Tatiane Leal
Doutora e Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa Mídia e Mediações Socioculturais. Vice-coordenadora do Núcleo de Estudos de Mídia, Emoções e Sociabilidade (NEMES). Foi professora Substituta da Graduação em Comunicação Social da UFRJ entre 2017 e 2018. Atualmente, realiza o pós-doutorado no Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), vinculado à Fiocruz. Desenvolve pesquisa na área de Comunicação, especialmente nos temas: gênero, feminismo, emoções, subjetividade, representação, cibercultura, análise do discurso, consumo, performance, mídia. Realiza palestras sobre gênero, feminismo e mídia, com destaque para a participação no evento "Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã", a convite da ONU Mulheres, e para a participação no documentário SuperMulheres, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=04_7k98Eueg.
Supervisors: João Freire Filho and Luisa Massarani
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Papers by Tatiane Leal
emancipação feminina expressas na publicidade ao longo do XX. A partir da
marcha conhecida como torches of freedom, em 1929, e da análise de algumas
campanhas publicitárias tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, são discutidos,
com base no referencial teórico da antropologia do consumo, aspectos do
contexto cultural no qual se formataram as condições de possibilidade para que
os sentidos do tabagismo feminino fossem transformados em representações da
liberdade. De produto masculino, considerado imoral para as mulheres, o cigarro
se transforma em símbolo da mulher moderna. As conclusões deste artigo indicam
a complexidade das relações entre feminismo e consumo ao longo da história.
da tristeza feminina” (2010), de Veja Especial Mulher, e “10 segredos para ser feliz” (2012), de Época.
A falência do movimento feminista é apontada como causa de uma infelicidade feminina sem precedentes.
As revistas utilizam a retórica do equilíbrio para mascarar um imperativo da obtenção da alta performance
em diversas esferas, como o casamento, a maternidade, a beleza e o trabalho, revelando continuidades
e descontinuidades em relação ao ideal tradicional de felicidade feminina.
identificando os imbricamentos presentes entre os feminismos contemporâneos e a Internet. A partir de uma discussão do conceito de memória, investigo, ainda, as relações entre essas iniciativas e o crescimento de uma cultura do lembrar na contemporaneidade. Na relação entre as práticas de rememoração e as emoções, o direito à memória se estabelece como uma reivindicação primordial das mulheres em suas novas formas de militância.
ABSTRACT: This paper aimed to analyze what are the conceptions of feminine power produced by the image of Anitta, singer of meteoric success and huge exposition in media. The aim is to identify which models of feminine subjectivity her image as a celebrity proposes, especially in what is concerned to the authenticity performance, the self-esteem imperative and the affirmation of femininity patterns. The paper also analyses Anitta's process of celebrification and intends to understand why the powerful woman model causes a huge resonance inside the public and the market, being associated with a mediatic contemporary feminism.
para a produção de discursos sobre a mulher. Se sua invenção facultou a dissociação entre a prática
sexual e a maternidade, atualmente o medicamento é considerado nocivo em alguns contextos. A partir
da perspectiva teórica da genealogia, analisamos quais são as invenções possíveis do feminino a partir
dos discursos sobre a pílula hoje. Como metodologia, utilizamos a análise do discurso de reportagens da
revista Veja e de postagens em grupos de contracepção não hormonal no site de rede social Facebook. Os
resultados mostram que, nas matérias, o medicamento aparece como motor de emancipação da mulher;
enquanto nos grupos novos ativismos levantam a bandeira do corpo sem pílula como ação política pela
conquista da liberdade. Concluímos que, no regime de saber-poder contemporâneo, o resgate do corpo
feminino natural se reconfigura como um dispositivo de liberdade frente ao controle da medicalização.
emancipação feminina expressas na publicidade ao longo do XX. A partir da
marcha conhecida como torches of freedom, em 1929, e da análise de algumas
campanhas publicitárias tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, são discutidos,
com base no referencial teórico da antropologia do consumo, aspectos do
contexto cultural no qual se formataram as condições de possibilidade para que
os sentidos do tabagismo feminino fossem transformados em representações da
liberdade. De produto masculino, considerado imoral para as mulheres, o cigarro
se transforma em símbolo da mulher moderna. As conclusões deste artigo indicam
a complexidade das relações entre feminismo e consumo ao longo da história.
da tristeza feminina” (2010), de Veja Especial Mulher, e “10 segredos para ser feliz” (2012), de Época.
A falência do movimento feminista é apontada como causa de uma infelicidade feminina sem precedentes.
As revistas utilizam a retórica do equilíbrio para mascarar um imperativo da obtenção da alta performance
em diversas esferas, como o casamento, a maternidade, a beleza e o trabalho, revelando continuidades
e descontinuidades em relação ao ideal tradicional de felicidade feminina.
identificando os imbricamentos presentes entre os feminismos contemporâneos e a Internet. A partir de uma discussão do conceito de memória, investigo, ainda, as relações entre essas iniciativas e o crescimento de uma cultura do lembrar na contemporaneidade. Na relação entre as práticas de rememoração e as emoções, o direito à memória se estabelece como uma reivindicação primordial das mulheres em suas novas formas de militância.
ABSTRACT: This paper aimed to analyze what are the conceptions of feminine power produced by the image of Anitta, singer of meteoric success and huge exposition in media. The aim is to identify which models of feminine subjectivity her image as a celebrity proposes, especially in what is concerned to the authenticity performance, the self-esteem imperative and the affirmation of femininity patterns. The paper also analyses Anitta's process of celebrification and intends to understand why the powerful woman model causes a huge resonance inside the public and the market, being associated with a mediatic contemporary feminism.
para a produção de discursos sobre a mulher. Se sua invenção facultou a dissociação entre a prática
sexual e a maternidade, atualmente o medicamento é considerado nocivo em alguns contextos. A partir
da perspectiva teórica da genealogia, analisamos quais são as invenções possíveis do feminino a partir
dos discursos sobre a pílula hoje. Como metodologia, utilizamos a análise do discurso de reportagens da
revista Veja e de postagens em grupos de contracepção não hormonal no site de rede social Facebook. Os
resultados mostram que, nas matérias, o medicamento aparece como motor de emancipação da mulher;
enquanto nos grupos novos ativismos levantam a bandeira do corpo sem pílula como ação política pela
conquista da liberdade. Concluímos que, no regime de saber-poder contemporâneo, o resgate do corpo
feminino natural se reconfigura como um dispositivo de liberdade frente ao controle da medicalização.
da teoria de Harvey (2012), sobre o direito à cidade, e das considerações de Castells (2013), sobre o papel das emoções nas mobilizações políticas, analiso, neste artigo, como a campanha “Chega de fiu fiu” pode mobilizar indivíduos e grupos de mulheres
a agir no nível micropolítico, transitando entre os ambientes on-line e off-line.