfecho de su viaje? l a s notas de esta conversación? Tendrá que
; O h ! S i . . . Y o h e encontrado una acogida perdonar a un artista el atrevimiento de la
' " a m a b l e , tan cariñosa, en todas partís No amable burla con que lo trata, y. si le molestase,
°'vidaré en mi vida estos d í a s . Montevideo no la publicaremos.
m e
ba interesado m u c h o ; la encuentro una Deslio la cartulina ron el dibujo de l'oggi.
emdad alegre v moderna, con perspectivas hc- un tanto asustado del cierto .pie pueda pro-
l a s
frente al mar y hermosos paisajes interio- ducirle a mi regio rcportcado, se lo muestro y
M
- La gentileza con que me ha saludado por
le m i r o c o n i n q u i e t u d . v S l ,
«*• s auior c
P e r o el Principe, en l u - con u n a n m a de l „, a
g a r d e e n f a d a r s e , se ciedad argentin;.
e c h a a reir ( e s la p r i - puedo decir? qué
m e r a vez. quizá, que Súbitamente Hum.
el P r i n c i p e se r i e . d e b e r t o de S a b .
•ya reto-
v e r d a d , en M o n t e v i - b r a su
gesto cérea,,,,
d e o : D o n a l d i no está ntoso y su seriedad
presente). — L a leyenda roma,,
—¿ L e m o l e s t a a S u tica — m e dice —
Alteza? — pregunto. lo único q u e todavía i„",
— ¡ A l contrario! Me liemos p o d i d o desterrar
gu-'.a. ; M e c a u s a m u - de n u e s t r a vida los que
c h a g r a c i a ' . — y se r i e , llevan u n a corona..
s o b r e t o d o al v e r c ó m o N a d a de eso es cierto
P o g g i t a m b i é n se h a Mi respeto
respeiu a la
e n s a ñ a d o , con ese g r a n a toda mujer, y ¡ m
SSrV
c m
Íarida.1 q u e se ' "
—i P o r q u é e s a p r e - c a d a día en un P "
ferencia p o r el " T a l á n , n u e v o . E n eaml"
talán" ? P r í n c i p e está desti' lo
— E s un t a n g o q u e al m i s m o palaci"
me g u s t ó m u c h o al acción '
oírlo en Buenos Aires. la mismay a ser "'
A d e m a - -e hizo sobre los días cuidado -
él u n a letra, q u e n o v a d o \ la m i * n
,;l
:
V i s l a g e n e r a l d e l l e s t i v a l r e a l i z a d o e n los • T n l l e r e s d n D o n Bosco A l u m n i s d e los • Talleres d e Don Boscn • d e s t i l a n d o a n t e l a s p e r s n
en homenaje al p r i n c i p e Humberto. n n l l d a d e s q u e p r e s i d i e r o n el brillante a c t o
A b o r d o del - S a n G i o r g o - , el p r e s i d e n t e S e r r a t o y s u s m i n i s t r o s d e s p i d e n a S. A. R. H u m b e r t o d e S a b o y a . F o t o g r a b a o b t e n i d a m o m e n t o s
de la partida d e las n a v e s italianas
Amigo!, el ciclo está opaco;
e l ' ñ i r e , f r i ó ; el día, triste. Un
cuento a l e g r e . . . . asi como para —Si — dijo el rey ; y dirigién-
se al poeta: — Daréis vueltas a
distraer las b r u m o s a s y grises
un manubrio. Cerraréis la boca.
melancolías, helo a n u í .
I laréis - o l í . o una i aja de música
* * +
que toca valses, cuadrillas y ga-
Había en lina ciudad inmensa
Y brillante un rey muy poderoso,
que tenía trajes caprichosos y ri-
cos; esclavas desnudas, blancas y
Rey lopas, como no prefiráis moriros
de hambre. Pieza de música iior
pedazo de pan. Nada de jerigon-
zas ni de ideales. Id.
negras; caballos de largas crines,
armas flamantísimas, galgos rá-
pidos y monteros con cuernos de
bronce, ipte llenaban el viento con
burgués Y desde aquel día pudo verse
a la orilla del estanque de los
cisnes al poeta hambriento, que
daba vueltas al manubrio: tiríri-
sus fanfarrias, ¿ l i r a un rey poe- rín, t i r i r i r i n . . . . ¡avergonzado a
ta? No, amigo m í o : era el Rey las miradas del gran sol I ¿ Pasa-
Burgués. ba el rey por las cercanías? ¡Ti-
riririn, t i r i r i r i n ! . . . ¿Había que
* * * llenar el estómago? ¡ T i r i r i r i n !
El rey tenía un palacio soberbio, Todo entre las burlas de l o s ¡ t a -
donde había a c u m u l a d o riquezas jaros libres que llegaban a beber
y objetos de arte maravilloso. Lle- rocío en las Idas floridas, entre
gaba a él por entre grupos de el zumbido de las abejas (pie le
lilas y extensos estanques, siendo picaban el rostro y le llenaban los
taludado por los cisnes de cuellos ojos de lagrimas. . ¡ lágrimas
blancos antes (pie por los lacayos amargas que rodaban por sus me-
estirados. Buen gusto. Subía por jillas y que caían a la tierra ne-
gra !
una escalera llena de columnas de
alabastro y de esmaragdina, que Y llegó el invierno, y el pobre
tenía a los lados Icones de már- sintió frió en el cuerpo y en el
mol, como los de los tronos salo- alma. Y su cerebro estaha~Coino
mónicos. Refinamiento. A m á s de petrificado, y los grandes himnos
Un dia le llevaron una rara es- lie acariciado a la gran Natu-
los cisnes tenia una vasta pajare- estaban en el olvido, y el poeta de
pecie de bombrí ante su trono, raleza, y be buscado el calor del
ra, como amante de la armonía, la montaña coronada de águilas
donde se bailaba rodeado de cor- ideal, el verso (pie está en el astro
del arrullo, del t r i n o ; y cerca de no era sino mi pobre diablo que
tesanos, de retóricos y de maes- en el fondo del ciclo, y el que
ella iba a ensanchar su espirito daba vueltas al manubrio: ¡tiri-
tros de equitación y de baile. 'sta en la perla en lo profundo
leyendo novelas de M . Oliuct. o ririn !
—¿Qué es eso?—preguntó. del Océano ¡ H e querido ser pu-
bellos libros sobre cuestiones gra- Y cuando cayó la nieve se ol-
— Señor, es un poeta. j a n t e ! Porque viene el tiempo de
maticales, o críticas liermosilles- vidaron de el el rey y sus vasa-
El rey tenia cisnes en el estan- las grandes rrv oluc.oncs, con un
cas. Eso si, defensor acérrimo de Mesías todo luz, todo agitación llos; a los pájaros se les abrigó,
que, canarios, gorriones, tentón-
la corrección académica en letras potencia, y es preciso recibo s.I v a él se le dejó al aire glacial,
tes en la pajarera : un poeta era
y del modo lamido en a r t e s ; alma algo nuevo y extraño. espíritu con el poema que sea arco que le mordía las carnes y le azo-
sublime amante de la lija y de triunfal, de estrofas de acero, de taba el rostro.
—Dejadle aquí.
la ortografía. estrofas de oro, de estrofas de ^ una noche en que cala de lo
Y el poeta:
**• —Señor, no he comido amor. alto la lluvia blanca de plumillas
¡ t a p o n e r í a s ! ¡Chillerías!, por V el rey : ¡Señor!, el arte no está en l o s iTistahz.idas, en el palacio había
lujo, y nada m á s . — Habla, y comerás. í n o s envoltorios de mármol, ni festín, v la luz de las arañas reía
Bien podía darse el placer de Comenzó : en los cuadros lamidos, ni en el alegre sobre los mal moles, sobre
un salón digno del gusto de un * •* excelente señor Oluiet! ¡Señor!, el oro y sobre las túnicas de los
(loncourt y de l o s millones de un el arte no viste pantalones, ni ha- mandrines de las viejas |iorccla-
—Señor, ha tiempo que yo can
Creso: quimeras de bronce con bla en burgués, ni pone los puntos nas Y se aplaudían basta la lo-
to el verbo del porvenir. He ten
las fauces abiertas y las colas en- en todas las íes. (i\ es augusto, cura los brindis del señor profe-
dido mis alas al huracán, be na- sor de retórica, cuajados de dác-
roscadas, en grullos fantásticos \ tiene mantos de oro. o de llamas,
cido en el tiempo de la aurora : tilos, de anapestos y de pirriquios.
maravillosos; lacas de Kioto con o anda desnudo, y amasa la greda
busco la raza escogida (pie debe con fiebre, y pinta con luz. y es mientras cu las copas cristalinas
incrustaciones de hojas y rama-
esperar, con el himno en la boca opulento, y da golpes de ala como hervía el Champaña con su bur-
de una flora monstruosa, y ani-
y la lira en la mano, la salida las águilas, o zarpazos como lo, bujeo luminoso y inga/. ¡ Noche
males de una fauna desconocida;
del gran sol. He abandonado la leones Señor, entre un Apolo y de invierno, noche de fiesta! Y el
mariposas de raros abanicos junto
a las p a r e d e s ; peces y gallos de inspiración de la ciudad malsana, un ganso, preferid al Apolo, aun infeliz, cubierto de nieve, cerca
colores; máscaras de gestos infer- la alcoba llena de perfumes, la (pie el uno sea de tierra cocida del estanque, daba vueltas al ma-
nales y con ojos como si fuesen musa de carne que llena el alma \ el otro de marfil. nubrio p.o a calentarse, tembloro-
vivos; partesanas de hojas anti- de pequenez y el rostro de polvos so y aterido, insultado por el cier-
¡ Oh. la poesía !
