Esta publicação contém a apresentação, descrição e análise de informações produzidas por um levantamento que teve como tema o enfrentamento à pandemia da COVID-19 pelos povos indígenas no Estado de Pernambuco, região do Nordeste brasileiro. É resultado de uma campanha de apoio e solidariedade aos..., 2021
Esta publicação contém a apresentação, descrição e análise de informações produzidas por um levan... more Esta publicação contém a apresentação, descrição e análise de informações produzidas por um levantamento que teve como tema o enfrentamento à pandemia da COVID-19 pelos povos indígenas no Estado de Pernambuco, região do Nordeste brasileiro. É resultado de uma campanha de apoio e solidariedade aos povos indígenas, realizada a partir de um conjunto de ações que foram realizadas pela Rede de Monitoramento dos Direitos Indígenas de Pernambuco (REMDIPE), no ano de 2020.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Renato Athias
COMO CITAR:
ATHIAS, Renato. 2022. Um povo em trânsito no Brasil: Subsídios para entender os processos de transformações sociais dos Warao no Brasil. In, Cirino, C.M, Limas, Carmen L. S. e Muñoz, Jenny . Os Warao no Brasil: diáspora, políticas e direitos indígenas. Mossoró: Edições UERN, 2022. pp. 137 à 170
O objetivo deste dossiê é tomar o pulso dos debates contemporâneos sobre cinema indígena. Apesar de existirem mais artigos sobre esta produção no Brasil, incluímos também textos oriundos de outras geografias, predominantemente da América Latina, ou Abya Yala, com o intuito de catalisar comparações, contrastes e diálogos entre diversas experiências. O dossiê demonstra que o cinema indígena e as reflexões sobre este são heterogéneas, dando assim conta das múltiplas línguas, lógicas e perspectivas disciplinares de onde se está analisando este corpus e que são desafiadas pelas diversas práticas e processos que constituem esta produção. Uma primeira questão, bem aberta, que este dossiê apresenta, é a produção de filmes do que estamos categorizando de "cinema indígena" que, em um momento, foi chamado "vídeo indígena" em América Latina, e que tem a ver com o tempo em que estas narrativas foram criadas e colecionadas, permitindo, assim, mostrar à sociedade nacional, em um determinado tempo, a sua relação com a sociedade indígena. Este tipo de produção cria, de fato, uma representação que incorpora elementos de uma história já vivida, mais presente ainda nas narrativas indígenas.
PROA: Revista de Antropologia e Arte | Campinas-SP | 11 (1) | p. 12-21 | Jan - Jun | 2021
COMO CITAR:
ATHIAS, Renato. 2022. Um povo em trânsito no Brasil: Subsídios para entender os processos de transformações sociais dos Warao no Brasil. In, Cirino, C.M, Limas, Carmen L. S. e Muñoz, Jenny . Os Warao no Brasil: diáspora, políticas e direitos indígenas. Mossoró: Edições UERN, 2022. pp. 137 à 170
O objetivo deste dossiê é tomar o pulso dos debates contemporâneos sobre cinema indígena. Apesar de existirem mais artigos sobre esta produção no Brasil, incluímos também textos oriundos de outras geografias, predominantemente da América Latina, ou Abya Yala, com o intuito de catalisar comparações, contrastes e diálogos entre diversas experiências. O dossiê demonstra que o cinema indígena e as reflexões sobre este são heterogéneas, dando assim conta das múltiplas línguas, lógicas e perspectivas disciplinares de onde se está analisando este corpus e que são desafiadas pelas diversas práticas e processos que constituem esta produção. Uma primeira questão, bem aberta, que este dossiê apresenta, é a produção de filmes do que estamos categorizando de "cinema indígena" que, em um momento, foi chamado "vídeo indígena" em América Latina, e que tem a ver com o tempo em que estas narrativas foram criadas e colecionadas, permitindo, assim, mostrar à sociedade nacional, em um determinado tempo, a sua relação com a sociedade indígena. Este tipo de produção cria, de fato, uma representação que incorpora elementos de uma história já vivida, mais presente ainda nas narrativas indígenas.
PROA: Revista de Antropologia e Arte | Campinas-SP | 11 (1) | p. 12-21 | Jan - Jun | 2021
Resultado de pesquisas e ações colaborativas com populações indígenas, os textos resultam dos muitos anos de atuação dos organizadores na área da antropologia de museus, a partir do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade, grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE.
