Prisma N° 44
Prisma N° 44
Prisma N° 44
Vn pueblo nruerto
- rv4
E n los nidos ele antaño, t á sombreada por un suche secular y florido; enreda en
no hay pájaros ogaño. su techumbre un blanco j a z m í n , y una tosca v e r j a cierra
CERVANTES—ii. I.XXIV. su puerta, temiendo que alguien escapase. I n ú t i l precau-
ción. L a casa e s t á desierta y sola. E s el pueblo ideal pa-
i. pueblo g r i s de R u s i ñ o l existe, existe ron su calma ra los amantes d é l a soledad y del silencio.
dulce y silenciosa, con su colorido opaco, con su E n las m a ñ a n a s alegres del domingo, l a campana
tristeza de cementerio, con su olor á tomillo y á l l a m a á misa, pero no sé que timbre s o m b r í o tiene el so-
madreselva. E n la porción m á s agreste de la comarca y nido de ese bronce, que parece un lamento, un doble f u -
en el fondo de una hondonada, oculta entre unos sauces nerario. L a iglesia abre su postigo y dos filas largas,
viejos y mustios, que solo dejan ver un campanario de- m o n ó t o n a s , de feligreses y labriegos desaparecen en él.
rruido, dorado por los arreboles de un sol poniente, allí L a iglesia, v i e j a y f r í a , huele á humedad, á flores mar-
e s t á l a aldea. B o r d é a l a un pantano, i m á g e n de su vida, chitas, y conserva ese olor acre de los cirios apagados.
en el que verdean las rosas del agua, flores raras y ex- Como les vidrios de la linterna de la bóveda hace muchos
t r a ñ a s como la vida del pueblo. ¿ A c a s o las emanaciones a ñ o s que desaparecieron, las palomas anidan y revoletean
de l a c i é n a g a , los vapores de l a charca, h a b r á n adorme- por la cornisa de l a iglesia. L o s fieles llevan en ofrenda
cido á sus moradores? L a nat raleza lo domina todo con ramos de m a r g a r i t a s y de albahacas y un aliento de pri-
los perfumes de sus flores, con su olor á campo y á esta- mavera inunda los altares. E n la penumbra misteriosa
blo. L o s postes del alambre t e l e f ó n i c o reverdecen y en él de los retablos negros y obscuros, apenas disipada por l a
se posa una hilera de g-orriones alegres y cantores. E l luz a m a r i l l e n t a de los cirios, se entreven santos moribun-
pantano entona un eterno silbido y las c h i c h a r r a s empie- dos y ensangrentados. De un zahumador de plata se ele-
zan su himno m o n ó t o n o á l a tarde. A la entrada del pue- va una columna de incienso. E l oficio termina; los mozos
blo h a y una fuente: las mozas van á e l l a c o n e l c á n t a r o al del pueblo con sus t r a j e s de fiesta se ponen del lado de
brazo, á peinar sus cabellos en el espejo de las agrias. E s - una cruz jigantesca é historiada, para ver s a l i r á las mo-
te pueblo tan poético y triste es el pueblo de Surco, v i e j a zas. Hit pasan, y á se pierden, y á vuelve el pueblo á su
aldea que se derrumba y muere; que tuvo en otros tiem-
s u e ñ o . H a s t a el amor lleva ese sello de apacible tristeza
pos pasadas grandezas, que e s t á n pregonando los porta-
de la aldea. L o s amantes van á l a fuente y a l l í se miran
les en ruina de sus antiguas casas solariegas, y cuentan
y se vuelven á mirar en las aguas, para volver á subir
los abuelos que h a s t a rodaron por su plaza solemnes ca-
luego la cuesta que al m a n a n t i a l conduce. Son las doce,
bezas. ¡ O h , la plaza del pueblo, qué plaza tan grande, tan
y, como el domingo hay merienda en casa del pastor de
vacía y desierta! Solo la cruzan en lenta caravana viejos
almas, un d ó m i n e largo y apergaminado, con grandes
que cabalgan en asnos pacientes, pobres viejos que se
g a f a s , manteo y sembrero de t e j a , comienzan á reunirse
aduermen arrullados por el t n d a r lento y perezosa de sus
los concurrentes; el juez, el boticario, el barbero, que es
cabalgaduras, que solo dan s e ñ a l e s de vida*en el riiovi-
m í e n t o de sus pies acompasado y r í t m i c o . t a m b i é n albeitar, y otros notables m á s . P r e s i d e el d ó m i -
ne en silla de baqueta, lecuerdo ú n i c o de la pasada edad.
L a s calles del pueblo son largas, tan l a r g a s y muer- A l a sobremesa se cuentan leyendas, se narran historias,
tas que han llamado á l a una calle de l a A m a r g u r a ; pero siempre las mismas, porque l a novedad ha tiempo
s o m b r é a n l a unos á r b o l e s verdes, oscuros y frondosos, y que se m a r c h ó del pueblo.
de trecho en trecho, cerno rompiendo l a m o n o t o n í a , un No h a y pueblo sin fiestas, y en este, precisamente por
ramillete de retamas silvestres. P o r entre las v e r j a s de la necesidad de olvidor un momento esa eterna nostalgia,
las huertas se divisan como una alfombra de verdura, los las fiestas son su v i d a . A l e g r a ver correr un m a n a n t i a l
s e m b r í o s de marg-aritas y de juncos. d e s p u é s de contemplar la i n m ó v i l quietud del pantano.
