Pachacamac 1 A 84
Pachacamac 1 A 84
Pachacamac 1 A 84
PACHACAMAC
CORPORACIÓN FINANCIERA
DE DESARROLLO
—COFIDE—
Pachacamac
Informe de la expedición
peruana William Pepper de 1896
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FINANCIERA DE
3 - a
COFIDE
FONDO EDITORIAL CORPORACION
UNIVERSIDAD NACIONAL FINANCIERA DE
MAYOR DE SAN MARCOS DESARROLLO
L i m a , d i c i e m b r e de 2003
Primera e d i c i ó n :
U n i v e r s i d a d d e P e n s i l v a n i a , F i l a d e l f i a , 1903.
T r a d u c c i ó n a l i n g l é s por C . Grosse. Derechos R e s e r v a d o s .
© D e l a p r i m e r a e d i c i ó n e n castellano:
C o r p o r a c i ó n F i n a n c i e r a de Desarrollo - C O F I D E
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A d m i n i s t r a c i ó n y P r o d u c c i ó n : T e l é f o n o 619-7000 (anexo 7530)
T e l e f a x 464-7060
V e n t a y D i s t r i b u c i ó n : 619-7000 (anexo 7531)
EDITOR GENERAL
G i n o Becerra Flores
C O R R E C C I Ó N D E PRUEBAS
M a x U h l e , a p r o x . 1900 ( A r c h i v o de la U n i v e r s i d a d de P e n s i l v a n i a / n e g . n . ° 137258)
FOTOGRAFÍA DE M A X U H L E DE INTERIOR
Enciclopedia... de C a r l o s M i l l a B a tres
IMPRESIÓN
Contenido
Prefacio 51
Bibliografía 393
Lista de L á m i n a s 397
UHiversidad NadorialMayorde.Sau^Xaxccs
12 Universidad ncl P^jfai^)y#na de America.
Abreviaturas usadas
ap. apartado
aprox. aproximado (a)
Cap. capítulo
Col. colección
Comp. compárese
Doc. documento
Esc. escala
% figura
Lam. lámina
Mus. de Cs. y Art. Museo de Ciencias y Arte
Mus. Museo
nat natural
p./pp. página / páginas
prov. provincia
s/n sin número
vol. volumen
Medidas de conversión
Í
Período Dividido.
Período Histórico.
Período Legendario.
A Estilos Tardíos.
Época Preinca I Cultura Tiahuanaco.
I Culturas Protoides.
Pescadores Primitivos del Litoral.
E n e l P e r ú M a x U h l e i n i c i a s u s trabajos a r q u e o l ó g i c o s e n P a c h a c a m a c el
a ñ o de 1896 d u r a n t e n u e v e m e s e s a l t e r n a d o s , c o n s t i t u y e n d o l a m á s l a r -
ga temporada de c a m p o y excavaciones c u m p l i d a s por el investigador
a l e m á n . E s e n P a c h a c a m a c d o n d e U h l e a p l i c a p o r p r i m e r a v e z los " c á t e o s
en T r i n c h e r a y C u a d r í c u l a " con estricta r e g u l a r i d a d técnica.
C o m o e n e l c a s o d e C h a r l e s W i e n e r e n 1876, M a x U h l e se a l o j a e n l a
c a s a - h a c i e n d a S a n P e d r o de L u r í n , c u y o p r o p i e t a r i o d o n V i c e n t e S i l v a e r a
m u y atento y a m i s t o s o c o n los v i a j e r o s e x t r a n j e r o s q u e l l e g a b a n a l v a l l e .
I n i c i a s u s t r a b a j o s e n e l s i t i o v i s i t a n d o y r e c o r r i é n d o l o p o r todos s u s
sectores, a l a v e z q u e r e a l i z a o b s e r v a c i o n e s e n l o s a r e n a l e s y l o m a s q u e
r o d e a n a l v a l l e . E n e l C a p í t u l o I sobre l a " S i t u a c i ó n G e o g r á f i c a " c o n s i d e -
r a a l " v a l l e de L u r í n c o m o e l m á s h e r m o s o d e a q u e l l o s v a l l e s a l s u r de
L i m a " . L o c o m p a r a c o n e l v a l l e de L i m a y c o n c l u y e q u e " E l v a l l e de
L u r í n es e n e x t r e m o e n c a n t a d o r " . P o r lo tanto, e l doctor U h l e r e b a u t i z a a l
valle con el nombre de Lurín.