quísimas y e m p u ñ a d u r a s con dra- de arroz. H e roto el arpa adulona zo, bajo la blancura implacable y
de las cuerdas débiles contra las ¡Y bien! Los ritmos se prosti- helada, en la noche sombría, ha-
gones devorando flores de loto; \
copas de Bohemia y las jarras tuyen, se cantan los lunares de ciendo resonar entre los árboles
en conchas de huevo, túnicas d
donde espumea el vino que em- las mujeres y se fabrican jarabe sin hojas la música loca de las
j-eila amarilla, como tejidas con
briaga sin d a r fortaleza; he arro- p o é t i c o s Además, señor, el /.apa galopas y cuadrillas; y se quedó
hilos de araña, sembradas d« g a r -
tero critica mis endecasílabos, \ muerto, | clisando en que nacería
J
a s rojas y de verdes matas d.' jado el manto que me hacia pa-
el señor profesor de farmacia po il sol del dia venidero, y con él
' r r o z ; v tibores, porcelanas de recer histrión, o mujer, y he ves-
ne punios y comas a mi inspira el i d e a l , . . . y en que el arte no
muchos siglos, d e aquellas en que tido de modo salvaje y espléndi-
ción. Señor, ¡y vos lo autorizáis vestiría pantalones, sino manto de
"ay guerreros tártaros con u n í do: mi harapo es de púrpura H
todo e s t o ! . . . El ideal, el i d e a l . . . llamas de o r o . . . Hasta que al dia
I 'el que les cubre hasta los riño- ido a la selva donde he quedado
n i s
, y que llevan a r c o , estirados vigoroso y ahito de leche fecunda El rey interrumpió: siguiente lo hallaron el rey v sus
1 r n a n o j de flechas. v licor de nueva vida; y en la —Ya habéis o í d o ¡Qui (tañer? cortesanos, al pobre dú'blo de poe-
os
Y un filósofo al u s o : ta, como gorrión que mata el
ril era del mar áspero, sacudien-
Por lo demás había el salón —Si lo permitís, señor, puede hielo, con una sonrisa amarga en
do la cabera bajo la fuerte y ne-
«riego. Heno de m á r m o l e s : dio- ganarse la comida ron una caja los labios, y todavía con la mano
gra teni|iestad. como un ángel s o
sa*, musas, ninfas y s á t i r o s ; el de música; podemos colocarle en en el manubrio.
betbio. o como un semidiós olím-
s
alon de los tiempos'galantes con el jardín, c r e í de los cisnes, pa-
pico, he ensayado el yambo dando
' u a d r o s del gran W a t t e a u y de ra cuando os paseéis.
al olvido el madrigal.
J-nardin; ilos, tres, cuatro, ¡ cuán- ¡ O h , mi a m i g o ' , el cíelo esta
'"s salones ! opaco; el aire frío; el dia. triste.
\ Mecenas se paseaba por to- Klotan brumosas y grises melan-
°s, con la cara inundada de cierta colías. . .
¡"ajestad, el vientre feliz y la co- Pero, ¡cuánto calienta el alma
roña 5 n
'a cabeza, como un rey
de una frase, un APRETÓN de manos
naipe.
a tiempo'
EL PERIODISMO "LA R A Z Ó in-
A R G E N T I N O de B U E N O S AIRES
LA RAZÓN
E n el s e g u n d o p i s o t e n d e a el d e s - en lo q u e s e r e f i e r e al g r a n
p a c h o el A d m i n i s t r a d o r , l a s e c r e t a r i a d e l a v.-eiina o r i l l a . .-.rio» B
d e e s t e , l a b i b l i o t e c a y el g r a n salón Kl A d m i n i s t r a d o r , s e ñ o r ;',„,„
de actos públicos. K t c h e v e r r y . s e i n i c i ó e n e l 1» r i o ^
1
Bfl el t e r c e r piso, f i g u r a n varias a c t u a n d o e n d o s d i a r i o s d - C'm -
oficinas destinadas a red.actore* y a su c i u d a d n a t a l : «Kl C o m e r c i o . R.
secciones que necesitan trabajar In- Independiente». Ingresó en
dependientemente, conmutador de te- z ó n » e n 191-. d e m o d e s t o r e p ó ' •
l é f o n o s , a r c h i v o s , s a l a s rte d i b u j a n t e * * f u é a s c e n d i e n d o d e J e r a r q u í a • •«* , a
«Ui R a z ó n » , y p o r ú l t i m o , artrrtí
c l o n a r a , el t a l l e r d e l i n o t i p o s , m a t r i -
ces, corrección y fotograbados. trador. . w . m o tti'
Su m a e s t r o e n e l l>eri"<li»m<
d e r n o f u é »1 d o c t o r J " ^ , ; ; , , . , , v
El n u e v o D i r e c t o r de esta popula- Jarena. a cuyo lado se ' ^ . f . .
rfsima hoja periodística, doctor Á n - u n t e n s i e m p r e p r o f e s o u n si n< ' .r.. B t l
gel L . Sojo, es u n a de las figuras El p r o y e c t o d e l t o > u n g r a n r e s p e t o . Kl s e n ' ,„„;.'
m a s c a r a c t e r i z a d a s del forn argenti- edificio d e " L a R a z ó n ' verry .s contador p ú b l i c o na<-
no, siendo, a d e m a s , un h o m b r e e s t r e - de B u e n o s Aires universitario. ,. J . «I.-*
chámente vinculado a n u m e r o s a s *. C o n la n u e v a o r g a n i z a c i ó n " ,
importantes empresas industriales y R a z ó n » , h a q u e d a d o él ' . ' " " ' ' r
..u' 1
t l (
f in a n c í e r a s . Así. es Vicepresidente del la e m p r e s a c o m o a c c i o n i s t a , y ,„
R a n e o C o m e r c i a l del Azul. P r e s i d e n t e
en el D i r e c t o r i o como direci
At la e m p r e s a n a v i e r a ( J a r d e l l a , P r e -
píente del m i s m o .
YO QUERÍA UN PANTALÓN LARGO
POR EDUARDO ZAMACOIS
. . ^ T R B ; , - . . Y O , L L
" R , : m o t r a j e d e nlfio». ¡Vállenle I'AI-A i f l c n i A t l r n ) — ¿K¡\ ,,,„1
c o n s u e l o ! MI v e s t u a r i o se r e n o - no puedo ser?
E s f u e r z o b a J d t o ; do n a d a . ,
L08 t r e c e a r t o s , v a b a t a n d e tarile e n larde, MAMA. — Me parece muelle.
«Pn.yeeharon ni la debilidad
el a u t o r a n d a b a conocía mi madre tales arles ¿CUANTOS eonltmetrns he di-
b n m l l d e d e mi vo«. „ | .1 „ . r c o
c d e c o r t o » . (Por para remondar y etomliar mis cho?
« t a l e n t o y obediencia de mi , , .
qué tal retraso ropas, que un n a j e lenta a mis
t l t u d . MI m a d r e s e l „ d i „ o o l'ALI. I LE NI A.
B
en l a i n d u n i e n - o j o s la s o l e m n i d a d ile u n a s o n -
a p a r e n t o Indignara*: МАМЛ. — ; T n t i e n e s colocado
t a r l a de u n LEU» 'la a c a d e n a perpetua
el c e n t í m e t r o d o n d e l e ho di
— . ' . Q u é dice»-.' P a n t a l ó n lar- I iiinediatamente. con s u ve-
muehacho adornado por tantas olio? ¿ S o b r e el h u e s o d e l a Ca-
go, c u a n d o t o d a v í a no „ . , e v e
hemencia haliilual, mi m a d r e
precocidades intelertualt-s y tí- dera?
e n e'. s u e l o " ¿ D , o u á n d o a e * u u l s o pafitT m a n o » a l a o b r a .
sicas? Yo i s l n q u e la c a m i s a m e LLE-
a p r e n d í a t e » a ... h á r t e l a » d e H O M - ItuseO l a s n a f a s , c n 1 0 e l c e n -
Л d o s c a u s a s refiero este fe b r e ? No, aeflor; d e p a n t a l ó n cor-
B
g a s e a l c u e r p o L. — SI, m a n n t
tímetro. . . .
n ó m e n o . P r i m a r a : a rjua m i pa l a , h a s efe e s t a r l o m e n o a , l o MI m a d r e e x t i e n d e u n a malo
— T ú . o r d e n o a m i p a d r e — vo
dre no concedía importancia a meno» otro» do» ano». para eerelorarae de que cum
apuntando a h í . e n u n p a p e l , In»
l l e v a r e l p a n t a l ó n u n p o c o mfts p i l o s u s A n i o n e s , y y o . rApl.la
bajo o u n p o r o m á s a r r i b a d e m o t i l o , c o l o c o e l c e n t í m e t r o EN
<a r o d i l l a . S e g u n d a : a l a o p o s i - EL a i l l o I n d i c a d o : p e r o a p e n a s
ción s i s t e m a ! ¡ra. inconsciente, e l l a r e t i r a sn m a n o c u a n d o >>
de mi m a d r e a q u e y o d e j a s e do v u e l v o a p o n e r m e l a m í a e n al
Я Р Г ni no* ¡ u n a r o q u e t e i i a , t a l sobaco.
v e a ! . . . 1л) c i e r t o e s q u e y o t e MAMA i r a e t l f l e a la m e d i d a , y
nia u n a p a n t o r r i l l a d e a t l e t a y al c a b o se r i n d o a n t e t a a u t o
q u e l n s l l e v a b a a l a i r e . Kn el H i l a d I n e x o r a b l e d e lo» n u m e -
Instituto m i s condiscípulos se ro»l. Nuda; o c h e n t a . . .
mo crece o . l e n i n o ! » . ,
Т И - T' I B . 1 , 1 d e m í , ' У e n l a s r a l l e s
I'APA. , , N O l o dla-ii?, . . ¡MI
las m u j e r e s , c o n la f a n i i l i a n d . i d
си u n h o m b r o " . . .
y e l g r a c e j o c a r a c t e r i a l Ico da
pueblo andaluz, solían decirle a MOIA ,.TO apuesta» a qu
mi p a d r e , a l p a s a r , o b s e r v a c i o - ilo va a al.-aiixiirnie l a t e l a ? .
V a m o s c o n el U r o : t r e i n t a y
nes q u e m e p o n í a n colorado.
dna...
—¿Cuándo piensa s u se n o t a I'AI-A I ni а ч о I l i n i m e n t o I.
madre h a c e r l e o t r o trajec.ito al Trcl u t a y DO». . ,
nlflo?. . . ¡ V a y a c o n el c h i q u i l l o , MIMA Isln advertir la ILES-
que ya podía p o n e r s e un «traje i g u a t d n d e n t r e LA p r i m e r a M E
de luces» y s a l i r a la P l a z a ! . . . . d i d a y la s e g u n d a >. — C i n t u r i ,
¿ O en q u e p i e n s a n u s t e d e s c u -
SESENTA У CINCO.
narle «de c o r t o » ?
n r t m . r o » q u e y o t e dl»-a. K m p o - I'AI-A. - S e s e n t a y c i n c o . . .
MI p a d r e I n t e r v i n o e n mi f a -
Con e s t a s f r a s e s , (pie a s i e r a n s a r o m o » p o r el p a n t a l ó n . MAMA t leva n l A h i l o . c I. — A H O -
vor suavemente; ¡oh demasiado
requlebr* s c o m o d o n a i r e s e Iro YO , NI I L>:T DE P I E , ELI LILE.UN iii. la auierleallH.
suavemente!. . .
nías, mi b u e n p a d r e s e r e í a y a de l a h a b i t a c i ó n , y ella, de r o - YO ( m e n t a l m e n t e , c o n l a a l e
m i m e l l e v a b a n LOS d e m o n i o s C r e o . . . en fin. ha» ou*'
dilla», dolante de mi. Como la ц-rli, DE h a b e r m e salvado».
g u a t e a . . . . p e r o RM p a r e c e u u o
Vivíamos en la calle de Oa a c t i t u d v i ó l e n l a e n " l i o »e h a - ;,- A H ! ! ! . . .
a M u n i d o debías veatlrle y a da
llaba la molestane, me dio un KL drama suruln u l illa Н;
la r a o . GUÍENLO, EN EL m o m e n t o lie la
extr.-mo del c e n t í m e t r o , . , .
K n t o n c e s m i m a d r e «e I r r i t o . p r i m e r a p r u e b a . Л tul m a d r i Ii
rOnlelO dljll «libre el
A h . ¿ n o s h a b l a m o » coallaado fallo, POEO p a r a d . ' . m a y a r s e . el
hile»» d e l a c a d e r a , p a r a .pu-
c o n t r a ella? Puea como al no. y o p u e d a m e d i r . ; No t e e i p i l v o -
por. olla n . r m l t t a U"e na-
d i e I » d i s p u t a s e el d e r e c h o d e —No. mamá.
v e s t i r m e a «u g u s t o , i Yo e r a Subitamente un aran Jnbllo
« s u h l j n . . el h i j o « d e s u » e n t r a a c a l . a l . a d e I n u n d a r d e l u x mi
1 У * fia»., u n a o s a . s u y a » ' A d e m a s , r o r a x o n . P e n s é : «Van a hae.-r-
en../ el r o r t e «iue h a b í a m e r r a d o . l o me un p a n t a l ó n corto, un p a n -
c o m p r o p a r a h a c e r m e un p a n - talón a l a a l t u r a da la rodilla,
talón corto, n o u n pantalón p e r o c l a r o >•« <|uo .1 y o . e n v e x
largo. . E a M"e Í b a m o s a p e r - de dejar, h o n r a d a m e n t e , q u e me
der l a lela" .. K s t A b i i m o » . P « r t o m e n l a m e d i d a d e la p i e r n a
v e n t u r a , e n situación de t i r a r d e s d e l a c i n t u r a , m e p o n a o el
el d i n e r o a s t ? E« P ' » " " " " c e n t i m e t r o m a s a h a j o del s o l . a -
ultima raxon económica conven- co, l u e g o , c o n d e j a r m e c a e r e l
cí* a mi p a d r e . I t o a l m e n l e . n l n - pantalOn. la» p e r n e r a » deaoen-
nn
tt a r a u m e n t o insta 1»«"« " I " " d e r á n , p o c o m i a o m e n o a . a 1«
p a n t a l ó n m e l l e g a b a a lux >"
n e r a l a » p a l a b r a » d e su « " . - • - a l t u r a de la» bola», y t e n d r é
b a c o . ; n o p o d í a d e c i r s e q u e yo
,. y s u s o j o . ««ule», l ' e n o . de un p a n t a l ó n l a r a o » .
r n lo l l e v a s e , s i n o .pie 111- ..SOTTI.,
" a . y mi m a d r e acallaba d e ..ciertlrl.mo. me bu.earon. Felix c o n mi d e s c u b r i m i e n t o ,
' ' " m p r a r m e u n c o r t e d e t r a j e , fie hi a ét. paréela u n chalo."
—Por una vea... - me pu»e el c e n t í m e t r o e n l a
v l , ,
ufla axul. Venia oontentl»lmn. p a r é e l a u n o de e s o . a n d a d o r . -
Muy «all»feeha de b e b e r a x i l a . MI m a d r e mldlfi
'"'r'iur. entender, l a tela con q u e a e e n s e n a a c a m i n a l
a s l l
i r l u n f a d o . mí m a d r e a g r e g o . —Ochenta.
r
' a excelente. tilla ml»ma m e a t o s SLFLAS. Y SI m e lo c o l o c a b a
_ I , l e n : no quiero aer tirana .MI p a d r e , l e n t a m e n t e . e a c r .
h ,
r l a lo* t r a j e » : c r e o q u e bien... e n SU S i t i o , e» d e c i r , » o b r e 1 1 .
v. . , u e o» wi minia--- .<•»" M4 l a c i f r a . . .
¡I Padre urnlailn a u n a mea», e l t t t u r a . e l f o n d i n o caal toast»
f o r m e » .• . . . '/ a. lt e
e sseerr*a el l l l l m " —Óchenla
'"•a .1 p e r i ó d i c o : sKI I m p a r c l a l » . el a u e l o . Yo c a t a b a o n n s t e r n a -
i r . j - d e nlflo q u e hasra. Comensd e n t o n c e , u n a cacen»
• ° " m o veo l ae s c e n a ' . . . El co- rto; p a r é e l a u n « u a v n .
T f
contento? _ • „ . . ehl.t'.slslma :
** "> m - l a t í a violentamente: T a l e« la h l a t o r l a d e mi « I t i -
'"ase torfo m i T„ no re.pondl: tenia M A M Á ( r e r e l o . a ) . — No puede
q u e > m m | > m o
mo pantalón corlo.
""Uno iba , t r a n s f o r m a r a * . De U llorar, de tirarme a. » SER.
bror.tn m e dreldf a h a b l a r : y de decir aro.ert«». «¡El «'«'-
Tolilo (Capital). — La clasi. maestra sobre s aplicación, so-
(1
fícación de los trabajitos recibi- brina i n q u i e t a ? . . .
dos a concuño nos han Impedido ('••Jr9i.11 ioi4 ( C e r r o ) . — l.os
publicar aquellos primeros que preciosos lucimos que ofrecí \ ,
Cr
•aparamos como muy buenos, \ TiAl.IIVMIKS cu su Concurso lti
que se darán a conocer dentro tamil N." i, tienen que ser reti-
de breve plazo, N'o quisimos pu- rados tle esta Administración
lí! iear'.os por fracciones; por esta cuando lo indique su tia Ivy, que
causa vuestra tia l w encuéntra- lo dirá oportunamente
se loquita de trabajo, leyendo TA Mimosa (Capital). lia
todo lo que le mand.ül MTH' nume- cometido usted u n í falta liten
rosos sobrinos, ( q u é ya es leer', explicamos en el |>rimer numero
> preparando las Páginas Infan- lo que debían hacer los niños
tiles de los números siguientes neos con sus hermanitos los po-
Con q u e . . . muchas gracia-, -c l>i es. Pero estamos seguros de que
ñor Totito. por su interés en este usted se corregirá en el egoísmo
primer concurso de A C T I A U I I A - que . \j»h» a. pin • solainenti un
IU'S. Trabaje con voluntad, con corazón Inicuo sabe arrepentirse \
mucha dedicación, a ver -i resulta no tener reparos en confesar sus
u-ted de los favorecidos con uno I.illas |,a sinceridad suya líala
de los lindos y valiosos premios con la tia Ivy vale el perdón y
que nuestra revista ofrece a i n - t,~i.t nuestra simpatía
activos c inteligentes lectorcitos /'.'linio t Canciones). Dígale
María I.HZ ( P a y s a n d ú ) . — No a su maestra que esos lemas no
podemos anticiparle nuestro jui- 101. •. ..oí l'hja usted lile . no ni.
cio tratándose de trabajos que s e sobre lo que más le llame la aten-
envían a concurso Tenga pacien- ción el domingo, y dediqúese a
La solemne entrada del Principe Septiembre cia, pronto sabrá usted lo que enviarnos un trabajito luienn.
•.auto le interesa. ¿Que dice la
lie A Q U Í , Q U E R I D O S N I Ñ O S , U N JUEGO O - DIVERTIRÁ i n m o l e I.» TÍA l w .
SÁMENTE, l ' a r a ESTO N O S E NECESITA LIADA M Á S QUE LA A Y U D A d e
unas b u e n a s tijeras Atended y haced le i|i - dice Ai TÍA
i . l t i A D K s : C O R T A D TODA la ILUSTRACIÓN TITULADA • Cinematógrafo•
y .1. -1111 •'• - . U N A p o r U N A , LAS OTRAS P E Q U E Ñ A S ILUSTRACIÓN,.» EN
número D E CINCO Y O B T E N D R É I S UN PRECIOSO H B N HACIÉNDOLO*
pusar я TRAVÉS D E LOS E S P A C I O S Л \ II, QUE TENDRÉIS u n e ABRIR
EON PRUDENCIA. A S I . ASISTIRÉIS A LA S O L E M N E ENTRADA d o ) PRIN-
cipe S E P T I E M B R E , CON S U S I M P Á T I C O CORTEJO
u
L
)PEDRO
e
N A vez haliía u n n i -
alcanzado, se llevaron el
ño q u e se llamaba
buey, haciéndole caer en
Pedro Era huérfano y
tina fosa cercana Después
pobre, y por esta causa
le cortaron la cihcza. . ()Ul
vivía con su tío. Pero este
fué colocada en otra fosa
tío era una persona mal-
Al poco rato volvieron los campesino,, avergonzados por no haber
vatla. que robaba con gusto, cuando tenía ocasión, haciéndose ayudar
encontrado ningún zapato. Pero ; oh sorpresa!, ya no encontraron ,.'
por su propio sobrino más astuto que él. buey. Asomando la.cabeza en la fosa, pensaron que la bestia habia cal
todo esto le recompensaba malamente su ayuda,
Después di
do allí. Tomaron una cuerda \
avariento como era. apenas si le
la arrojaron en los cuernos vísí-
daba para que saciase su ham-
bles y tiraron con todas sus fuer,
bre. Durante una bella mañana,
z a s . . . De golpe quedaron con
despertó a Pedro diciéndole:
las piernas al aire.
