Casos Práticos de Direitos Reais.
Casos Práticos de Direitos Reais.
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PRÁTICA DE CASO
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DIREITOS REAIS
2. O possuidor de imóvel que reconhecer posse superior à sua poderá buscar adquirir o
imóvel mediante prescrição aquisitiva de bens, na forma do art. 950 do CC. Sim ou
Não Por quê? Proponha uma solução. Justifique legalmente sua resposta.
Não poderá adquiri-lo, pois para ele existe posição superior, pois o art.950 estabelece
posição contínua e pacífica e publica como proprietário por dez anos.
Para adquirir, você teria que atender aos três requisitos de poder de compra, que são:
posição pacífica, cumprir o prazo de 10 anos ou 5 anos se tiver título válido e
publicado, no nosso caso o defeito é o tempo, podemos demonstrar que nossa posição é
maior que a do outro sujeito, com base no artigo 898 .- O titular pode acrescentar ao seu prazo de
posse o da pessoa que lhe transferiu validamente o imóvel. E desta forma demonstrar o tempo
necessário para a prescrição da aquisição.
3. Juan recebe de boa fé a posse de um imóvel como inquilino de um locador que não
tinha autoridade para fazê-lo, apesar disso, Juan (locatário) constrói sobre o imóvel
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DIREITOS REAIS
locado. Qual o tratamento jurídico que o Código Civil estabelece para a obra realizada
por Juan? Proponha uma solução. Justifique legalmente sua resposta.
Esta questão ainda é controversa, porque poderíamos estar perante duas figuras
diferentes, o senhorio é possuidor ilegítimo de boa fé e por isso fez as benfeitorias de
boa fé, e passa a ser ocupante precário e podemos aplicar o artigo 943º.- Prédio de má-fé
em terreno alheio Ao construir de má-fé em terreno alheio, o proprietário pode exigir a demolição do prédio
se este causar dano, acrescida do pagamento da correspondente indemnização ou tornar seu o prédio sem
obrigação de pagar o seu valor. No primeiro caso, a demolição é de responsabilidade do invasor.
Carlos não pode celebrar contrato de arrendamento com o seu exclusivo consentimento
porque se trata de Copropriedade, o artigo 969 do Código Civil define “Há
copropriedade quando um bem pertence em partes ideais a duas ou mais pessoas”. Da
mesma forma, temos no artigo 971 que “As decisões sobre os bens comuns serão
tomadas por: Unanimidade, alienar, onerar ou arrendar o imóvel, dá-lo em fiança ou
introduzir modificações no (...)”
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DIREITOS REAIS
Embora ele não diga isso, deve haver uma questão de instabilidade. Caso o imóvel
esteja livre de gravames, deverá ser considerada a possibilidade de o coproprietário
enviar, sempre que possível, procuração por escritura pública para a transmissão das
referidas ações e direitos; Caso isso não seja possível, resta apenas a via judicial, vide a
extinção da copropriedade, a divisão e partilha, pois é um longo julgamento para buscar
a medida cautelar de averbação da pretensão.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA