La Ciudad Cristiana
La Ciudad Cristiana
La Ciudad Cristiana
t* C iudad
C ristiana
C iu d a d A r g e n t in a
O TRAS O BR A S
DEL SELLO EDITORIAL
• GOBERNANTES Y GOBERNADOS
Ignacio H. Fotherinahcim
• LA VIDA DE ; BOLDADO
lln lro d u c c ic n y ’ d ic ió n p o r Isid o ro Ru iz M o re n o ]
DIRECCIÓN GENERAL
Laura San Martino de Dromi
SECRETARÍA EJECUTIVA
Gabriela Mantecón Fumado
SECRETARÍA DE PUBLICACIONES
Lucrecia Navarro
Distribución y Ventas
Av. Belgrano 1683 - 6o piso - Buenos Aires - República Argentina - CP 1093
Tel./Fax 384-8180/8182/8183 - Email: ciudarg@mbox.servicenet.com.ar
Diseño de Tapa
3i - Inteligencia en Información e Imagen S.A.
w w w .c iu d a d a rg e n tin a .c o m .a r
ISBN 987-507-071-8
D epósito legal: M. 25.872-1998
Queda hecho el depósito que previene la ley 11.723
Impreso en España por Imprenta Fareso, S. A.
Paseo de la Dirección, 5. 28039 Madrid
© 1998 - C iu d ad A r g e n t in a
Rubén Calderón Bouchet
la C iu d a d
C r is t ia n a
C iu d a d A r g e n t in a
Buenos Aires
1998
N ota b io g r a f ic a
de R uben C a lderon B o u c h e t
3. M a te o , V, 1 7, 17.
LA CIUDAD CRISTIANA 21
8. D idaché, XIV, 1.
9. I San C lem ente, XVIII.
LA CIUDAD CRISTIANA 23
La c r it ic a r a c io n a lis ta
In c id e n c ia d e l a c r it ic a r a c io n a l is t a
E l r a c io n a l is m o p o s it iv is t a
L O S ESCLARECIMIENTOS DE LA FENOMENOLOGIA
“D e l o e t e r n o e n e l h o m b r e ”, d e M a x S c h e l e r
B erg so n
15. H enry Bergson, Oeuvres, P.U.F., Paris, 1959, pág. XXII, citado por
Gouhier.
LA CIUDAD CRISTIANA 45
La c r it ic a m o d e r n is ta
C O N CLUSION
21. N ougayrol, “Ugarit et L’A ncien T estam ent” , La Table Ronde, N° 154,
octubre d e 1960.
22. Ibidem.
LA CIUDAD CRISTIANA 57
L a a l ia n z a
2 7 . G é n e s is , X V II, 1, 5.
LA CIUDAD CRISTIANA 61
CARACTER DE LA ALIANZA
3 0 . R o m a n o s , X I, 2 5 -2 7 .
LA CIUDAD CRISTIANA 65
3 1 . D e u t e r o n o m io , X X X , 1-3.
66 RUBEN CALDERON BOUCHET
3 5 . E x o d o , X X III, 1-3.
68 RUBEN CALDERON BOUCHET
L a a l ia n z a c o n M o is é s
36. A d olp h e Lods, La religion de Israel, H ach ette, B uenos Aires, 1939,
pâg. 46.
37. A lfredo Weber, Historia de la. cultura, F.C.E., M éxico, 1945, pâg. 94.
70 RUBEN CALDERON BOUCHET
4 5 . E x o d o , X I X , 5-6.
LA CIUDAD CRISTIANA 79
L a a l ia n z a c o n D a v id
4 6 . I S a m u e l, X IV ,12.
82 RUBEN CALDERON BOUCHET
4 7 . II S a m u e l, V II, 1 1 1 2 .
LA CIUDAD CRISTIANA 83
L a a l ia n z a y l o s m a c a b e o s
4 9 . II M a c a b e o s , X II, 4 3-44.
LA CIUDAD CRISTIANA 85
5 0 . II M a c a b e o s , V II, 2 8 .
86 RUBEN CALDERON BOUCHET
5 1 . I M a c a b e o s , I, 12-16.
LA CIUDAD CRISTIANA 87
5 4 . I M a c a b e o s , 11,17-22.
LA CIUDAD CRISTIANA 89
L O S PROFETAS DE ISRAEL
5 6 . S a b id u r ía , X , 10.
92 RUBEN CALDERON BOUCHET
6 1 . J e r e m ía s , X X X I , 3 1 -3 3 .
LA CIUDAD CRISTIANA 95
E l a n u n c i o d e l R e in o d e D io s
6 8 . Isa ía s, L X V , 1 9 -2 2 .
102 RUBEN CALDERON BOUCHET
La p r o m e s a m e s ia n ic a
E l CULTO
8 0 . L e v ític o , X X I I, 3.
LA CIUDAD CRISTIANA 113
8 1 . E x o d o , X X IIII, 10-12.
114 RUBEN CALDERON BOUCHET
La in f lu e n c i a s e m ític a
C u l t o y s a n t u a r io s
8 4 . II R ey es, X X I II , 4 a 2 1 .
LA CIUDAD CRISTIANA 119
8 7. N ú m e r o s, X , 35.
122 RUBEN CALDERON BOUCHET
8 8 . S a lm o s , X X V II, 4.
LA CIUDAD CRISTIANA 12 3
8 9 . I R ey es, V III, 2 7 .
124 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l s a c e r d o c io
E l s a c r if ic io
91. Henri H ubert y Marcel Mauss, Année Sociobgique, Paris, 1899, pág. 113.
128 RUBEN CALDERON BOUCHET
L a s f ie s t a s
9 2 . D e u t e r o n o m io , X X V I, 12-14.
130 RUBEN CALDERON BOUCHET
O t r a s in s t it u c io n e s
L a f a m i l ia i s r a e l it a
1 0 0 . G é n e s is , II, 2 4.
LA CIUDAD CRISTIANA 139
1 0 1 . II S a m u e l, X II, 10.
142 RUBEN CALDERON BOUCHET
D e r e c h o s u c e s o r io
L a s c l a se s s o c ia l e s
L O S EXTRANJEROS
A r t e s a n o s , c o m e r c ia n t e s
1 0 6 . S a n tia g o , V, 4.
LA CIUDAD CRISTIANA 151
1 0 7 . E c le s iá s t ic o , X X V II, 1.
LA CIUDAD CRISTIANA 15 3
L a e s c l a v it u d
1 0 8 . N e h e m ía s , V, 5.
154 RUBEN CALDERON BOUCHET
F o r m a s d e g o b ie r n o
1 1 5 . I S a m u e l, V III, 7-9.
LA CIUDAD CRISTIANA 1 59
11 7 . M t., III, 7.
166 RUBEN CALDERON BOUCHET
La REACCION EN PALESTINA
L a REACCION EN LA DIASPORA
118. Juster, Les Juifs dans l ’Empire Romain, Paris, 1914, t. I, págs. 209-210.
LA CIUDAD CRISTIANA 171
F i l ó n d e A l e j a n d r ía
D iv e r s id a d d e l a o p i n i ó n j u d ia
L O S SADUCEOS
L O S FARISEOS
1 2 2 , H e c h o s , X X III, 6.
184 RUBEN CALDERON BOUCHET
L O S CELOTES
L O S ESENIOS
sus b ien es, será excluido de los alim entos sagrados de los
m aestros p o r u n a ñ o y será privado de u n cu arto de su ra
ción de com ida. U n h o m b re que re sp o n d e con insolencia
a su p ró jim o , o q u e hab la con to n o im p acien te, d estruyen
do la base de la fra te rn id a d y d eso b ed e c ie n d o a su próji
m o q u e está inscripto antes que él, se h a rá él m ism o ju sti
cia y su castigo d u ra rá u n año. U n h o m b re q u e ju r a p o r el
N o m b re inefable será sep arad o de todos. Si u n h o m b re h a
p ro fe rid o m aldiciones sea p o rq u e está a te rro riz a d o p o r la
desgracia, o p o r c u alq u ier razón que p u d iere te n e r será se
p a ra d o y n o volverá al consejo de la co m u n id ad . Si h a ha
b lad o con có lera c o n tra u n o de los inscriptos en el libro,
se rá castigado d u ra n te u n añ o y separado del alim en to sa
g rad o de los m aestros, p e ro si habló sin pensar, será casti
gad o p o r seis meses.
”E1 q u e m ien te sobre lo que sabe, será castigado p o r seis
m eses. El q u e calum nia in ju stam en te a su prójim o será cas
tigado p o r u n añ o y separado. El que disim ula astutam en
te c u a n d o h a b la con su prójim o o com ete fraude será cas
tigado p o r seis m eses; si e n g a ñ a a su prójim o será castigado
p o r tres meses; si d efrau d a a la com unidad debe restituir p o r
e n te ro el perjuicio que h u b iere causado, e n caso de no p o
d e r h acerlo será castigado p o r sesenta d ía s... ” 123.
El prop ó sito de todas estas reglas es alcanzar u n grado
de perfecció n que haga de la “C o m u n id ad de Israel” un
g ru p o separado de los dem ás h o m b res y en especial de los
e rro re s q u e afligen a las asam bleas hum anas. C u ando se lo
g re esta finalidad — dice el M anual— “ellos irán al desierto
a p re p a ra r los cam inos del Señor, com o está escrito: en el
124. Jean D anielou, Los Manuscritos del M ar Muerto y los orígenes del
cristianismo, Criterio, B uenos Aires, 1959, pág. 29.
194 RUBEN CALDERON BOUCHET
L O S ESENIOS Y EL PRECURSOR
1 2 6 . C o m e n ta r io d e H a b a c u c , V II, 1-5.
C a p itu lo V
LA FORMACION DE LA CONCIENCIA CRISTIANA
P r im e r a c e r c a m ie n t o a l t e m a
C r is t o c o m o p r in c ip io d e la C iu d a d C r is t ia n a
ro m p e el cu ad ro de u n a am istad fu n d a d a en la aceptación
de u n a sim ple d o c trin a p a ra p e n e tra r en el tenebroso terri
torio del misterium fidei. Los discípulos q u e después de ha
b e r oído las palabras sobre el p an vivo p e rm a n ec ie ro n fie
les a je s ú s tam poco e n te n d iero n m uy bien las palabras del
M aestro. Sim ón P ed ro con la esp o n tá n e a in g en u id a d de
siem pre, tradujo la confusión y la confianza de todos: “Se
ñ o r ¿a q u ién irem os? Tú tienes p a la b ra de vida etern a. N o
sotros hem os creído y conocido q u e tú eres el Cristo, el H i
jo de D ios” 128.
Si adm itim os este testim onio de P ed ro com o auténtico,
a p esar del estilo de Ju a n Evangelista, y no hay m ás rem e
dio que aceptarlo así p o rq u e expresa la op in ió n u n án im e
de la cristiandad, h a b rá tam bién que adm itir q u e la u n ió n
de los A póstoles e n to rn o a je s ú s o b ed ecía a u n m otivo que
trasciende el p lan o de u n a am istad sim ple y m anifiesta u n a
adhesión in trad u cib ie al lenguaje de los intercam bios del
afecto hu m an o .
