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Apaixonada pelo seu tutor
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E-book155 páginas1 hora

Apaixonada pelo seu tutor

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Sobre este e-book

Não conseguia resistir à atração da sua inocência…
Nick Coleman era um dos milionários mais cobiçados de Sidney, contudo, o seu lema era amar e depois abandonar as suas amantes. Com Sarah, era tudo diferente porque prometera cuidar dela e protegê-la. No entanto, desejava-a com todas as suas forças…
Sarah receberia em breve uma herança considerável e então tornar-se-ia alvo de todo o tipo de homens que tentariam seduzir uma jovem rica e inocente. Talvez Nick devesse mostrar-lhe como um homem podia ser perigoso e sedutor…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2015
ISBN9788468770857
Apaixonada pelo seu tutor
Autor

Miranda Lee

After leaving her convent school, Miranda Lee briefly studied the cello before moving to Sydney, where she embraced the emerging world of computers. Her career as a programmer ended after she married, had three daughters and bought a small acreage in a semi-rural community. She yearned to find a creative career from which she could earn money. When her sister suggested writing romances, it seemed like a good idea. She could do it at home, and it might even be fun! She never looked back.

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    Apaixonada pelo seu tutor - Miranda Lee

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2008 Miranda Lee

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Apaixonada pelo seu tutor, n.º 1630 - Agosto 2015

    Título original: The Guardian’s Forbidden Mistress

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2009

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7085-7

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    – Mais café?

    Nick abanou a cabeça e dirigiu um olhar interrogativo ao que fora o seu patrão e, há algum tempo, o seu melhor amigo.

    Estavam sentados no terraço da magnífica mansão de Ray, a almoçar, como sempre faziam quando Nick ia a Sidney.

    Ray perguntara a Nick sobre o projeto do complexo residencial que tinha em mãos e parecera satisfeito quando lhe dissera que ia ser um negócio muito bem-sucedido.

    No entanto, Nick intuía que se passava alguma coisa. Sempre fora muito intuitivo.

    – Aconteceu alguma coisa, Ray?

    – Nada em concreto. Tenho apenas o pressentimento de que não me resta muito tempo de vida.

    – Foste ao médico? – perguntou Nick, estupefacto com aquela resposta.

    – Sim. Mas apenas me disseram para perder uns quilos e beber menos.

    – Então, porque pensas assim?

    – Sei que, eventualmente, vou morrer. E quero estar preparado.

    – Só tens sessenta e um anos, Ray.

    – De qualquer forma, decidi refazer o meu testamento. Devia tê-lo feito quando Jess morreu, mas não me senti com coragem para o fazer.

    – Espero que não estejas a pensar em deixar-me nada – referiu. – Já fizeste muito por mim, Ray.

    Ray dera-lhe educação e trabalho, quando ninguém o teria feito. Além disso, ensinara-lhe tudo o que estava relacionado com o mundo empresarial. Dera-lhe a oportunidade de investir num filme, que se transformara num dos sucessos da Austrália. A Noiva do Deserto rendera muito dinheiro aos dois.

    – Pensei que talvez quisesses o Rolls Royce – disse Ray. – Continua em ótimo estado. Sei que agora preferes carros desportivos, mas não há nada como um Rolls Royce.

    Nick sorriu.

    – Está bem. Podes deixar-me o Rolls Royce.

    Como gostava daquele carro! Na sua juventude, passara horas a lavá-lo e a sentir-se um príncipe quando ia ao volante. O único problema era a farda de motorista que tivera de usar. Nunca gostara da forma como as pessoas o tratavam quando estava fardado, como se fosse algo inferior. Porém, nunca dissera nada a Ray.

    – Gostava de te nomear executor do meu testamento. Se não te importares, claro.

    – Claro que não me importo.

    – Ótimo. Também gostava que fosses o tutor legal de Sarah, até ela fazer vinte e cinco anos.

    Nick ficou tenso, ao ouvir aquele pedido. Contudo, recordou que tudo aquilo era hipotético. As possibilidades de que Ray morresse antes de fazer setenta anos eram remotas, no entanto, se por um azar isso acontecesse, ficaria numa posição muito desconfortável.

    Tentava evitar a única filha do amigo desde um almoço de Natal, há alguns anos. A adolescente desajeitada e gorducha que conhecera desaparecera, dando lugar a uma mulher voluptuosa, de curvas sinuosas.

    Até então, nunca pensara que os olhos de Sarah fossem bonitos. Amendoados, num tom verde-escuro, com sobrancelhas grossas, nunca lhe tinham parecido nada de especial. No entanto, naquele almoço, com as sobrancelhas arranjadas e bem maquilhada, pensara que tinha uma beleza exótica, fascinante.

    Ao olhar para ela, Nick sentira um ataque de luxúria tal, que fizera com que se sentisse culpado. Depois disso, as coisas só tinham piorado. Ela encurralara-o debaixo do azevinho e dera-lhe um beijo inocente, contudo, a sua reação ao beijo não tivera nada de inocente. Tivera de se conter para não introduzir a língua naquela boca doce.

    Se ela soubesse os pensamentos luxuriosos que invadiram a sua mente, naquele momento, não teria olhado para ele com tanta adoração.

    A partir desse dia, evitara-a. Só visitava Ray quando sabia que ela estava no colégio ou no dia de Natal. E, nessa ocasião, levava sempre uma rapariga com ele.

