Adolfo Schónke 1
Adolfo Schónke 1
Adolfo Schónke 1
A D O L F O S C H Ó N K E
Profesor de l a Universidad de Friburgo de Brísgovia
PRINTED IN S P A I N
(Reproducido en la 5. ) a
F r i b u r g o de B r i s g o v i a , otoño de 1946.
ABREVIATURAS
F U N D A M E N T O S Y P R I N C I P I O S D E L D E R E C H O P R O C E S A L
C A P I T U L O P R I M E R O
INDICACIONES GENERALES
* § 1
BIB.: B I N D E R , Prozess und Recht, 1927; B L E Y , Klagrecht und rechtliches Interesse, 1923;
GOLDSCHMIDT, Der Prozess ais Rechtslage, 1925; G R O C H , Der Anspruch auf Rechtspflege, en
Z Z P . , 51, 145; K L E I N , Zeit-und Geistesstromungen im Prozesse, 1901; H E G L E R , Zum Aufbau
der Sistematyk des Zivilprozessrechts, en Festgabe für H e c k , etc. (1931), 216; H E L L M A N N , Ans-
pruch und Zlagrecht, 1900; H E L L W I G , Klagrecht und Klagmólichkeit, 1905; K I S C H , Die soziale
Bedeutung des Zivilprozesses, en ludicium, 1928-29; K L E I N - E N G E L , Der Zivilprozess Ósterreichs,
1927; K O H L E R , Deber die Grundlagen des Zivilprozesses, en Archiv Pr., 97, 1 ; L E H M A N N , Zivil-
prozessreform und Rechtsstaatsgedanke, en Das neue Zivilprozessrecht, cuaderno anexo a l a
Rheinztschr; L E N T , Die Vcrteilung der Verantwortlichkeit unter Gericht und Parteien im Zivil-
prozess, en ZZPr., 63, 1 ; N E U N E R , Privatrecht und Prozessrecht, 1925; S A U E R , Grundlagen
Rechts (Festgabe für Soldán), 1933, 6 9 ; W A C H , Handbuch des Zivilprozesses, volumen I , 1885;
W A C H , Der Feststellungsanspruch, en Leipziger Festgabe für Windscheid (1888), 7 3 ; C H I O V E N -
D A , Principa di diritto processuale civile, 4.* edición, 1928.
P e r o son admisibles hasta cierto punto las convenciones privadas sobre determinados pun-
tos procesales. A c e r c a de las mismas, v . i n f r a , § 31, I .
dor a l a tutela jurídica, pero esto no quiere decir que e x i s t a t a l derecho público
subjetivo contra e l E s t a d o , porque éste cumple e n e l proceso c i v i l u n a misión gene-
r a l de protección jurídica, m a s no u n deber especial de t a l protección.
VI. L a acentuación progresiva del aspecto público del proceso c i v i l , le a p r o x i m a cada vez
más a l proceso penal. S e h a llegado a hablar de u n a "penalización" del proceso c i v i l , pero quizá
pueda expresarse mejor este fenómeno como l a mayor acentuación de los intereses de la
comunidad. E s t a evolución esfuma los límites entre e l proceso c i v i l y el penal, y da más
ambiente cada día a u n a teoría procesal común (así, respecto a l a evolución paralela en
I t a l i a , recientemente C A L A M A N D R E I , D i c t a m e n de l a F a c u l t a d de F l o r e n c i a sobre el Proyecto
procesal italiano, 1937, 2 6 ) .
L a l e y procesal sueca de 1942 regula — conforme a l a tradición de este país — tanto el
proceso c i v i l como el penal. A m b a s manifestaciones se h a l l a n ligadas en Suecia por u n a íntima
relación.