¿ Y las gentes, donde e s t á n los moradores de l a akb a A q u í las fiestas son tan r a r a s y v i e j a s como el pueblo.
desierta?—A l a puerta de sus casas tomando el sol en s i - E p o c a hubo en que l a r e i n a de ellos eran les moros y
llas tan antigrias como sus d u e ñ a s , e s t á n las abuelas pei- cristianos. Se representaban h a z a ñ a s caballerescas, se
nando á las nietas ó haciendo calceta. L o s chiquilllos lucían los aceros y se e x h i b í a n t r a j e s y caballos; la plaza
parecen viejos, ni ríen, n i g r i t a n , ni jueg"an, y los perros se c o n v e r t í a en palenque, y l a multitud se a p i r a b a en
que no son como todos sus hermanos, ní ladran, ni se derredor. Pero pasaron los tiempos, y con ellos los moros
mueven. ¡Qué tristeza tan grande la tristeza del pueblo! y cristianos. H o y sólo suenan por la P a s c u a l a flauta y
S u s casas son p e q u e ñ a s y bajas, la eterna regularidad de el arpa, que a c o m p a ñ a n el baile de las payas y la a l g a -
sus puertas y ventanas oscuras hace pensar en las negras r a b í a que de tarde en tarde ocasionan las jugadas de ga-
bocas de los nichos. L a s puertas se quejan y chillan al llos. Q u e d ó , empero, una fiesta religicsa y o r i g i n a l , que
abrirse ó cerrarse, pues la c? room a ha hecho su morada rompe l a quietud del pueblo, que lo preocupa y a g i t a .
en ellas, como que fueron hechas per los padres de las R e ú n e n s e los hermanos y eligen mayordomos, a p r é s t a n -
que hoy son abuelas. L l a m a n á la una « c a s a del jabone- se los pecadores 3' los devotos agradecidos para vestir el
ro», ¿ P o r q u é ? Nadie lo sabe, nadie lo pregunta, nadie h á b i t o del penitente en l a procesión del V i e r n e s Santo.
p o d r í a decirlo. U n vago misterio se une á su belleza: es- E n mis tiempos, que y a t a m b i é n soy viejo, era en una
PRISMA
3
de e s a s n o c h e s c á l i d a s á l a l u n a de r u a r l o . U n a l u n a p á - r r o s ; l a s v i e j a s que se a d u e r m e n en e l s i l e n c i o de u n m e -
l i d a , que sa l e v a n t a b a l e n t a m e n t e de los t r á g i c o s montes d i o d í a e s t i v a l y l o s c h i c o s que p a r t e n á l a e s c u e l a . A l a
de S a n J u a n , alumbrábala vagamente con s u plateada c a í d a de l a t a r d e s u e n a e l A n g e l u s l a c a m p a n a de l a i g l e -
luz, h a c i é n d o l a misteriosa cual p r o c e s i ó n de s o m b r a s y s i a , e s c ú c h a s e e l m u g i r de l o s g a n a d o s que v u e l v e n á l o s
f a n t a s m a s . D e s p u é s de d e s c e n d e r de l a c r u x á un cristo e s t a b l o s , el s o n i d o de l a s e s q u i l a s , e l b a l i d o de l a o v e j a s .
y e r t o y amoratado, c u y a l a r g a y sedosa cabellera p e r f u - L o s bueyes, cansados y sedientos después del trabajo,
m a b a n a r o m a s n a t u r a l e s , se l e d e p o s i t a b a e n u n s e p u l c r o d e s f i l a n h a c i a l a f u e n t e ; 'es s i g u e n l o s m o z o s t a ñ e n d o u n
florido y e x t r a ñ o . L o a c o m p a ñ a b a llorosa una muñeca r o n d í n ó entonando u n a copla cuyo sonido repite e l eco-
pálida y denegrida: l a Dolorosa. S e g u í a n l a , rígidos y Y , luego, n a d a . E n t ó r n a n s e las p u e r t a s y u n o que o t r o
m u d o s , los p e n i t e n t e s e n a y u n o , e n c a p u c h a d o s de b l a n c o , q u i n q u é a l u m b r a . p e n a s sus calles negras y desiertas.