—Hoy en la ciudad vecina hay
feria Vístete pronto y vamos. —; Le hemos arrancado la ca-
; Quizás podamos dar un buen beza ! — gritó uno.
golpe! —(Todo por Jos malditos za-
patos !
Inmediatamente se pusieron en
marcha y al cruzar un bosque Y discutiendo en esta forma se
vieron a dos campesinos que con- pelearon dándose muchos golpe*,
ducían un gran buey. El tío de hasta que al fin se separaron con
Pedro, exclamó: las manos vacías.
—| Cuanto me gustaría llevar- Pedro y su tío, que nueva-
me a aquel animal! Se podría mente se habían escondido asis-
vender en seguida y ganar así tiendo a estas escenas, salieron
mucho dinero. Pero es imposible de su escondite y sacaron al
robarlo, porque estamos en pleno buey de la fosa.
día y nos pueden ver. Tú podrías
—Ahora vamos a la feria —
tentar este robo, pues aunque te
le dijo el tio a Pedro — allá
lleven preso no se pierde gran
podretros vender la piel y la car
cosa, y yo no tendría que gastar
ne Ganaremos mucho dinero pa-
dinero para mantenerte.
ra que yo durante cierto tiempo
El pobre Pedro respondió que pueda darme la gran vida. En
iba a hacer lo posible para con- cuanto a tí. m i r a . . . . te regalare
quistar el buey. la cola.
Dichas estas palabras comenzó Pedro no dijo nada, poní'
a correr, y sacándose el zapato sabia que su tío le habría C*
del pie izquierdo lo arrojó en el gado, y sin hacer ningún riml"-
camino escondiéndose inmediata- fuese a cortar dos ramas, y CON
mente detrás de un árbol. ellas se puso a golpear fuerte
En aquel instante pasaron los dos campesinos, y uno de contra el tronco del árbol, gritando 1
,¿upada a la mayoría de las gentes en este '• de «.nudo apto para sus faenas. explotación ganadera intensiva ha ganado al-
'..¡.olímpico. ¿Se ha concluido el ganado en este pais clá- gún terreno, pero mínimo en relación a la.
Dicha cuestión magna tiene, no obstante su sico de la ganadería, primera fuente de la necesidades del pais y a la extensión del ani
gravedad, ciertos contornos cómicos. riqueza nacional? No lo creemos. Pero no bientc rural.
deja de ser una ironía que los frigoríficos Trágico y fundamental nroblcma, que debía
1.a Constitución — asi la actual como la del
tengan que paralizar»' por escasear en el pais ser motivo de grave y urgente preocupación
iñó j o dispone que el Presupuesto de l.i las vacas, que siempre fueron su decantada
Nación sea confeccionado de nuevo y total- para nuestros hombres de gobierno Porque el
\ lamosa riqueza. ¿(¿lié tiene el L'ruguav si va
mente, todos los años. Sin embargo, es esta pastoreo primitivo — así como fué en los tiem-
110 tiene ganado?
una DISPOSICIÓN constitucional que casi nunca po! patriarcales del pais, factor de colonización
se cumple, rigiendo un mismo presupuesto du- I'.n todo caso, esta crisis viene a comprobar y de progreso, se ha ido tris-ando luego —
rante varios años, merced al expediente fácil que nuestra famosa ganadería es una cosa pu- como todo lo que no evoluciona en factor de
de las prórrogas. * liré y rudimentaria, como el pastoreo bíblico despoblación y atraso Ese sistema mantiene
de los tiempos de Abraham v de Job. Siendo ilesjmlilada c inculta la campaña, impidiendo
Ello no se dclK' tanto al clasico dolet far la única riqueza, bas,- de nuestra vida econó- !.i colonización, inutilizando grandes extensio
nitnli de los señores representantes del pueblo, mica, por ser la mayor industria, no es capa/ nes de tierra, y reduciendo la riqueza ganadera
como a las dificultades que presentan ta ela- de satisfacer la demanda permanente de los al punto que hoy provoca el cierre de los
lioración de esa complicada trabazón econó- trigorificos establecidos ni el |iaís, que expor- frigoríficos.
mica que es el Presupuesto de una Nación, tan para el mercado mundial. Nuestra gana
con la revisación total y analítica del anterior, El latifundio ganadero es la gran remora
dería resulta tan mezquina que ni aún puede nacional. El estadista que resolviera ese fun-
hasta entonces vigente, con el estudio concien- proveer a los establecimientos de elaboración damental problema, habría prestado al país,
zudo de las necesidades administrativas, del del propio país, provocando una indefinida el más grande de los servicios.
cálculo de los recursos, de la justicia o injus- paralización del trabajo, con todas sus doto-
ticia de los aumentos, y de las nudas, el pro rosas consecuencias sociales.
pósito de introducir las mayores econoniias po- PROVINCIAS UNIDAS
sibles, amen de atender las innumerables y en- Pero cual es la verdadera causa de esta El Municipio p n t e ñ o . queriendo rendir un
contradas solicitudes de los funcionarios, todo crisis, la causa primera? ¿V cuál ha de ser homenaje al Uruguay, > en signo de fratci-
lo cual debe realizarse en un tiempo lo sufi- sino nuestro sistema ganaderil, primitivo, rudi- 111.la.l histórica, lia dado a una de las cilles
cientemente breve para que no absorba por mentario, rutinario, y. para decirlo de 1111:1 pa-de la gran cosinó|silis piálense, el nombre de
entero las deliberaciones de la Honorable. \ labra, b á r b a r o ? . . . I.as estancias donde se ha
«JJ de Agosto»,
deje tiempo para que ésta se ocupe de todos implantado un sistema pecuario cíentifico, in- No dudamos de la sinceridad que inspira .1
los muchos e importantes asuntos cuya sanción tensivo, son las menos I.as más siguen aún, nuestros hermanos de allende el rio, a rendir
depende del Poder Legislativo. como en tieni|m de las patriadas, entregadas tributa de reconocimiento \ glorificación .1
al pastoreo más primitivo, sin aplicar a la nuestra Independencia Nacional.
La Honorable, pues, lia encontrado la mane- procreación \ engorde del gallado ninguno de Pero, el hecho es que al elegir la fecha del
ra de cumplir con el precepto constitucional, los métodos y elementos técnicos que en los Js de Agosto para homenajear a nuestra Inde-
dentro de la imposibilidad práctica de llevar .1 países curo|ieos, y en Norteamérica, multiplican pendencia, los argentinos se homenajean laiu
cabo esa elaboración anual, escapando por la !a capacidad de los campos y el rendimiento de BIEN indirectamente a si mismos, por cuanto
Mugente de la prórroga, repetida > casi liste los productos es e.,s,i sabida y juzgada que esa fecha señala
mática. nuestra emancipación del dominio brasileño
La mayor liarle de nuestros estancieros si
Se va prorrogando el presupuesto vigente guen a la buena de Dios que es grande, pas- para incorporarnos a las Provincias Cuidas del
|iir periodos provisorios de dos, de tres o de toreando en extensiones desiertas, sin cuidarse Rio de la Piala, cuyo gobierno central radicaba
seis meses, a veces en forma casi indefinida, de las sequías ni de las pestes, sin procurarse en Huellos Aires.
como ocurrió con el presupuesto votado el año aguadas permanentes, ni forrajes de cultivo, Cu espíritu suspicaz, .110 podría ver cierta
1916, que se mantuvo en vigencia durante cinco entregados a los azares del ticni|>o. ironía de segundas intenciones en esa denomi-
" seis años, a través de dos o tres periodos nación callejera resuelta por el Municipio por-
Hay que ir a la ganadería intensiva, señores
iwrlanientarios, y creemos que hasta de dos teño? Tal vez Sin embargo, nada más lógico
estancieros, si se quiere que la ganadería sea
Presidencias. El que actualmente rige, va en \ natural que esa elección de la fecha historie 1
una verdadera riqueza, de acuerdo con la-
camino de durar lo bastante como para marcar uruguaya por parte de los argentinos: ellos
nuevas necesidades del país y de la época.
también su época en los anales parlamentarios tenían libertad de elección \ se dividieron por
Mientras los ganaderos no sacudan ese maras-
1 oficinescos. la fecha que les era más simpática, por arer-
mo rutinario en que viven, y adopten nuevos
La única solución de ese absurdo |x.-rmancntc métodos, y la ganadería sea técnicamente ex- r ó n o s más a ellos, a inulto que no podría
) 'iempre repetido, estarla en modificar la plotada, transformándose el pastoreo en una pedirse fraternidad más estrecha que la que
manera cómo esa confección presupuesta! s, industria moderna, la economía nacional su- significa aquella incor|Miración provincial re
" « a a efecto, haciendo que. en lugar de un frirá las consecuencias desastrosas, como esta suelta en la famosa Asamblea de la I-Morid.1
nuevo presupuesto total a cada año. se elabore de la crisis de los frigoríficos que ahora se Es significativo que sea esta la primera vez
"no permanente, pudiéndose introducir en él plantea. que una efemérides uruguaya es incorporad 1
'"das las modificaciones que las nuevas nece- Scgivmos creyendo que somos un pais rico, a la nomenclatura municipal portena. Hasta
sidades fuesen imponiendo, en cualquier mn- pero en realiilad vemos que somos un país hace muy |hh'O tiempo el espíritu argentino
nx'ntn que se presentaren a consideración de |H>bre. puesto que no podemos ni abastecer la había mirado siempre con mal disimulado re
'a \samhlea propia industria, y tenemos que clausurar los celo nuestra independencia nacional, conside
'••ta solución, que ya ha sido indicada por establecimientos por falta de ganado apto para rániloiios en su fuero intimo como una pro-
U n
> de nuestras más 'eminentes personalidade- esas faenas. . vincia rebelde, separada de la patria común,
Míticas, es la única racional y práctica. Pcrn. Nos emiMibrecc el viejo sistema pastoril del cuya independencia y constitución hubo que
W a que ella fuese posible, seria m.nester nada tiempo del coloniaje, que aún perdura como aceptar, en virtud de dolorosas circun-rtancias
" f l u s que la reforma de la Constitución, en la una remora difícil de curar, ya que ella está políticas, muy a regañadientes, y acaso con la
e^tc que le atañe, pues lo- constituyentes de en el carácter criollo, y en vano se viene i-creta ' -I" ' an/.i di una reincoi |n.ración fu
"'•o repitieron el error de los de i8.y>. luchando contra ella desde hace treinta años tura.