§ 2
él las partes no tenían deberes sino solamente " c a r g a s " (necesidad, p a r a evitar u n
perjuicio de carácter procesal, de ejecutar u n acto de t a l clase) ( } ) y por relación
jurídica sólo había de entenderse el conjunto de deberes y derechos correspondien-
tes a los interesados. E s t a concepción e r a y a difícil de conciliar con el deber de c o m -
parecencia introducido por l a L e y de 1924 (§ 1 4 1 ) ; y hoy es innegable que las partes
tienen en el proceso toda u n a serie de deberes ( c f r . i n f r a , I I I ) , y por tanto, desde
este punto de vista no pueden hacerse objeciones a que e l conjunto de los vínculos
jurídico-procesales sea recogido en el concepto de relación jurídico-procesal.
C)
1
Se pronuncia contra esa concepción especialmente H E L L W I G , pág. 4 0 0 - 2 .
2. — S c h o n k e . — Derecho procesal
1
civil
18 § 2. E l proceso como relación jurídica
L a ley sueca prescribe una sanción contra quienes interponen recursos a sabiendas de s u
improcedencia (cap. o, § 2 ) . E l mismo castigo se h a l l a establecido contra la parte que persigue
l a dilación del proceso, mediante el empleo de afirmaciones o de objeciones notoriamente i m -
pertinentes o reservándose las pruebas para última hora, y contra los que, en general, intentan
conseguir esa finalidad con actos inoportunos.
O) Así Be ha resuelto por la jurisprudencia, con algunas discrepancias. Cfr. infra, i 84, I V .
§ 2. E l proceso como relación jurídica 19
Como derivación de l a idea de l a buena fe que domina el Derecho procesal, cabe admitir
que en ocasiones se dé l a figura del abuso en derecho procesal (así la jurisprudencia y
H . K R A U S E , Schweigen im Rechtsvcrkehr, 1933; S I E B E R T , Verwinkung und, Unzulassigkeit
der Rechtsausübung, 1934).
§ 3
I. E n las normas del Derecho procesal, hay que distinguir las que son de dere-
cho necesario y las de derecho voluntario.
1. S o n de d e r e c h o n e c e s a r i o los preceptos que deben aplicarse siempre que
se dé el supuesto p a r a que han sido dictados. E s t o s preceptos deben ser tenidos en
cuenta de oficio, pero por regla general, los actos realizados con su infracción no
son nulos sino sólo anulables.
2. D e d e r e c h o v o l u n t a r i o son aquellas n o r m a s que permiten a las partes
modelar e l procedimiento separándose de los preceptos legales (por ejemplo, §§ 3 8 ,
2 2 4 , I ) . También pertenecen a este grupo, los preceptos que dejan a l arbitrio del
J u e z e l dictar determinadas providencias (por ejemplo, los §§ 3 0 4 , 3 4 8 , 2 , 3 3 7 ,
III, IV).
§ 4. E l Código procesal c i v i l del R e i c h y sus modificaciones 21
C A P I T U L O I I
FUENTES L E G A L E S Y B I B L I O G R A F Í A <> 2
§ 4
1
C ) Puede v e r s e también sobre esto, M A R I N A M A R I N O N I , Rivista di diritto processuale civile,
1 9 3 8 , 1 5 , que contiene abundante material de casos jurídicos.
2
( ) Sobre historia del proceso c i v i l , pueden v e r s e : VON S C H W E R I N , Grundsüge der deutschen Rcchtsges-
chichte, 2 . ed., 1 9 4 1 ; VON S C H W E R I N , Germanische Rechtsgeschichie, 1 9 3 6 ; ZYCHA, Deutsche Rechtsgeschichts
A
l a r e f o r m a de l a organización j u d i c i a l .
C) 1
Cons. sobre este punto: ROSENBERC, ZZP., 58, 283.
( )2
Véase LEONHARDT, VervJjltungsmassnahmen zur Einführung des osterreichischen Zivilprozesses,
1928. Sobre el éxito de tales medidas, últimamente, SCHIMA, Juristische Bldtter, 1935, 423.
§ 4. E l Código procesal c i v i l del R e i c h y sus modificaciones 25
BAUMBACH, en ZAK., 1938, 583, C f r . p. e j . , De BOOR, ZAK., 1938, pág. 629; L O W I S C H , DGWR., 1939, 230;
ROQUETTE, JW., 1938, 3.096.
