Papers by Luciana Cristina Pinto
Luciana Cristina Pinto, 2023
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Cadernos Pagu
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Chave de compreensão da história: Cultura & identidades, 2021
O objetivo é refletir sobre o trabalho do historiador em Acervos, especificamente no Centro de do... more O objetivo é refletir sobre o trabalho do historiador em Acervos, especificamente no Centro de documentação e pesquisa em História (CDPH), sob a guarda do Departamento de História, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). De modo geral, os historiadores que trabalham em lugares de guarda e conservação de documentos históricos fazem: a higienização, organização e catalogação, e em paralelo, refletem além destes processos, ou seja, quando um historiador se dedica nessas atividades de extrema importância, fica evidente que as informações dos documentos são campo fértil para a pesquisa em história. O acervo do CDPH/UEPG foi criado com a aquisição de documentos de fundamental importância para a história da região: em 1995, com a aquisição do acervo documental do Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC), e inicialmente foi denominado Sala do Acervo Centro Cultural Euclides da Cunha; foi ampliado em 1997, com a doação, feita pelo do Fórum de Ponta Grossa, dos processos-crime da 1ª Vara criminal (1884- 1976); e em 1998, com a chegada do acervo do intelectual Faris Michaele (1911-1977), entusiasta e fundador do CCEC. Muitos outros documentos foram compondo o acervo, como o Jornal da Manhã, recebido em 2008, com exemplares de 1954 a 2007. Em 2009, o referido acervo saiu das dependências do Campus Central da UEPG, e foi instalado no Campus de Uvaranas, por conta da transferência do curso de História, para um espaço mais apropriado. Nesse momento, o acervo passou a se chamar Centro de Documentação e Pesquisa em História da UEPG. Trabalhar com e manusear os documentos é fonte de inspiração diária, porque percebemos o potencial nos diversos suportes que carregam as marcas do tempo, resistindo com informações valiosas que atravessam gerações. Com relação aos desafios dos profissionais de Acervos, pensamos no quanto precisamos nos reinventar, tanto no diálogo constante com outras áreas do conhecimento, como a biblioteconomia e a arquivologia, quanto na luta por melhores condições e reconhecimento na profissão, na busca constante por preservar as informações e facilitar o acesso para os pesquisadores. Convém lembrar que o trabalho diário com pesquisadores, estagiários, professores e público em geral enriquece a experiência pessoal e profissional. PALAVRAS-CHAVE: Historiadores, Acervos, Centro de Documentação e Pesquisa.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O livro como dádiva: as dedicatórias manuscritas nos livros do centro cultural Euclides da Cunha – Ponta Grossa – 1950-1960, 2008
Este texto parte do pressuposto
que a doação de livros pode ser estudada
como parte de uma econom... more Este texto parte do pressuposto
que a doação de livros pode ser estudada
como parte de uma economia de dádivas.
Assim, uma comunidade letrada pode criar
padrões identitários e pautar sua atuação
pela troca de livros entre si. A principal forma de buscar esses padrões e a própria economia de dádiva são as dedicatórias que os
doadores (que nem sempre são os autores)
fazem ao enviar ou entregar os livros ao destinatário do dom. Buscamos colocar em prática essas hipóteses de trabalho e análise em
um grupo específico de pessoas que, nas
décadas de 50 e 60, engajaram-se nas atividades do Centro Cultural Euclides da Cunha, particularmente através da doação de
livros à biblioteca daquela instituição e ao
mentor de sua criação.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Conference Presentations by Luciana Cristina Pinto
HISTORIADORES EM ACERVOS: O FASCÍNIO E OS DESAFIOS DO TRABALHO NO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA EM HISTÓRIA, 2021
O objetivo é refletir sobre o trabalho
do historiador em Acervos, especificamente
no Centro de do... more O objetivo é refletir sobre o trabalho
do historiador em Acervos, especificamente
no Centro de documentação e pesquisa em
História (CDPH), sob a guarda do Departamento
de História, na Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). De modo geral, os historiadores
que trabalham em lugares de guarda e
conservação de documentos históricos fazem:
a higienização, organização e catalogação, e
em paralelo, refletem além destes processos, ou
seja, quando um historiador se dedica nessas
atividades de extrema importância, fica evidente
que as informações dos documentos são campo
fértil para a pesquisa em história. O acervo do
CDPH/UEPG foi criado com a aquisição de
documentos de fundamental importância para
a história da região: em 1995, com a aquisição
do acervo documental do Centro Cultural
Euclides da Cunha (CCEC), e inicialmente foi
denominado Sala do Acervo Centro Cultural
Euclides da Cunha; foi ampliado em 1997, com
a doação, feita pelo do Fórum de Ponta Grossa,
dos processos-crime da 1ª Vara criminal (1884-
1976); e em 1998, com a chegada do acervo do
intelectual Faris Michaele (1911-1977), entusiasta
e fundador do CCEC. Muitos outros documentos
foram compondo o acervo, como o Jornal da
Manhã, recebido em 2008, com exemplares de
1954 a 2007. Em 2009, o referido acervo saiu
das dependências do Campus Central da UEPG,
e foi instalado no Campus de Uvaranas, por
conta da transferência do curso de História, para
um espaço mais apropriado. Nesse momento,
o acervo passou a se chamar Centro de
Documentação e Pesquisa em História da UEPG.