( ' corno la reforma es cosa más difícil aún Si señor: desdi hace treinta años, por lo Esta denominación, ,; marcaría verdadera
1
'a confección del Presupuesto. — aunque menos el problema de nuestra ganadería viene mente la derrota de ese recelo histórico y e
s , i l c
' . "nfección es casi siempre de pacotilla — preocupando a los hombres progresistas del fin de esa esperanza futura, o serian, por el
^'""iremos viviendo en el absurdo de ese prc- pais constituíendo uno de los capitulo» mas contrario una ironía galante v una afirmación
P'o constitucional ipic casi nunca se cumple. interesantes de nuestra historia cronómicn sutil de esa esperanza ?
- n s a d el recurso de esas prórrogas salva-
n 0 Porque, dígase lo que se quiera en contrario,
nnras. " Va en <Hcba». una de las más fuertes novelas y llevadas las premisas históricas a sus últimas
nacionales, la vigorosa pluma de Carlos Keylr*. consecuencias, el 25 de A g o s t o de 1H.Z5, es, tanto
NUESTRA GANADERÍA describe e s e conflicto entre el espíritu de pro- 0 más que una fecha uruguaya, una fecha
r e s o encamado en Tito Rilwro. y la inercia argentina
r, '-'^ frigoríficos del Cerro han interrumpido K
Jusms.
«i l a m rural.
a s absoluta indigencia.
Ha s u
ES
s i e m p r e el preferido p a r e la c u r a -
ción de las afecciones del cabello, el L A M P A R A S Y P A N T A L L A S
eficaz e incomparable
A h o r a , q u e es éjioca d e c a z a , e c h a d o s o b r e el v i e n t r e y q u e se
r e c o r d e m o s algunos gazapos o a r r a s t r a b a sobre sus codos"...
lapsus... ( o gazapos cogidos a De varios periódicos f ranceses :
lapsus), de los q u e se les e s c a p a n " E n la sesión d e la t a r d e f u é
a escritores famosos, algunos de o í d o , en la S a l a p r i m e r a , el m u d o
ellos g e n i a l e s . S ó l o los g r a n d e s q u e e s t a b a a l s e r v i c i o d e los e s - He aqu i una expresamente PARÍ
c a v i l a d o r e s i n c u r r e n en l a s g r a n - p o s o s B r a c h e r y " . ("I.e P c t i t P a - vieja l i n t e r n a de 1 el a l u m b r a d o eléc-
des d i s t r a c c i o n e s ; y m u e s t r a s d e risién") . t r i c o d e u n vestibuLO
siglo XVIII, q u e
d i s t r a c c i o n e s m o r r o c o t u d a s , allá " U n inventor h a hecho en N u e - parece concebida 0 u n a escalera.
van a l g u n a s m u y a p l a u d i d a s : va Y o r k d i f e r e n t e s experimentos
Hernández y González hizo q u e con u n fusil c u y a d e t o n a c i ó n n o
el C i d se a d m i r a r a d e la g r a n d i o - p r o d u c e n i n g ú n r u i d o " . ("Le R a -
s i d a d d e la c a t e d r a l d e B u r g o s pel").
ciento veintidós años antes de que " S i n e m b a r g o , la e s t a t u a p e r m a -
se pusiera la primera piedra de necía i n m ó v i l " . ( " L e J o u r n a l " ) . H e a q u í u n a CO-
este edif icio.. . " P o r medio de gestos, explica- lumnita de E A O B A
ron q u e eran españoles'. ( " L e q u e h a m u c h o FN<
Un orador m u y literato ponde-
Matin"). t a l l a d a y pulida p i -
r a b a la n a t u r a l s o r p r e s a d e H o l o -
D e u n a n t i g u o diario lyonés : r a d e c o r a r un P I A N O
f e r n e s , cuando, ol despertar, se
"El e m p e r a d o r G u i l l e r m o llegó y a l a c u a l , boy-
halló sin cabeza...
a y e r , p o r la m a d r u g a d a , a L o n - refinado Rusto
S h a k e s p e a r e h a c e s o n a r e n su d r e s , en d o n d e p e r m a n e c e r á h a s t a
t r a g e d i a " J u l i o C é s a r " , u n reloj m u j e r h a d a d o fñi
q u e se v a y a " . liilarl m u y, di ter.
d e c a m p a n a , m u c h o s siglos a n t e s
de q u e apareciera en R o m a u n U n d i a r i o e s p a ñ o l de h a c e u n o s te. L a pantallita H
reloj d e e s a c l a s e ; y en o t r a o b r a , treinta y t a n t o s a ñ o s : " E n t r e las ,1c p a p e ! W a t m
d e s c r i b i e n d o el palacio de C l e o p a - muchas personalidades q u e acu-
tra, consigna minuciosamente una d i e r o n a la e s t a c i ó n a r e c i b i r a l
mesa de billar; y narrando u n a s e ñ o r S a g a s t a , n o f i g u r a b a el s e -
l u c h a del r e y J u a n c o n t r a s u s r e - ñor X, nuestro distinguido alcal-
beldes nobles, hace que retumbe de, f a l l e c i d o la s e m a n a a n t e r i o r " . . .
el c a ñ ó n . . . cien años antes de E n u n a n o v e l a espolióla d e e n -
q u e se i n v e n t a r a . . . t r e g a s : " L a c o n d e s a se d e s m a y ó ; D o s r ú s t i c a s p i e z a s ( c á n t a r o , la p r i m e r a ;
D i c k e n s , el f a m o s o novelista, al v o l v e r e n sí, e s t a b a m u e r t a " . . . m a r m i t a d e b a r r o , la s e g u n d a ) , q u e se h a n
h a c e salir la luna por Occidente... Y, e n fin, a c a b a m o s d e leer e n
t r a n s f o r m a d o en l á m p a r a s eléctricas, p o r un
P é r e z Escrich, fué quien escri- " M o n s i c u r B c r g e r e t á P a r í s " , de
Anotóle F r a n c e , p á g i n a 4 0 : t r o z o d e e s p u m i l l a p i n t a d a p e g a d o e n la su-
b i ó : " E r a de n o c h e , y sin e m b a r -
" S e ve, desde estas ventanas, p e r f i c i e d e l c á n t a r o y u n a sencilla p a n t a l l a , q i u
go, l l o v í a . . . " .
u n a e s t a t u a d e F l o r a , sin cabeza o c u l t a n la t o s q u e d a d a n t e r i o r , y p o r el b a r n i *
Z o l a , en " D é b a c l c " : " M á s lejos y que sonríe todavía...". n e g r o y la p a n t a l l i t a d e p e r g a m i n o c o n a r m a z ó n
h a b í a u n c a p i t á n c o n el b r a z o i z -
P o r la a n o t a c i ó n : d e m a d e r a l u s t r a d a , q u e h a n l l e v a d o a la m a r -
q u i e r d o a r r a n c a d o , el c o s t a d o d e -
r e c h o p e r f o r a d o h a s t a el m u s l o . m i t a de la cocina al livin<j-room.
JOS'': BKUNO.
LAS C A R R E R A S EN Ceba Alvarez de Amézaga. co-
H O N O R DEL PRINCIPE rrectísimo traje negro y magni-
fico XMTOTR de perlas; Coco Ba-
HernK->sisimo aspecto ofreció la r r e n o de I.ussich, abrigo muy
tarde del 31 el Hipódromo de Ma chic de pieles negras forrado de
roñas, durante las GRANDES carre- pieles blancas; Zelmira Pérez (lo-
ras en honor del regio huésped mar de Giménez, toilette gris y
que nos visita. T o d a nuestra socie- turbante violeta.
dad distinguida hizo acto de pre-
Señoritas Gladys Shaw l í o
sencia llenando de animación el
ward. regia capa de petit gris y
palco de los socios y la pelousse
gran sombrero de paja negra, que
mucho rato antes de la hora fi-
hacia resaltar su belleza rubia tan
jada para la llegada del Principe
ponderada; señorita María Hele,
Humberto, quien a las 16 y 30 -
na Serrato, elegante, traje azu .
hizo su entrarla acompañado por
con adornos rojos, y moderna
el señor Presidente de la Repú
echarpe de los dos tonos; Elvira
Mica, en medio de aplausos entu-
Blanco Wilson. abrigo de pieles
siastas y a los acordes del Himno
oscuras y sombrero de laizc ma-
Nacional y de la Marcha Real
rrón, con pequeftas flores; Mar-
Italiana.
garita Benzano, traje bordado v
Todo aquel gentío abrió calle pieles grises, y tantas otras que
respetuosamente, y avanzó gallar- en la suntuosa fiesta eran elevado
do y varonil el heredero de la exponente de distinción v clllfui .1
corona de Italia, impresa cu su
joven semblante esa sonrisa de los
EL B A I L E D E L
veinte años con (pie se gana todas
las voluntades, y retratándose cu CLUB U R U G U A Y
sus pupilas negras la misma bon- Hermosísimos contornos alean
dad que supo adivinar Víctor Ma zó la fiesta con que nuestro prl
nuel en la mirada de la joven mcr centro social se asoció al
princesa Elena de Petrovich al programa de festejos en honor
elegirla como compañera de su vi- del Príncipe de Sabova.
da. La Comisión del Jockey Club,
La fachada iluminada profusa-
presidida ]x>r el doctor Blas Vi-
mente, y los grandes salones que
dal, salió al encuentro del simpá-
fueron objeto de especiales ador-
tico visitante quien, con el señor
nos, presentaron 1111 magnífic 1
Presidente de la República se di-
golpe de vista con la decoración
rigió al Palco de los Socios, se-
floral hábilmente dispuesta en
ñalado el camino por la alfombra
regios jarrones, y siguiendo la
roja que cruzaba la pista termi-
balaustrada y la soberbia escale-
nando al pie de la escalinata de
ra Fué en el corredor alto dol es-
acceso. Pocos instantes después
pléndido edificio donde se agolpó
fué presentado a un grupo de da
la concurrencia femenina en el
mas y niñas, teniendo para ellas
momento en que subia las gradas
y para la hermosa fiesta que le
el joven Príncipe a quien seguí 1
ofrecían, amables frases de elogio.
