Abordagem educacional por Princípios: Um primeiro olhar
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Sobre este e-book
No texto citado, temos um relato da aflição e angústia de uma mãe na iminência de perder seu filho, mas que em um olhar direcionado pelo próprio Deus, viu a resposta a sua aflição. Quando seus olhos foram abertos, Hagar, em um "primeiro olhar", tomou ciência da fonte de água. Nesse primeiro momento, ela não viu tudo que seu filho seria, mas encontrou direção, provisão e salvação.
Como parte da Gestão do Conhecimento, acompanhei toda a organização deste livro que chega até você e posso assegurar que seus autores buscaram também uma direção do próprio Deus para que você tivesse este "primeiro olhar" e encontrasse uma fonte que trouxesse vida para sua família e/ou ministério educacional.
Essa busca de direção é observada no zelo, nas muitas leituras, nos estudos e na pesquisa dos autores a fim de que AECEP oferecesse esta obra a respeito dos fundamentos iniciais de que você, sua casa, sua escola, sua[…] "seus olhos foram abertos, Hagar, em um "primeiro olhar", tomou ciência da fonte de água. Nesse primeiro momento, ela não viu tudo que seu filho seria, mas encontrou direção, provisão e salvação.
Como parte da Gestão do Conhecimento, acompanhei toda a organização deste livro que chega até você e posso assegurar que seus autores buscaram também uma direção do próprio Deus para que você tivesse este "primeiro olhar" e encontrasse uma fonte que trouxesse vida para sua família e/ou ministério educacional.
Essa busca de direção é observada no zelo, nas muitas leituras, nos estudos e na pesquisa dos autores a fim de que AECEP oferecesse esta obra a respeito dos fundamentos iniciais de que você, sua casa, sua escola, sua igreja precisam para uma educação cristã alicerçada na "Rocha".
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- Nota: 5 de 5 estrelas5/5As estratégias que o livro proporciona são incríveis , abriu o meu entendimento para novas buscas.
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Abordagem educacional por Princípios - André Lima
Bibliografia
CAPÍTULO 1
VISÃO PANORÂMICA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Roberto Rinaldi Júnior
¹
Sou um estudioso da educação cristã, desde que me senti chamado por Deus para atuar nesse ministério. Não tendo feito um curso formal em pedagogia ou em outra área correlata, procurei aprender com os que sabem, devorando livros, frequentando conferências e eventos, além de interagir com pessoas admiráveis que tive a oportunidade de conhecer.
Como consultor empresarial, voltado para o desenvolvimento e a gestão organizacional, tenho de me esmerar na aquisição contínua de conhecimentos, no seu entendimento e aplicação para o negócio. Aprendi que sem educação consistente das pessoas envolvidas nenhuma mudança é sustentável.
Atuando na liderança em igrejas e ministérios cristãos, também sou compelido a estudar diligentemente a Palavra de Deus. Gosto de me instruir e preparar mensagens que tocam o coração e instruem a mente com os preceitos e princípios que libertam e ensinam a viver com sabedoria.
Assim, seja para desenvolvimento pessoal, exercício profissional ou para atuar no ministério em que Deus tem me colocado, preciso entender, saber utilizar e transmitir conceitos e práticas educacionais.
Comecei com a educação de meus filhos, dentro de casa, contando com o apoio de pedagogos idealistas que participaram dessa rica experiência. Depois fundei uma escola com minha esposa, onde pudemos praticar muita coisa, embora nem sempre com o entendimento requerido. Finalmente fundamos a AECEP, que tem sido uma excelente oportunidade de relacionamento e aprendizado com outras escolas e ministérios internacionais. A AECEP trouxe uma responsabilidade maior, que nos levou a querer conhecer melhor e compartilhar com os que estão na mesma jornada.
Neste capítulo - você, pai ou mãe, pastor, profissional, líder e educador cristão - poderá se beneficiar de uma introdução geral ao tema. Todos temos compromisso de aprender e crescer, e preparar a próxima geração, contando com a graça de Deus para abençoar famílias, igrejas, escolas e instituições de nosso país.