E n e l C a p í t u l o I I d i s c u t e a c e r c a de l a s c o n d i c i o n e s de l a p o b l a c i ó n y
p o l í t i c a de l a r e g i ó n a p l i c a n d o i d e a s c o m p a r a t i v a s d e l a é p o c a , s e ñ a l a n -
do q u e e l v a ü e e r a m u y p o p u l o s o .
U h l e , discute el p r o b l e m a de las lenguas a n d i n a s citando autores y
c o n c e p c i o n e s d e l a é p o c a ; d e b a t e a l g u n a s i d e a s p o l í t i c a s p a r a los t i e m -
Precisamente, el año 2003 la obra de Max Uhle cumple los 100 años
de su aparición internacional, es decir, se trata del centenario de su pu-
blicación principe y una década de su reimpresión en los Estados
Unidos por la misma universidad que realizó la publicación originaria.
Para cerrar retrospectivamente con alacritud este acercamiento a la
obra del sabio alemán, dejamos la palabra al maestro José Ricardo
Respaldiza, quien recogió una anécdota en el diario Expreso (Lima, vier-
nes 25 de marzo de 1977). A l parecer, y según este artículo, José Ricardo
Respaldiza conoció a Max Uhle (1941), pues comienza la segunda parte
expresando lo siguiente: "De sus labios supe..."; a renglones seguidos
expresa con tono rememorativo:
L a cita i l u s t r a l a s d i f i c u l t a d e s q u e se s u f r í a e n a q u e l l o s d í a s e n l o s
a l r e d e d o r e s de L i m a .
E l D r . F e d e r i c o K a u f f m a n D o i g h a escrito que:
E f e c t i v a m e n t e , es n e c e s a r i o p o n e r e n v a l o r u n a s e r i e d e p r o p u e s t a s ,
p r i n c i p i o s , m é t o d o s y t e o r í a s que el s a b i o a l e m á n i n t r o d u j o y a p l i c ó en
nuestro p a í s :
1. A p l i c a c i ó n de los p r i n c i p i o s de l a p r e h i s t o r i a e u r o p e a a los m a t e -
riales a r q u e o l ó g i c o s p e r u a n o s y s u d a m e r i c a n o s .
2. I n t r o d u j o la n o c i ó n d e c r o n o l o g í a p a r a l a a r q u e o l o g í a .
3. I n t r o d u c e l a c a t e g o r í a d e l t i e m p o c o m o d i s t i n c i ó n de p e r i o d o s
a r q u e o l ó g i c o s e n los distintos sitios que t r a b a j ó .
4. O t o r g a g r a n v a l o r a los contextos f u n e r a r i o s , a l trabajar p r e f e r e n -
temente c o n cementerios, t u m b a s y a j u a r f u n e r a r i o .
Pachacamac (1950-2000)
El Dr. Max Uhle volvió a visitar Pachacamac por última vez en 1941,
quejándose amargamente de lo ruinosa, cada vez peor, que veía a la
ciudad. Desde 1940 el ü r . julio C. Tello al frente del Museo Nacional de
Antropología y Arqueología del Perú había empezado a trabajar en el
sitio; el museo tuvo a su cargo los trabajos hasta la muerte del sabio
peruano (1947). Durante este tiempo realizaron una serie de excavaciones
arqueológicas:
Universid Marcos
Uníve r 47
Información bibliográfica
1966 Pattern and Process in the Early Intermediate Period Pottery of the Central
Coast of Peru. Berkeley and L o s Angeles, University of California Press.
PIZARRO, H e r n a n d o ( 1 5 3 3 ) .
