UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE
Aderrocada da Itapemirim Transportes Aéreos marca o início de mais uma maratona judicial envolvendo aeronautas, aeroviários e empresas prestadoras de serviços auxiliares de solo. Uma história que se repete no Brasil e costuma ser marcada pela letargia judicial, como se viu pouco antes da suspensão das operações da ITA, em outubro de 2021, quando tiveram início os pagamentos de mais um dos rateios para antigos funcionários de Varig, Rio Sul e Nordeste, que continuam buscando seus créditos trabalhistas cerca de 15 anos após o encerramento das atividades das três companhias.
Sim, depois de uma década e meia, muitos funcionários daquela que foi a empresa aérea brasileira mais importante ainda aguardam decisões dos tribunais. Demitidos em massa em 2006, quando a Varig quebrou de vez e deixou de existir como marca – embora a falência da Flex, que herdou os “ativos podres” da aérea rio-grandense, só fosse decretada oficialmente em 2010 –, eles esperam a venda de bens da massa falida para conseguir recuperar parte do que têm a receber com aportes da União.
VARIG, VASP E TRANSBRASIL
Situação semelhante à da Varig vivem pilotos e comissários que trabalharam na Transbrasil e na Vasp, outras gigantes históricas da aviação brasileira, que
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