1.1. Conceito Geral de Educação
A educação pode ser vista sob diferentes ângulos: como atividade social, econômica, política ou religiosa. Se buscarmos sua definição no dicionário, encontraremos Processo que visa ao desenvolvimento físico, intelectual e moral do ser humano, através da aplicação de métodos próprios, com o intuito de assegurar-lhe a integração social e a formação da cidadania
(Dicionário Michaellis). Tanto podemos abordá-la no âmbito familiar do dever dos pais para com os filhos, alvo de muitos livros de autoajuda, quanto na visão ampla de iniciativa estratégica de nações desenvolvidas para fazer frente à competitividade global. Também poderíamos nos referir à educação como recurso de uma sociedade materialista que usa intensamente a mídia para formar
uma geração de consumidores para sustentar a demanda no mercado, ou de apoiadores para engrossarem fileiras de suas causas muito particulares.
Enfim, educar compreende habilitar, tornar apto para ser e fazer de maneira eficaz explorando as potencialidades do educando para cumprir objetivos como pessoa e como elemento integrante de uma comunidade.
Seja como for, ninguém tem dúvida da importância da educação, pauta relevante na agenda de todo governo consciente. No Brasil, temos um elevado contingente de crianças, um futuro para ser conquistado que demanda muito esforço educacional. Nunca se investiu tanto em educação como em nossos tempos, nunca houve tantos recursos disponíveis e nunca os pesquisadores souberam tanto sobre a psicologia e a neurologia associadas ao aprendizado. Estamos cercados de teses maravilhosas sobre a riqueza da inteligência, em seu aspecto emocional, multiforme e criativo. Em nenhum momento do passado os jovens tiveram tanto tempo livre e poder de acesso à informação e à comunicação.
Contudo, será que estamos compreendendo e tendo sucesso em nosso empenho educacional? Não queremos nos limitar aqui à educação no sentido puramente acadêmico, ou com o pragmatismo do ambiente organizacional, mas nos ater ao sentido mais abrangente de educar como preparação para a vida. E o que estamos encontrando? Em todo mundo, pais perdem o sono com problemas semelhantes que ameaçam seus filhos: gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, violência de várias formas, drogas, acidentes de trânsito, pornografia. Apesar de todos os recursos que essa nova geração tem para seu desenvolvimento, parece às vezes que caminha para o colapso. Outro indicador internacional disso é o aumento alarmante da depressão infantil e juvenil e do suicídio nessa faixa etária, além da crescente dificuldade dos jovens de hoje em se inserir produtivamente no mercado de trabalho.
Considerando a geração atual como a matéria-prima da sociedade futura, devemos nos preocupar com a situação e olhar com muita responsabilidade para essas dezenas de milhões de crianças e jovens de nosso país. Nesse sentido, vemos a educação como o processo de preparar uma geração para cumprir seu propósito na História, agregando valor à sociedade a partir da compreensão de sua identidade e vocação. Os jovens de hoje não são piores do que os de ontem, mas certamente estamos colhendo, como sociedade, o que plantamos no passado. Quão conscientes somos disso? Quão compromissados, como pais, educadores, líderes, a cumprir nosso papel de educar para uma vida melhor, entendendo os complexos fatores envolvidos na formação das competências e do caráter?
Certamente que a maneira como encaramos a criança e a educação, seja no trato formal das instituições, nas interações do convívio familiar e social e no processo de comunicação, fará muita diferença no que veremos como fruto. O povo judeu, por exemplo, tem se destacado ao longo da história por seu reconhecido sucesso no campo científico e dos negócios: 23% do Prêmio Nobel
foram conferidos a judeus. A participação deles na riqueza de vários países é notória. As razões naturais encontradas por trás dessas estatísticas impressionantes são o valor atribuído à educação e a sua identificação cultural como nação.