1991 Pachacamac. A reprint of the 1903 Edition by Max Uhle. 103 pp. + 21 gráf. +
2 píanos. Retrospect and Prospect., LXX pp. by Izumi Shimada. The University
M u s e u m of Archaeology and Anthropology. University of Pennsylvania,
Philadelphia.
STRONG, W i l l i a m D . and J o h n M . C O R B E T T .
1
Ver ñola 7 (N. del E.)
Filadelfia, 1898.
El autor
Situación geográfica
• Los antiguos producios agrícolas debieron ser principalmente maiz, camote, algodón,
etc. E n las tumbas suelen encontrarse vainas de semillas de algodón. L n tiempos modernos
:
se emprendió durante algún tiempo el cultivo de caña de azúcar, pero hubo de abandonarse.
6
Véase ilustración en c! libro Perú..., de George Squier (1877), p. 66.
7
E l vocablo Pachacamac se usará en este informe con tres significados diferenics, cada
uno de los cuales es de uso general:
1. Para la ciudad antigua, situada en la orilla derecha del río.
2. Para la villa moderna, fundada en la época española, en la orilla izquierda del rio, tres
millas hacia el interior.
3. Para la divinidad que fue objeto de adoración especial en Pachacamac y que dio su
nombre a la antigua ciudad. Femando de Sautillán (1879), p. 33: "el nombre de dicha
'walca' era Pachacamac". Cieza I , cap. 72: " E l nombre de este diablo significa 'creador
del Mundo'".
Pachacamac en quechua equivale a "el Creador del Mundo", " E l que anima el universo",
''el organizador del mundo".
La palabra Pachacamac se escribe de varios modos. L a forma hoy generalmente aceptada
para el nombre geográfico se halla también en las obras de Garcilaso; Sautillán, p. 32 trac
"Pachahccamahc" (sic). L a m a y o r í a de cronistas ( C i e z a , Zarate, Miguel de Estete,
p. 123. etc.) escribieron "Pachacama", suprimiendo la gutural fina!, que se necesita
gramaticalmente. Ponnas secundarias como Pacalcami. 1 lachaeama. Pacama. que se dan
en la información impresa de Estele, han de atribuirse a errores de lectura del manuscrito
de este autor. E l editor de la "Relación de la Religión de los indios del Perú", en la
Colección Je Documentos Inéditos, i l l . p. 10. cambió la ortografía exacta del manuscrito
del autor, que es Pachacamac. por Pachachaua.
Según la ley lingüistica del quechua, el acento cala generalmente en la penúltima silaba del
vocablo Pachacamac: mas ahora, probablemente por influjo de la regla acentual española.
ron al sur de aquéllos, como lo hizo J.J. Von Tschudi. Parece más exacto
incorporarla a la de los tallanes, que ocuparon una comarca situada
entre los chimús y los mochicas/ El padre Bernabé Cobo dice claramen-
te que el Chimú era hablado hasta Caraguaillo del valle del Chillón,
mientras que la lengua hablada en los valles del Rímac y de Pachacamac
era diferente y algunas personas hablaban todavía ambas lenguas en
1630. Antonio de La Calancha confirma asimismo la existencia de una
línea lingüística divisoria en las cercanías de Lima.
Los mochicas, que habitaban en los valles de Cañete y Chincha,
eran los vecinos más cercanos de los habitantes de Pachacamac por el
Sur. Así es que parece indudable la identidad de la población de los
valles del Rímac y Pachacamac con los tallanes de Zarate. No ha sido
posible hasta ahora clasificar la lengua de los tallanes y se necesitarán
profundas investigaciones locales para hacerlo. Puede aceptarse que
pertenece al mismo grupo lingüístico que la lengua de los chimús y los
mochicas, pues los tallanes habitaban entre ambos pueblos; pero esta
suposición no está probada ya que no quedan actualmente rastros de la
lengua primitiva. Los nombres antiguos de los lugares se han perdido en
su mayoría, a diferencia de lo que ocurre en la sierra.