R econozco q u e sin e x p erien cia religiosa es difícil h a c er
se u n a id ea m ás o m enos ap ro x im ad a de la vinculación
q u e Cristo tie n e con sus seguidores, p e ro com o esa ex p e
rie n c ia p e rte n e c e al o rd e n de lo q u e hoy p o d ría llam arse
“u n a vivencia existencial”, resu lta im posible e x p o n e rla en
u n len g u aje objetivo sin re c u rrir a co m p aracio n es y p ará
bolas sin riesgo de arro jar confusión d o n d e ya existía la os
cu ridad.
Jesús en n in g ú n m om ento asum e el carácter de u n p e n
sad o r teórico y su d o ctrin a sobre la salvación del ho m b re
n o viene expuesta en térm inos de u n a reglam entación hi
E l R e in o d e D io s c o m o p a r a d ig m a il u s o r io
DE UNA SOCIEDAD PERFECTA
C r is t o J e s ú s , clav e d e la d e m o c r a c ia m o d e r n a
C o n c l u s io n e s y a l g o m as
1 3 4 . M a te o , X X V III, 19.
LA CIUDAD CRISTIANA 237
M ateo
1 3 5 . M a te o , X X IV , 16-1 8 .
238 R U B E N CALDERON B O U C H E T
M arcos
Lucas
1 4 8 . E u s e b io d e C e s a r e a , H istoria eclesiástica, 3, 4.
LA CIUDAD CRISTIANA 253
1 5 1 . X II, 36.
LA CIUDAD CRISTIANA 255
1 5 2 . X II, 4 0 .
256 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 5 3 . X X I , 3 4-36.
LA CIUDAD CRISTIANA 257
J uan
1 5 4 . X X IV , 4 5 -4 9 .
258 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 5 8 . J u a n , III, 5-7.
266 R U B E N CALD ER O N B O U C H E T
163. XV, 5.
164. XV, 6.
LA CIUDAD CRISTIANA 269
P r im e r a a p r o x im a c ió n a P a b l o
1 6 8 . H e c h o s , IX , 1.
276 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 7 3 . H e c h o s , IX , 1-6.
LA CIUDAD CRISTIANA 279
1 7 5 . Op. cit., p á g . 2 4.
LA CIUDAD CRISTIANA 28 1
La I g l e s i a e n l a d o c t r i n a d e P a b l o
1 8 0 . E fe s io s, II, 4-7.
286 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 8 5 . II C o r in tio s , V I, 2 ,3 .
LA CIUDAD CRISTIANA 289
18 6 . R o m a n o s , X I.
290 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 8 7 . E fe s io s, I, 15-23.
LA CIUDAD CRISTIANA 293
La f a m i l ia c r i s t i a n a
1 8 8 . E fe s io s, II, 19-2 2 .
294 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 8 9 . E fe s io s, V, 2 2 -2 3 .
LA CIUDAD CRISTIANA 295
194. I a T im oteo.
195. Joseph Klaussner, From Jesus to Paul, pág. 570.
298 RUBEN CALDERON BOUCHET
El m e s ia n is m o j u d io s e g ú n Kl a u ssn er
1 9 8 . M a r c o s, X II, 1 3 -1 7 y L u c a s, X X , 2 0 -2 6 .
302 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 9 9 . R o m a n o s , X III, 1-8.
LA CIUDAD CRISTIANA 303
La e s c l a v it u d
2 0 0 . E fe s io s , V I, 5 -1 0 .
306 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l o r d e n d e l a g r a c ia s u p o n e e l o r d e n n a t u r a l
2 0 3 . R o m a n o s , X II, 10-1 2 .
310 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 0 4 . I a T im o t e o , V, 8.
LA CIUDAD CRISTIANA 311
H egel
Feuerbach
M arx
COM TE
D a v id S t r a u s s
C h a r l e s G u ig n e b e r t
JO SEPH KLAUSSNER
2 1 1 . M a r c o s, X , 17-18.
LA CIUDAD CRISTIANA 343
2 1 2 . M a r c o s, X , 17-21.
344 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 1 3 . M a te o , V, 17-20.
LA CIUDAD CRISTIANA 345
com unes a todos los hom bres. Los profetas, tan to com o él,
h a b ía n p red ic ad o la necesidad de su p e ra r las prescripcio
nes legales con la au ten ticid ad del c o m p o rtam ien to , pero
lejos de d ilu ir el ju d aism o e n el cauce de u n a c o rrien te éti
ca cosm opolita “trajeron a otros pueblos p a ra fu n d irlo con
Israel, com o sucedió después del éxodo de B abilonia hasta
la ép o ca del m ism o Cristo y hasta la conversión de la dinas
tía de A d ia b e n o ”.
Klaussner co m p ren d e que la actitud defensiva de m u
chos nacionalistas h ebreos iba dem asiado lejos y que Jesús
con to d a justicia, se levantó co n tra esa actitud espiritual,
“p e ro no vio el lado nacional de las prácticas que había que
defender. Sin abolirías totalm ente, se co m p o rtab a respecto
a ellas, com o si se tratara de cosas perim idas que no conve
n ían a la e d a d m esiánica y con ello rebajaba su valor religio
so y m oral. D esconocía el lazo que u n e la historia nacional
con la h istoria de la hu m an id ad y carecía com pletam ente de
las grandes cualidades políticas que caracterizaron a los p ro
fetas. Estos, con m irad a de águilas, sabían abrazar los reinos
y las naciones del universo entero. P or eso fue, sin q u e re r
lo, causa de que u n a p a rte de Israel se asim ilara a las otras
naciones que h ab ían ad o p tad o la fe de Jesú s”.
Está fu e ra de n u e stra discusión ex am in ar si el alcance
universal de la p red icació n de C risto debe verse en u n a
perspectiva ético-pedagógica o tiene q u e considerarse en
el nivel religioso, en q u e el m ism o se sitúa. La d im ensión
escatológica del p ro b le m a n o está c o n sid e rad a e n la visión
de Klaussner, q u ien , en m i m odesto e n te n d e r, n o p arece
u n v erd ad ero israelita im b u id o de u n a p ro fu n d a fe en el
o rig en revelado de la Torah y de las profecías. K laussner es
u n in dio n acionalista m o d e rn o . Muy e ru d ito y hasta sagaz,
348 RUBEN CALDERON BOUCHET
A l g u n a s r e f l e x io n e s b u l t m a n ia n a s
2 1 9 . II P e d r o , 1, 16.
C a p i t u l o IX
¿HUBO MUCHOS MESIAS?
Pa r a e n t e n d e r a C r is t o es im p r e s c in d ib l e l a fe
E l H ijo d e l H o m b r e
2 2 7 . M a te o , X I X , 2 8 -2 9 .
LA CIUDAD CRISTIANA 377
E l h ij o d e D io s v iv o
228. Juan, V.
229. Marcos, XIV, 61.
230. M ateo, XXVII, 39-40.
LA CIUDAD CRISTIANA 379
2 3 1 . J u a n , V, 19.
LA CIUDAD CRISTIANA 38 1
E l R e in o d e D io s
2 3 6 . J u a n , I, 3 3 -3 4 .
LA CIUDAD CRISTIANA 385
E l R e in o e n l a p r e d ic a c ió n d e C r is t o
2 3 7 . M a te o , X II, 2 9 .
390 RUBEN CALDERON BOUCHET
A d v e n im ie n t o d e l R e in o
2 4 0 . L u c a s, X II, 2 9 -3 1 .
392 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 4 1 . 1 C o r in t io s , X I, 2 3 -2 6 .
2 4 2 . M a te o , X X V I, 2 6 -2 8 .
LA CIUDAD CRISTIANA 393
E l R e in o d e D io s y l a s e g u n d a v e n id a d e C r is t o
2 4 5 . M a te o , X X IV , 2 7 -3 0 .
LA CIUDAD CRISTIANA 397
2 4 8 . M a r c o s, X III, 2 4 -2 7 .
400 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 5 1 . II a P e d r o , III, 12.
404 RUBEN CALDERON BOUCHET
D is p o n ib il id a d pa r a e l R e in o
2 5 4 . L u c a s , X IV , 2 6 -3 3 .
LA CIUDAD CRISTIANA 407
2 5 5 . J u a n , XV, 1-4.
C a p itu lo X
PROBLEMA QUE PLANTEA LA INSTITUCION
DE LA IGLESIA
L a I g l e s ia e s C r is t o
2 5 6 . R o m a n o s , X II, 4-5.
416 RUBEN CALDERON BOUCHET
L a I g l e s ia e s l a c o m u n id a d d e l o s f ie l e s
2 5 9 . J u e c e s , X X , 2.
418 RUBEN CALDERON BOUCHET
D e f i n i c i ó n y n o t a s d e l a I g l e s ia
2 6 3 . M a te o , X V I, 18-19.
LA CIUDAD CRISTIANA 421
-
424 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 6 4 . J u a n , X I, 2 5 -2 6 .
LA CIUDAD CRISTIANA 425
L a v id a c r is t ia n a , p r e l u d io d e l R e in o
E v a n g e l io y l e n g u a je
2 6 5 . J u a n , I, 14.
432 RUBEN CALDERON BOUCHET
2 6 6 . R o m a n o s , IX , 2 6 -2 8 .
LA CIUDAD CRISTIANA 433
El a p o r t e g r ie g o
El a p o r t e l a t in o
El p r o b l e m a d e l j u d e o -c r is t ia n is m o
2. Antigüedades, X X .
LA CIUDAD CRISTIANA 445
4. A dolf Harnack, The Roman State and the Church, Historians Hystory of the
World, Londres, T he Times, 1908, Vol. VI.
448 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l r e c o n o c im ie n t o d e l p o d e r l e g a l r o m a n o
6. C le m e n t e , A los Corintios, L X I, 1 a 3.
456 RUBEN CALDERON BOUCHET
L O S APOLOGISTAS GRIEGOS
12. J u s t in o , Apología, I, 3, 1.
462 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l E m p e r a d o r y l a d iv in id a d
14. Daniel Ruiz Bueno, Actas de los mártires, Madrid, B.A.C., 1951 pág. 246.
LA CIUDAD CRISTIANA 467
15. D aniel Ruiz B ueno, Actas de los mártires, Madrid, B.A.C., 1951, págs.
256-57.
16. Tertuliano, Apologeticum, 5, 5.
468 RUBEN CALDERON BOUCHET
El s in c r e t is m o r e l ig io s o
D o c t r in a p o l ít ic a d e O r íg e n e s
19. O rígenes, Comentario a la carta a los romanos, IX, 26-30. Citado por
H ugo Rahner, La libertad de la Iglesia de Ocádente, B uenos Aires, D esclée,
1949, págs. 54 y ss.