con l o s a c e r o s d e s n u d o s . U n o de e n t r e ellos, v a r ó n santo C u a n d o v o y á ese p u e b l o , h a s t i a d o de l a ciudad, de su
y v i r t u o s o , h a c í a de C h r e i s t o s , e n m a s c a r a d o y c u b i e r t o c o n v i d a , de los h o m b r e s , p i e n s o q u a l a f e l i c i d a d reside en
l a r g a t ú n i c a y cargaba un leño enorme y pesado. Este esa aldea c a l l a d a y s o l i t a r i a . P e r o ¡oh i r o n í a ! sus mora-
c o n j u n t o , que t i e n e de a p a r i c i ó n y d e s f i l e de p e n a s y á n i - d o r e s , los p a c í f i c o s c a m p e s i n o s , e n v i d i a n l a v i d a y e l b u -
l l i c i o de l a c i u d a d . E s a es l a m á s g r a n d e de l a s t r i s t e z a s
mas, e r a a l u m b r a d o m i s t e r i o s a m e n t e por l a v a c i l a n t e l u z
de l a v i d a : n a d i e e s t á c o n t e n t o con su suerte, nos agita
de l a s v e l a s que l l e v a b a n l o s v i e j o s y l a s v i e j a s de l a a l -
s i e m p r e u n a s e d de n u e v a s i m p r e s i o n e s . S i n e m b a r g o , e l
d e a , y l a l e n t a p r o c e s i ó n se d e s e n v o l v í a d o l o r o s a e i r ó n i -
i d e a l de u n a c i e r t a f e l i c i d a d no es t a n ¡ e j a n o é i r r e a l i z a -
c a por l a c a l l e de l a A m a r g u r a . ¡ P a r o d i a a d m i r a b l e de l a
ble; e s t á en el d e s a r r o l l o l i b r e de u n a a c t i v i d a d , de una
V i a C r u c i s de J e r u s a l e m ! ¡ E n c a r n a c i ó n de l a p r o c e s i ó n de
e n e r g í a e n el t r a b a j o . A s i lo s i n t i ó R u s k i n , e l maestro,
á s i m a s con que t r o p e z ó e l H i d a l g o de l a M a n c h a ! T a m -
c u a n d o d i j o : « v e d l a s c o s a s que h a c e n f e l i c e s á los h o m -
b i é n se f u e , p e r d i ó s u p o e s í a v e l a d a con l a luz del d í a , y
b r e s , v e l a n p a r a que g e r m i n e e l g r a n o ó c r e z c a n las flo-
como c a r i c a t u r a h a quedado hoy sólo u n a r i d i c u l a masca-
res, r e s p i r a r penosamente sobre el a r a d o y l a p a l a , leer,
rada.
orar, amar, pensar.»
P e r o , m á s que e l p u e b l o e n fiesta, me e n c a n t a el p u e -
blo de s i e m p r e , el p u e b l o m u e r t o , el p u e b l o de los m o z o s
que á l a a l b o r a d a se v a n a l t r a b a j o , de las m o z a s de l a JUAN B . D E L A V A L L E .
f u e n t e ; en que s ó l o q u e d a n l a s v i e j a s , los c h i c o s y los pe- MCMVII.
Wé'#&'
P u e s q u i e n a l l í e n l a s t a r d e s me a g u a r d a a h o r a .
A ú n e n m i s o í d o s t u voz r e s u e n a .
E s tu retrato sólo, tu imagen fría,
M i c o r a z ó n l l e n a n d o de a m a r g a p e n a ,
S i n voz, s i n m o v i m i e n t o , s i n a l e g r í a !
C u a n d o a l s a l i r de c a s a por u n i n s t a n t e
A c u d e á m i s p u p i l a s acerbo llanto,
D e m í te d e s p e d í a s c o n beso a m a n t e :
— ¿ S a b e s d ó n d e te e s p e r o ? — S í , v i d a m í a , M i ser entero agobia m o r t a l quebrante,
E n e l l u g a r de s i e m p r e : L a L i b r e r í a . Y en estas l a r g a s h o r a s c r e p u s c u l a r e s
Sola con m i s recuerdos y m i s pesares,
Y al encontrarnos luego, ¡ c u á n t a ventura
H a c i a la tierra inclino la mustia frente
R e v e l a b a n tus ojos, y q u é ternura!
Con toda l a t r i s t e z a del S o l poniente!
E n esas dulces horas crepusculares,
P e r f u m a d a s de r o s a s y de a z a h a r e s , L A S T E N I A L A R R I V A DI? LEONA.
I r r a d i a r yo v e í a sobre t u f r e n t e
G u a y a q u i l , m a y o 2 1 de 1907.
T o d a l a a u g u s t a p o m p a del S o l p o n i e n t e !
E s o t r a L i b r e r í a donde h o y te m i r o ( 1 )
(1) A l u d e á un retrato de L i o n a que se exhibe actualmente
Y a l c o n t e m p l a r t e e x h a l o ; q u é hondo suspiro, en l a L i b r e r í a « L a Viña» de esta ciudad.
4 PRISMA
"ifftfy^WWi?