    Nick deixou o olhar passear pela piscina e uma memória do último Natal assaltou a sua mente. Sarah a descer as escadas que conduziam à piscina, com um biquíni verde-esmeralda, minúsculo.

    Estava sozinho na piscina. Jasmine não quisera acompanhá-lo, porque não quisera molhar o cabelo.

    Sarah não tinha esses problemas e mergulhara de cabeça, aparecendo depois ao lado dele.

    – Queres fazer uma corrida? – desafiara.

    Aquilo recordara-lhe as inúmeras vezes em que tinham feito o mesmo, quando ele era o motorista e ela uma menina.

    O problema era que Sarah já não era uma menina e ele já não era o motorista. E podia ter qualquer mulher que quisesse, exceto Sarah. Mas, caramba, como a desejara naquele momento!

    Vira dor nos olhos dela quando, dando uma desculpa desajeitada, saíra da piscina.

    Não voltara a vê-la, desde então.

    Contudo, teria de a ver frequentemente, se Ray morresse e ele se transformasse no seu tutor.

    – Não pareces muito satisfeito – disse Ray. – Sei que é pedir muito, mas…

    – Não é isso – interrompeu. – Sabes que faria qualquer coisa por ti. Simplesmente, questiono-me se serei a pessoa mais indicada.

    – Porquê? Porque não tens experiência como pai?

    – Não achas que Flora e Jim seriam mais adequados?

    A governanta e o marido trabalhavam para Ray há muitos anos. Embora não tivessem filhos, seriam melhores tutores do que um ex-rebelde.

    – Não concordo – respondeu Ray. – Eles não são da família.

    – Eu também não.

    – És como um filho para mim. Olha, sei exatamente o que te preocupa.

    – Sabes?

    – Seria preciso ser cego para não ver que Sarah está fascinada por ti. Mas isso vai passar, quando sair do colégio interno e enfrentar o mundo real. Bonita como é, de certeza que vai ter imensos jovens atrás dela. Não só jovens, como homens maduros. Homens que não vão apenas procurar satisfazer os seus desejos carnais. É aí que entra a tua experiência.

    – Não sei onde queres chegar – replicou Nick, lutando contra a pontada de ciúmes que sentiu, ao imaginar Sarah com outro homem.

    – Tu conheces o lado escuro da vida – insistiu Ray. – Sabes o que alguns homens estariam dispostos a fazer, para porem as mãos na fortuna que Sarah vai herdar.

    Nick assentiu.

    – Ray, acho que estás a preocupar-te desnecessariamente. Provavelmente, vais viver até aos cem anos.

    – É possível. Mas, caso não aconteça, quero certificar-me de que Sarah só recebe a sua herança quando fizer vinte e cinco anos. Até lá, apenas receberá o suficiente para pagar a sua formação e conseguir um emprego.

    – Não te parece um pouco exagerado?

    – Não me parece bem que os adolescentes disponham de grandes quantias. Sarah tem de aprender que o dinheiro não cresce nas árvores.

    – E a casa?

    – Darei instruções para que possas viver aqui, até a casa passar a ser de Sarah. Naturalmente, espero que a deixes viver aqui, se for esse o seu desejo.

    – Sabes que Sarah pode contestar um testamento assim?

    – Não o fará. A menos que caia nas mãos de um canalha. A tua tarefa será proteger a minha filha dos canalhas, dos caçadores de fortunas, dos interesseiros.

    – Uma tarefa difícil.

    – Tenho fé em ti.

    – É preciso um ladrão para apanhar outro ladrão. É isso que pensas, não é?

    – Não me digas que ainda te consideras um ladrão, Nick.

    – Podes tirar um menino da rua, mas não a rua do menino.

    – Não és um menino, és um homem. És um homem bom e estou muito orgulhoso de ti.

    – Gostava que deixássemos de falar como se fosses morrer a qualquer momento. Ainda tens muitos anos de vida.

    – Mas, caso não tenha, promete que cuidarás da minha filha até ela fazer vinte e cinco anos.

    Nick prometeu, esperando não ter de cumprir a sua promessa.

    Nick regressara a Happy Island há apenas três semanas, quando a governanta de Ray lhe telefonou. Entre soluços, Flora comunicou-lhe que Ray morrera na noite anterior.

    – Vem para casa, Nick. Sei que és o executor do testamento e o tutor legal de Sarah. Ele disse-me.

    Nick fechou os olhos. Uma mistura estranha de emoções invadiu-o. Emoção, tristeza, frustração…

    – Sarah precisa de ti – acrescentou Flora. – Não tem mais ninguém.

    Era verdade. Ray e Jess tinham tido apenas uma filha, depois de passarem anos a tentar. Os avós já tinham morrido. Ray era filho único e Jess tinha apenas um irmão, a ovelha negra da família, que só aparecia quando precisava de dinheiro. Nem sequer fora ao funeral da irmã.

    – Coitadinha, ela está desolada.

    – Vou agora mesmo para aí. Sarah ainda está no colégio interno?

    – Sim.

    – Ela que fique lá até eu chegar.

    – Deus te abençoe, Nick.

    A partir desse momento, ia precisar da ajuda de Deus. E muito.

    Ray pedira-lhe que protegesse Sarah dos canalhas, mas ele estava incluído nessa categoria!

    Capítulo 1

    Sete anos depois…

    Sarah observou Derek, fazendo uma expressão carrancuda, que naquele momento estava a avançar, devagar, na direção dela, com um copo de champanhe em cada mão.

    Tinham demorado tanto tempo a servi-lo, que Sarah começara a interrogar-se se

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