20. Ibidem.
LA CIUDAD CRISTIANA 475
21. Orígenes, Contra Cebo, VIII, 63-70, citado por Rahner, op. üt., pág. 57.
22. Ibídem.
476 RUBEN CALDERON BOUCHET
L ey n a t u r a l y d e r e c h o
2 5 . U lp ia n o , Digestum, L ib . I, T ít. 1, 1.
480 RUBEN CALDERON BOUCHET
I g u a l d a d n a t u r a l y e s c l a v it u d
I g u a l d a d n a t u r a l y g o b ie r n o
L a TEORIA DE LA PROPIEDAD
T e o r ía d e l a r e l a c ió n d e l a I g l e s ia y e l E s t a d o
reyes, pues con ellos los pueblos h u b iera n p erm an ecid o ex
trañ o s los unos con respecto a los otros, y el m an d ato que
Jesú s Cristo dio a los Apóstoles: ‘Id y p red icad a todas las
g e n te s’, h u b ie ra sido h a rto difícil. El advenim iento de Je su
cristo tuvo lugar, com o es de todos sabido, d u ran te el go
b ie rn o de A ugusto, que h a b ía identificado, p o r decirlo así,
la m ayor p a rte del m u n d o d e n tro de u n m ism o im p e rio ” 40.
Es u n autor del siglo IV, Eusebio de Cesarea, el que da
u n a explicación de este texto que coloca en su verdadera
perspectiva la interpretación sugerida p o r O rígenes. “Vedlo
a Augusto — escribe Eusebio— com o p rep aran d o el cam ino
para la obra de C risto”. Cita a continuación a u n autor cris
tiano del siglo II, M elitón de Sardes, que escribió en u n a apo
logía dirigida a M arco Aurelio: “N uestra Santa Religión fue
creciendo d u ran te el universalm ente famoso gobierno de
vuestro antecesor Augusto y ese florecim iento trajo a vuestro
g obierno dicha y bendición: de aquí procede el brillo, el po
d e r y la grandeza de los rom anos. Sois vos el predilecto go
b e rn a n te, Vos ju n ta m e n te con vuestro hijo; y seguiréis sién
dolo, a condición de que sepáis defen d er la religión que se
h a propagado ju n ta m e n te con la grandeza del Im p erio ” 41.
Los q u e h a n estudiado las relaciones de la Iglesia con el
E stado R om ano, d u ran te la llam ada época de los m ártires,
h a n visto la doble perspectiva en que la relación es conside
rada: la perspectiva eclesiástica y la perspectiva escatològi
ca. N ad a m ás fácil q u e atrib u ir am bas visiones a distintas
m an eras de co n sid erar el problem a. U n a al m odo profèti
co escatològico q u e ve al Im perio e n o rd e n a los aconteci
L a s r e l a c i o n e s d e i a I g l e s ia c o n e l E s t a d o
DURANTE EL SIGLO I I I
El n o m b ra m ie n to de Severo te n d ía a conservar en m a
nos de G alerio u n no tab le p red o m in io político en el Im pe
rio. Esta m an io b ra no satisfizo a C onstancio Cloro que q u e
ría com o césar a su hijo C onstantino, ni alegró tam poco al
hijo de M axim iano, M ajencio, que se postulaba tam bién
p a ra el cargo. Am bas fru straciones trajero n graves conse
cuencias y la táctica de G alerio se vio o b stru id a p o r sendas
reb elio n es prom ovidas p o r los candidatos postergados.
M ajencio se a p o d e ró de la ciudad de R om a y se hizo
pro cla m a r augusto p o r el senado de la ciudad. C onstanti
no , que servía com o oficial a las ó rd en es de G alerio y esta
b a bajo severa vigilancia, logró b u rla r a sus custodios y se di
rigió a to d a m arc h a hacia Tréveris en busca de su padre.
C onstancio C loro estaba g ravem ente en fe rm o cu ando a rri
bó C onstantino. A penas tuvo tiem po p a ra en treg arle el ani
llo de augusto y p o n e rlo al fren te de sus propias tropas.
C on las m u ertes de C onstancio Cloro y D iocleciano, casi
con tem p o rán eas, el p an o ram a político de R om a tom aba un
tin te som brío. P or todas partes se hacían preparativos p ara
la g u e rra civil que se avecinaba tan cruel com o aquella que
asoló a R om a en los últim os años de la R epública. P ara a u
m e n ta r la confusión que rein ab a en esos m om entos, Maxi
m iano volvió p o r los fueros de su título de e m p e rad o r au
gusto, y u n o de los generales destacados sobre el D anubio,
Licinio, se hizo proclam ar p o r las tropas a sus órdenes.
G alerio y M axim ino Daya se h a b ía n puesto de acuerdo
p a ra descargar c o n tra la Iglesia to d o el peso de la ley. La
p ersecu ció n alcanzó u n nivel de c ru e ld ad rara vez logrado.
Es p ro b ab le q u e esta con d u cta c o n tra la Iglesia h u b iera
co n tin u a d o u n tiem po más, si u n a en fe rm e d a d h o rrib le no
hubiese atacado a G alerio qu itán d o le sus ím petus persecu
LA CIUDAD CRISTIANA 503
L A CONVERSION DE CONSTANTINO
E l s u p u e s t o e d ic t o d e M il á n
C o n s e c u e n c ia s d e l e d ic t o
49. Gonzague de Reynold, Le Toit Chrétien, Paris, Pion, 1957, págs. 391-352.
50. Citado por G onzague de Reynold, Le Toit Chrétien, Paris, Pion, 1957,
pág. 353.
LA CIUDAD CRISTIANA 51 1
L a l u c h a p o r l a l ib e r t a d d e l a I g l e s ia
BAJO LOS SUCESORES INMEDIATOS DE CONSTANTINO
51. Aim é Puech, Histoire de la Littérature Grecque Chrétienne, Paris, Les Be
lles Lettres, 1930, T. III, pâg. 77.
LA CIUDAD CRISTIANA 52 1
A l g u n o s t e s t im o n io s e s c r it o s d e e s t a l u c h a
POR LA LIBERTAD DE LA IGLESIA
Sa n A m b r o s io d e M il a n
5 8 . A m b r o s io , Epístola X X I , 4.
528 RUBEN CALDERON BOUCHET
5 9 . O r a c ió n f ú n e b r e p o r T e o d o s io .
LA CIUDAD CRISTIANA 529
6 1 . A m b r o s io , Epístolas, II.
LA CIUDAD CRISTIANA 531
N o t ic ia b io g r á f ic a
6 9 . Confesiones, V, 6-10.
LA CIUDAD CRISTIANA 541
D e s a r r o l l o d e s u s id e a s p o l ít ic a s e n r e l a c ió n
CON LOS HECHOS HISTORICOS
76. G onzague de Reynold, Le Toit Chrétien, Paris, Plon, 1957, pág. 378.
77. Posidio, Vita Augustini, Capítulo XXVIII.
552 RUBEN CALDERON BOUCHET
78. G. Frayle, Historia de la filosofìa, Madrid, B.A.C., 1960, T. II, pág. 199.
LA CIUDAD CRISTIANA 553
79. G. Frayle, Historia de la filosofía, Madrid, B.A.C., 1960, T. II, pág. 200.
554 RUBEN CALDERON BOUCHET
las ideas ejem plares de acu erd o con las cuales han sido
creadas p o r Dios. Para alcanzar la raíz de esta relación de
participación, precisa a h o n d a r más en la esencia de las co
sas hasta advertir la existencia de u n a sem ejanza increada,
en fu n ció n de la cual todo lo que es sem ejante es sem ejan
te. Esta sem ejanza p rim e ra es el Verbo de Dios y ella se con
vierte en fu en te y m odelo que explica las participaciones
de las criaturas.
F orm a típ icam ente agustiniana de ilum inar u n p ro b le
m a filosófico, com o el de la participación, re c u rrie n d o a
u n prin cip io teológico.
La participación de toda la realidad en Dios fu n d a un
o rd en , pues cada cosa o cu p a u n lugar d e te rm in a d o p o r el
a u to r m ism o del universo. Las aparen tes disonancias que
p u e d a advertirse en esta sinfonía del m u n d o c o n c u rre n a
la belleza y a rm o n ía del conjunto.
“Paz y o rd e n son sinónim os. La paz del cuerpo es la o r
d e n a d a com plexión de sus p artes y la del alm a irracional la
o rd e n a d a calm a de sus apetitos. La paz espiritual viene con
la a rm o n ía del conocim iento y la acción, del cuerpo y del
alm a. La paz e n tre el ho m b re m o rtal y Dios, es la o b e d ie n
cia o rd e n a d a p o r la fe bajo la ley e te rn a. La paz de los h o m
b res e n tre sí es su o rd en a d a c o n c o rd ia ” 80.
La aspiración universal de los entes los con d u ce hacia la
paz y el o rd e n en la concordia de todas las cosas creadas
p o r Dios. Se p u e d e advertir con facilidad la im p o rtan cia
q u e tiene este pensam iento teológico en la form ación de
sus ideas políticas.
E l c r is t ia n is m o y l a I g l e s ia
8 1 . L a C iudad de Dios, I, 2 9 .
LA CIUDAD CRISTIANA 557
F u e n t e s d e s u p e n s a m ie n t o p o l ít ic o
8 2 . C o s tu m b r e s d e la Ig le s ia C a tó lic a , I, 3 0 , 6 3.
LA CIUDAD CRISTIANA 559
L a a u t o r id a d y el p o d e r
8 4 . L a C iudad de Dios, X I X , 1 2 , 1.
562 R U BE N C ALDERON B O U C H E T
A u t o r i d a d y f a m i l ia
L a ju s t ic ia
L a L ey
iden tid ad del cum plim iento perfecto de la ley y el goce del
soberano bien. La ley consiste en exigir que gocem os de ese
solo bien y que usem os los otros bienes en vista de é l”97.
L a ley e te rn a tiene su expresión ética en esa orientación
h acia el sum o bien que aparece en la conciencia. M arca u n
o rd e n a m ie n to del dinam ism o h u m an o p a ra la realización
de lo q u e hay de más elevado en su naturaleza.
“La ley del ser, la ley del m ejor ser, es la ley m oral. Si hay
q u e superarse y excederse a sí m ism o, es p o rq u e d e te n ié n
d o n o s se te n d ría m en o r razón de ser. N uestro deseo de fe
licidad es e n realidad u n deseo de ser. ¿Cóm o sería posible
p ro fu n d iz ar a ú n más? ¿Q uién n eg ará que te n e r m ás ser y
m ás bien sea preferible a te n e r m enos?... La b ú sq u ed a de
la felicidad es la b ú sq u ed a de Dios y la posesión de la dicha
no es la vuelta sobre sí m ism o y el goce de sí m ism o, sino la
adhesión a Dios y el goce de Dios. De ahí viene que las vir
tudes sean buenas p o rq u e ayudan a e n c o n tra r a Dios. De
ahí viene tam bién que la posesión de la felicidad sea la con
quista y el perfeccio n am ien to de las v irtu d e s...” 98.