DE PROVINCIAS
IDepartameíato cLe Z^a.m.loa^oq.vLO
( >
CAMPO SANTO
(OFRENDA D E CARIÑO DEDICADA A L RECUERDO D E L A SEÑORITA MARTHA FURLONG)
y|.\KTiiA, e s t á s ausente y a del mundo de los v i v o s . E l E r a s l a paz. porque en t u leal c a r i ñ o podía descansar l a
tiempo, con su marcha veloz, te d e j a r á a t r á s en p á - fe de tus amigas; eras el recreo, porque t r a í a s contigo l a
l i d a lontananza; la claridad de tu imagen se borra- s i m p a t í a por los placeres bellos y sencillos. P e r m a n e c í a s
r á , y el dolor que embarga I103' l a a t m ó s f e r a se desvane- agena á las luchas, las dudas y los problemas del traba-
c e r á como las coronas que marchitan sobre tu tumba jo, y en la mirada de tus ojos azules se transparentaba
recien cavada. L a naturaleza, vigorosa y eterna, sig'ue un s u e ñ o religioso. T u e s p í r i t u rechazaba el m a l , a s í co-
creando seres por cada organismo que se deshace, seres mo á las puertas de la iglesia se repudia las m a n i f e s t a -
tan preciosos como los anteriores, tan hechos para amar ciones 110 sagradas. N i l a obsesión del deber austero, n i
y ser ainados. Pero tú, M a r t h a , has cerrado con llave de el a f á n de obras arduas o p r i m í a tu pecho. T u vida no
oro una época de mi existencia, porque las c o m p a ñ e r a s f u é un cielo completo de l a existencia: f u é solamente l a
nuevas que e n c o n t r a r é no conocerán los recuerdos que aurora de l a h e b d ó m a d a , el proemio del porvenir.
llvamosen el cerebro juntos, t ú y yo. Nosotros dos evo- Duerme en el cementerio, duerme. Siempre te acer-
c á b a m o s con una palabra los d í a s felices en m i hogar, caste sin t e m j r á tu lecho, l a sepultura de tu hermauito
las luces en l a b a h í a del Callao, l a caída vaporosa de las cubierta de violetas. ¿ T e quejas en los brazos de l a m a -
aguas de l a a l t u r a de T a n g a c h u c o . dre que te acuesta? Pobre M a r t h a , es que a c a b ó el do-
J a m á s al pensar en t í p e n s é en la muerte; pensaba en mingo y vienen los d í a s graves. A f u e r a se quedan l a s
todo aquello que significa a l e g r í a , solaz y afecto. T u mariposas multicolores y las hierbas f r a g a n t e s que te
perteneces a l c í r c u l o de las almas puras que simbolizan gustaban. Desde las torres l e j a n a s suena l a campanada
una sonrisa en el cielo como en 1Í: t i e r r a . que despide una fecha cumplida.
Y o te veo a l lado de mi padre-, no muerta, sino rebo- ¿Con qué razón s e ñ a l a el calendario cristiano el do-
sando en los juegos de tu inocencia i n f a n t i l . N o puedo mingo como principio de l a semana, cuando s e g ú n l a le}"
echar el manto de l a tristeza sobre t í que tuvistes el del A n t i g u o Testamento el d í a de descanso debiera ter-
corazón ligero de los n i ñ o s buenes y te extraviasteis en m i n a r l a ? Hubo l a necesidad de establecer esta diferencia
e l m á s a l l á sin sospechar la f a l t a que h a r í a s á los t u - entre l a religión del h i j o y del siervo. E l padre prodiga
yos. un temprano obsequio mientras que el amo reserva un
«Un cambio incesante, tal es l a v i d a » , he a q u í la f r a s e pago t a r d í o . E n las seis jornadas en que lo b a j o y lo co-
en que m i madre condensa l a solemnidad de sus medita- m ú n abundan, tenemos el p r i v i l e g i o de llevar con noso-
ciones y l a vehemencia de sus pesares. E s el cambio á l a tros l a s e n s a c i ó n de amar y el recuerdo de una realidad
vez que el milagro perenne con que Dios refresca' nuestro , suprema. De nuestra conciencia parten el calor que d i -
á n i m o , y l a sentencia severa con que nos niega las cosas suelve el hielo y l a luz que a l u m b r a las tinieblas.
que han pasado. ¡El cambio es la herida abierta para los L a s almas sanas no se lamentan; se distinguen por e l
unos y el secreto oculto para los otros que no lo sienten! aire confiado con que se pasean entre los t ú m u l o s fune-
E n el bullicio de l a actividad diurna cuantos hombres no rarios y el i n t e r é s con que se dejan distraer por los f e n ó -
se dan cuenta del instante en que el sol pasa el meridia- menos infinitos del orden u n i v e r s a l .
no. Puede haber culminado el astro del d í a en nuestro E l l a f u é sana, l a que visitamos a q u í . Quiero espantar
zenit sin que lo sepamos. Pero poco á poco nos apercibi- de s u oído los suspiros enfermizos y brindarle a l e g r í a y
mos de los vientos de l a tarde, y el primer callar de los salud. Delicado es el grano que se echa en el surco. T a l
p á j a r o s nos hace pensar en l a s voces que se s u m i r á n en vez que a l s e m b r í o de ayer le dieron l l u v i a cuando p e d í a
silencio d e s p u é s . Sí, l a dirección invertida de l a s som- sol, ó le dieron sol cuando pedía nieve. ¡Dios grande, per-
bras nos dice que las esperanzas se van tocando en r e - mite que este g é r m e n que te encargo crezca hasta alcan-
trospectivas. L l e g a r á a l fin la hora en que no deberemos zar la plenitud del desenvolvimiento!
ya pedir, sino dar las gracias por lo recibido.
DORA M A Y E R .
¿ M a r t h a , con que te c o m p a r a r é para pintar tu retra-
to?—con el domingo entre los siete d í a s de l a semana. Callao, junio de 1907.