una briHante comitiva con visto
Agradeció vivamente el obse- s,,s uniformes de etiqueta.
quio que de un artístico progra- Acompañarlo por la Comisión
ma de las carreras del día, en- Directiva del prestigioso centro,
cuadernado lujosamente en cuero hizo su entrada en los salone-
de Rusia, y con dedicatoria en Humberto de Saboya. recibid.,
oro. le hicieran los miembros de con afectuoso aplauso jKir la dis-
la Comisión del Jockey Club, pro- tinguida concurrencia.
metiendo guardarlo entre sus re- Acto continuo se inició el bai-
cuerdos más gratos. le, siendo la primera compañera
La más amable impresión pro- del ¡lustre huésped, que es un
dujo en todos los asistentes la eximio bailarín, la señorita María
sencillez del Príncipe, que des- Helena Serrato Pcrey.
pués de corrido el premio que lle- Después de la 1 de la mañana
vaba su nombre, se retiró del H i - fué abierto el salón comedor, don-
pódromo acompañado por el se- de se sirvió un espléndido buffet
ñor Serrato, siendo objeto nuc Antes de las 2 abandonaban el
vanicntc de calurosa manifesta- Club el Príncipe Humberto, y el
do" de simpatía de parte del pú- Almirante Bonaldi. no sin reiterar
blico. a las autoridades del aristocrático
Entre la enorme concurrencia centro sus expresivos agradecí
e
' destacaban las señoras: Jose- mientos por la magnífica fiesta.
fina Pcrey de Serrato, con ele- No disponemos de espacio pa-
gante toilette n e g r a ; Elvira Se- ra dar una reseña de las damas
rratosa de Vidiclla. con eleganti- concurrentes, a cual más bella y
" m o abrigo de martas zibelinas: elegante, pero bastará con decir
1
y— Zorrilla de Bareiro, estre- que todo Montevideo distinguido
. ' a t o de pieles negras y pe- estuvo gentilmente representado,
ceño sombrero de tagal verde; y que el Club Uruguay, con el
• ^alia Fonseca de Nicolich. ron éxito de la fiesta del 4. sumó un
r,
P l é n d i d a capa de pieles rubias; nuevo triunfo a los muchos que
'•°la Estrázulas de Piñevrúa. ele- tiene conquistados en nuestra so-
gante traje negro con pieles; Eli- ciabilidad .
a
* Ferrando de Birabén. moderna
«Hette de bordados multicolores: ' 1« JEflOKITA DE LA riUMA VERDE.
cierto:
A orillas del ¡'araná:
Hallábase en un campamento del Chaco un
—¿Pescando. Elisa? soldado muy miedoso; un día fueron atacado,
—No. señor, ensayándome: mi hermano me por los indios, y nuestro hombre sale dispa"
dijo ayer que si no tenía novio, era porque no raudo Al verle el capitán le interroga:
sabia tirar el anzuelo. —¿A dónde va, soldado?
—Huyo, mi capitán.
—¡Cómo! Un soldado no debe jamás huir
Dos artistas se vanagloriaban de sus triun- debe morir en el campo de batalla
fos, en un café, y comenzaron cada uno a ha- —No, mi capitán; el soldado que huye q , | ur
1.11 la comisaria :
Oficial (con desprecio). Vea amigo, ya
estoy cansado; ayer tuvo usted un día de
arresto y hoy otro.
Arrestado.—No. señor; ayer pasé el día en
el calabozo.
lintre novios:
Como se arreglaba:
lin un emirtel:
—Hay una cosa que más admiro en su c-
poso; nunca la apura a usted cuando están a —Cabo Gómez, vaya \ baga poner pro-
punto de salir. soldado Silva, con el mayor sigilo.
—Le voy a explicar el por qué. Cada v e z Al rato vuelve el cabo y dice:
que veo que no voy a estar lista para la hora, —Mi comandante: el soldado Silva ya •
no tengo más que ocultar su sombrero o su- preso en el calabozo, pero al mayor Sigt'"
guantes, para que los busque mientra-, acal... lo pude encontrar
tranquilamente de arreglarme.
/:'" mi almacén:
-¿Qué tiene mi esposo, doctor? -.Que hay E N E L mundo U N A cosa P R E F E R Í
-Dispepsia. .1 U N AO > P A D E V I N O ?
-¿Y eso de qué viene? — S I . U N A B O T E L L A .
-Pues, dispepsia viene... del griego.
, r > , c
*tr-'pella con b r i i r s . . . Palpitamos la Triple O-rona" . * ° ' ,|c ixsos iiene una rol.carion mtiy
f l
crack en perspectiva. Creemos ninguno. S « i rosas del futuro favorable. tos tralra)o» sim bat* Yo aaaaaaft q u i e n lume ci pri-
Y lujo el ojo avisor de Vo» inte n o t . las vciilajas que rerilie, no- v i l e g i o d e u n a pnlro l e m i b l t y de
admirarlo entre aquel nombre
resado», desfilará ra») pronto И toria«. y Sim puede prrdrrs. e« un ojo formidable, de un verda-
•rato con que n o , se "talan )
r f a l a n g e . . . O ™ Isa aiiq.urra. una f i j a . . . Se levanlaii las cin- dero ojo d r maeitro. ^'a ha »*-
"nfiarrio, ,|, un modo ciego i ]
.educido |юг la «augrr " » ta». hace el tren ha»U el codo. y cado do» r r a c k i . . \ shors, en
J J b j en la sangre que luce su
lampa, desde el momento ru que alii entregs el rosqtirtr rlr un eilas tinta» m/uoilo rl t e r r e n i
""apta.. \j, elegimos de oji-
empieza la oferta, tendrá Ш Ш mod" vergonziexi L'na vei Suley .. l'uritnno, y... .quièti
••• N o podemos a menoa ajar „ т о Y balara rl martillo, «• acierta et crack qui- pesi orò est»
«jWirno» deseosos de «ahorrar sus d m . . . t r e s . . . m u c h a » . . . Rn
pagarán precio» ndrculo. , pre n ngun tiro rmboca. tino« le que- alio Matio'ito S r g a d c ' . . .
" " ' o s . Y como nos faha plata cio, fabuloso» Itc.pi.es vendrá dan largos y otros le quedan cor- Mnutra». '»» qtir eiprrsn Isi
Para «er propietarios, u n ningún la diana. a*S primero, galope» y tos L'n j'arkey no to entiende y venta», pira ailquirir produrto».
r*"i»mo deseamos que alguien M la» partida. »u»vr« y andando cl otro lo bombea . Y» vs cos- seguirai! en «•! diikrc optimi»mo de
' • ' « « m m e al igual que nosotros andando. W t r a b a ) -
r r w tando caro. Ma «e paga la avena dar con r i nm(>e/m ma» della
i \S* * * con él. para h a c . r f n o « «eran lijer.e.. otro» sebones y el prarvenir e« rada ves mas cado. .ritrt- taul". la rida «e
••"-•a rasa con los clásicos, cuan- M rrutfra» Prerncr.. r e t a r negro. drtliza..
* • " • * * * la hora, daoo». irascible. <• В***»- • ; , * ^
|Q mi me gusta hacer filosofía Y de pronto »e maoca Kay que Last Wosd.
ra todos los gusto», i ú > * * • »
• • TAXSSAACAT a Kant más que de
Q U I N T Í N ROMERO
" Y O QUIERO P A Z
4 D E S P U É S DE
T A N T A GUERRA"
I* r e a l i z a , ion .1,- v a r i o s p a r t i d o s i n t e r n a c i o n a l e s , h a p r o v o c a d . ,
el contarto del señor Miguel Tellechea con los dlrl(rentes d e la
Federación. I i i e n q u e .-1 d i s t i n g u i d o deportista no ocupa actual
mente en la Asociación de Amateurs puesto alguno: solo que.
por su varfta experiencia, se ha querido esruchar su palabra,
siempre autorizada, respecto al estado de varias cuestiones
relacionadas con l a a c t u a c i ó n del footbnll Internacional. Su a p a -
rente prescln.lenola, reflejada en su estribillo: «yo quiero paz
después de tanta ¡ r u e r r a . . .». n o ha sido Óbice para q u e ae
comprometiera el c o n c u r s o de sus actividades en la solución de
determinadlos p r o b l e m a s i|ue requieren, por sobre todns las cosas,
juioio sereno, y lo q u e c o n s t i t u y e la característica del extraor-
dinario luchador: experiencia. ¿Que se h a obtenido de prn.rti.-o
en ocasión de estas c o n v e n c i o n e s ? Mucho, sin duda a l g u n a . Cierto
es q u e el c a r á c t e r reservado de las reuniones e n . | u e lia Inter-
v e n i d o el p r e s t i g i o s o « c a n c i l l e r » n o I m p i d e d e s t a c a r lo c o n v e n i d o
pero ello no es óbice para que Informemos que la roallzac.ión
del próximo sudamericano entre los disidentes ha sido el plato
fuerte... El e s t a d o s i s t e m á t i c o d e l f o o t b a l l chileno y la d c s l g n a -
cíón de delegados por parte de la Confederación I t r a s l l c f l a <!••
Deportes reclamaron la atención de los dirigentes aludidos, lle-
gándose p o r fin a ta c o n c l u s i ó n que a título de r u m o r adelanta -
ramos hace varios días; vale decir, la necesidad de corresponde,
a las sugestiones de C h i l e y San Pablo, e n el s e n t i d . » d e enviar
delegaciones que estudien la s i t u a c i ó n e n el p r o p i o lugar donde
se desarrollan los hechos. Estas conclusiones dan por tierra
c o n el e s t r i b i l l o d e l q u e r i d o s p o r t m a n , f u n d a d o r de la prestigiosa
Asociación de Amateurs. mucho m á s si s e c o n s i d e r a que quien
«quiere paz después de tanta guerra» e s el p a d r e d e e s t a s solu-
ciones que. según se espera, serán de consecuencias positivas
para los o r g a n i s m o s disidentes d e l IMo d e l a Plata.
f e s a r a u e e l « b a r c o n o c a m i n a » , y que p r o n t o v a a e n c a l l a r : a c h i l e n o e n t r e l o s m á s d e s t a c a d o s p u g i l i s t a s de su peso.
m e n o s q u e s e ha<ra c a r g o d e l t l m 6 n a l g ú n p i l o t o de e s o s que a u g u r a r s e , por lo t a n t o , que su c a m p a fia en lo» codiciad»»
1
n e w y o r q u l n o s será m o t i v o de a l t o o r g u l l o tiara el . l e p o * '
a n t e l a a p a r i c i ó n «le la p r i m e r n u b é c u l a s a b e dónde debe f o n d e a r
americano.