() 3
SATTER, Das Werk Franz Kleins und sein Einfiuss auf neueren Prozessgesetze, en Z Z P . , 60, 272;
véase también ¿ C H I M A , Juristische Bldtter, 1935, 421.
26 § 5. Bibliografía del Derecho procesal
4. L a L e y de T r i b u n a l e s d e l T r a b a j o de 30 de m a r z o de 1946 ( L e y n.° 2 1
del Consejo de C o n t r o l ) , y también l a de 23 de diciembre de 1926.
5. Deben mencionarse además:
E l D e c r e t o de Desgravación de l o s T r i b u n a l e s , de 9 de septiembre de 1915,
texto de 13 de m a y o de 1924.
L a L e y de Desgravación d e l o s T r i b u n a l e s , de 11 de m a r z o de 1 9 2 1 .
E l E s t a t u t o de l a Abogacía d e l R e i c h , de 1.° de j u l i o de 1878, texto de
21 de febrero de 1936.
L a L e y de costas j u d i c i a l e s de 18 de j u n i o de 1878, redacción de 5 de j u l i o
de 1927.
L o s A r a n c e l e s de testigos y p e r i t o s , de 30 de j u n i o de 1878, redacción de
21 de diciembre de 1925.
L o s A r a n c e l e s de a b o g a d o s de 7 de j u l i o de 1879, texto de 5 de j u l i o de 1927.
L o s A r a n c e l e s de e j e c u t o r e s j u d i c i a l e s de 24 de j u n i o de 1878, texto de
13 de diciembre de 1923.
§ 5
I. Comentarios.
1. Como comentarios de tipo m a n u a l , son de citar especialmente:
B A U M B A C H , Zivilprozessordnung mit Gerichtsverfassungsgesetz, 1 7 . ed., 1943. a
II. E x p o s i c i o n e s sistemáticas.
1 . Como exposiciones breves puestas a l día en l a legislación, únicamente
existen:
B E R N H A R D T , Rechtsstreit, 1939.
D E B O O R , Rechtsstreit einschliesslich Zwangsvollstreckung, 1940.
V O L K M A R , Zivüprozessrecht, e n Die Verwaltungsakademie, v o l . I I , artículo
número 4 1 .
W A L S M A N N , Rechtsstreit und Vollstreckung, 1936.
B A U M B A C H , Elementarbuch des Zivilprozesses, 1936.
K I S C H , Deutsches Zivüprozessrecht, 3 vol., 4 . ed., con apéndices hasta 1 9 3 4
A
dice de 1 9 3 4 .
S C H M I D T ( R . ) , Lehrbuch des deutschen Zivilprozessrechts, 2 . ed., 1 9 0 6 .
A
1941).
X. E n t r e l a bibliografía s o b r e e l d e r e c h o p r o c e s a l c i v i l austríaco, de-
ben señalarse especialmente:
K E E I N - E N G E E , Der Zivilprozess Ósterreichs, 1 9 2 7 ; K L E I N , Vorlesungen über
die Praxis des Zivilprozesses, 2 . edición, 1 9 0 0 ; P E T S C H E K , System
A
des osterrei-
chischen Zivilprozessrechts, en tres partes, 2 . edición, 1 9 3 0 - 1 9 3 2 ; S P E R E ,
A
Lehrbuch
der bürgerlichen Rechtspflege, vol. I , 1 9 2 5 - 1 9 3 0 .
Comentarios manuales a l Código procesal c i v i l austríaco, de K E E I N - S C H A U E R -
H E R M A N N , 9 . edición, 1 9 2 7 - 1 9 2 8 ; comentarios extensos de N E U M A N N , 2 v o l , 4 .
A A
edi-
ción, 1927-28.
Edición de l a L e y sobre el ejercicio de l a Jurisdicción y d e l Código procesal
c i v i l , de H E R M A N N , 1 9 3 7 .
