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Uma noiva para o cowboy
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E-book150 páginas1 hora

Uma noiva para o cowboy

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Sobre este e-book

De governanta a noiva!
Quando o organizado Brad Logan contratou Sarah Brownly, nunca pensou que a sua casa se enchesse de crianças e de alegria, e muito menos que pudesse perder a cabeça pela bonita governanta.
Com um chefe como Brad, Sarah sentia-se segura, porém o passado ainda a perseguia. Como poderia pedir a um homem como ele que assumisse uma responsabilidade que era somente dela?
No entanto Brad apaixonou-se e estava disposto a tudo. A pequena família de Sarah também seria a dele.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de out. de 2015
ISBN9788468775098
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    Pré-visualização do livro

    Uma noiva para o cowboy - Judy Christenberry

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2008 Judy Russell Christenberry

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Uma noiva para o cowboy, n.º 1177 - Outubro 2015

    Título original: Instant Family

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2009

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7509-8

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Brad Logan estava atrasado. Devia ter saído do casamento do seu amigo muito antes. Estava a mais de quarenta quilómetros de casa e o seu irmão zangar-se-ia se acordasse Abby. Embora lhe faltassem dois meses para dar à luz, os gémeos mal a deixavam dormir.

    De repente, viu uma luz no meio do campo, à esquerda da estrada. Parecia uma fogueira. Travou de repente e recuou para verificar. Os Logan tinham arrendado aquelas terras à Junta de Freguesia e todos sabiam que era proibido fazer fogueiras.

    Ali estava… Quase escondida atrás de uma pequena colina. Tinha de a apagar. Os faróis da carrinha iluminaram os vestígios de pneus que se dirigiam para o caminho de pedra. Brad seguiu as marcas e chegou até um velho carro. Alguém tinha acendido uma pequena fogueira.

    Uma jovem estava junto da fogueira.

    – Menina?

    Ela levantou-se com um salto e esteve prestes a perder o equilíbrio.

    – Quem é o senhor?

    – Brad Logan. A minha família arrendou estas terras à Junta de Freguesia. Não pode acampar aqui. E, certamente, não pode fazer uma fogueira.

    – Não estamos a fazer nada mau.

    – Menina, foi um ano muito seco. Não podemos arriscar-nos a sofrer um incêndio. Lamento muito, mas tem de apagar a fogueira – deitou terra sobre a fogueira, mas ela parou-o, pondo-lhe uma mão no braço.

    – Se soubesse quanto tempo demorei a acender essa fogueira, não a apagaria assim!

    Ele fez com que o soltasse.

    – Olhe, não pode estar aqui. Vimos ursos a rondar por aqui. O que faria se um urso a atacasse? Tem de voltar para Pinedale e procurar um hotel.

    – Não! Não posso!

    Parecia muito assustada.

    – Porquê?

    – Não posso. Não tenho dinheiro!

    – Há um acampamento em Yellowstone. Não acho que esteja cheio no Outubro.

    – Oh, sim, obrigada.

    A expressão do seu rosto dizia que não ia para Yellowstone. Mas fosse para onde fosse, não podia deixá-la ali.

    – Não tem água?

    – Sim – virou-se para o carro, que estava às escuras.

    – Preciso dela para me certificar de que a fogueira está totalmente apagada.

    Ela deu meia volta com um ar incrédulo no rosto.

    – Vai atirá-la para a fogueira? Não tenho muita e as crianças precisarão dela de manhã.

    Ele olhou para o veículo.

    – Há crianças no carro?

    – Olhe, ir-nos-emos embora, mas preciso de toda a água que tenho.

    – Onde estão?

    – Estão a dormir.

    – Devia cuidar melhor dos seus filhos, menina!

    – E o senhor devia meter-se nos seus próprios assuntos!

    Sem saber o que fazer, Brad tirou o telemóvel e telefonou para o xerife.

    – Levo-a? – perguntou-lhe, depois de o informar da situação.

    Estava a observá-la enquanto falava e, quando disse que a levaria com ele, ela começou a arrumar as suas coisas rapidamente.

    – Vamos!

    Antes de conseguir chegar ao carro, Brad agarrou-a pelo braço.

    – O xerife disse-me para a levar comigo.

    – Mas não fizemos nada!

    – Então, não se importará de falar com ele, pois não?

    – Importo-me sim. Não quero deixar as crianças.

    – Claro que não. Virão connosco… na minha carrinha.

    – Não! Não posso deixar o carro aqui!

    – Se o xerife der o seu consentimento, trá-la-ei de volta de manhã.

    Dirigiu-se para o velho carro e olhou pela janela. Havia duas crianças a dormir lá dentro.

    – Onde ia dormir? – perguntou à mulher.

    – Isso não lhe diz respeito!

    Abriu a porta do carro e acordou as crianças.

    – Olá, crianças! A vossa mãe acedeu a deixar que passem a noite no nosso rancho. Querem?

    Era uma menina pequena, de cerca de oito ou nove anos, e um menino de cinco.