Y e s e p i l o t o no lo v e m o s . . . C u e s t a , p u e s , creer, q u e "•' b a y a
l e v a n t a d o , t o d a v í a el p u n t o de m i r a .
NUESTRO
т
EQUIPO OLÍMPICO
s
DE B O X
L 0 Q U E N O S D I C E E N R I Q U E G A R C l A
Con el p r o p ó s i t o ó> . ' о п и г . i
I - u n o ! detalles de Ua perip. - disposiciones para esle torneo
eiaS 11
<1 *' P» S i r
» " n
"II.•stt'o- \ -
Todo boxeador estaba obliga
líente* b o x e a d o r . - • ••, l a s « И i m do a usar durante la pelea, ma
Ma o pantalón, lo más largo
p i a d a s de P a r í s , н о я e n t r e v i s posible, y guante» de l«i ига
t a m o s c o n el d i r e c t o r d e l e q u i moa para todas U A categoría*
po, ,-i s e f t o r K n r l q u e G a r c í a . - Sólo asistían al boxeador el di-
que a n u e s t r o r e q u e r í mi en t о n o s redor de pelea. AdcmAa, y ee-
pus.» en poaeedón .I-- d a t o s r a s i g u n los rea U ine и ton, ti o se pe i
desconocidos p a r a el p u b l i c o . \ mil TA la pelea en «Inf ai nt iug *
que e v i d e n c i a n , e n f o r m a e l o - entpIcAlHloae U e«ciicU нш<1 I
cuente, e l e n t u s i a s m o d e n u e s - cana en su form a mA* brutal
tros m u c h a c h o s p"t i l r M i i u M r s . Todo esto contribuyó, también
n i tan m a g n o t o r n e o . L a s n o - a desmorallsar а niie*iros mu
ticias q u e se han p u b l i c a d o e n chat bou t|lle. en jndeas auotina
là prenaa d i a r i a al r e s p e c t o , n o s ba. supieron comportarse hn
• l l a n a d e v o l v e r a r e p e t ¡ r la -
perfomances q u e h a n c u m p l i d . , Vlcolarea, por ejemplo, en su
los c o m p o n e n t e s d e l e q u i p o . l*ot «•к unda pelea cayó «g rogg i »
lo tanto, n o s n i i i i p l a c e m o s e n durante cinco veces. Kn el round
c o n s i g n a r las declara, i s .i. • Igufenle se condujo en forma
eeftor Ó b r e l a l a s q u e c o n s i d e r a tan brillante que el público I*,
ríos d e v e r d a d e r o in te r e s pal . ovacionó la res mente. Ile\ Ando
nueei r o s d a p o i u n t a s . lo en
—El v i a j e a P a r í s . • nos d i . Enrique GARCÍA —Ri concepì. 1, ¿CtlAleS *r
•I t t l r a c t o r del equipo, no p m i . , IHrtcUr sel raneo «liaum» «t tUt destar de los extranjeroa *
ser m á s p e r j u d i c .1 ¡'ara la TI . - • —Inte
ral de n u e s t r o s , m u c h a c h o * . U n a — RI mpeón peao piuma
Investa de 3'- «Has. d e s p u é s . 1 Itorte« rann, entra los d e n
un Campeonato d e Sul.. de Janeiro, ae I n i c i ó a b o t d u el y tan tos In script oa. ha st do el
tenían que I n f l u i r n e c e s a r i a - e n t r e n a m i e n t o d e n t r o de la en mäa extvlente. Tembién s o n
m e n t e en el A n i m o ile l o s bo- muri d i s c i p l i n a q u e me e s f o r c é buenos. Mendel, Co pel lo y el
xeadores. No o b s t a n t e . so • I en Implantar, p o r J u x g s r l a Ini ca mpeón noni ego Vonporsto
equipo no perdió ningún prescindible p a r a el mejt»r c u m - Ite* pect o a loa mie et ros, des
M U N I I ' u t o e l . titusi « s m o ]Ue l e s p l i m i e n t o de n u e s t r a m i s i ó n . t areremo* u n hecho elocuent*
M a e l i a b a la p r ó x i m a i n t . i v . Kn s e g u i d a el Befior («arela q u e basta para aeftalar el con-
d o t i e n e l (orneo m u n d i . « 1 nos d e t a l l a la l l e n a d a a P a r l a cepto q u e d e elloai s e tenia en
FUE a s i . , n , , [ I ;t 1 1 1 1 >i. t: y los i n c o n v e n i e n t e s q u e le e s - l'ari» Kl delegado argentino,
lieron si p s s o a n l e el C o n g r e s o segdn las d e e l e r s e l o n e s del sc
I n t e r n a c i o n a l de Box.
— R l P r u g u a y . — arreas, No alarsi momsnlos ai lei
no e s t a b a a u n I n s c r i p t o p a r a lr< ds tu pelea con Tholiey. con quien
tervenlr e n el t o r n e o d e l*oi. v perdio por punto*
el Congreso r e s o l v i ó REÍ-basar la
Inscripción que h i l o n u e s t r o d e - ftor (larda, empieo inaine bis
legado, i ir a c i a s a la o p o r t u ti» ttiinlltMi poalbles pera que sua
Intervención d e l seftor V i c e n t e bombres по ее enf renisi a ti con
Mpldo y a la c o o p e r a c i ó n del
delegado s u i í o c o n s i g u i e r o n re- lo* U r u g u a y " * eli «'I rotejo de hi
considerar t a l r e s o l u c i ó n h a s t a [•rimerà m e d a del cempennato
q u e . p«>r fin. n u e s t r o p s f s f*i Kshs pretenslón и о fué acepta-
l. poi .-1 romite KJtM'Udvo, pe-
S a l v o a a t e grave ( n e ó n r e n l r n -
ro el sorteo se encargó dn fa-
te y después de u n a febril ex- vor**cer a ilbbo delegado,
pectativa, llegó el dfa i n d i c a d . , Hollollamoa del aeftor ( U r d ù
para la Iniciación del torneo,
una opinion concreta я о b г -
ftste se realitana e n un local n и est ros mudiseli ne, у поя me
cerrad»», y con una t e m i n - r a d i r *
nomilo en la slgulent e forma
sofocante. A n t e p o r o públl'O
Ksloy eonvenddo de qu*' no
q u e no d e m o s t r a b a m a y o r t n i '
teiieinos nads qua apremler 'le
res p o r loa e n c u e n t r o * s u b i ó a'
Ina *ii ma 1 eiirs» Л mi haber ine-
r i n g nuestro c o m p a t r i o t a Mi -
dlsdo la Injuatlcla del printer
g o e s , quien t u v o o c a s i ó n de
fallo. i|ii»> latito mia deaalcnfó,
p r o d u c i r uns ó p t i m a p e r f o r n a n •
, 1 l i ugtlity bublera conquista -
ce. U mejor d e n u e s t r o e q u i p o do U l t o de | ( I S pTi mero* pile*tua
Ks hur-n" a c l a r a r , ahora, s l - en el torneo.
g u n a * particularidad*-« de las M m u s i SMORTI iKntonceaT.,.
Jubo С N i e d e r e s
; Valeri, valen у v a l e n ' . , .
E s t e h o m b r e b a j o , e n j u t o . <le — N o . N u n c a se i
perfil a g u d o , q u e n o d e s m i e n t e su l'aso
la i m a g i n a c i ó n intentar 11...
o r i g e n v a s c o , es M a u r i c i o R a v e l . aquel c a o s al pentagrama, ы
8 U
u n o d e los m ú s i c o s de m a y o r
• do y a q u e l a r r e . Sólo u n a v e , sen
• p r e s t i g i o a c t u a l , y a quien la H i s -
ti la p u n z a d a p o é t i c a : la nidiíé"
• t o r i a le r e s e r v a u n p u e s t o s i g n i -
• r e c i a de la N a t u r a l e z a ante ..i
ficado. E s locuaz, m u y locuaz y
• espectáculo inaudito ,1c aquel , '
• d u e ñ o de a g i l i d a d m e n t a l fácil y
1 ¡ r e m o t o de aquel ingente volcán"
• p r o n t a , d e ese e n t u s i a s m o c o r d i a
• y e x a l t a d o p o r la v i d a q u e h e m o s U n h o n d o a g u j e r o de granada me'
•
c a l i f i c a d o de l a t i n o . L o a m a t o d o servia d e refugio; a mi alrede-
• d o r , al alcance de la mano, < ,
• con e x u b e r a n c i a . L o s o j o s c l a r o s w
• t r a n q u i l a d e s u s colores, y
ces, e s c r u t a n a v i z o r e s la soleada u n a
: c u r r u c a d e claro c a n t o lanzaba el
i
a v e n i d a p o r d o n d e t r a n s i t a n las
m u j e r e s de M a d r i d , m a g n í f i c a s y l.quido c h o r r o de sus notas
bellas; c o n p r o v o c a c i ó n p r i m a v e - M i e n t r a s , la m u e r t e y devastación
ral, d e s p a r r a m a n d o u n a deleitable limitaban el c o n t o r n o : " L a fa-
•
• sensualidad fragante. v r e t t e i n d i f f e r e n t e " . Un titulo
• • g r a t o p a r a clavecinista, y que
• • — A q u í t o d a s l a s m u j e r e s sor. h u b i e s e e n c a j a d o bien en "Le
•
•
Afeítese Vd. m i s m o •
•
•
•
•
h e r m o s a s — c l a m a el m ú s i c o —
; E s m a r a v i l l o s o ! S e m e antoja
este M a d r i d u n c o n o c i d o y viejo
l o m b e a u d e C a u p e r i n . pero que
nadie h a b r í a sospechado que te-
nía su o r i g e n en t a n tormentoso
• • a m i g o . F u e r o n m i s p a d r e s los q u e i n s t a n t e . N o lo escribí, pero acaso
C O N LA N A V A J A • m e h a n h e c h o f a m i l i a r e s la Puer-
DE Gillette
SEGURIDAD
•
•
•
•
•
ta del S o l , esta e j e m p l a r calle de
A l c a l á , ese R e t i r o , señorial j a r -
din, o a s i s en esta p a r d a y esquil-
a l g ú n d í a lo h a g a .
