Papers by Fernanda Pacheco Dias
Capítulo 3.2 do livro A cidade e suas dimensões de pesquisa - abordagens emergentes, publicado pe... more Capítulo 3.2 do livro A cidade e suas dimensões de pesquisa - abordagens emergentes, publicado pela Rio Books e organizado por Andrea da Rosa Sampaio, Camila Carvalho e Vinicius M. Netto
Revista de Morfologia Urbana
Este artigo trata de relações entre processos de apropriação espacial, vitalidade e morfologia ur... more Este artigo trata de relações entre processos de apropriação espacial, vitalidade e morfologia urbana. Apoia-se em estudos empíricos e encontra fundamentação teórica em autores clássicos e contemporâneos de diferentes escolas.Procedimentos de análise urbana tendem a decompor o objeto cidade em categorias segundo uma das disciplinas urbanas - geografia, história, sociologia, antropologia, urbanismo, etc. Cada um destaca o que quer enxergar e minimiza ou anula o restante considerado irrelevante à perspectiva da disciplina que professa. Entende-se, para efeito deste texto, que processos de apropriação do espaço público urbano são mais generosos - uma vez disparados reconhecem múltiplas dimensões do espaço urbano e as agregam, quando o ambiente institucional assim o permite, na constituição, temporária ou consolidada, de atrativos formadores de ‘aconchegos urbanos’ - configurações morfológicas que nos apoiam, com mais ou menos fruição, pela vitalidade local que produzem. Estas constitue...
8ª Conferência da Rede Lusófona de Morfologia Urbana - PNUM 2019, 2019
Os espaços públicos urbanos são elementos essenciais na composição da morfologia das cidades. Rua... more Os espaços públicos urbanos são elementos essenciais na composição da morfologia das cidades. Ruas, praças, parques e jardins são caracterizados por suas diferentes categorias morfológicas, contudo, convergem semanticamente na atribuição de sentido e signos ao uso social do espaço urbano. Em suas dependências, manifestações da vida pública das mais variadas dimensões os significam como palco da diversidade nas cidades. Nesse cenário, as dinâmicas inerentes à cidade contemporânea, a forma urbana e os usos do solo despontam como indicadores de diversidade, atratividade e vitalidade. A diversidade e multiculturalidade das cidades contemporâneas tendem a se potencializar cada vez mais na busca por espaços urbanos inclusivos e multifacetados. Os usos e apropriações sociais, espaciais e sensoriais do espaço urbano se apresentam com as mais diversas formas de signos e simbolismos característicos. Nesse sentido, a heterogeneidade e complexidade da cidade contemporânea inspiram novos desafios às ciências sociais à luz de novos métodos investigativos. Vários autores têm estudado os impactos do desenho urbano nos campos sensoriais e psicológicos dos habitantes urbanos na apropriação dos espaços públicos. Do mesmo modo, diversos estudos têm relacionado a composição da forma urbana, seus usos e desdobramentos na apropriação da cidade. Em linhas gerais, a morfologia urbana relacionada à vitalidade apresenta-se no estado da arte como um tema necessário à experiência empírica. Nesse campo, uma tendência internacional caminha para pesquisas quantitativas e dados coletados em rede. Essa busca por uma metodologia que possa ser ampliada e replicada em diversas cidades revela, sobretudo, uma atenção à possibilidade de comparar resultados. Entretanto, a natureza uniforme do tipo de análise que resulta destas pesquisas é preocupante, conquanto compreende-se que a cidade se assemelha muito mais a uma força heterogênea e complexa. Sendo assim, este artigo tem como objetivo avaliar a diversidade do bairro Botafogo, inserido na cidade do Rio de Janeiro, e a distribuição espacial das suas concentrações e descontinuidades de vitalidade urbana a partir da leitura do espaço sob a ótica dos autores da corrente percepcionista nos estudos da morfologia urbana. Baseado nas dimensões investigativa e descritiva de uma análise qualitativa, este artigo explora os modos de apropriação social do espaço público com o auxílio das teorias urbanísticas de análise sensível do espaço. Em função, primordialmente, dos estudos de Gehl & Svarre (2018), Jacobs (2000) e Lynch (1982), este trabalho debruça-se em uma análise empírica a partir de observação participante em recorte espacial definido. Por fim, esta pesquisa traz ao debate o fomento da vitalidade urbana por meio das diferentes formas de apropriação social do espaço e propõe questionamentos a respeito da heterogeneidade, das concentrações e descontinuidades da cidade contemporânea.