Los nombres de las personas en los registros parroquiales podrían
ser una de las mejores fuentes; pero estudios de esta naturaleza requeri-
rían más tiempo del que podrá ahorrarse del trabajo de estudiar y explo-
rar las ruinas. E l pueblo todavía emplea algunas palabras desgajadas
del quechua, aunque esta lengua se hablaba generalmente en todas las
provincias del Perú durante la época incaica, así como en los primeros
tiempos de la conquista española; mas no puede establecerse la menor
relación de esas palabras con la antigua lengua de la provincia contigua
de Yauyos, el aimara base probable del kauki.
4
Organismos der Ketschua Sprache, p. 85: cf. también Brinton, The American Race,
p. 225.
!
Zárate, 1, cap. 6. También Cicza, cap. 51 habla de tres o cuatro linajes de generaciones en
que los Yungas se dividían.
6
Extractos de la obra manuscrita: Fundación de Lima por Jiménez de la Espada. Relación
Geográfica, I , ap. n." 1, p. X X V I I I .
7
L a lengua de la provincia de Yauyos era. según Tschudi. "Kulturhistorischc ud Sprachiichc
Beitrage...", p. 74, el kauki que él tiene por lengua independiente, ahora extinta. Otros
autores la relacionan con el aimara, como Brinton, The American Race, p. 216. Aunque
aquí la menciona como uno de los dialectos de la familia quechua, y Middendorf. Die
tres valles del norte al Chimú), pueden considerarse como muy exten-
sos, pues miden ciento veinte millas de longitud; pero conviene recordar
que toda esta comarca encerraba sólo unos cuantos valles angostos se-
parados por anchos desiertos. Asimismo, si Garcilaso está en lo cierto, la
relación que unía a las diferentes partes del reino era muy laxa, por
meras razones geográficas, aun pasando por alto la muy floja naturale-
za de los antiguos sistemas políticos. Una circunstancia indica que hubo
relaciones políticas más íntimas entre los cuatro valles norteños y el
contiguo territorio Chimú, y ésta es la lengua muy peculiar de esta co-
marca, que se hablaba hasta Lima.
El santuario de Pachacamac hubo de disfrutar de cierta neutralidad
política, según Middendorf, quien afirma que el Chimú nunca lo tocó;
pero aun en el caso de que esta aseveración se fundase en una fuente anti-
gua puede que sea errónea, ya que las opiniones al respecto variaron gran-
demente desde los tiempos más lejanos. Garcilaso habla de guerras que los
caciques de Pachacamac tuvieron con el Chimú antes de la época incaica y
de derrotas que éste les inflingió. Otros distritos del reino guerrearon con
sus vecinos. Así, la descripción de la provincia de Yauyos relata que los
habitantes del valle de Lima habían avanzado hasta las montañas de
Aimara Sprache, p. 15. Numerosas toponimias indican estrecho parentesco con el aimara,
como Ayaviri, Chosica, Ornas (citado por Middendorf), Huancané (en la comarca del río
Mala), Huaqui (Desc. de la prov. de Yauyos, p. 66), Tanqui, Huanavi, Calahuaya; nombres
de localidades terminadas en "co" como Surco, Chillaco (o Taraco Tiahuanaco y muchos
otros): Parará (piedra miliar véase Bcrtonio, II, p. 250) nombre de una ruina cerca de
Chosica que tiene en su cercanía multitud de piedras de molino (Hutchinson, II, p. 47).
8
Libro V I , capítulo 30.
* Calancha asevera que los jefes de los valles laterales eran dependientes de los sacerdotes
de Pachacamac.
1 0
Garcilaso, V I , capítulo 31.
1 1
Xerez, p. 115.
! :
II!, capítulo 1.
1 3
Según Calancha.
1 4
Die Chimu Sprache, p. 21.
1 5
Garcilaso, V I , capítulo 32.
1 6
Página 71.
