Burundanga
De Rawfel
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Burundanga - Rawfel
BURUNDANGA
RAWFEL
Espaço para Dedicatória:
Alheado
Firme em minha tristeza,
Indiferente no que vivo;
Nada me da à certeza,
De mim mesmo sou cativo.
Esta flama que a mim nega,
A vida sem emoção;
Cada passo se alega,
Por saber que tudo é vão.
Vou vencendo na desculpa
De ser parte da criação;
Um outro ser não ocupa.
Mesmo teor de uma porção,
A natureza nos apupa
Por não termos coração.
...Vogado
Num copo lapidado;
Num canto da planície;
O pé bem descuidado;
Rabugens na superfície.
Um osso já roído;
Cheios de sons confusos;
Furando as frontes, destemidos
Os rompantes parafusos.
A natureza s’espalha;
Engrossa o pensamento,
A serpente chocalha.
Guizos agudos, sem fundamento,
Mas o tétrico contém falha;
Brilha sem merecimento.
Sem Saber
Vivendo nesta prisão
Quadro tinta que não veio.
Perto do que fui então,
Meu sorriso segue alheio.
Aberto o feito que não minto;
Sobre aquilo do que fui.
Longe do que hoje sinto;
Perto da vida que flui.
Sabendo nem sempre ter,
Uma nobre esperança,
Alegre e seu saber.
Que não se vive de lembrança,
Resta do nada inverter,
Eu ser uma nova criança.
Desgastes
As moitas encerra prece,
Onde há terra e verdura.
Os raios de sol aquece,
O coração com sua candura.
Tudo quanto fora criado,
Tem um sentido perene;
Porem campo debilitado,
Raízes fracas, alma treme.
Planetons vem a lastimar,
Fraco humano convidado;
Desgraça tem seu lugar.
O orgulho fora ferido.
Não preocupou-se, em plantar
O espaço regou-se, poluído.
Bolso Cheio
Contemplo os pingos da chuva
Seu ruído, meu sossego;
A minh’alma s’enviuva,
Sinto a falta de um apego.
Calma chuva, solta no ar,
As nuvens s’enegresse.
Em meu ouvido a sussurrar,
Teu ânimo, tem seu aquece.
Saio na lama a dançar,
Nos pingos indistintamente;
Lavo