Segundo a museóloga e antropóloga Lúcia Van Velthen (Museu Paraense Emílio Goeldi-PA), que apresenta a publicação,
“Recentemente, alguns museus no Brasil orientaram-se para um novo destino e, assim, buscaram apresentar respostas para as relações que as sociedades ameríndias podem e devem estabelecer com o seu passado. Essas instituições voltaram-se também para novas maneiras de se relacionarem com os povos indígenas e, portanto, ativaram outros mecanismos, tais como o desenvolvimento de contextos de valorização e de acessibilidade. Buscaram, desta forma, assegurar-lhes o direito à memória, à cultura, ao tempo, como um dever de gestão compartilhada que procura diminuir a incomensurável distância existente entre as comunidades indígenas contemporâneas e as coleções de cultura material, produzidas pelos seus antepassados.
Estas constatações constituem a principal vertente que estrutura a coletânea “Coleções Etnográficas, Museus Indígenas e Processos Museológicos”, organizada por Renato Athias e Alexandre Gomes. O intento dos autores é dar a conhecer e assim promover o reconhecimento de que os acervos museais indígenas representam expressões materiais específicas, passíveis de serem recriadas através da rememoração e do discurso. São revelados aspectos de uma apropriação conceitual e, sobretudo política, que tem sido efetivada cada vez mais pelas sociedades ameríndias e, mais especificamente, entre os povos indígenas da região Nordeste”.
Link para leitura on line: http://www3.ufpe.br/editora/ufpebooks/serie_extensao/cole_etn_ind/html5forpc.html?page=0
------>http://www.cleup.it/Claude_Levi_Staruss_Brasile.html
https://drive.google.com/open?id=1yVM_URZcWjo20czs3bCbJIVQPVJn6W1Q
resultado de trabalho organizado com Crispiniano Carvalho, Guilherme Maia, Laureano Maia e Maximiliano Menezes. Sabedores Indígenas da Bacia do Rio Uaupés. Um audiobook com mitologia e relatos sobre os saberes indígenas dessa região.
Saberes tradicionais e populares sobre saúde e a construção da Rede Raízes-RJ /
Organizadoras Annelise Caetano Fraga Fernandez, Graciela Esther Pagliaro, Izabel Missagia de Mattos. – Rio de Janeiro: Telha, 2023. pp 152-192
Como citar: ATHIAS, Renato. 2022. Um povo em trânsito no Brasil: Subsídios para entender os processos de transformações sociais dos Warao no Brasil. In, Cirino, C.M, Limas, Carmen L. S. e Muñoz, Jenny . Os Warao no Brasil: diáspora, políticas e direitos indígenas. Mossoró: Edições UERN, 2022. pp. 137 à 170
ATHIAS, Renato. 2023. Colecciones etnográficas, cosmopolíticas de la memoria y pueblos originarios del río Negro en los museos. In, Espina Barrio, A.. Corrêa, L.N. e Salvado, P.M (Eds), TERRITORIOS, migraciones y fronteras en Iberoamérica. Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, pp.229-247. ISBN 978-84-1311-873-4
Nas próximas páginas, gostaria de enfatizar a importância, para o bom andamento de uma pesquisa para um doutorado em antropologia, a qualidade da orientação e da riqueza do ambiente acadêmico do qual um candidato pode se beneficiar. Uma real orientação do trabalho universitário, um processo de formação no verdadeiro sentido do termo, no diálogo e na construção do conhecimento, são essenciais para o sucesso de uma tese. Nesse contexto, a presença de um orientador muitas vezes é fundamental (e muitas vezes até exigida pela academia). No meu caso, o Prof. Julian Pitt-Rivers foi meu orientador, e meu co-orientador foi Patrick Menget que desempenhou um papel fundamental na construção dos argumentos de minha análise.
This text discusses, broadly and transversally, ethnography as a practice of anthropological observation of two indigenous peoples, with whom I have been producing academically as a researcher, in recent years, in the field that we can call the anthropology of indigenous health: among the Pankararu of the sertão of Pernambuco and among the Hupd'ah of the northwest Amazon. I will deal here with questions that started to be discussed together with my colleague and friend Jean Langdon in different situations between these two indigenous groups. I can say that it was an important professional dialogue, with an ethnographic perspective, about healing practices among these peoples. Jean Langdon and I had the opportunity to discuss some elements of the ethnography of these two peoples, seeking to analyze aspects of their body care practices.