17
Ordenanza de Pizarro expedida en Pachacamac con fecha 8 de enero de 1535, extractos
de la obra manuscrita del padre Cobo, p. X I ; cf. también Calancha, I I , capítulo 29:
"ambos valles de un mesmo cazique".
1 1
Garcilaso, V I , capítulo 30.
1 9
Chumpi, en quechua —cinturón, tarhui— altramuz. Chumpi figura en otras palabras
compuestas, como Ahuachumbi y Ninnchumbi, dos islas que se hallan bajo 14° de latitud
Sur (carta de Pedro Sarmiento Gamboa, reimpreso por M . Jiménez de la Espada, Tres
Relacione* de Aitfig. " I n t r o d u c c i ó n " , p. X X I V ) , Suculacumbi (probablemente por
Sucuiachiimbi), nombre de Chancay (o del cacique de ese lugar; véase abajo). Estete,
p. 130. Tauri sugiere Tauriqui, título de un cacique, del norte del Perú (Sarmiento, loe.
ciT.p.XXV).
2 0
Estete, p. 133.
2 1
Wiener, p. 6 1 , trae un plano vago de una ruina, que dice se halla cerca de Manchay;
posiblemente se refiere a las ruinas de L a Rinconada.
3 4
Von Tschudi, "Kulturhistorische ud Sprachiiche...", pp. 75, 119.
1 3
La crónica del Perú. (1554), I I , capítulo 58.
lizar el comienzo de una era nueva. Desde aquél día empezó la deca-
tenido un valor de 402 a 416 libras de oro fino; 3 000 marcos de plata, y según el antiguo
patrón monetario habría equivalido a USS 30 000, cuyo valor comercial actual sería de
US$ 1 116 000. Para transportar este botín se empicaban llamas, cada una de las cuales
puede acarrear una carga de 100 libras. Si la carga de estos animales dependía solamente
del peso, como ocurría tratándose de! oro en forma de polvo de este meta!, veinte de
aquéllas hubieran bastado para acarrear tal botín. Xerez asevera, p. 118, que el botín de
Pachacamac consistió en veintisiete cargas de oro y 2 000 marcos de plata. Dando por
exacta esta aserción, cada llama hubo de acarrear USS 10 000 o treinta y tres libras de oro
fino o, si estaba amalgamado, alrededor de dos arrobas.
4
Raímondi, Perú, I I , p. 29, traza cuidadosamente la marcha de Hernando Pizarro desde
Andamarca a Pachacamac, pero sin solucionar las dificultades que se presentan en la
descripción de la última parte del camino. Aceptando el 30 de enero como el día de su
llegada a Pachacamac, Pizarro habría llegado a Supe el 25 y a Huacho el 26, mientras que
el 27 habría recorrido sólo dos leguas a Huacho. Allí habría pasado el resto del día
jaraneando con los indios. Como la siguiente jornada de cuarenta leguas por un vasto
desierto hasta Chancay hubiera sido demasiado larga para ese día, Estete da un tanto
erróneamente sólo cinco leguas a aquel desierto. Pizarro, por consiguiente, partió el
amanecer del 28 de enero y llegó a Chancay en la tarde. Este lugar es inconfundible en la
descripción de Estete, aunque le da nombre diferente (Suculacumbi). Es posible que éste
fuera el nombre del cacique de ese lugar que, frecuentemente, se le da en ves del nombre
de la población. Según la narración de Estete es claro que Pizarro y sus hombres sólo se
detuvieron en Chancay para cenar y siguieron su camino al Sur inmediatamente después.