Revista de Morfologia Urbana, 2019
Resumo. Este artigo trata de relações entre processos de configuração (e apropriação espacial), v... more Resumo. Este artigo trata de relações entre processos de configuração (e apropriação espacial), vitalidade e morfologia urbana. Apoia-se em estudos empíricos e encontra fundamentação teórica em autores clássicos e contemporâneos de diferentes escolas. Procedimentos de análise urbana tendem a decompor o objeto cidade em categorias segundo uma das disciplinas urbanas-geografia, história, sociologia, antropologia, urbanismo, etc. Cada um destaca o que quer enxergar e minimiza ou anula o restante considerado irrelevante à perspectiva da disciplina que professa. Entende-se, para efeito deste texto, que processos de apropriação do espaço público urbano são mais generosos-uma vez disparados reconhecem múltiplas dimensões do espaço urbano e as agregam, quando o ambiente institucional assim o permite, na constituição, temporária ou consolidada, de atrativos formadores de 'aconchegos urbanos'-configurações morfológicas que nos apoiam, com mais ou menos fruição, pela vitalidade local que produzem. Estas constituem o foco deste artigo ilustrado por estudos empíricos que contemplam apropriações espaciais que se mostraram importantes para os locais onde foram praticados e, assim, se mantém. A análise destaca e questiona o aspecto transgressor identificado nas iniciativas materializadas, em um dado momento, nas apropriações espaciais formadoras da vitalidade urbana e finaliza apontando aspectos não contemplados por aquelas categorias. Palavras-chave. morfologia, vitalidade, percepção, persistências, bordas. Abrindo o jogo Este artigo trata do fazer cidade para além do projeto de intervenção ou do plano, portanto, com foco na informalidade, aqui reconhecido como legítimo, estágio obrigatório na consolidação do tecido urbano. Trata, também, das contribuições e limitações de métodos de ver a cidade que, quando conseguem enxergá-la, nem sempre revelam as relações de causas e efeitos que engendraram aqueles modos de fazer. Tem, portanto, dois focos, ambos em mutação, ambos com repercussões sobre nossas vivências. O primeiro é a cidade, modos de fazer, que é transformada, dia a dia, alternando papéis de criatura (efeito) e criadora (causa), de interesses e demandas pessoais e coletivas, do mercado e do setor público, e das tensões que os relacionam. O segundo consiste nos modos de ver-métodos de leitura da cidade que estão, também, sendo transformados a partir das intenções e tensões de forças não tão diferentes e igualmente poderosas. Repercutem tanto sobre os processos de análise, quanto de proposição. Abrangem tanto abordagens chamadas clássicas, como as tendências recentes que se apoiam em novas ferramentas digitais. Poderosos computadore capazes de processar uma infinidade de informações em segundos e revelar padrões espaciais de convergência que passam a ser aceitos como substitutivos
Revista de Morfologia urbana, 2019
Resumo. Este artigo trata de relações entre processos de configuração (e apropriação espacial), v... more Resumo. Este artigo trata de relações entre processos de configuração (e apropriação espacial), vitalidade e morfologia urbana. Apoia-se em estudos empíricos e encontra fundamentação teórica em autores clássicos e contemporâneos de diferentes escolas. Procedimentos de análise urbana tendem a decompor o objeto cidade em categorias segundo uma das disciplinas urbanas-geografia, história, sociologia, antropologia, urbanismo, etc. Cada um destaca o que quer enxergar e minimiza ou anula o restante considerado irrelevante à perspectiva da disciplina que professa. Entende-se, para efeito deste texto, que processos de apropriação do espaço público urbano são mais generosos-uma vez disparados reconhecem múltiplas dimensões do espaço urbano e as agregam, quando o ambiente institucional assim o permite, na constituição, temporária ou consolidada, de atrativos formadores de 'aconchegos urbanos'-configurações morfológicas que nos apoiam, com mais ou menos fruição, pela vitalidade local que produzem. Estas constituem o foco deste artigo ilustrado por estudos empíricos que contemplam apropriações espaciais que se mostraram importantes para os locais onde foram praticados e, assim, se mantém. A análise destaca e questiona o aspecto transgressor identificado nas iniciativas materializadas, em um dado momento, nas apropriações espaciais formadoras da vitalidade urbana e finaliza apontando aspectos não contemplados por aquelas categorias. Palavras-chave. morfologia, vitalidade, percepção, persistências, bordas.
Thesis Chapters by Fernanda Pacheco Dias
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Un... more Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura e
Urbanismo.
Orientadora: Profa. Dra.THEREZA CHRISTINA COUTO CARVALHO
Autora: Fernanda Pacheco Dias
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Urbanismo.
Orientadora: Profa. Dra.THEREZA CHRISTINA COUTO CARVALHO
Autora: Fernanda Pacheco Dias
Urbanismo.
Orientadora: Profa. Dra.THEREZA CHRISTINA COUTO CARVALHO
Autora: Fernanda Pacheco Dias