Trabalhar com e manusear os documentos é
fonte de inspiração diária, porque percebemos
o potencial nos diversos suportes que carregam
as marcas do tempo, resistindo com informações
valiosas que atravessam gerações. Com relação
aos desafios dos profissionais de Acervos,
pensamos no quanto precisamos nos reinventar,
tanto no diálogo constante com outras áreas
do conhecimento, como a biblioteconomia e
a arquivologia, quanto na luta por melhores
condições e reconhecimento na profissão, na
busca constante por preservar as informações e
facilitar o acesso para os pesquisadores. Convém
lembrar que o trabalho diário com pesquisadores,
estagiários, professores e público em geral
enriquece a experiência pessoal e profissional.
PALAVRAS-CHAVE: Historiadores, Acervos,
Centro de Documentação e Pesquisa.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Book Reviews by Luciana Cristina Pinto
Luciana Cristina Pinto, 2022
Escritora bell hooks morre aos 69 anos nos Estados Unidos". Esse foi o tema em vários meios de co... more Escritora bell hooks morre aos 69 anos nos Estados Unidos". Esse foi o tema em vários meios de comunicação, em 15 de dezembro de 2021, quando, junto com a profunda tristeza, ficou também a vontade de continuar lendo e compartilhando a luta da intelectual negra feminista que com suas reflexões impactou muitas mulheres, defendeu o diálogo, o pensamento coletivo, a luta por reconhecimento, respeito, espaço e deixou evidente a importância da educação mais justa e inclusiva. Voltando os olhos para a sua produção, o seu legado permanecerá nos livros, que são o suporte das ideias e das provocações de uma escrita que revelou uma mulher forte, determinada e engajada numa causa que extrapolou os limites geográficos do lugar onde nasceu e, ouso dizer, que suas palavras atingiram e mudaram a postura e o percurso dos seus leitores 1. Em 1952, no sul dos Estados Unidos, em Hopkinsville, nascia Gloria Jean Watkins. Ela optou pelo pseudônimo de sua bisavó, Bell Blair Hooks, que foi uma mulher "que não teve medo de erguer a voz", mesmo numa época e sociedade segregadas. A grafia do nome em minúsculo vai a contrapelo das produções acadêmicas e busca enfatizar mais a escrita e as reflexões do que a figura do autor. bell hooks estudou língua inglesa na Universidade de Stanford, na Califórnia, fez o mestrado na Universidade de Wisconsin Madison e o doutorado pela Universidade da Califórnia Santa Cruz, "onde escreveu sua dissertação sobre a escritora negra estadunidense Toni Morrison" (Editora Elefante, 2020). Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra é publicado em português, em 2019, com tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo e prefácio à edição brasileira da historiadora Mariléa de Almeida. A publicação original em inglês, Talking Back: Thinking Feminist, Thinking Black, em 1989, nos faz pensar que somente trinta e quatro anos depois da publicação original o
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Luciana Cristina Pinto
que a doação de livros pode ser estudada
como parte de uma economia de dádivas.
Assim, uma comunidade letrada pode criar
padrões identitários e pautar sua atuação
pela troca de livros entre si. A principal forma de buscar esses padrões e a própria economia de dádiva são as dedicatórias que os
doadores (que nem sempre são os autores)
fazem ao enviar ou entregar os livros ao destinatário do dom. Buscamos colocar em prática essas hipóteses de trabalho e análise em
um grupo específico de pessoas que, nas
décadas de 50 e 60, engajaram-se nas atividades do Centro Cultural Euclides da Cunha, particularmente através da doação de
livros à biblioteca daquela instituição e ao
mentor de sua criação.