Esta ley natu ral inscripta e n el corazón del h o m b re es la
q u e Cristo h a venido a ratificar y p e rfeccio n ar p o r la gracia
santificante. La Ley de Cristo es la ley n atu ral santificada
p o r las virtudes infundidas en el bautism o y llevadas hasta
su p len itu d p o r la libre adhesión de los hijos de Dios.
La justicia es o rd en y arm onía, p ero o rd en y a rm o n ía
qu e la ley positiva tra tará de m an te n er en u n to d o m utable.
Los principios q u e hacen al o rd en no cam bian, p ero sí p u e
d e n variar las condiciones de aplicación y esto obliga al le-
O r d e n ju r íd ic o
1 0 1 . E p ís to la 9 1 , 9.
574 R U BE N C ALDERON B O U C H E T
S a n A g u s t í n y l a p a t r ia
1 0 2 . E p ís to la 1 5 3 , 20.
LA CIUDAD CRISTIANA 575
Sa n A g u s t ín y la g u e r r a
R e l a c io n e s d e l a I g l e s ia y e l E s t a d o
1 1 0 . E p ís to la 1 4 7 , V, 17.
LA CIUDAD CRISTIANA 581
E l p e n s a m ie n t o d e S a n A g u s t ín in s p ir a
LA CULTURA MEDIEVAL
L O S ORIGENES
S a n A n t o n i o d e l D e s ie r t o
112. H enri Q ueffelec, Saint Antoine duDésert, París, 1950, pág. 39.
592 RUBEN CALDERON BOUCHET
S a n B a s il io
117. Aim é Puech, Historié de la Littérature Grecque Chrétienne, Paris, Les Be
lles Lettres, 1930, T. III, pâg. 277.
LA CIUDAD CRISTIANA 599
M o n a s t ic is m o r o m a n o
118. W erner Jaeger, Early Christianity and Greek Paideia, Cambridge, 1961.
600 R U BE N C ALDERON B O U C H E T
1 1 9 . A . P e n n a , San Jerónimo, B a r c e lo n a , M ir a c le , 1 9 5 2 , p á g . 4 3 7 .
LA CIUDAD CRISTIANA 60 1
Sa n B e n it o d e N u r s ia
122. Ildefonso Schuster, Saint Benoit et Son Temps, París, Laffont, 1950,
pág. 42.
LA CIUDAD CRISTIANA 603
123. Ildefonso Schuster, Saint Benoit et Son Temps, Paris, Laffont, 1950,
págs. 218-9.
606 RUBEN CALDERON BOUCHET
G r e g o r io e l G r a n d e
1 2 5 . G r e g o r io M a g n o , Obras, M a d rid , B .A .C ., 1 9 5 8 , p á g . 2 2 9 .
610 R U BE N C ALDERON B O U C H E T
p rim acía rom ana. La razón política confirm aba esta verdad
teológica, p ues los reyes b árb aro s ten ían excesiva te n d e n
cia h acia el fraccionam iento del poder. E ra m en ester refor
zar la o rien tació n c o n tra ria p a ra que O ccid en te no se hicie
ra pedazos.
“N o ve otro m edio p a ra alcanzar este objetivo — explica
P acaut— q u e reafirm ar la p rio rid a d de Rom a. Pero al ha
c er esto, tal vez in v o lu n tariam en te, asim ila la Iglesia al Pa
pado. Parece p e n sar que todo lo q u e aten te co n tra la San
ta Sede p e rju d ica a la religión cristiana” 127.
P acaut cree q u e la política de G regorio M agno sim plifi
ca excesivam ente el p ro b lem a eclesiástico y que la red u c
ción de la Iglesia a la prim acía de P ed ro está p re ñ a d a de
m alas consecuencias p a ra la u n id ad espiritual del m u n d o
cristiano. En el fo n d o , P acaut obedece m ás a u n espíritu
p rofètico que a la inteligencia o rganizadora de Rom a. La
u n id a d de la Iglesia bajo la dirección de P edro es fu n d a
m en tal p a ra el o rd e n cristiano. N o hay u n id a d allí d o n d e la
prim acía ro m a n a no está asegurada. Esta es la verdad que
G regorio q u iere h a c e r ver al e m p e ra d o r de Bizancio sin
desco n o cer su au to rid ad política: “El p o d e r — le escribe—
le h a sido d a d o a mis señores [el e m p e ra d o r M auricio y sus
hijos], desde lo alto y sobre todos los hom bres, p a ra guiar
a aquellos q u e q u iere n h a c er el bien, p a ra a b rir m ás cóm o
d a m e n te la vía q u e con d u ce al cielo, p a ra q u e el rein o te
rre stre esté al servicio del R eino de D ios” 128.
P acaut ve en esta declaración dos aspectos: u n a resuelta
afirm ación de la in d e p e n d e n c ia espiritual de la Iglesia con
1 2 9 . P a c a u t, op. cit., p á g s. 2 9 -3 0 .
614 R U B E N CALD ER O N B O U C H E T
El m o n a q u is m o celta
S a n P a t r ic io
Sa n C o lo m ban
L O S OBISPOS
A c c i ó n s o c ia l d e l a I g l e s ia g a l a
1 3 6 . Regula c ., 2.
LA CIUDAD CRISTIANA 641
S it u a c ió n d e l a m u je r
La ECONOMIA
La moral
LOS CAROLINGIOS
L O S MAYORES PALATINOS
C ar lo s el G ra nd e
L a i d e a im p e r ia l e n l a é p o c a
de C a r lo s el G r a nd e
LA MISION IMPERIAL
A c t iv id a d s o c ia l d u r a n t e l a é p o c a c a r o l in g ia
144. Louis H alphen, A Travers l ’Histoire du Moyen Age, Paris, P.U.F., 1950,
pâgs. 92 y ss.
666 RUBEN CALDERON BOUCHET
LA ECONOMIA CAROLINGIA
148. Louis H alphen, A Travers l ’Histoire du Moyen Age, Paris, P.U.F., 1950,
pâg. 338.
672 RUBEN CALDERON BOUCHET
149. Ferdinand Lot, Les Invasions Barbares, Paris, Payot, 1942, pâg. 55.
150. Francois Himly, Y a-t-il Emprise Musulmane Sur l ’Economie des Etats Euro
péens du VIII au X Siècle?, Schweizerische, Zeitschrift für Geschichte, 1955.
LA CIUDAD CRISTIANA 673
L ey n a t u r a l e ig u a l d a d
N a t u r a l e z a d e l a a u t o r id a d p o l ít ic a
F u n c ió n m o r a l d e l a a u t o r id a d p o l ít ic a
159. M anuel García Pelayo, El Reino de Dios, arquetipo político, Madrid, Re
vista de O ccidente, 1959, pág. 143.
160. II Petri, 3, 13.
LA CIUDAD CRISTIANA 701
J u s t ic ia y ley
166. En los párrafos posteriores del m ism o libro, el tratadista nos dice
que el tirano dom ina por la violencia, mientras el príncipe lucha por las
leyes y libertades de su pueblo. Compara esta pugna con la op osición en
tre Dios y Satanás: “lm ago quaedam divinitatis est princeps, et tirannus
est adversariae fortitudinis et luciferianae pravitatis im ago”.
Los Carlyle resum en la op in ión de John de Salisbury, diciendo que
la distinción entre el tirano y el príncipe está en la relación de u n o y otro
co n la ley. A continuación se extrañan cuando el autor de Policraticus
afirma, en aparente contradicción con lo d ich o anteriorm ente, que el
rey está por encim a de la ley. L uego tratan d e explicarla recurriendo a
710 RUBEN CALDERON BOUCHET
T e o r ía c o n s t it u c io n a l y c o n t r a t o
otro párrafo del m ism o libro, d on d e el autor escribe que el príncipe res
peta la ley por am or de la justicia y no por tem or de las sanciones.
Se m e ocurre que los Carlyle, excelen tes demócratas ingleses, tienen
una idea unívoca de la justicia y para ellos, lógicam ente, la única ley ad
m isible es la establecida positivam ente por los códigos vigentes. Los m e
dievales tenían de la ley un con cep to análogo, pues no era solam ente lo
establecido por el d erech o positivo. Existían leyes naturales y leyes divi
nas para ordenar la acción del político y sancionar sus desviaciones. El
príncipe está por encim a de las leyes positivas, pero n o lo está sobre la
ley de Dios, ni sobre el derecho natural.
Si se piensa que estas afirm aciones son un p o co declam atorias y que
la d ep en d en cia de un derech o natural y de una ley divina resulta bastan
te ilusoria, se está pensando en un hom bre totalm ente ajeno al m undo
de la Fe. Sería in gen u o pensar que en la Edad M edia todo el m undo vi
vía en el santo tem or de Dios, pero n o lo es tanto si se tom a en cuenta,
para com prender el espíritu de las instituciones cristianas y el com por
tam iento d e sus hom bres, la existencia efectiva de esa reverencia religio
sa. Los pecados atribuibles a la ingenuidad n o desaparecen con el adve
nim iento al m undo d e la razón dem ocrática. El pod er político está
siem pre sobre la ley positiva y m ucho más en las asambleas constituyen
tes d on d e la op in ión predom inante p u ed e cambiar, con una votación,
LA CIUDAD CRISTIANA 711
no p u e d e n a c er la p e re g rin a id ea de q u e el pueblo da un
p o d e r q u e n o tien e y el m o n arca recibe de él u n a fuerza de
q u e carece. El pacto político se hace e n tre dos poderes ya
existentes, u n o de los cuales, m erced a la fu erza que tiene,
p u e d e asegurar al otro el relativo ejercicio de su in d e p e n
dencia. N a tu ralm en te, si el m o n arca no cum ple con su pro
m esa, el p u eb lo no le d eb e fidelidad y p u e d e buscar pro tec
ción e n o tra p arte. L a p alab ra puede conserva todo su rigor
real, es decir, p u e d e si su p ro te c to r n o p u e d e m ás q u e él.
M anegoldo de L autenbach no es u n a sibila de la d em o
cracia m o d e rn a com o su p o n en algunos tratadistas, sus afir
m aciones se fu n d an en experiencias políticas co n te m p o rá
neas suyas. Asistió a la querella de las investiduras y tuvo
ocasión de ver al p ap a rescindir su pacto con el e m p e rad o r
y rec a b a r la ayuda de los n o rm an d o s p a ra salvar su in d e p e n
dencia. La m ecánica de esta com binación delata el verdade
ro sentido del co n trato político: no se trata de reivindicar
u n p o d e r q u e n o se tiene sino de cam biar de protector. La
d o c trin a m edieval de la soberanía p o p u lar — escribe Fritz
K ern— , com b in ad a con la idea del contrato, asegura al m o
n arca u n firm e d erech o subjetivo al m an d o en tan to cum
pla el d e b e r contractual, es decir, go b iern e bien; y lo m ism o
qu e asegura constitucionalm ente la posición del m onarca,
tam bién la limita. El p o d e r suprem o —ya lo ten g a el m o n ar
ca, ya el pu eb lo — tiene sobre sí el contrato: el elem ento del
constitucionalism o, que no falta del todo a n in g u n a teoría
política m edieval, actúa tam bién en la d o c trin a de la sobe
ra n ía p o p u lar 1?2.