A h o r a m e ocupo en terminar
u n a s o n a t a p a r a violto y piano;
h a c e y a u n a ñ o q u e la t r a b a j o -
• mada tierra castellana. hay q u e c u i d a r la o b r a con mano
• Y l a c o n v e r s a c i ó n fluye sin r i - de orífice, — y en ella hay un
Las n a v a j a s •
• g o r ni disciplina. E s e s a c h a r l a t i e m p o en q u e se estiliza el gesto
^VILLETTE G I L L E T T E • a m i s t o s a y cálida q u e t r a e d e la a p a s i o n a d o y salvaje de la músi-
afeitan todas las • m a n o la serie de r e c u e r d o s , e s - ca del " j a z z - b a n d " . N o ; el hom-
•
barbas c o n la • l a b o n e s q u e se sueltan u n o s a lo.s bre q u e desprecia lo actual, lo
• o t r o s en la i n c o n s i s t e n t e t r a m a viviente, n o debe o p t a r por la
m a y o r perfec- • de la a s o c i a c i ó n d e i d e a s ; es el
• • c a t e g o r í a d e a r t i s t a ¿ Cómo po-
• ción y sin afec- • g r a t o h a b l a r en la h o r a a t a r d e - d e m o s d e s p r e n d e r n o s del mundo
• cien te, sin p r e o c u p a c i o n e s de i n -
• tar e n n a d a la c i r c u n v e c i n o , n o reaccionar ante
formador. Estética, música, anéc- él? M o z a r t , H a y d n se sir-
piel.
dotas de v i d a : recuerdos infanti- vieron d e las d a n z a s que entonces
Las QLLETTE les, c u a n d o su m a d r e , q u e c a n - re bailaban y que зон útiles para
• t a b a guajiros, le hizo a m a r el
• e s t á n reconoci- •
este m e n e s t e r . L a vida es actua-
• • folklore h i s p a n o ; de la época lidad, presencia, palpitación. Ins-
• d a s c o m o la m e -
• c r u e n t a d e la g u e r r a , en la q u e cribir la a c t i v i d a d en u n a época
• jor m á q u i n a d e • Ravel solicitó p e r t e n e c e r a la
• • p r e t é r i t a , h a c e r m o m i a del pasa-
• afeitar q u e s e h a • A v i a c i ó n m i l i t a r , y en la q u e do p a r a el presente, no es misión
fabricado y ac- • h u b o de c o n t e n t a r s e c o n s e r c o n - del a r t e , q u e n o es paleografía til
• ductor de automóviles. historia. El q u e no a m e la vida
• t u a l m e n t e son •
• • q u e vive n o es el q u e debe darse
más de —El patriotismo llamó a todos
• al a r t e , m a g n í f i c a explosión de
• los c o r a z o n e s .
e n t u s i a s m o p o r ella. P o r lo mis-
20.000.000 — E n e f e c t o ; el impulso p a t r i ó - m o , m e siento sujeto a las fluc-
los hombres que tico e r a e v i d e n t e . A m o m u c h o a t u a c i o n e s de mi sensibilidad;
•
• • mi p u e b l o . P e r o h a b í a m á s : el i g n o r o el m é t o d o de burócrata
• la u s a n e n el • deseo a v e n t u r e r o , la necesidad de que regla t o d o s s u s actos en un:'
mundo entero. a c r e c e r el m u n d o de m i s e m o - disciplina, en u n mecanismo. 1 re-
• ciones. Solicité i r a la g u e r r a c o - bajo a veces, h a s t a agotarme, du-
• m o a c t o r , c o m o v e r d a d e r o con-
MODELO TUCKAWAY r a n t e u n m e s , d o s , t r e s ; niego
t e n d i e n t e , p a r a sentir de cerca el
d e s c a n s o c u a t r o , cinco, acaso u
d r a m a . Solicité la A v i a c i ó n . ; Q u é
Plateada 6.50 a ñ o , c o m o ú l t i m a m e n t e lo he n
m a g n í f i c o l u g a r de e s p e c t a d o r !
c h o Y, sin e m b a r g o , mi musu*
7.50 N o p u d o ser. U n a m i g o m i n i s -
Dorada . t r o , celoso d e m i existencia, c r e - tiende a la a p r e t a d a contextura
y e n d o quizá q u e g u a r d á n d o l a p o - clásica... , ....
d r í a ser m á s útil a la vida d e la Y aquí empezó u n largo deiw
о Г Ш
La i n t r é p i d a s e ñ o r a J o h n s o n La p r i m e r m á q u i n a d e e s c r i b i r
se p e i n a d e a n t e d e los " C o r t a d o r e s d e c a b e z a s " , los c u a l e s que ha hecho sonar sus teclas entre un auditorio de salvajes,
e n c u e n t r a n el e s p e c t á c u l o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e los c u a l e s s e s i n t i e r o n d o m e s t i c a d o s p o r su
divertido. simpática música.
Es un autor preclaro.
F o r m a con Bcnavente y c o n M a r q t t i n a
Los dioses visten Id g r a n d e z a moral del ( id
Con Ricardo León y Villaespera X.» 17
L o q u e en la E s p a ñ a n u e v a , t r i u n f a v b r i l l a .
METÁTESIS
S u i m m b r e es u n b l a s ó n , su c l a r o ingenio S u n o m b r e es u n blasón, su frase s u a v e .
C u b r i ó d e g l o r i a s la n a c i ó n h i s p a n a ; S u o b r a es contó u n s a l m o , c o m o un " A v e " 1 - 3 - 1 5 6 7 Nombre de mujer
B ú s c a l e , t ú lector, c o n f i r m e e m p e ñ o Q u e encanta y m a r a v i l l a . 1 7 3 4 5 6 2 Ciudad
P o r q u e son o b r a y d u e ñ o Saudal v Aut 5 7 3 4 1 6 2 Religioso
O r g u l l o d e las l e t r a s " c a s t e l l a n a s .
N ° 15
Saudal y Aut ANAGRAMA
X." 18
N . ° 13
CHARADA ¡Maldita! ¡üh Ramón, bien triste mirar esto! ~JLR2GLiriC2~
C o m o pa»an los d í a s "solución"
C u a n d o "prima dos" i l u s i ó n
X u e s t r a "tres cuarta" aprisiona Escritor argentino y una de sus grandes
Y s e n t i m o s en el j a r d í n del a l m a obras.
Al r u i s e ñ o r q u e c o n c a l m a Wagner.
L'na "un dos" e n d e c h a e n t o n a
M a s . . . la v i d a t ó r n a s e t r i s t e V los lectores 1
Y el a l m a d e l u t o viste
La correspondencia para esta sección debe
C u a n d o m u e r e esa ilusión
dirigirse a A R I S T A T E L E A , Redacción de " A C -
Y con t r i s t e z a s i n f i n i t a s 1 / r° T C L l /
T U A L I D A D E S " Juncal, 1395.-Montevideo.
Dcmonviliers. *CASA A. B A R R E I R O Y R A M O S * S. A.
L a m u j e r pertenece a la familia,
* R I A M B A U S> C í « a >
no a la sociedad
Las mujeres prefieren sufrir £ Di Bolilla-
no sentir. Dirección, Redacción y Administración!
Demonciliers.
J u n c a l , 1 3 9 5 ~ Monte-vadeo - ITRP. o. d«-L T R U G U A Y El a m o r hace de la per-'"»
Teléfono : Uruguaya 26, Central a m a d a un ídolo, al que se mcien»
E l a m o r es u n a fuente inagota- basta r o m p e r l o .
ble d e r e f l e x i o n e s ,
m o la e t e r n i d a d ,
profundas co-
a l t a s c o m o el
Subscripciones t Abbé Beautant-
todas las semanas y que no tengan facilidad para su adqui- La m u j e r es una flor q »
Alfred de Vigny.
sición en los puntos donde residen, hallarán suma convenien- en la s o m b r a exhala sus 1
cia al subscrioirse directamente en esta Administración. El fumes. , .«tllij
; O h . n o m i d á i s el a m o r c o n u n a importe de las subscripciones debe remitirse a esta Adminis- ¡.amen"
m e z q u i n a m e d i d a ! . . . ¿ Q u é seria tración en giros postales, cheques, órdenes contra casas co-
el a m o r si n o d i e r a m á s q u e lo merciales establecidas en í s t a , o en estampillas de correo, bajo L a m u j e r casta, sohtaria.
q u e r e c i b e ; si n o s o p o r t a r a m á s sobre certificado. dora, i n m u t a b l e e n el hoga< ^
q u e lo q u e i m p o n e ; si, c o m o la me, tierna, es u n ideal de e 1
P R E C I O S D E S U B S C R I P C I O N E S
r o c a i n m ó v i l a s e d i a d a p o r los ele- Mieheld-
mentos enfurecidos, no quedara CAPITAL. - Trimestre 8 1.20 1 r o u r u t r
fiel y c o n s t a n t e en la d e s g r a c i a , Semestre • 2.30
» A ño • 4 50
ú l t i m o r e f u g i o d e la e s p e r a n z a ? N ú m e r o d e la fecha • 0 10 el e j e m p l a r P a r a las mujeres, la du ? l
Dealile (lei b a t a l l ó n ni de i n f a n t e r i a encabezado |ior In Manila Municipal d u r a m e la» licslii.- KL u h m WELLINIRLOII ТОШАЯ ( ' « K t e l l u e e l .
UNIFORMADO <LC HLANITI'IIGIIE, RCCLTNIIILO
cn coiiiiieiiioi aeltSii del M de Agosto. LA • LERENDA PATRIA •
LU L'ARTOIIIILA LOCAL. I'LRITLIILILC F..I INAILA POI AULDIIDNA ILI! BATALLÓN IN ILE INTANICI I
PARTE LITI la concurrencia ,
PAYSANDV Í 2 5 5
= = = =
mònTe-vid&o
M U I B L I S DE C A L I D A D
WILLYS-, su .III
< >\ I l '! \ \ l »
il A 4 > l | \\ч