§ 6
1934 (en checo). Desde hace largo tiempo se trabaja en l a confección de u n Código procesal
único; sobre la situación de tales trabajos, puede verse Prager Juristische Zeitschrift, 1937,
105; véase también O S W A L D , en Z Z P . , 60, 184, 323.
Dinamarca. — L e y procesal de 1916, texto publicado en i.° de octubre de 1936. B i b . :
M T J N C H - P E T E R S E N , Den danske Retspleje, volúmenes I y I I , 2 . edición, 1923-1924; volúme-
a
I
9 3 7 - 9 3 8 ; M O R E L , Traite élémentaire de procédure civile, 1935; G A R S O N N E T - C É S A R - B R U , Pré-
J
cis de procédure civile, 9 . edición, 1923; C U C H É , Précis de procédure civile, 8 . edición, 1939;
a a
S c h w y t z de 1915; el de V a l a i s de 1919.
Turquía. — C ó d i g o procesal c i v i l de 1927 (traducción francesa de las Ediciones R i z z o ,
Constantinopla, 1928). E s t u d i o en lengua alemana de F E R I D , en Rechtsverf. im intern. Ver-
kehr (ob. cit., p á g . 559).
Yugoeslavia. — L e y procesal c i v i l de 1929 (traducida a l alemán por L A C H N E R , Das neue
Zivüprozessrecht Jugoslawiens, I parte, Das Prosessverfahren, 1933). B i b . : (en lengua servia,
§ 7- E l principio dispositivo 81
C A P Í T U L O I I I
PRINCIPIOS D E L PROCEDIMIENTO
§ 1
El principio dispositivo
II. P e r o l a v i g e n c i a d e l p r i n c i p i o d i s p o s i t i v o y a n o es a b s o l u t a ; sino
que h a sido limitado y modificado considerablemente en el derecho vigente por u n a
serie de preceptos.
1. L a limitación se h a efectuado por l a introducción d e l d e b e r j u d i c i a l de
interrogación y e s c l a r e c i m i e n t o (§ 139) ( ) . E l Presidente h a de discutir y e x a -
2
C) 1
C f r . sobre esto, ROSENBERG, Die Verdnderung des rechlichen Gesicktspunkts in Zivilprozess ZZP.,
49, Pág. 3 8 .
( ) C f r . L E N T , Wahrheits und Aufklarungspflicht
2
im Zivilprozess (Comentario parcial a los §§ 1 3 8 y
siguientes de l a Z P O . ) , 1 9 4 2 .
3. — S c h o n k e . •— Derecho procesal c i v i l
1
34 § 7- E l principio dispositivo
esto cuando comprenden todos los hechos (incluso los indicios) de importancia p a r a
l a resolución del proceso. L o s hechos relevantes h a n de alegarse sin atender a si
son favorables o adversos a l a parte que los aporta. P e r o no está obligada u n a
parte a aportar aquellos hechos que faciliten a l a c o n t r a r i a apoyo p a r a f o r m u l a r
una reconvención, o p a r a pedir por ejemplo, u n a declaración de responsabilidad,
según l a j u r i s p r u d e n c i a ; y se consideran como conformes a l a verdad, las m a n i -
festaciones de las partes que expresan lo que reputan e x a c t o ; por lo cual el deber
de decir v e r d a d debe estimarse como u n deber de veracidad. Y por razón de él,
las propias manifestaciones de las partes deben ser sinceras y a ninguna de ellas
es lícito d i s c u t i r las afirmaciones hechas por s u contrario, c u y a v e r d a d le conste, s i
afectan a hechos concretos y no están formuladas con el fin de sorprender a l a d v e r -
sario. L a alegación de hechos con el fin de sonsacar y sorprender, v a contra e l
deber de v e r a c i d a d ; u n a proposición de prueba apoyada e n meras presunciones es
inadmisible. P e r o e n e l caso de afirmación de hechos no precisados por completo,
no siempre se t r a t a de u n a prueba de exploración inadmisible. También el callar
sobre hechos aportados por l a parte c o n t r a r i a , puede constituir en determinadas
circunstancias u n a infracción del deber de veracidad, como por ejemplo, si el actor
e n el procedimiento contumacial, sabiéndolo, calla con fin interesado, que e l deman-
dado h a pagado y a . T o d o ello según l a j u r i s p r u d e n c i a .