PRISMA
EL "REAL. FELIPE"
U N PLAN A UDAZ
JOYELES EAEBAEOS
>A literatura uruguaya es para nosotros casi descono- E l libro de versos que acaba de publicar con el título
cí cida. Poco, muy poco sabemos de ese pintoresco de joyeles Bárbaros es una colección de sonetos en la que
país, en el que Rodó cincela con paciencia de ofebre la predominan las evocaciones históricas y los paisajes de
palabra y ennoblece los contornos de su prosa perfecta. la naturaleza. Víctor Pérez Petit, como poeta, pertenece
Entre los más notables literatos orientales figuran á la escuela parnasiana, sus visiones son objetivas y plás-
Victor Pérez Petit, crítico, cuentista y poeta. E s un ce- ticas. L a emoción que produce no dimana del poeta sino
rebro robusto y sólido, de amplia cultura, entusiasta de quese desprende del cuadro que nos pinta.
D'Anunzzio el admirable, espirito refinado, sensible y E n su tríptico titulado La misión del Gólgota se en-
artístico. cuentra el siguiente soneto:
Pérez Petit en sus primeras campañas esgrimió el lá-
tigo de la crítica. Sus páginas valientes y fustigadoras Un día allá en Judá un pueblo entero
le obtuvieron cosecha profusa de malquerencias y odio- en un vértigo inmenso de locura,
sidades. Cansado de tan austero sacerdocio se enderezó clavó una cruz en la montaña obscura
por sentido diverso. Penetró en la novela y en el cuento y en medio de la cruz á un Justiciero.
y hoy, finalmente, se nos presenta en el verso.
Tembló el orbe. Y el sol en un postrero
Una notable evolución ha experimentado el credo ar- resplandor, proyectó por la llanura
tístico de este escritor. E n Gil, su primera novela corta, la sombra de una cruz, cuya figura,
se manifiesta amante (leí naturalismo, ferviente de Zola. parecía abrazar á un mundo entero.
Gil, es un libro amargo y desolado, envuelve un pensa-
miento trágico y humano. Sinembargo, encuentro en él Luego vino la noche, lentamente,
un detallísmo asfixiante y una marcada exageración es- callaron los rumores. E l ambiente
colástica. E l sectarismo naturalista, el zolismo fanático se estremeció con un horror incierto
que guió los primeros impulsos de Víctor Pérez Petit, le
y los astros 03 eron con espanto
r
E l milagro de Z o b c i d a
c ^ - ^ N i E M P R E prudente y s a b í a , Zobeida a l a r g ó despacio verso. Creemos que la fe en los milagros es una supersti-
la cabeza entre dos ramita's de mirto, á fin de ave- ción buena para vosotros los musulmanes que vivís en l a
Orv r í g u a r q u é clase de gente hablaba junto al surti- i g n o r a n c i a de l a V e r d a d , y para sacaros del error, he ve-
dor de agua, á la sombra fresca del murode ladrillo rojo, nido yo aquí, humilde pastor de la I g l e s i a reformada.
y cuando vio que era el reverendo J o h n Feathercock, su —Invocando el nombre de A l á — r e s p o n d i ó Mohamed
señor y d u e ñ o , discurriendo como de costumbre con Mo- con gran solemnidad, — y por virtud de l a c l a v í c u l a de
hamed-si-Koualdia, se d i r i g i ó hacia ellos resuelta, aun- S a l o m ó n , p o d r í a yo hacer que esa tortuga que nos escu-
que lentamente. Cuando estuvo cerca se detuvo, y d i r í a - cha creciese todos los d í a s el t a m a ñ o de una u ñ a .
Y al pronunciar estas palabras, hizo un movimiento
que o b l i g ó á Zobeida á replegar su cabeza bajo el c a p a -
razón.
— T ú no puedes hacer eso—dijo el r e v e r e n d o ; — t ú ,
Mohamed. un hombre lleno úe pecados, un m u s u l m á n
que yo he visto borracho.. . .
— Y o estaba b o r r a c h o — r e p l i c ó Mohamed,—pero me-
nos que t ú .
— ¿ herías tu capaz de forzar l a voluntad de A l á ? —
p r o s i g u i ó el reverendo.
—Inmediatamente—dijo Mohamed, mientras cogía á
Zobeida y la colocaba sobre lo mesa.
L a t o r t u c a , asustada, h a b í a vuelto á replegarse so-
bre sí misma y sólo se veían los cuadros amarillentos
cercados por l í n e a s negras de su c a p a r a z ó n , junto al
pastel jugoso.
Y entonces Mohamed p r o n u n c i ó lentamente las s i -
. •.•
guientes palabras:
— T ú misma eres un milagro, ¡oh tortuga! Porque t u
cabeza es de serpiente, tu cola de r a t a de agua, tus hue-
se. al ver el brillo de sus ojos negros, que los escuchaba sos de p á j a r o y tu pelo de piedra. E r e s un milagro ¡oh
atenta. Pero es lo cierto que su m i n ú s c u l o cerebro, su bo- tortuga! porque se diría que sólo eras una concha, y, s i n
ca y su vientrecillo, sólo deseaban la pulpa a m a r i l l a y embargo, eres un animal que come. Lome, pues, de ese
perfumada de un pastel colocado sobre la mesa, al pie de pastel ¡oh tortuga! y crece esta noche el t a m a ñ o de una
las grandes copas casi llenas de la nieve de los sorbetes. u ñ a de mis dedos. Crece ¡oh tortuga! si A l á lo permite.