172. Fritz Kern, Derechos del rey y derechos del pueblo, Madrid, Rialp, 1955,
págs. 199 y 200.
718 R U BE N CALD ER O N B O U C H E T
E l c o n c e p t o d e I m p e r io U n iv e r s a l
R e in o d e D io s y t ie m p o m ít ic o
A n t e c e d e n t e s a n t ig u o t e s t a m e n t a r io s
2. Sap., X , 10.
726 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l R e in o d e D io s e n la p r e d ic a c ió n c r is t ia n a
11. B u e n a v e n t u r a , Breviloquium, P a r te V I, 3.
732 R U B E N CALDERON B O U C H E T
EL R e in o d e D io s e n l a v id a in t im a
L a fe
15. M a te o , X V I, 1 3 , 18.
738 RUBEN CALDERON BOUCHET
La esper anza
La c a r id a d
L a d o c t r in a d e Sa n B u e n a v e n t u r a so b r e
LA PERFECCION CRISTIANA
Soy E l q u e E s
L a v id a p e r f e c t a e n l a d o c t r in a d e Sa n t o T o m a s
E n s e ñ a n z a d e S a n A g u s t ín
C o n t i n u i d a d d e l a g u s t in is m o e n l a E d a d M e d ia
lico y m ístico, señ alan d o con am bos térm inos el valor sacra
m en tal del universo agustiniano.
Sim bólico p o rq u e te n d ía a ver en las cosas del m u n d o
sensible u n a m anifestación significativa de lo invisible y
m ístico; p o rq u e los actos del h o m b re, m ás allá de sus in te n
ciones inm ediatas, se inscribían en las fuerzas de la batalla
librada p o r Dios c o n tra Satanás y sus secuaces.
La C iudad C ristiana se m ueve en el te rre n o de estas op
ciones sobrenaturales: con Cristo o co n tra Cristo. La posi
bilidad de u n o rd e n p u ra m e n te laico y n e u tra l es decisión
dem oníaca. La E dad M edia no concibió esa posibilidad so
cial hasta el advenim iento de la m en talid ad burguesa.
Si tom am os com o eje los pensadores del siglo XIII, es en
A lejandro de H ales d o n d e B e rn a rd L andry ve realizada
u n a co n cep ció n del m u n d o a la vez m edieval, cristiana y
agustinista.
Este franciscano, antes de Santo Tomás, escribió u n a
g ru esa Suma Teológica d o n d e aplicó la filosofía de A ristóte
les e n u n co n tex to agustiniano, y, si se fuerzan los térm inos,
m arc ad a m e n te n eo p latónico.
H ab ía nacido en el pu eb lo de H ales, cerca de Glouces
te r en In g laterra, e n tre 1170 y 1180. E ra h o m b re en tra d o
en años c u an d o ingresó en la o rd e n de los h e rm a n o s m e
n o res en 1232, y o cu p ó , d u ra n te u n lapso de siete años, u n a
c á te d ra en la U niversidad de París. En 1245 a b a n d o n ó pa
ra siem pre este m u n d o y sus querellas.
P ero las querellas no a b a n d o n a ro n su m em oria. R oger
Bacon, el d o c to r adm irable, haciéndose eco de u n a opi
n ió n bastante co n cu rrid a, escribió refiriéndose a su Suma
Teológica: “Los h e rm a n o s m en o res le h an atrib u id o esa
LA CIUDAD CRISTIANA 761
36. Bernard Landry, L ’Idée de Chrétienté Chez les Scolastiques du XIII Siècle,
Paris, P.U.F., 1929, pâg. 19.
762 RUBEN CALDERON BOUCHET
3 8 . B u e n a v e n t u r a , De PerfectioneEvangélica, Q , 4 a 3, 15.
LA CIUDAD CRISTIANA 765
L A VIDA MONASTICA
C luny
4 7 . M a n si, T. X V III c . 2 6 3 .
778 RUBEN CALDERON BOUCHET
C lSTER
B e r n a r d o d e C l a r a v a l , c o n c ie n c ia d e O c c id e n t e
B e rn a rd o e ra u n p ro fe ta y n a d ie ig n o ra b a en su tiem
po la fu erza te rrib le de sus predicciones. O p o n e rse a un
p e d id o suyo e ra u n acto de tem erid ad . Pocos se an im ab an
a desafiar al h o m b re de Dios. H oy es fácil reírse de estas
ad m o n ic io n e s y p e n sa r en el poco peso político de sus ad
v ertencias religiosas, p e ro en to n ces la situación espiritual
e ra m uy d istin ta y la sensibilidad a n te el m isterio divino
p a rtic u la rm e n te aguda.
P ero sin lugar a dudas, d o n d e la lib ertad espiritual del
ab ad d e Claraval se m anifestó en to d a su p len itu d fue en las
cartas escritas a p ropósito de h a b e r sido elegido p a p a el
ab ad de San A nastasio con el n o m b re de E ugenio III.
La p rim e ra de estas epístolas está dirigida a la curia rom a
na. R ep ro ch a a los altos dignatarios de la Iglesia h a b e r des
viado de su vocación contem plativa a u n excelente m onje
p ara m eterlo súbitam ente en las dificultades del g obierno
de la Iglesia. ¿No h ab ía e n tre ellos alguien más adecuado pa
ra el ejercicio de esa excelsa función? Reconoce la oscuridad
en q u e se cum plen los designios de Dios, pero piensa en las
reales tribulaciones de su hijo, el abad de San Anastasio, y pi
de a los m iem bros de la curia ayuden al nuevo p ap a a cum
plir con eficacia las tareas de su terrible cargo. Les recuerda
q u e se trata de u n h o m b re delicado, m odesto y tierno “acos
tu m b rad o al sosiego y a la quietud, no a tratar las cosas p ú
blicas; es de tem er no desem peñe los oficios de su apostola
do con aquella a u to rid ad que sería necesaria”.
La se g u n d a carta está dirigida al m ism o p a p a E ugenio
III y le ofrece en ella sus servicios p ara ayudarlo en su pesa
d a c a rre ra con sus m odestos recursos. Le trae a m em o ria el
estercolero de d o n d e fue sacado p o r Dios p a ra q u e extrai
ga lección de h u m ild ad y rec o rd a n d o siem pre la m odestia
792 RUBEN CALDERON BOUCHET
La id e a d e c r is t ia n d a d
D el papado
51. “D e la con sid era ció n ”, cap. VI, Obras completas, Madrid, B.A.C., T. II,
pág. 589.
LA CIUDAD CRISTIANA 797
52. “D e la con sid eración ”, op. cit., cap. X, T. II, pág. 594.
53. Ibidem, cap. XI, pág. 595.
798 RUBEN CALDERON BOUCHET
5 4 . “D e la c o n s i d e r a c i ó n ”, op. rít., p á g . 6 0 3 .
LA CIUDAD CRISTIANA 799
D e l o s o b is p o s y p r e l a d o s
D e l o s m o n jes
riores, el alm a com ienza a p ercibir “el lugar del adm irable
ta b e rn á c u lo ”.
U n lenguaje tran sid o de m etáforas bíblicas n o hace fá
cil el cam ino p o r los libros de San B ern ard o . Nos gustaría
u n a descrip ció n m ás psicológica de la ex p e rien c ia m ística,
p e ro deb em o s c o n fo rm arn o s con el id io m a poético de la
ép o c a y ad v ertir e n él las etapas de u n itin era rio de p erfe c
ción religiosa.
“N o penséis — nos advierte— que es u n lugar corporal
este paraíso de las delicias interiores. No se p e n e tra con los
pies en este h u e rto , sino con los efecto s... Allí se gustan a n
ticip ad am en te, en el ansia de los deseos, las incom parables
delicias de la c a rid a d ” 58.
¿Se p u e d e c o n d u c ir a los h om bres hacia el R eino de
Dios si no se p re g u n ta su realidad en la m ística anticipa
ción de la ex p erien cia interior?
En las cosas terren a s — d irá B ern ard o — n o hay sacie
dad. El fastidio, la h a rtu ra y la envidia acom pañan al gozo
del m u n d o com o u n cortejo de ignom inia. La vida espiri
tual crece con la ex p erien cia y el ejercicio de la virtud.
N o es ta re a fácil com p ro b arlo p o rq u e la p ru e b a exige el
esfuerzo de la conversión. C u ando se h a a p a rtad o el apeti
to d e su ten tació n obsesiva com ienza el d u ro cam ino del
aprendizaje. U n co rto tra tad o de teología ascética p ara uso
de clérigos sucede a estas reflexiones. B ern ard o nos m ete
en los entresijos de u n a educación cuyo valor pedagógico
hem os olvidado y que a veces p rete n d em o s red e sc u b rir con
m odestas incursiones e n la técnica yoga.
D e l a n u e v a m il ic ia
61. “De la excelen cia de la nueva m ilicia”, op. cit., I, 1, pág. 854.
62. Ibidem, pág. 858.
LA CIUDAD CRISTIANA 811
D e l g o b ie r n o d e l o s p r in c ip e s
64. A Conrado, 1.
65. Patrología latina, T. CLXXXII.
814 RUBEN CALDERON BOU CHET
T e o c r a c ia
6 7 . M a r c e l P a c a u t, L a Théocratie, P arís, A u b ie r , 1 9 5 7 .
LA CIUDAD CRISTIANA 817
La a u t o r i d a d e c l e s iá s t ic a e n l o s s ig l o s IX y X
70. M igne, Patrología latina, T. CIV, Col. 113 y ss. Véase Pacaut, La
Théocratie, Paris, Aubier, 1957, págs. 232-3.
824 RUBEN CALDERON BOUCHET
L a i d e a im p e r ia l
O r ig e n h e l é n ic o d e l a id e a
77. Jerón im o C arcopino, Las etapas del imperialismo romano, B uenos Aires,
Paidós, 1968, pág. 12.
LA CIUDAD CRISTIANA 835
A po rte ro m ano
El a p o r t e c r is t ia n o
L O S GERMANOS Y EL IMPERIO
E x t e n s i ó n y f r a c c i o n a m i e n t o d e l a i d e a im p e r ia l
8 8 . F o lz , op. á t., D o c u m e n t o X .