Entendemos que educar é um projeto de vida, no sentido do resultado que se almeja para o indivíduo ou grupo, mas também um processo, considerando-se as múltiplas e repetitivas atividades envolvidas na sua execução. Todos temos a ganhar quando entendemos e nos aplicamos na arte e na ciência de educar, atendendo nossa missão, como seres racionais e espirituais, de viver e perpetuar a vida com excelência.
Não me admira a educação ser um aspecto tão relevante da vida, pois foi o próprio Deus quem a inseriu na humanidade. O mandato do Criador à primeira família da Terra para que dominasse a natureza, implica entender como ela funciona e transmitir esse conhecimento cumulativo geracionalmente. E a Grande Comissão de Jesus, aos primeiros membros da Sua Igreja constituída, foi: … fazei discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ensinado
. Portanto, precisamos entender educação sob uma perspectiva cristã e, consequentemente, bíblica.
1.2. A Visão Cristã de Educação – Questão de Filosofia
A criança ao longo dos séculos tem sido interpretada de muitas maneiras: desde alguém que não se leva a sério, mão-de-obra barata, um estorvo, animalzinho a ser domado, até as versões mais modernas de miniatura de adulto ou reizinho que não pode ser contrariado. A educação será abordada correspondentemente à forma se de enxergar a criança. Assim, para tratar da educação sob a perspectiva cristã, é fundamental partir de uma visão cristã da criança. Encontramos na Bíblia a verdade de que somos criaturas de Deus, feitas à Sua imagem e para refletir Sua glória. Ou seja, apesar da natureza decaída que nos torna imperfeitos pelo pecado, existe em cada criança um indivíduo de infinito valor, digno de nosso respeito, pronto para ser inspirado, consagrado e instruído para manifestar todo seu potencial.
As atitudes de Jesus, como filho amado de Deus, deixaram claro o valor que elas têm e como devem ser tratadas. Ele foi genuíno na atenção dispensada a elas, curando, abençoando, tomando no colo e usando-as como exemplo de relacionamento com o Pai. Fez severa advertência àqueles que escandalizam as crianças, confundindo-as com seus ensinamentos e vidas incoerentes e induzindo-as ao erro, afirmando: melhor que se lançassem no mar
.
A Bíblia apresenta os filhos como herança do Senhor, portanto, estabelecendo a família como instituição divinamente criada para gerar filhos para Ele. A natureza do lar hebreu era construída sobre preceitos religiosos que permeavam cada ato, todos os dias do ano, de forma a levar os filhos a conhecerem e a adorarem o Deus de Israel (Salmo 127.1-3). No Novo Testamento, a Igreja foi comissionada a fazer discípulos do Senhor, o que implicava pregar o Evangelho do Reino e ensinar todas as coisas que Ele tinha ensinado (Mateus 28.18-20).
As crianças também são vistas como a próxima geração, para continuar o chamado de Deus sobre a casa e sobre a nação. O relacionamento de Deus com Seu povo e com a Sua Igreja é multigeracional. Por isso, a Bíblia exorta pais e adultos a que instruam as crianças para entenderem o mover de Deus na História e saberem cooperar com Ele no cumprimento do Seu propósito (Salmo 78.5-8; Efésios 6.1-4). A sociedade moderna tem presenciado uma separação de gerações, rompendo laços familiares e promovendo individualismo e sectarismo etário. A consequência ruim é no mínimo o prejuízo de começar de novo cada etapa da vida, ou os desdobramentos infelizes da falta de identidade, confusão de valores e descompromisso com uma história significativa.
Resumindo, podemos dizer que educação sob uma perspectiva cristã é o "conjunto de instruções e disciplina que visa iluminar o entendimento, corrigir o temperamento, formar maneiras e hábitos no indivíduo, de forma a torná-lo apto para cumprir plenamente a sua vocação perante Deus e a sociedade" (Webster, 1828 – verbete educação). Essa definição é muito consistente com a que encontramos na Bíblia em 2Timóteo 3.16-17 referindo-se à qualidade das Escrituras para tornar o indivíduo perfeito - atributo do caráter - e perfeitamente equipado - atributo da competência - para toda