Aquí empiezan los yerros de Raímondi (página 42). No puede comprender que el siguiente
acampamiento nocturno de la tropa de Pizarro fue en el valle del Rímac, mientras que la
distancia a ese punto era de treinta y siete millas. Es evidente que Pizarra emprendió una
marcha nocturna y que el campamento de que habla Estetc fue sólo el del siguiente día,
el 29 de enero. Las marchas nocturnas por el desierto son frecuentes durante el verano
en la costa peruana, y los expedicionarios tenían que recorrer otro desierto de veintiocho
millas entre Chancay y el valle del Chillón. Los habitantes de Chancay abastecieron de
provisiones a los viajeros para la marcha nocturna, "dieron todo lo necesario de comida
para aquél día". Cuando, por consiguiente, Pizarro salió de Chancay en la noche del 28,
proponiéndose llegar a Pachacamac el día siguiente, "por allegar otro día al pueblo donde
estaba la mezquita", entendía hacerlo el día siguiente al acampamiento de la próxima
noche, esto es, el 29 de enero. E l 30, Pizarro realizó sólo una jornada breve; pero como
cenó a mitad de camino en un pueblo indio y el camino atravesaba arboladas y poblados,
su último campamento nocturno debió haber estado en el valle del Rímac, probablemente
en la antigua villa de Huatica, cerca del vetusto templo del Rímac, y la interrupción de la
marcha hubo de ocurrir en el antiguo Surco, en las actuales rumas de Armatambo, cerca
de Chorrillos, en la extremidad meridional del valle del Rímac. Cualesquiera sea la
interpretación que se dé a este asaz obscuro pasaje de Estete, el recorrido de la última
jornada que condujo Pizarro a Pachacamac no pudo ser mayor de siete millas.
5
Prescott, I. p. 292.
6
Estete, p. 133.
7
Prescott, p. 293.
suerte que al cabo quedaron en ella sólo unas cuantas familias. Cuan-
do a mediados del siglo X V I llegaron los frailes agustinos, trasladaron la
ciudad a su nuevo emplazamiento en el valle, abandonando por comple-
8
Garcilaso, parte I I , libro I I , capítulo 17; Prescott, I I , p. 13.
9
Extractos de la crónica manuscrita del P. Bernabé Cobo acerca de la fundación de Lima
en Relaciones Geográficas..., I , Ap., V I - X V . L a fundación de una nueva ciudad en
Pachacamac hacia fines de 1534, antes de que se escogiese la actual sede en Lima, de que
escribe Calancha (II, capítulo 29), probablemente nunca ocurrió.
1 0
Garcilaso, parte I I , libro I I , capítulo 17; Calancha, /. c; Cobo, Historia..., IV, capítulo
17.
1 1
Calancha y Cobo, loe. cit
1 2
Calancha, loe. cit.
1 3
Col. de Doc. inédito I I I , p. 11.
1 4
Calancha, loe. cit.
1 5
CaJancha.
1 6
Middendorf, Die Chimu Spmehe, p- 20.
1 7
Lurín o httrin-abajo, tierra baja. C o m p á r e s e también la antigua clasificación de ios
pueblos de ia Sierra en dos grupos que solían hacer los Incas, en Hununsaya y Hurinsaya.
ti &
A l publicar sus notas sobre las ruinas, Bastían sólo quiso despertar in-
terés por ellas y por tanto su informe puede considerarse como una ten-
tativa para cumplir su deseo. El informe de Wiener junto con sus opi-
niones carece de valor, aunque sus observaciones fueron fruto de una
visita de once días. La descripción de Middendorf tiene la ventaja so-
bre las notas de la mayoría de sus predecesores por la gran seriedad de
su observación y la concienzuda atención a los detalles que en ella mani-
fiesta. Las vistas que trae son reproducciones de fotografías, primeras de
su género en este campo.
El autor debe el privilegio de poder ofrecer el presente informe —en
forma mucho más detallada que los anteriores— a la circunstancia afor-
tunada de haber podido quedarse en este lugar mucho más tiempo que
los exploradores que le precedieron y consagrar su tiempo exclusiva-
mente a la exploración de este grupo de ruinas.
9
informaciones sobre el descubrimiento, inlrod.. p. X X I .
1 0
S q u i e r . P m í , pp. 6 2 - 8 1 .
1 1
Hutchinson. Two Years in Perú, I , pp. 147-176.
1 2
Bastian. Die Culiurlander des Allen Amerika, I , pp. 51-53.
' 3
Wiener, Pérou et Bolivie, pp. 56-70.
14
Peni, H, pp. 110-126.