Conference Presentations by Luciana Cristina Pinto
do historiador em Acervos, especificamente
no Centro de documentação e pesquisa em
História (CDPH), sob a guarda do Departamento
de História, na Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). De modo geral, os historiadores
que trabalham em lugares de guarda e
conservação de documentos históricos fazem:
a higienização, organização e catalogação, e
em paralelo, refletem além destes processos, ou
seja, quando um historiador se dedica nessas
atividades de extrema importância, fica evidente
que as informações dos documentos são campo
fértil para a pesquisa em história. O acervo do
CDPH/UEPG foi criado com a aquisição de
documentos de fundamental importância para
a história da região: em 1995, com a aquisição
do acervo documental do Centro Cultural
Euclides da Cunha (CCEC), e inicialmente foi
denominado Sala do Acervo Centro Cultural
Euclides da Cunha; foi ampliado em 1997, com
a doação, feita pelo do Fórum de Ponta Grossa,
dos processos-crime da 1ª Vara criminal (1884-
1976); e em 1998, com a chegada do acervo do
intelectual Faris Michaele (1911-1977), entusiasta
e fundador do CCEC. Muitos outros documentos
foram compondo o acervo, como o Jornal da
Manhã, recebido em 2008, com exemplares de
1954 a 2007. Em 2009, o referido acervo saiu
das dependências do Campus Central da UEPG,
e foi instalado no Campus de Uvaranas, por
conta da transferência do curso de História, para
um espaço mais apropriado. Nesse momento,
o acervo passou a se chamar Centro de
Documentação e Pesquisa em História da UEPG.
Trabalhar com e manusear os documentos é
fonte de inspiração diária, porque percebemos
o potencial nos diversos suportes que carregam
as marcas do tempo, resistindo com informações
valiosas que atravessam gerações. Com relação
aos desafios dos profissionais de Acervos,
pensamos no quanto precisamos nos reinventar,
tanto no diálogo constante com outras áreas
do conhecimento, como a biblioteconomia e
a arquivologia, quanto na luta por melhores
condições e reconhecimento na profissão, na
busca constante por preservar as informações e
facilitar o acesso para os pesquisadores. Convém
lembrar que o trabalho diário com pesquisadores,
estagiários, professores e público em geral
enriquece a experiência pessoal e profissional.
PALAVRAS-CHAVE: Historiadores, Acervos,
Centro de Documentação e Pesquisa.
Book Reviews by Luciana Cristina Pinto
que a doação de livros pode ser estudada
como parte de uma economia de dádivas.
Assim, uma comunidade letrada pode criar
padrões identitários e pautar sua atuação
pela troca de livros entre si. A principal forma de buscar esses padrões e a própria economia de dádiva são as dedicatórias que os
doadores (que nem sempre são os autores)
fazem ao enviar ou entregar os livros ao destinatário do dom. Buscamos colocar em prática essas hipóteses de trabalho e análise em
um grupo específico de pessoas que, nas
décadas de 50 e 60, engajaram-se nas atividades do Centro Cultural Euclides da Cunha, particularmente através da doação de
livros à biblioteca daquela instituição e ao
mentor de sua criação.
do historiador em Acervos, especificamente
no Centro de documentação e pesquisa em
História (CDPH), sob a guarda do Departamento
de História, na Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). De modo geral, os historiadores
que trabalham em lugares de guarda e
conservação de documentos históricos fazem:
a higienização, organização e catalogação, e
em paralelo, refletem além destes processos, ou
seja, quando um historiador se dedica nessas
atividades de extrema importância, fica evidente
que as informações dos documentos são campo
fértil para a pesquisa em história. O acervo do
CDPH/UEPG foi criado com a aquisição de
documentos de fundamental importância para
a história da região: em 1995, com a aquisição
do acervo documental do Centro Cultural
Euclides da Cunha (CCEC), e inicialmente foi
denominado Sala do Acervo Centro Cultural
Euclides da Cunha; foi ampliado em 1997, com
a doação, feita pelo do Fórum de Ponta Grossa,
dos processos-crime da 1ª Vara criminal (1884-
1976); e em 1998, com a chegada do acervo do
intelectual Faris Michaele (1911-1977), entusiasta
e fundador do CCEC. Muitos outros documentos
foram compondo o acervo, como o Jornal da
Manhã, recebido em 2008, com exemplares de
1954 a 2007. Em 2009, o referido acervo saiu
das dependências do Campus Central da UEPG,
e foi instalado no Campus de Uvaranas, por
conta da transferência do curso de História, para
um espaço mais apropriado. Nesse momento,
o acervo passou a se chamar Centro de
Documentação e Pesquisa em História da UEPG.
Trabalhar com e manusear os documentos é
fonte de inspiração diária, porque percebemos
o potencial nos diversos suportes que carregam
as marcas do tempo, resistindo com informações
valiosas que atravessam gerações. Com relação
aos desafios dos profissionais de Acervos,
pensamos no quanto precisamos nos reinventar,
tanto no diálogo constante com outras áreas
do conhecimento, como a biblioteconomia e
a arquivologia, quanto na luta por melhores
condições e reconhecimento na profissão, na
busca constante por preservar as informações e
facilitar o acesso para os pesquisadores. Convém
lembrar que o trabalho diário com pesquisadores,
estagiários, professores e público em geral
enriquece a experiência pessoal e profissional.
PALAVRAS-CHAVE: Historiadores, Acervos,
Centro de Documentação e Pesquisa.