monica klemz
Monica Klemz é artista visual. Procura através do seu trabalho explorar o urbano, a aceleração da vida moderna e a memória, através da cartografia crítica, refletindo sobre os regimes estabelecidos. Ela apresenta filmes em festivais de cinema e em espaços de arte, como o Recine, Arquivo em Cartaz, Primeiro Olhar Encontros de Cinema de Viana, Full Frame Documentary Film Festival, Largo Film Awards, CASCADIA International Women's Film Festival, Traverse City Film Festival, Doc Fortnight Shorts Festival, The Museum of Modern Art, entre outros. Ela co-produziu o Festival Universitário de Filmes de Arquivo em 2015. Ela é graduada em Cinema pela UNESA, pós-graduada em Documentário pela FGV-Rio, mestre em Mídias Criativas pelo PPGMC/ECO/UFRJ e doutoranda em Cinema pelo PPGCINE/UFF, com foco na imagem-espaço-fluxo-tempo, do ponto de vista cartográfico, na Universidade Federal Fluminense. Entre suas obras cinematográficas podemos citar Um Jardim Singular que ganhou o troféu Catraca de melhor documentário na Mostra Nacional, 2018, do 7o FECIN Festival de TV e Cinema, melhor cinematografia em documentário de curta-metragem pelo London International Filmmaker Festival 2018, melhor cinematografia no curta documental pelo Amsterdam IFF 2018, melhor filme experimental- ARFF Amsterdam em dez 2017,‘honors award’ no Headline International film 2017, winner ‘award of recognition’ Impact Docs Award 2018, entre outros. Também foi co-curadora da exposição Coisa Pública, em 2016, na Galeria Despina, da equipe de organização da exposição Fordlândia, mon amour, Fordlândia meu beija-flor azul, 2023, na Galeria do IACS Novo, UFF, além da realização, organização e curadoria da Galeria Heterotopias, 2020, em realidade virtual 360 e Espirais de Conversa com os artistas convidados em um webdoc serial. Como pesquisadora teve trabalhos aceitos na SOCINE, COMPÓS, ALAIC, AIM, AVANCA, IBERCOM, SOPCOM, CIACT-Labfront entre outros. Atuou como pesquisadora ainda, no curta-metragem, do diretor Luan Moreno, Evaristo da Veiga, o maestro dos versos, 2023. Seu mais recente trabalho, a curadoria da Expo Fil - 20 anos de maravilhas: A cosmogonia das infâncias.
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Papers by monica klemz
e esses artefatos.
Filmes de arquivos costumam estar diretamente ligados à memória que se evoca, a partir da curadoria de imagens capazes de contar muitas outras histórias, independentemente originais. Todavia, primeiro, as histórias precisam existir de alguma forma nas nossas próprias lembranças. Nesse texto comparamos dois filmes realizados coletivamente em pequenos grupos a partir do mesmo material fílmico- do acervo do arquivo Nacional disponibilizado para a relação da oficina Lanterna Mágica em 2017, com orientação de Joel Pizzini e coordenação de Ana Moreira, que ainda hoje circulam em festivais, como “Odisseu”
, Ciranda, realizados a partir de uma curadoria com a temática filmes de
família, realizados em diferentes épocas, a partir de 1930. Registros da imagem captados, fixados, guardados e preservados, de modo a chegar na atualidade, às ilhas de edição para novas relações entre àquelas imagens e as novas narrativas. Narrativas feitas a muitas mãos, pois os filmes são realizados em grupo, fato que traz mais um desafio aos processos criativos de cada participante. Neste trabalho são destacadas as materialidades imagéticas (filme de arquivo) como suporte de memórias e dessas novas histórias, recriadas e negociadas em grupo, a partir daquilo que se dá a ver e aquilo que é visto, pelo olhar dos realizadores.
de transição. A partir dessa consciência identitária, se projetar, perceber interstícios, se perceber em frestas e em possibilidades de movimento, pausa e postura. Saber-se, encontrar-se com um eu público, secreto, desconhecido, cego. A oficina abarcou a abordagem somática aliada a
outros princípios, e será discutida nesse artigo.
e esses artefatos.
Filmes de arquivos costumam estar diretamente ligados à memória que se evoca, a partir da curadoria de imagens capazes de contar muitas outras histórias, independentemente originais. Todavia, primeiro, as histórias precisam existir de alguma forma nas nossas próprias lembranças. Nesse texto comparamos dois filmes realizados coletivamente em pequenos grupos a partir do mesmo material fílmico- do acervo do arquivo Nacional disponibilizado para a relação da oficina Lanterna Mágica em 2017, com orientação de Joel Pizzini e coordenação de Ana Moreira, que ainda hoje circulam em festivais, como “Odisseu”
, Ciranda, realizados a partir de uma curadoria com a temática filmes de
família, realizados em diferentes épocas, a partir de 1930. Registros da imagem captados, fixados, guardados e preservados, de modo a chegar na atualidade, às ilhas de edição para novas relações entre àquelas imagens e as novas narrativas. Narrativas feitas a muitas mãos, pois os filmes são realizados em grupo, fato que traz mais um desafio aos processos criativos de cada participante. Neste trabalho são destacadas as materialidades imagéticas (filme de arquivo) como suporte de memórias e dessas novas histórias, recriadas e negociadas em grupo, a partir daquilo que se dá a ver e aquilo que é visto, pelo olhar dos realizadores.
de transição. A partir dessa consciência identitária, se projetar, perceber interstícios, se perceber em frestas e em possibilidades de movimento, pausa e postura. Saber-se, encontrar-se com um eu público, secreto, desconhecido, cego. A oficina abarcou a abordagem somática aliada a
outros princípios, e será discutida nesse artigo.