Sônia Weidner Maluf, Eliana Elisabeth Diehl, Juana Valentina Nieto Moreno (org.): Uma antropologia da práxis: homenagem a Jean Langdon. Florianópolis : Editora da UFSC, 2023. ISBN 978-65-5805-083-4
Ações IndIgenIstAs e experIêncIAs de Intervenção entre os Hupd’äH do Alto Rio Negro
In: ATHIAS, R., Reconhecimento dos Rios Içana, Ayari e Uaupés:
apontamentos linguísticos e fotografas de Curt Nimuendajú. Rio de Janeiro, Museu do índio/Editora da UFPE, 2015
In KESSELER, K., KNUFINKE, U., VON KIENLIN, A., e WEBER, A. Synagogue and Museum. Braunschsweig: Bet Tfila & Pertersbeg: Michael Imhof Verlag, 2018, pp 75–86. ISBN: 9783731907947
in:
Cabalzar, Flora Dias(Org.). Educação escolar indígena do Rio Negro : relatos de experiências e lições aprendidas: São Paulo : Instituto Socioambiental ; São Gabriel da Cachoeira, AM : Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro
- FOIRN, 2012.
Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004, 189-209 pp.
Foi publicado no livro intitulado: Etnodesenvolvimento e Políticas Públicas: Bases para uma nova política indigenista. Editora ContraCapa
Organizado por:
Organizadores: Antonio Carlos de Souza Lima e Maria Barroso-Hoffmann
Coordenação Editorial: Renato Athias
Transcrição das Fitas Tukano: Alfredo Fontes
Tradução para o Português: Alfredo Fontes
Correções e Organização dos Manuscritos: Ivo Fontoura, Desenhos: Afonso Machado
Projeto Gráfico: Sérgio Siqueira
Os Encontros de Medicina Tradicional organizados pela Articulação de Sabedores Indígenas de pari-Cachoeira e realizados em Pari Cachoeira nas seguintes datas:1 Encontro 29 de Janeiro de 2001; 2o. Encontro 12 de novembro de 2001; 3o. Encontro 2 de agosto de 2002 4o. Encontro 15 de abril 2003
Coordenação dos Encontros de Medicina Tradicional
Maximiliano Menezes e Afonso Machado
Coordenação do Projeto de Medicina Tradicional da SSL
Maximiliano Menezes
Participantes dos Encontros de Medicina Tradicional de Pari-Cachoeira: Afonso Machado - Alcides Costa - Avelino Prado Néri - Domingos Barreto Feliciano Gomes - Firmiano Castro - Henrique Castro - Joaquim Gentil Laureano Rezende - Maximiliano Menezes
Representante da FOIRN
Domingos Barreto
Associação Saúde Sem Limites
Marina Machado (Coordenadora Executiva) Escritório São Gabriel da Cachoeira
Patrícia Torres (Coordenadora) Luiz Brazão, Alair.
Saulo Petean, Renato Athias Aldo Gamboa e Claudia L'Amoreaux, Texto escolhido e premiado em 1º de novembro de 1996, como melhor estudo de caso apresentado na I Conferência Eletrônica da rede Fidamerica, promovida pela Rede Internacional de Metodologia de Investigação de Sistema de Produção (Rimisp) e auspiciada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas (FIDA), com 110 participantes representando 47 organizações de 21 países da América Latina e Caribe. Sumário I. Introdução II. Os Mebengocré e a produção de castanha III. A empresa indígena IV. O problema e a oportunidade de desenvolvimento V. A opção de desenvolvimento econômico auto-sustentável VI. Conclusão VII. Questões sugeridas ao debate VIII. Notas IX. Documentos disponíveis para consulta I. Introdução Estudamos o caso da empresa da aldeia Pucanu que desde 1992 exporta óleo de castanha para uma indústria de cosméticos na Inglaterra e verificamos que os Mebengocré conseguiram transformar em realidade o que quase toda comunidade sonha ter: um parceiro internacional que irá ajudá-la a financiar um negócio, comprar a sua produção e fornecer capacitação técnica para ela operar no mecanismo comercial da sociedade envolvente. A interface jurídica com que os Mebengocré inseriram-se na economia de mercado ficou subordinada à associação comunitária tradicional da aldeia. Procuramos demonstrar que esta é a causa que possibilitou a autodeterminação da comunidade, a justa distribuição dos lucros entre os seus membros e os motivou a aprenderem a gerenciar negócios de longo prazo com recursos renováveis para proteger o meio ambiente e as suas riquezas naturais.
Texto inicial de avaliação do consorcio SSL, IDS e CBRAP
(Vários Autores)
For Symposium on the Social Determinants of Indigenous Health. Adelaide, Australia 29-30 April 2007
Vol. 14, n. 1+2 (2003)
Dossiê: Antropologia Indígena
Organização: Renato Athias
Ano 7, Volume 14(1/2), 2003
GRAHAM, Laura R. 2018.
Performance de Sonhos – Discursos de imortalidade Xavante
São Paulo: Editora da USP, 1a ed., 357p.
https://www.pt.iuaes2018.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=535