856 RUBEN CALDERON BOUCHET
89. Prefacio del Libellus de Rationali et Ratione Uti, citado por Jacquin,
Histoire de l ’Eglise, Paris, D esclée de Brouwer, 1948, t. III, pág. 527.
858 RUBEN CALDERON BOUCHET
L A CRISIS ECLESIASTICA
O t r o s a n t e c e d e n t e s d e l a r e f o r m a g r e g o r ia n a
E l c o n f l ic t o
9 1 . M a r c e l P a c a u t, L a Théocratie, P aris, A u b e r , 1 9 5 7 , p á g . 7 2.
LA CIUDAD CRISTIANA 869
L a d o c t r in a g r e g o r ia n a
L a s r e l a c io n e s d e a m b o s p o d e r e s
V. El p a p a p u e d e d e p o n e r ausentes.
VI. N o d e b e tenerse relación de n in g ú n gén ero con
aquellos a quienes el p a p a h a excom ulgado, ni ha
b ita r bajo el m ism o techo.
VII. A él sólo es lícito h a c er nuevas leyes ten ien d o en
c u e n ta circunstancias especiales. H acer de varias
iglesias u n a sola, o de u n a canónica u n a abadía, di
vidir u n obispado dem asiado o p u len to o u n ir va
rios indigentes.
VIII. Sólo el p a p a p u e d e llevar las insignias im periales.
Sólo él p u e d e c o ro n a r al em perador.
IX. Sólo al p a p a d e b e n besar los pies los príncipes de
la tierra.
X. El n o m b re de él sólo se m en cio n a en las iglesias.
XI. Este n o m b re es único en el m u ndo.
XII. El p a p a tien e d e re c h o a d e p o n e r em peradores.
XIII. El p u e d e cam biar la sede de los obispos cu ando la
Iglesia lo necesita.
XIV. P u ed e o rd e n a r u n clérigo en cu alq u ier iglesia.
XV. El clérigo p o r él o rd e n a d o p u e d e presidir a o tra
iglesia, p e ro no m ilitar en ella ni recibir de otro
obispo u n g rad o superior.
XVI. N ingún concilio p u e d e ser declarado general sin
autorización del papa.
XVII. N in g ú n cap itu lar ni n in g ú n libro p u e d e ser decla
rad o canónico sin su consentim iento.
XVIII. La sen ten cia del p a p a no p u e d e ser a n u lad a p o r
nad ie, p ero él p u e d e a n u la r la de todos.
XIX. El p a p a n o p u e d e ser ju zg a d o p o r nadie.
LA CIUDAD CRISTIANA 877
9 4 . P. H . S a n t á n g e lo , op. cit., p á g . 2 0 1 .
878 RUBEN CALDERON BOUCHET
LA POLEMICA ANTIGREGORIANA
A le m a n ia e n e l s i g l o X II
9 7 . J. C a lm e tte , Le Reich Allemand au Moyen Age, Paris, P ayot, 1 951, p ág. 209.
LA CIUDAD CRISTIANA 887
F e d e r ic o I B a r b a r r o ja
98. Robert Folz, “Le M onde G erm anique”, Histoire Universelle, Paris,
Encyc. de La Pléiade, Gallimard, 1957, T. II, pâg. 616.
99. Em ile Léonard, “L’Italie M édiévale”, Histoire Universelle, Paris, Encyc.
La Pléiade, Gallimard, 1957, T. II, pâgs. 452-3.
890 RUBEN CALDERON BOUCHET
La id e a r o m a n a d e l im p e r io
O p i n i ó n d e S a n B e r n a r d o s o b r e e l im p e r io
10 0 . I P e d r o , 2, 9.
898 RUBEN CALDERON BOUCHET
D o c t r in a y m ís t ic a d e l im p e r io c o n l o s S t a u f e n
G e r o h v o n R e ic h r s b e r g
INTRODUCCION AL TEMA
104. R aim undo Lulio, Obras literarias, Madrid, B.A.C., 1948, pág. 110.
105. Robert Boutruche, Seigneurie et Féodalité, Paris, Aubier, 1959, pág. 8.
LA CIUDAD CRISTIANA 911
F e u d a l is m o y l e n g u a je
J u s t ic ia y ley
114. Gabriel Boissy, Les Pensées des Rois de France, Paris, M ichael, 1949,
pâg. 31.
930 RUBEN CALDERON BOUCHET
11 5 . A lf o n s o X , L as Partidas, T ít u lo I, L e y e s V y X , r e s p e c tiv a m e n te .
932 RUBEN CALDERON BOUCHET
La f u e n t e d e la ley
1 1 6 . B e a u m a n o ir , X X IV , 6 8 2 .
934 RUBEN CALDERON BOUCHET
S o s t e n im ie n t o d e la ley
1 1 7 . A lf o n s o X , II P a r tid a , T ít u lo I, L e y I.
938 RUBEN CALDERON BOUCHET
”Y el señ o r d eb e responderle:
”‘Os recibo y os tom o com o hom bre y os beso para dar fe ’”.
Los vasallos se obligan ante el señ o r a cum plir los d eb e
res im puestos p o r el hom enaje. El señ o r se com prom ete a
resp e tar los d erechos adquiridos p o r su h o m b re en el m o
m en to de sellar el pacto. El incum plim iento p o r p arte de
u n o u o tro incoa un pleito a resolver ante la corte. La p re
g u n ta que a h o ra se im p o n e es: ¿Q uiénes co m p o n en la cor
te y q u é garantías tiene u n vasallo de recibir u n fallo justo?
R espondam os p o r partes. La corte está fo rm ad a p o r los
principales vasallos y presidida p o r el señor. Si u n feu d ata
rio reclam a el cum p lim ien to de su d erech o , se p u e d e lógi
cam en te s u p o n e r que el tribunal decidirá el pleito en b e
neficio del m ás poderoso. C o n tra esto conviene tra e r a
c u e n ta el p rim e r recau d o a n o tad o p o r Je a n d ’Ibelin.
C u an d o se tra ta de u n reclam o co n tra el señor, éste no
p u e d e p resid ir la corte. El cronista hace decir al supuesto
rec u rre n te :
“Sire, p o r eso q u e m e decís q u e no hay corte d o n d e no
esté el señ o r y dos o m ás de sus hom bres, decís vuestra vo
lu n ta d , p e ro e n tie n d o que si fu era com o vos decís, no h a
b ría n u n c a reclam o, ni conocim iento, ni recurso a la corte:
y esto p o rq u e el se ñ o r no p u e d e ni d eb e estar, ni sed er en
la corte, cu an d o se trata de u n reclam o e n su c o n tra ”.
Si exam inam os la com posición m ism a de la corte con
p rescin d en cia del se ñ o r se vuelve a p rese n tar o tra duda:
¿Podrán los feudatarios su p e ra r to d a coacción, co b ard ía o
in terés y dirim ir el pleito en favor del más débil?
La coacción que el señ o r p u e d a ejercer sobre los m iem
bros de la corte es el p rim e r obstáculo p a ra la rectitu d del
942 RUBEN CALDERON BOUCHET
E l r it o v a s a l ic o
La s p r e s t a c i o n e s d e s e r v i c i o s
F e u d a l is m o y n a c ió n
El p r in c ip io m o n á r q u ic o
126. Política, I, 1, 3.
962 RUBEN CALDERON BOUCHET
129. Fritz Kern, Derechos del rey y derechos del pueblo, Madrid, Rialp, 1955,
págs. 38-39.
966 RUBEN CALDERON BOUCHET
ciones. N ace del sen tim ien to orgánico y n atu ral de la fun
ción política en p rim e r lugar, p ero tam bién de la en señ an
za de la d o c trin a cristiana. El corpus mysticum de los fieles
tiene a Cristo m ism o p o r cabeza. Am bas fuentes d eterm i
n a n sus dos dim ensiones significativas. En el te rre n o n a tu
ral, la au to rid ad social es proyección del am o r p a te rn o , y
en el o rd e n so b re n a tu ra l reflejo de la m o n arq u ía de d ere
cho divino q u e tiene al obispo de R om a p o r cabeza visible
y a Cristo p o r se ñ o r invisible y m ístico.
P ero el o rd e n n atu ral está in trín secam en te o rie n tad o al
so b re n a tu ra l, pues au n q u e la teología cristiana distinguía
c la ram e n te e n tre n atu raleza y gracia, el plan salvador de
Cristo c o ro n a b a el m ovim iento n atu ral del h o m b re sin n e
garlo, y lo sobreelevaba a un nivel m ás alto de participación
con Dios en los nuevos designios de la Providencia.
En el siglo IX, Jo n á s de O rleans h ab ía expresado con
claridad este p rincipio cu a n d o señalaba a la Iglesia com o el
cu e rp o m ístico de Cristo y a C risto com o su cabeza invisi
ble. La Iglesia es tam bién p u eb lo y hay a su fren te dos au
to ridades eximias: el sacerdocio y la realeza. El p rim ero pa
ra co n d u cirlo a su destino e te rn o y el segundo p a ra h acer
posible esta fae n a religiosa p o r el o rd e n im puesto a los
asuntos tem porales. La subordinación es clara; y la im agen
de u n p u eb lo en m arc h a hacia u n destino escatológico, fir
m em e n te precisada 131.
H u g o de Saint-Victor (1096-1141), u n o de los m ás g ran
des m ísticos especulativos del siglo XII, llam aba a la Iglesia
universalidad de los cristianos y c o m p re n d ía su cuerpo
constituido p o r dos órdenes: clérigos y laicos. U nos para
135. Gabriel Boissy, Les Pensées des Rois de France, Paris, Albin M ichael,
1949, pâgs. 54-5.
LA CIUDAD CRISTIANA 973
136. Fritz Kern, Derechos del rey y derechos del pueblo, Madrid, Rialp, 1955,
pág. 75.
974 RUBEN CALDERON BOUCHET
La id e a sa c r a m e n t a l d e l p o d e r
M o n a r q u ía y d e r e c h o
O b l ig a c io n e s d e l m o n a r c a
El d e r e c h o d e r e s is t e n c ia
L a f a m il ia y la v id a e c o n ó m ic a
El t r a b a jo y l a t ie r r a
144. G eorge Duby, L ’Economie Rurale et la Vie des Campagnes dans l ’Occident
Médiéval, Paris, Aubier, 1952, pâg. 57.
LA CIUDAD CRISTIANA 997
La v id a c a m p e s in a a p a r t ir d e l s ig l o X II
L O S CAMBIOS EN ITALIA
L a s g u e r r a s c o m u n a l e s y e l im p e r io
N u e s t r a v is ió n d e l a s c o r p o r a c io n e s d e o f ic io s
151. Albert Carreau, Les Voix dans le Désert, Paris, Les Editions du Cèdre,
1963, pág. 112.
152. Ibidem.
LA CIUDAD CRISTIANA 1023
A s p e c t o h is t ó r ic o
sus costum bres. El siglo X conoce u n ren acim ien to del tra
bajo y u n a a c en tu a d a te n d e n c ia a la reglam entación de su
ejercicio.