Porque Zobeida era una tortuga de l a especie ordinaria Y cuando hayas crecido esta noche el t a m a n o d e u n a u ñ a
que se encuentra entre la hierba de los prados, alrededor de mis dedos sigue comiendo otro pastel, y sigue crecien-
de Damasco. do todos los d í a s hasta llegar á tener el t a m a ñ o de una
Mohamed continuaba su historia: mezquita. T ú eres un milagro; haz otro milagro, si A l á
— . . .Por eso te digo ¡oh reverendo lleno de virtudes! lo permite, ¡si A l á lo quiere!
que el león que vive cerca de T a b a r i a t era en otros'tiem- Zobeida, tranquilizada por la m o n o t o n í a de aquella
pos un león muy fuerte, un león extraordinario: el león voz, se decidió á sacar primero l a punta de su hocico,
de los leones. T o d a v í a puede matar un camello de un d e s p u é s sus ojillos negros, su cola gruesa y dura y sus
zarpazo, y d e s p u é s de hincarle los colmillos en el espina- fuertes patiats, V i ó el pastel, hizo un gesto de asenti-
zo, e c h á r s e l e á lomos de un boleo. P o r desgracia suya, miento y empezó á comer.
un d í a que cazando h a b í a derribado un cabra de un bufi- — ¡ B a h ! s e r á i n ú t i l — d i j o el reverendo un tanto turba-
do, e x c l a m ó : «¡No hay m á s Dios que Dios, pero yo soy do.
tan fuerte como Dios!» Y A l á que le escuchaba, A l á eí — Y a v e r á s — r e s p o n d i ó Mohamed gravemente.—Vol-
Todopoderoso dijo en voz a l t a ; «¡Oh, león de T a b a r i a t , veré m a ñ a n a .
intenta llevarte tu presa!» Entonces el león c l a v ó sus t en efecto, al d í a siguiente volvió, m i d i ó á Zobeida
dientazos entra las v é r t e b r a s de l a cabra, d e t r á s de las y exclamó:
orejas, para sacudirla y e c h á r s e l a sobre el lomo, y todo — ¡ H a crecido!
f u é tan i n ú t i l como si tratara de levantar el monte L i b a - A l otro d í a el reverendo Feathercock se l e v a n t ó muy
no; y se c a y ó y se r o m p i ó una pata; y entonces, l a voz temprano, midió la tortuga y o b s e r v ó que s e g u í a crecien-
de A l á r e s o n ó de nuevo: ¡«León de T a b a r i a t , nunca j a - do. E l reverendo p e r m a n e c i ó silencioso.
m á s p o d r á s matar una cabra! ¡ A c u é r d a t e ! » Y a s í h a su- Y de d í a en día Zobeida crecía en dimensiones, en v i -
cedido. E l león de T a b a r i a t conserva f u e r z a bastante gor y en apetito. A l principio era de grande como el
para arrebatar un camello, á pesar de su cojera, pero es platillo de una taza de t é . y sólo c o n s u m í a pocas onzas
incapaz de hacer el menor d a ñ o á un cabrito recien na- de alimento. D e s p u é s f u é como un plato de postre; luego
cido, desde entonce?. como un plato sopero. S u boca vigorosa r o m p í a de gol-
— M o h a m e d - d i j o el reverendo F e a t h e r c o c k con des- pe la corteza de los pasteles, y en una semana a d q u i r i ó
d é n , — e s o s son cuentos para n i ñ o s . el t a m a ñ o de una fnente de pescado. E l reverendo no
— ¿ R e h u s a s creer que A l á puede hacer cuanto quiere, osaba acercarse al monstruo, en cuyos ojos r e s p l a n d e c í a
y que el mundo entero es un perpetuo s u e ñ o suyo? ¿ Y t ú un fulgor demoniaco.
que eres cristiano, reniegas del sumo poder del Hacedor? L a s ovejas espirituales del pastor protestante supie-
—Soy cristiano—dijo el reverendo con cierto embara- ron que el reverendo t e n í a una tortuga encantada por el
zo,—pero desde hace mucho tiempo nosotros los pastores nombre de A l á , lo cual p e r j u d i c ó hondamente el c r é d i t o
del Occidente civilizado hemos convenido en que Dios no de sus sermones. Pero el reverendo rehusaba obstinada-
p o d r í a , s i n desmentirse á s í propio, cambiar el orden na- mente creer en el milagro de Mohamed, que no h a b í a
t u r a l de las cosas por el establecido cuando creó el uni- vuelto á poner los pies en la casa, permaneciendo á l a
PRISMA •9
puerta de un c a f e t í n sentado y meditando. U n d í a s e pre-
s e n t ó ante el reverendo y le dijo:
— ¡ D e s g r a c i a d o ! No has querido creer t o d a v í a . ¡ E s p e -
ra! ¡Desde m a ñ a n a la tortuga e m p e z a r á á menguar! ¡Alá
lo quiere!