E l deber de veracidad no obliga a l a parte a r e v e l a r u n hecho que a l conocerse
hubiera de redundar en deshonor propio, o u n a acción punible realizada por ella
(así, por ejemplo, e l adulterio), según l a j u r i s p r u d e n c i a .
2. E l mismo deber obliga a los representantes de las partes ( P r o c u r a d o r e s )
igual que a ellas m i s m a s , de m a n e r a que s i éstos no pueden declarar por no estar
informados, deben solicitar u n plazo p a r a recibir antecedentes (§ 272 a).
3. Como c o n s e c u e n c i a de l a infracción d e l d e b e r de v e r a c i d a d , se deduce
primeramente que e l T r i b u n a l h a de d e j a r s i n t o m a r e n consideración aquellas
alegaciones o negativas de hechos de l a parte c o n t r a r i a que estime insinceras, y lo
m i s m o tanto en el caso de que h a y a n sido hechas e x p r e s a (§ 2 8 8 ) como tácitamente
(§ 138, I I I ) o conforme a u n a ficción legal (§ 3 3 1 , I ) . También en el procedimiento
contumacial e l J u e z debe negar l a sentencia cuando estime las afirmaciones del actor
como intencionadamente f a l s a s . Cuando l a f a l t a de veracidad demore l a t e r m i n a -
ción del proceso, e l T r i b u n a l puede imponer, conforme a l § 39 de l a L e y de costas
judiciales, las devengadas con el retraso. L a infracción del deber de veracidad puede
dar lugar a l a obligación de indemnizar perjuicios conforme a los §§ 823, I I , 826
Código c i v i l ) . T o d o Abogado que i n f r i n j a el § 138, I , debe ser en principio corre-
gido disciplinariamente.
L a infracción del deber de veracidad, puede implicar u n a falsedad procesal.
L a parte que hace afirmaciones c u y a falsedad conoce, puede cometer l a f a l t a a l u -
d i d a a u n cuando no se v a l g a de testigos falsos o de otros medios de prueba de
igual condición, según declara l a j u r i s p r u d e n c i a .
E l e x a m e n de oficio es " t e r t i u s g e n u s " cosa a l lado del principio dispositivo y del inqui-
sitivo. P a r a e l detalle sobre esto, así como sobre los casos en que sea aplicable, puede verse
W E B E R , Die Prüfung vom Amts wegen, en Z Z P . , 57, 9 1 .
testifical, s i l a parte, a l exponer el fondo del asunto, se refirió a personas que parezcan estar
en situación de conocer l a verdad ( a r t . 317). P o r lo tanto, el derecho italiano aún incluso
en el procedimiento ordinario, los principios dispositivos y de investigación de oficio. Puede
verse sobre esto E s s E R , D R e c h t s w . , 1941, 1 ; R I E Z L E R , Die Stellung des Richters im neuen
italienischen Zivüprozessrecht, en l a Zeitschr. für ausl. und Internationales Privatr., 1940 a
I
9 4 , 7 3 1 ; S C H R O D E R , en el mismo lugar.
I
§ 8
P o r r e g l a general puede limitarse cada parte a designar por lo pronto los testigos de
los que puede esperar más posiblemente una confirmación de sus alegaciones. P e r o en de-
terminados casos, sobre todo u n a vez que se haya visto el estado de l a causa, podrá estimarse
necesario designar a l mismo tiempo a todos los testigos que se h a y a de oír.
S i , por ejemplo, el demandado en un principio mostró su conformidad en que pudiera
utilizarse para l a prueba documental el contenido de una causa c r i m i n a l , y después sin motivo
serio se opone a ello, podrá rechazarse esta excepción probatoria según l a jurisprudencia.
