Ferreira Mangangá
De Rawfel
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Ferreira Mangangá - Rawfel
O Boi
_O Sertanejo geralmente é muito religioso, e o que ele não pode realizar pede a Deus em seus ambientes festeiros, por isso as primeiras estrofes do boi são pedidos de chuva em abundância...
I – Cortejo
Chove... Chuva miudinha
Na aba do meu chapéu
Eu também sou miudinha
Como as estrelas no céu.
_Cerca de 100 metros, antes de a comitiva chegar ao local onde será realizado o espetáculo, eles seguem cantando a estrofe anterior e estas seguintes:
Lá vai!... Lá vai
!
Lá vai boi Mangangá
!
Uma volta na Jurema,
Outra na beira do mar.
Seu Matheus levanta a barra,
Não deixa a barra sujar.
A barra custou dinheiro,
Dinheiro custou ganhar.
Muita gente, já dizia!
Se subiu, tem que descer
.
Vou chegando agora mesmo,
Vou botar prá derreter.
Dei um grito na subida,
O outro no descambar.
Das meninas mais bonitas,
Eu agora vou buscar.
Da laranja quero um gume,
Do limão quero um pedaço.
Das meninas mais bonitas,
Quero um beijo e um abraço.
Nota-se, que o boi Mangangá habitava.
Desde as juremas (Centro do Sertão) até a beira-mar. Alusão feita também à família Ferreira.
– Ao chegarem à orla do terreiro, ficam à espera da liberação do espaço para brincarem. Onde uma comissão formada por: Três Reis, Três Damas, Matheus, Catirina e Orquestra (composta de Zabumba, Triângulo, Pandeiro, Ganzá, Sanfona e/ou Violão), formulam cantando o pedido de abertura da porta.
– Antecipadamente, parte da oferenda dos caboclos é entregue, e o dono da casa libera à festa.
– Em tom de Reisado: Pede-se...
Meu padim eu vim aqui
Eu não vim lhe avisitar.
Licença quero pedir
Para os meus cabôcos vadiar.
Esta casa ta bem-feita
Por dentro, por fora não.
Por dentro cravos e rosas,
Por fora manjericão.
Oh! Senhor dono casa!
Abra a porta, acenda a luz.
Venha dar ao vosso reino,
Pelo amor de Jesus.
– Liberado o local, em formação, seguem até aos outros, e todos preparam o terreiro para a dança...
Varre o terreiro
Com a vassoura de algodão.
A barra do boi é branca
Não pode arrastar no chão.
– Preparado o terreiro... O Matheus busca seu berrante, para chamar o boi pra dançar.
Da licença oh! Meu