P o d e r e s p ir it u a l , p o d e r t e m p o r a l
Y PODER CORPORATIVO
D i a l é c t ic o s y t e o l o g o s
L a s e s c u e l a s d e P a r ís e n e l s i g l o XII
155. L. J. Daly, The Medieval University, Nueva York, S h eed & Ward, 1961.
LA CIUDAD CRISTIANA 1061
O t r a s u n i v e r s i d a d e s m e d ie v a l e s
E s c o l a s t ic is m o
O r g a n iz a c ió n c o r p o r a t iv a d e l a u n iv e r s id a d
EL REGIMEN DE ESTUDIOS
T o m a s d e A q u in o y la c u l t u r a d e su é po c a
1 6 0 . A lb e r t o M a g n o , Opera Omnia, T. I l l , P. 2.
LA CIUDAD CRISTIANA 1081
Sa b id u r ía c r is t ia n a y s o c ie d a d
M is ió n d e l a u n iv e r s id a d
P la n t eo del problem a
1 6 2 . H o f fm a n N ic k e r s o n , L a Inquisición, B u e n o s A ir e s , L a E sp ig a d e O r o ,
1 9 4 6 , p á g s. 3 5 8 -9 .
1094 RUBEN CALDERON BOUCHET
164. Fernad N iel, Albigenses y cátaros, B uenos Aires, Libros del Mirasol,
1962.
1098 RUBEN CALDERON BOUCHET
1 6 5 . M a is o n n e u v e , op. cit., p á g . 9 6 .
1100 RUBEN CALDERON BOUCHET
L O S CATAROS EN PROVENZA
1 6 6 . M a is o n n e u v e , op. rii., p á g . 9 8 .
1102 RUBEN CALDERON BOUCHET
F u n d a m e n t o s l e g a l e s d e l a c r u z a d a a l b ig e n s e
1 6 9 . H o f fm a n N ic k e r s o n , op. cit., p á g . 3 5 1 .
LA CIUDAD CRISTIANA 1119
1 7 0 . N a r b o n a , c. 5.
1120 RUBEN CALDERON BOUCHET
P ero dejem os p ara otros las exégesis num éricas y lim ité
m onos a explicar la Inquisición com o u n recurso p a ra sal
var el b ien público de la Iglesia o si se p refiere el b u e n or
d e n de la sociedad civil cuya estru c tu ra ético-jurídica era de
c ará c te r estrictam ente religioso. La id ea de b ien público no
es e x tra ñ a a n in g u n a m en te y siem pre h a justificado toda
clase d e rep resio n es tan to de signo conservador com o re
volucionario.
C a p i t u l o XIV
A MANERA DE RESUMEN
Péguy, E ve
C a p itu lo I
LA ESPIRITUALIDAD RELIGIOSA AL FIN
DE LA EDAD MEDIA (I)
INTRODUCCION
L a e s p i r i t u a l i d a d r e l i g i o s a d e l OTO ÑO MEDIEVAL
Y LA REFORMA DEL SIGLO XVI
L O S DISCIPULOS DE FRANCISCO
L O S ESPIRITUALES
L os ESPIRITUALES Y EL PODER
J aco po ne da T odi
Cristo le responde:
V a r ia c io n e s so b r e R a m ó n L l u l l
L a e s p ir it u a l id a d d o m in ic a n a
L a id ea q u e el h o m b re se haga del m u n d o d e p e n d e rá ,
a n te todo, de lo percibido p o r su sensibilidad y lo captado
p o r su inteligencia. P ero la razón n o d e p e n d e exclusiva
m en te de los sentidos, y m uchos conocim ientos e n tra n en
ella p o r el doble cam ino de la enseñ an za tradicional y de las
posibilidades de experiencias concretas abiertas p o r esa
m ism a enseñanza. La Revelación transm itida p o r la Iglesia
a su pu eb lo descubrió perspectivas m etafísicas q u e la razón
a b a n d o n a d a a sus solas fuerzas no h u b iera sido capaz de
concebir, p e ro el m ensaje cristiano carecería de to d a e n e r
gía religiosa si se lim itara a u n a repetición m em orística de
sus co n ten id o s doctrinales. El carácter viviente de la dog
m ática se m anifiesta en la ap titu d p ara despertar, en sus ver
d aderos creyentes, el deseo de p e n e tra r con h o n d u ra en sus
m isterios m ed ian te la disciplina de u n a praxis adecuada.
1158 RUBEN CALDERON BOUCHET
M e is t e r E c k h a r t
JO H A N N E ST A U L E R
L os A m ig o s d e D io s
R uy sbr o eck
3. R u y sb r o e c k , El espejo de la salvación, C ap . X V I.
1174 RUBEN CALDERON BOUCHET
La u n iv e r s id a d
E L BURGUES Y LA CULTURA
A s c e n s ió n d e la b u r g u e s ía
E l n a t u r a l is m o b u r g u é s e n l a l it e r a t u r a
DEL SIGLO X I V
La h e r e n c ia d e l s ig l o a n t e r io r
El t o m is m o a f in e s d e l s ig l o X III
J o h n D uns Scoto
INTRODUCCION
LA MONARQUIA DE FRANCIA
F e l ip e e l H e r m o s o
L A QUERELLA
T r a s f o n d o INTELECTUAL DE LA QUERELLA
1 0 . B e r n a r d L a n d ry , L ’I dée de Chrétienté, p á g . 1 4 5 .
LA CIUDAD CRISTIANA 1235
12. Saba Castiglioni, Historia de los papas, Barcelona, Labor, 1948, T. II,
pág. 32.
LA CIUDAD CRISTIANA 1239
L a I g l e s ia d e A v ig n o n y l a s m e d id a s f is c a l e s
La p este n e g r a
C a t a l in a d e S ie n a
Este com plejo siglo XIV con sus violentos contrastes es
pirituales e n c o n tró su p rofeta en u n a hum ilde m onja de
Siena p e rte n e c ie n te a la o rd en de Santo D om ingo. Ella su
po in te rp re ta r las necesidades religiosas del m o m en to y
conm over a las au to rid ad es de la Iglesia para tom ar las m e
didas pertin en tes.
Tan a rd ie n te y com bativa en el apostolado com o p ro fu n
d a en el recogim iento de su vida interior, se convirtió en in
cansable p red ic ad o ra de la refo rm a eclesiástica y bregó con
o p o rtu n a sagacidad p a ra el re to rn o del p apado a R om a y la
co rrecció n de las costum bres del clero.
Su estilo directo y llano volcaba sin falsa retórica la fu er
za persuasiva de sus fuertes-convicciones y era capaz de
a rra stra r en su seguim iento a hom bres en quienes el hábi
to del m an d o y la frecu en tació n del m u n d o p o d ían h a b e r
a p a rtad o de todo com prom iso espiritual. Pero está claro
q u e los h o m b res de ese tiem po, p o r encallecidos que estu
vieran en sus vicios, no eran del todo inm unes a los estím u
los religiosos de u n alm a verd ad eram en te inspirada p o r
Dios. La m erito ria préd ica epistolar de C atalina no fue va
na y fructificó e n num erosas conversiones, y tuvo adem ás la
capacidad de convencer a los papas p ara su re to rn o a la
C iudad E terna.
1252 R U B E N C ALDERON B O U C H E T
J o h n W y c l if f e
E l g r a n c is m a
Sa n V ic e n t e F e r r e r
J uan H u ss
.'iíT íU i ! >U - 0 íj I í y )' fl i » #»'* • fiO i £ ' i 0 7 fi O 1' - ) ' í- ?>»>//*
S it u a c ió n d e l a s c o m u n a s l ib r e s ,
El c a o s it a l ia n o
El gran p o e ta flo ren tin o , cuya vida tran scu rrió en m edio
de los trajines de esta p e rp e tu a g u e rra civil, se dolió de la
situación italiana a través de versos m em orables d o n d e p in
taba su condición de teatro de todas las am biciones políti
cas foráneas.
Dante y l a m o n a r q u ía u n iv e r s a l
U.U L '( • O IH L iU Í I T U U C ) I -I
El c o n c e p t o m e d ie v a l d e s o c i e d a d
La p o s ic ió n d e D ante f r e n t e a e s t a t e s is
fue aquel al que perten ecía por su nacim iento. J u n to a las su
mas teológicas, las catedrales, las universidades y el Povere-
11o, vio cosas tan diversas com o Federico II, el m aniqueísm o,
el averroísm o latino y las profecías del fam oso abad Jo aq u ín
di Fiore, a quien D ante m enciona en alguna o p o rtu n id ad y
que no dejó de ten e r sobre él u n a influencia inquietante.
El m u n d o de D ante, en su lirism o y en su articulación fi-
losófico-teológica, está dom inado p o r la fe cristiana. “La
im presión final — escribe Francesco de Sanctis— es que la
tie rra es el rein o d e las som bras y de los fantasm as, la selva
de la ig n o ran cia y el vicio, la tragedia q u e tiene com o fin
inevitable la m u erte y el dolor, y que la realidad, la e te rn a
y la divina com edia, está en el otro m u n d o ” 20.
Esta es la clave para com prender la obra de Dante, pero
ser cristiano es faena com pleja y la fe es recibida p o r u n hom
bre ligado a su país, a su raza y a su tiem po. Cualquiera que
viva con algún vigor su cristianismo sabe que estas realidades
deben ser integradas en la fe de acuerdo con u n ordo amoris
que salve lo específico de cada una de ellas en la unidad del
cristianismo. En esta tarea nuestras flaquezas, nuestras com
placencias y nuestras pasiones atentan contra esa unidad.
D ante, com o b u e n italiano, n u n c a p u d o d e sp ren d erse
to ta lm e n te de sus com prom isos afectivos con la an tig ü e
dad pagana, y, a u n q u e su corazón a rd ía de a m o r cristiano
y su inteligencia estaba fo rm ad a en la enseñ an za de los san
tos d o cto res de la Iglesia, le q u e d a b a u n a nostalgia del pa
sado q u e le hacía ver el destino de su patria com o u n a mi
sión d a d a p o r la Divina Providencia, casi paralela al o rd en
de la revelación m anifestado en la Iglesia. Esto explica p o r
FORMULACION DE LA TESIS
L a I t a l ia p o s t e r io r a D ante
LO S IDEOLOGOS
La v id a d e O ckham
El v o l u n t a r is m o t e o l ó g ic o
L as b a ses p o l é m ic a s d e s u p e n s a m ie n t o p o l ít ic o
La id e a d e l p o d e r
L as r e l a c io n e s e n t r e l a I g l e s ia y el I m p e r io
A u t o n o m ía d e l p o d e r c iv i l
G u il l e r m o de O ckham y la I g l e s ia de R oma
Papad o y c o n c il io
M a g is t e r io e c l e s iá s t ic o
La v id a d e M a r s il io
B a jo l a p r o t e c c ió n d e L u is de B a v ie r a
El h o m b r e y la obra
Fuentes d e su p e n s a m ie n t o
O t r a s in f l u e n c i a s
E l o g io d e la paz
El r e in o
35. Marsilio de Padua, Le Défenseur de la Paix, Paris, Vrin, 1968, pág. 52,
traducción d e je a n n in e Quillet.