    Então, procuraram a sua mãe e Brad percebeu que não se apresentara.

    – Lamento muito. Não vos disse quem sou. O meu nome é Brad. Levaremos a minha carrinha para o rancho. Está bem?

    – Esta é a sua carrinha? – perguntou-lhe o menino, olhando pela janela.

    – Sim. Gostas de carrinhas?

    – Sim. Posso andar na sua?

    – Claro. Pergunta à tua mãe.

    – Mas não está cá.

    – Não é a tua mãe? – perguntou, olhando para a jovem.

    – Não.

    – Bom, rapaz, porque não vens dar um passeio comigo? – perguntou-lhe. – Ela virá connosco.

    – Vens, Sarah?

    – Sim, eu seguir-te-ei, Davy. Não vou deixar-te para trás.

    A menina saiu do carro e foi ao encontro de Sarah.

    – Sarah, não acho que devamos deixar que Davy vá com ele. Não o conhecemos.

    – Não faz mal, Anna. Vamos atrás – dirigiu-se para Brad. – Não se atreva a afastar-me de Davy.

    – Não o farei, desde que me siga.

    Afastou-se de Brad e deu um abraço ao rapaz. Então, entrou no carro com a menina e arrancou.

    Brad ajudou o menino a sentar-se e pôs-lhe o cinto de segurança.

    – Davy, fico contente por vires comigo. Eu não gosto de ir sozinho.

    – Eu também não.

    – Muito bem. Estaremos em casa dentro de vinte minutos.

    Um momento mais tarde, olhou pelo espelho retrovisor e percebeu que a jovem não ia atrás. Mudou de sentido e encontrou o carro na berma.

    – Davy, vou ver se posso ajudá-la. Fica aqui.

    Quando chegou ao carro, viu que a jovem estava a chorar.

    – Sente-se bem?

    – Sim – respondeu, limpando as lágrimas.

    – Sabe o que se passa com o carro?

    – Não.

    – Muito bem. Porque não entra na carrinha com Anna? Veremos o que pode fazer-se amanhã.

    – Preci… Precisamos das malas.

    – Onde estão?

    – No porta-bagagem.

    – Vou buscá-las.

    Brad tirou as malas e guardou-as na carrinha.

    – Anna, ajudo-te a entrar – disse à menina. Então, virou-se para Sarah, mas ela já estava sentada. – Ponham o cinto – disse, ao sentar-se à frente do volante. – Chegaremos ao rancho dentro de minutos – saiu para a estrada.

    O resto da viagem decorreu em silêncio. As crianças pareciam ter adormecido, mas Sarah observava-o atentamente. Quando os seus olhares se encontravam, ela desviava o dela.

    Parecia ter vinte anos. O cabelo castanho caía-lhe sobre os ombros e os seus olhos eram grandes e expressivos. Noutras circunstâncias aquele rosto devia ser bonito, mas naquele momento umas sombras escuras marcavam-se à volta dos seus olhos.

    Queria perguntar-lhe de quem eram as crianças e porque estavam a seu cargo, mas decidiu esperar.

    Quando chegou a casa, virou-se para ela.

    – A minha cunhada está grávida de gémeos. Custa-lhe muito dormir se acordar, portanto agradeceria muito se mantivesse o silêncio.

    Sarah saiu da carrinha e ajudou as crianças.

    – O que estamos a fazer aqui? – perguntou-lhe. – Pensava que ia levar-me ao xerife.

    Levara-a para o rancho dos Logan. O xerife, que estava casado com a sua mãe, acedera a lá ir.

    – Este é o rancho da minha família. O xerife vai encontrar-se connosco aqui. Este é o seu carro.

    Ao ouvir mencionar o xerife, Sarah empalideceu.

    – Sente-se bem?

    – Não fizemos nada de mal – replicou, olhando para ele nos olhos.

    Por alguma razão, Brad sentiu o impulso de a tranquilizar. Era evidente que se preocupava com as crianças e ele sempre tinha sentido fraqueza pelas raparigas em apuros.

    Fez-lhe gestos para que o seguisse.

    Abriu a porta da cozinha e fê-los entrar. O xerife estava sentado à frente da velha mesa de carvalho.

    – Mike, estes são Sarah, Anna e Davy.

    O xerife levantou-se. Tinha cinquenta anos e o cabelo branco, mas ainda se mantinha em forma.

    – Olá, sou Mike Dunleavy, o xerife do condado. Sentem-se. Apetece-lhe um café? – apontou para a bancada da cozinha. Fizera café assim que recebera a chamada de Brad.

    – Não, obrigada. Mas pode dar leite às crianças?

    – Claro – disse Brad. – Vou buscar.

    Depois de dar dois copos de leite às crianças, Mike começou a fazer perguntas.

    Primeiro, perguntou o seu nome.

    – Sarah Brownly.

    – Está de férias?

    – Mais ou menos. Fiquei sem trabalho e… decidimos ir-nos embora.

    – Estas são as vossas malas? Não têm

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