E l reverendo t r a t ó de reír, y sólo hizo tina mueca. E s -
taba aterrado.
E l domingo siguiente, los pocos fieles que asistieron
á los oficios le miraban descon liados. - Todo Damasco su-
po que Zobeida se h a b í a achicado. Cuando iba á a f e i t a r -
se, el barbero griego le dijo: «Señor, esa tortuga e s t á
e n c a n t a d a . » Cuando f u é al orfelinato anglicano, los n i -
ños sirios, los n i ñ o s drusos y los n i ñ o s judíos dibujaban
tortugas en las hojas de los libros, y los aguadores, los
pescadores y los vendedores de pan, de habas y de paste-
les, gritaban al verle pasar: «¡Mister T o r t u g a ! ¡Mister
Tortuga....!»
Mientras tanto Zcbeida d i s m i n u í a diariamente, desde
el t a m a ñ o de un plato sopero hasta el de un plato de pos-
tre; d e s p u é s f u é como un platillo de taza de t é , y por fin tu c o r a z ó n . T e n g o el honor tls participarte que el reve-
una m a ñ a n a a p a r e c i ó como tina cosita redonda, f r á g i l , rencio J o h n Feathercock acaba de partir con dirección á
t r a n s l ú c i d a , una mancha p e q u e ñ i t a , como un reloj de se- Beyrouth; pero que en sus maletas va e s c r i t a l a de L i v e r -
ñ o r a , casi invisible, junto á l a fuente, y al otro d í a no pool, v i l l a s e g ú n mis informes del reino de I n g l a t e r r a , y
hubo nada: ni tortuga n i olor de tortuga siquiera. a s í espero no volverle á ver. E s p e r o t a m b i é n que me en-
E l cónsul de I n g l a t e r r a l l a m ó á M r . Feathercock y le víes la segunda mitad de la recompensa que me tienes
dijo f r í a m e n t e : prometid a, a s í como nn regalo para H a k e m , el boy de
— L o mejoi que puede usted hacer es marcharse á Mr. Feathercock, que llevaba todos los d í a s á l a casa del
fundar u n a misión en otra parte. reverendo una tortuga diferente debajo de su albornoz.
E l reverendo, consternado, t o m ó entren de Beyrout, « T e ruego igualmente que hagas saber á tus amigos
y aquella misma noche, Mohamed-si-Koualdia se d i r i g i ó que puedo venderles á precios excepcionales cincuenta y
á la casa de Antonio, i n t é r p r e t e y escribiente p ú b l i c o , y cinco tortugas de diferentes t a m a ñ o s , desde l a mayor
le d i c t ó l a siguiente carta d i r i g i d a al padre E s t e f a n o , que se conoce, hasta la m á s p e q u e ñ a , en l a cual A l á plu-
prior del convento de hierosolimitas griegos: ga d i b u j a r los m á s delicados colores y las m á s graciosas
—Pueda el cielo florecer tus mejillas con los colores lineas.»
de l a salud, venerable padre, y que la felicidad reine en PEDRO MILLE.
• <<K.
iit iiiHiiiffniiimm^^ m m
•
10 10 30 4-0 SO 60 70 #o $0 106
U terremoto de Valdivia
R E G I S T R A D O POR E L SISMOGRAFO
D E L A SOCIEDAD GEOG ¿AFICA
*
t«
VESTIDO DE PASEO, por Laferríere TOILETTE DE PASEO
14 PRISMA
CRONICA D E L A SEMANA
^T\n.estxa, l r x f o r w i a c l d r i gxÁtXQQ,
i'^Thfe'i
l v £ i Tío Ba.rloa.sso"U-
CNOVELA D E MARIO UCHARD)
( i 'üii!u;tutn¿)¡ )
Y , tomando un cortaplumas, descosió el forro de su america- visiones del buen sentido. Dcj i pues de maravillarte so pena de
na, de donde sacó unos papeles. descender al último grado de mi estima.
—Toma, dijo alargándomelos; aquí tienes setecientos mil Sentado pues que soy el sobrino de mi tío, vuelvo al resu-
francos de letras sobre Londres y P a r í s ; encárgate de cobrarlas. men de mi situación. A saber: mi difunto había resucitado, pe-
- - M u y bien, querido tío, respondí. Y ¿qué desea usted que ro pretendía conservar sus ventajas de difunto, obligándome á
haga con esta suma? quedarme en posesión de su herencia, y yo acababa de darle las
— E s o es cosa tuya, muchacho. Y a supondrás que, puesto buenas noches, mientras que él pensaba en sus camellos. . . . No
que has heredado, no voy á meterme en esas cosas. puede darse nada menos complicado. SÍ todo esto no se halla
•--Por lo menos puede usted darme un consejo. estrictamente conforme con el carácter i"e Barbassou, que ven-
— E n ese caso, hijo mío, sería yo el que ine fastidiase de to- ga Dios y lo vea. Sin embargo, este día, se' ¡i lado por su regreso,
dos modos.. .. Déjate de uu'.sicas y guárdalos Eso te servirá debía dar lugar á incidentes de alguna ini po"tanc¡a.
para que me des dinero para mis gastos menudos. Dicho esto se Acababa de separarme de mi tío, y me dirigía hacia la b¡-
acostó, le di las buenas noches y ya iba yo á salir, cuando me 1 lioteca para esci ib ir al notario, cuando Francisco me anunció
llamó de nuevo. que una mujer ele K a s r me estaba aguardando desde hite'a una
---Oye, Andrés, escribe maraña al notario, que venga, hora.