LA CIUDAD CRISTIANA 1359
El s is t e m a m o n á r q u ic o
!;y • suoon cúasrsíaL ab -,v. ífoij&nifbm jp A
La a u t o r id a d
E l e c c ió n o s u c e s ió n h e r e d it a r ia
La c r it ic a d e l a I g l e s ia
El p o d e r d e e x c o m u n ió n
49. Marsilio de Padua, Le Défenseur de la Paix, II, VI, 13, pág. 239.
1376 RUBEN CALDERON BOUCHET
C r is t o , ú n i c o j u e z d e l a l e y d iv in a
i ;j> í.0 , r • )* > i ' - '■'■Tu . M i l '¡ : ¡ r : ¡
C o n s id e r a c io n e s m a r s i l ia n a s e n t o r n o d e l a p o b r e z a
51. Marsilio de Padua, Le Défenseur de la Paix, II, X, nota 17, pág. 270.
LA CIUDAD CRISTIANA 1379
A cerca d e l o f ic io sa c e r d o t a l
LA TEORIA CONCILIAR
L a F r a n c ia de los Va l o is
Todavía más, tanto las viejas com o las nuevas form as so-
ciopolíticas hallan cierta com placencia en destacar con
fu erza sus p ro p io s perfiles, exagerando los q u e en la época
feudal eran propios del espíritu caballeresco y lo que en la
E dad M o d e rn a será p ro d u cto de u n cálculo racionalista.
Las costum bres feudales se enfatizan y tom an u n colorido
d o n d e p ierd e n la inspiración cristiana de sus principios e
inician u n a su erte de racionalización estetizante. Los n u e
vos Estados m onárquicos, e n tre sobresaltos caballerescos,
tom an conciencia de su p o d e r y dan nacim iento al criterio
de razón de Estado con u n a exasperación que anticipan las
posteriores lucubraciones de M aquiavelo.
El rein a d o de los C apetos se prolongó, sin in te rru p c io
nes, desde 987 hasta el año 1314. Luis X, llam ado “el Q ue
re lla n te ”, fue el últim o rey de esta fam ilia tan felizm ente
sostenida p o r sucesión de m onarcas equilibrados y de ro
busto b u e n sentido. A su m u erte, acaecida en 1316 sin su
cesor varón, ascen d iero n al tro n o sus h erm an o s Felipe el
Largo hasta 1322 y Carlos IV hasta 1328. C on la m u erte de
este ú ltim o la raza se extinguió y se plan teó seriam ente el
p ro b le m a sucesorio.
Carlos IV no tuvo descen d ien te directo varón ni h e rm a
no que h ered ase la co ro n a de Francia. Su p arien te m ás cer
cano e ra su sobrino, E duardo III de In g laterra hijo de u n a
h erm an a.
Los b aro n es franceses antes de d ar la c o ro n a de Francia
al rey de In g laterra, p refirieron, m ás p o r instinto que por
cálculo político, p o n e rla en la cabeza de un prim o del rey
fallecido, Felipe de Valois. A legaron que si u n a m ujer esta
b a excluida del tro n o en virtud de la ley sálica, tam bién ha
b ría de estarlo su descendiente.
LA CIUDAD CRISTIANA 1389
LA ANARQUIA
El r e in o d e C arlos V
glo de cuentas con los invasores ingleses. Las d e rro tas su
fridas p o r F rancia y los posteriores arreglos diplom áticos
h a b ía n dejado en m anos del inglés gran parte del te rrito
rio de la a n tig u a Galia, Calais, G uiñes, el Agenais, el Q ue-
roy, la R ouerge, la G ascogne, la B igorre se añ ad ían a la Gu
yena, A unis y S a in to n g e q u e p e rte n e c ía n al rey de
In g la te rra p o r la h e re n c ia de los P lantagenet.
Esta e n o rm e extensión del país en m anos del enem igo
servía de alim ento a u n a g u e rra co n tin u a que u n rey respe
tuoso de su oficio n o p o d ía tolerar. Carlos V fue el m o n ar
ca q u e F rancia necesitaba en ese m o m en to crítico de su his
toria, pues a sus condiciones personales supo unir, con
gran a rm o n ía, u n a excelente capacidad p a ra elegir colabo
rad o res que le p e rm itiero n , en u n plazo discreto, librar de
los ingleses gran p a rte de ese territorio.
Su gran in stru m e n to m ilitar fue el condestable B ertrand
d u Guesclin. Este ejem p lar caballero fue tam bién e m in e n
te estratega y aprovechó con sagacidad las d erro tas de
Crécy y Poitiers p a ra d o ta r a Francia de u n ejército m o d er
no y q u e estuviera a la altu ra de su m isión histórica.
La tare a fue llevada a b u e n térm in o con ím p e tu te rri
ble y, a n o ser p o r la m u e rte p re m a tu ra del rey, los ingle
ses h u b ie ra n p e rd id o la to talid ad de sus posesiones en
Francia. La m ala su erte de la n ació n quiso q u e Carlos V
m u rie ra jo v en . C om o dejaba u n hijo m enor, se abrió u n
p e río d o de reg e n c ia q u e trajo al rein o u n a d e c ad e n c ia tan
p ro fu n d a q u e sólo la m ilagrosa aparició n de Santa J u a n a
p u d o sanar.
1396 RUBEN CALDERON BOUCHET
C arlos VI
La casa d e L ancaster
J uana de A rco
■.' t ;a v o > l > .; ( 'J Í O ír p .t f n e ‘ ,). i ■i o h í(7 U •>' >i q n i p ía
El r e in o d e C a r l o s V II
El r e in o d e L u is X I
57. Joseph Calmette, Le Grand Régne de Louis XI, H achette, 1938, pág. 9.
LA CIUDAD CRISTIANA 1409
F e l ip e de C om m ynes
L as c o n s e c u e n c ia s d e la g u e r r a e n Inglaterra
L as c l a s e s s o c ia l e s
60. R obert Fawtier, “Les Iles Britanniques”, Histoire Universelle, pág. 1246.
LA CIUDAD CRISTIANA 1423
La l e n g u a in g l e s a
S it u a c ió n de E spa ñ a a f in e s d e l s ig l o X III
Y COMIENZOS DEL X IV
i
1430 RUBEN CALDERON BOUCHET
...... .
H a c ia l a u n i d a d e s p a ñ o l a
«
1434 RUBEN CALDERON BOUCHET
63. W. T. Walsh, Isabel la cruzada, Buenos Aires, Espasa Calpe, 1945, págs.
172-73.
LA CIUDAD CRISTIANA 1441
La p r e p o n d e r a n c ia e s p a ñ o l a
C a r a c t e r ís t ic a s d e l a e c o n o m í a m e d ie v a l
66. H enri P irenne, “Le Consom m ateur as Moyen A ge”, Histoire Economi
que de l ’Occident Médiéval, pâg. 533.
1450 RUBEN CALDERON BOUCHET
67. H enri P irenne, “Les Nouvelles Tendances Econom iques des XIV et
XV Siècles”, ibidem, pâg. 407.
LA CIUDAD CRISTIANA 1451
dos im p o rtan tes centros políticos del sur y del n o rte de Eu
ropa: Venecia y Brujas. Los italianos tienen el m érito de ha
b e r sido los pioneros del sistema, p ero p ro n to fu ero n segui
dos p o r los alem anes del sur que al poco tiem po p u d iero n
co m p etir con sus m aestros en las mismas tierras de Italia.
Los Hom pys de Ravensburgo fu n d aro n u n a co m pañía co
m ercial que tuvo sucursales en Génova, M ilán, Barcelona,
Zaragoza, Lyon, M arsella, Brujas, A m beres, G inebra, Colo
nia y N u rem burg. P o r el este se ex ten d iero n hasta V iena y
Pest. “Tal organización — com enta P iren n e— u n siglo antes
h u b iera sido posible sólo en Italia. Pero los conocim ientos
técnicos que exige de sus jefes y de su personal, así com o los
m edios de co rresp o n d en cia que supone, se han expandido
p o r todas partes y ab ren carrera al espíritu de em p resa” 68.
Es u n hecho; p ero este espíritu de em presa e n c u e n tra
p o r todos lados las vallas im puestas p o r las m inuciosas re
glam entaciones de las corporaciones de oficio, terrib le
m e n te celosas de sus m onopolios y que o p o n e n a la inicia
tiva individualista del capitalism o com ercial y financiero
sus solidaridades colectivas.
La E dad M edia se p ro lo n g a en estas organizaciones del
trabajo m ás com o traba e im p ed im en to de celo económ ico
q u e com o rechazo del nuevo espíritu. La lu ch a co n tra los
p o d eres feudales de las nuevas m o n arq u ías tam bién auspi
cian el auge del capitalism o, au n q u e som etiéndolo a las
exigencias de las necesidades políticas. Es fácil en este tiem
po, a u n h o m b re em p ren d ed o r, h a c er u n a fo rtu n a a la
som bra de la p olítica expansionista de los reyes, p e ro no es
n a d a difícil p e rd e r todo lo adquirido en cu an to el p o d e r
N a c im ie n t o d e l m e r c a n t il is m o
El t r a b a jo in d u s t r ia l a l f in d e la E d a d M e d ia
E L ESPIRITU CAPITALISTA
C a p it a l is m o , c o r p o r a c io n e s
La m a d r e , e l h u é r f a n o y e l c a n ó n ig o
U n e s t u d ia n t e d e l s ig l o XV
Av en tu r a s d e u n l a d r ó n p r o f e s io n a l
V il l o n y e l o t o ñ o m e d ie v a l
Finalement, en écrivant,
ce soir, seulet, étant en bonne,
dictant ces lais et décrivant,
j ’ouis la cloche de Sorbonne,
qui toujours a n eu f heures sonne
le salut que l ’A nge prédit;
si suspendis et y mis bonne
por prier comme le coeur dit.
P r esu pu esto s e s p ir it u a l e s
d e la C iu d a d C r is t ia n a
A pogeo d e la C i u d a d C r is t ia n a
D e c a d e n c ia d e la C iu d a d C r is t i a n a
Jorge A . Ferrer
• RONDEAU
Roberto Dromí
• CIUDAD Y M UNICIPIO
Rodolfo S. Follari
• EL N O VEN TA EN SA N LUIS
A b e la rdo Levaggi
• JUDICATURA Y POL TICA
• LA IN Q U ISIC IO N EN
HISPANOAMERICA
Vicente G. Quesada
• MEMORIAS DE U N VIEJO
(Introducción y arreglo de la edición por Isidoro Ruiz Moreno}
9789875070714