§ 9
sobre devolución de documentos (§ 135), sobre l a negativa del testigo o del perito a declarar
( § § 387 y 402). Igualmente ha sido declarada necesaria l a substanciación o r a l , en otros v a r i o s
casos en los que no se trata de l a resolución de un litigio, así, por ejemplo, en el caso de e n -
mienda de l a parte dispositiva de l a sentencia (§ 320) o aclaración de l a misma (§ 321).
A petición de parte pueden celebrarse a puerta cerrada, las vistas de las causas sobre
impugnación o levantamiento de l a interdicción de u n a persona por enfermedad o debilidad
mental (§ 171, I , L O . ) . E l interrogatorio del interdicto en estos casos también es a puerta
cerrada (§ 171, I , LO.).
Caso de acordar l a celebración a puerta cerrada por peligro para l a seguridad del E s t a d o ,
o por motivos de secreto industrial o comercial, el T r i b u n a l puede imponer a todos los p r e -
sentes el deber de guardar silencio (§ 174, I I , L O . ) . P a r a l a prensa existe en estos casos u n
deber de guardar silencio impuesto por l a ley ( a r t . I I I de l a L e y de 5 de abril de 1888,
texto del Decreto de 9 de marzo de 1932, I I parte, a r t . 3.°). E n caso de celebración a
puerta cerrada por razones de moralidad, existe deber de guardar silencio respecto de aquellas
manifestaciones que produzcan escándalo público (§ 184 b, Código penal).
46 § io. P r i n c i p i o de audiencia y principio de l a libre apreciación de te prueba
§ 10
C)
1
C f r . sobre esta cuestión T U T E L E . DGWR., 1 0 3 5 / 1 9 3 6 , pág. 3 1 1 .
§ io. P r i n c i p i o de audiencia y principio de l a libre apreciación de l a prueba 47
P o r l a introducción del interrogatorio de las partes en lugar del juramento de las mismas,
se h a robustecido notablemente este principio; pues el J u e z puede apreciar libremente las m a -
nifestaciones j u r a d a s de l a parte interrogada (§ 4 5 3 ) .
LIBRO II
L A JURISDICCIÓN C I V I L
§ ii
De la jurisdicción civil en general
B I B . : K E R N , Die Überleitung der Justiz auf das Reich, 1934; S C H W E S I N G E R , Die Ent-
wicklung der deutschen Gerichtsorganisation seit 1879, 1938 (tesis de J e n a ) . U n a exposición
de conjunto ofrece D I T T M A N N , Deutsche Gerichtsverfassung auf dem Gebiet der streitigen und
freiunlligen Rechtspflege, 1939 (tesis de K i e l ) . Más bib. puede verse i n f r a , en el § 16.
C)
1
C o n respecto a la zona británica, consúltese sobre esto l a Instrucción técnica de l a Comisión de
Control, núm. 33 (Justizblatt de Dusseldorf, 1946, pág. 3 8 ) .
4. — Schonke. •— Derecho procesal civil
50 § I I . De l a jurisdicción c i v i l en general
Véase G Q X L A N D , Die Dienstaufsicht über Richter und die Unabhangigkeit der Gerichte,
1932-
Quien ejerce l a inspección y es por ello superior jerárquico del funcionario de que se
trate, está más detalladamente determinado en el § 14 del Reglamento citado, el cual se com-
pleta con la Orden sobre inspección y despacho de los asuntos gubernativos en los Juzgados
de i . instancia, de 2 de abril de 1935. Sobre l a competencia de los T r i b u n a l e s en materia
a
Desde hace tiempo han venido siendo entregados para su tratamiento y resolución a otras
autoridades, litigios que anteriormente e r a n resueltos por l a Jurisdicción o r d i n a r i a c i v i l . E s t a
evolución es necesaria en cuanto se trate de liberar a los T r i b u n a l e s ordinarios de quehaceres