— ¡ A h ! repliqué, al fin cede usted. De vez en cuando venía al castillo una dé las mujeres grie-
— ¡No cedo en nada! exclamó con el tono más resuelto. Sólo gas, ya para algún recado, ya para pedirme ó r J j n e s . Compren-
que quiero saber lo que ha sido de mis camellos Figúrate dí inmediatamente que, no habiéndome visto ni durante el día,
que yo tenía intención de regalarlos á la Sociedad zoológica. ni durante la velada, mis a n í m a l i t o s , inquietos, deseaban tener
Por lo tanto es preciso que los encuentre... .Buenas noches. noticias mías. Me dirigí á mi h a b i t a c i ó n , donde me dijo E r a n -
f IX
Seguramente, querido L u i s , sería hacerte una injuria gra-
cisco que estaba. Al en rar la vi de pie, inmóvil cerca ele la ven-
tana, envuelta en su gran veto obscuro, Pero apenas hube ce-
rrado la puerta, cuando de pronto oí gritos y sollozos. Cayó el
velo y reconocí á Kouyé-
tuita el llamarte la atención acerca de lo raro de los aconteci- Gul que se abalanzó* á mi
mientos que nos suceden desde hace cuatro meses. No creo que cuello, dando muestras de
mortal alguno há^a pasado j a m á s por peripecias más originales. la mayor desesperación.
L a fúnebre misiva del notario, mi instalación en Ferouzat, el — ¡Cómo! ¿eres tú? le di-
je. ¿Cómo has venido?. . , .
testamento de mi tío, un harén que me cae como llovido del cie-
Anhelante ahogada por
lo, la toma de posesión definitiva de mi herencia y, poi corona- los sollozos, no pudo res-
miento y remate, el regreso del difunto. Estoy seguro de que no ponderme. Adivine más
me n e g a r á s que hay en todo esto incidentes con que no tropieza bien que oí las siguientes
uno de todos los d í a s . Sin embargo-, si deseas conocer mi sentir, palabras:
te confesaré que todo no me parece actualmente otra cosa que — ¡Me he escapado!'Ven-
lo lo necesario y lo c nitingcnle filosóficos en su expresión más to á morir contigo!
sencilla. Hasta sostendría que no podría ser de otra manera, — ¡Pero e s t á s loca, loca
tratándose del sobrino de mi tío, porque sería desconocer los reina ta da! exclamé. ¿A qué
más elementales principios de la lógica el admirarse de algunas viene eso de morir?... -
insignificantes aventuras desde el momento en que Barbassou
¿Qué ha pasado?
;< Ihl lo sabemos todo,
bajá figura como causa primera. E l substrato de mi tío obra tan repujo. ¡Barbassou bajá
poderosamente sobre mi destino, que parecería enteramente pa- ha vuelto! ¡Es terrible!
radójico, en sentir mío, suponer que las cosas pueden suceder- ¡va á matarte y á no-
me como á cualquier mortal. Deja pues de asom brarte de algu. sotras también, y á Moha-
ñas particularidades extrañas y que apenas son lo bastante ex. 111 ed!
céntricas para embotar á un espíritu mezquino. Semejante á Y , casi delirante, se agarraba á mí con todas sus fuerzas, có-
esos planetas errantes que se d e s v í a n á veces de su camino, me mo si ya se viese amenazada de muerte.
muevo en torno de este astro sorprendente que se llama Baiba- — ¡Pero criatura! ledije. Todo eso no tiene pies ni cabeza.
ssou bajá y me arrastra en su órbita extravagante. A despecho
¿Quién te ha contado esta historia?
de una vana apariencia de complicación romántica, te d e s a f í o á
que e icueutres en todos los sen . i l asimos sucesos que te he refe- —Mohamed ha sabido el regreso del bajá y se ha escon-
dido.
— Pero si mi tío es más bueno que el pan; me adoray no pien-
sa siquiera en veros; su regreso no cambiará en nada nuestro
modo de vivir.
Al verme tan tranquilo, e m p e z ó á serenarse; sin embargo es-
taba demasiado imbuida en las ideas turcas para admitir desde
luego semejante infracción de los usos y costumbres
— E n ese caso, dijo e n j u g á n d o s e las l á g r i m a s , ¿no matará
masque á Mohamed?
— Ni siquiera á Mohamed. Mohamed es un cobardón i quien
diré mañana c u á n t a s son cinco. p < i i a qu_- lio os vaya más con se-
mejantes historias.
rido el menor átomo de inconsecuencia. Todo se haya ligado en- --¿De veras? repuso; ¿sólo recibirá una paliza?
tre sí por los medios más naturales y por las m á s vulgares pre {Continúa.)