Revista Servos Ordenados - nº 64
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Revista Servos Ordenados - nº 64 - Claudio Marra
Servos Ordenados
Igreja Presbiteriana do Brasil
Ano 13 – Nº 64
janeiro / fevereiro / março de 2020
ISBN 978-85-7622-974-2
Uma publicação da
logoccRua Miguel Teles Júnior, 394 – Cambuci
01540-040 – São Paulo – SP – Brasil
Fone (11) 3207-7099
www.editoraculturacrista.com.br
cep@cep.org.br
Superintendente
Haveraldo Ferreira Vargas
Editor
Cláudio Antônio Batista Marra
Editor assistente
Eduardo Assis Gonçalves
Produtora
Mariana dos Anjos Esteves
Colaborou nesta edição
Capa & Editoração
Felipe Marques
Revisão
Cínthia Vasconcellos
Conselho de Educação Cristã e Publicações
Clodoaldo Waldemar Furlan (Presidente)
Domingos da Silva Dias (Vice-presidente)
Alexandre H. M. de Almeida
Anízio Alves Borges
Hermisten Maia Pereira da Costa
José Romeu da Silva (Secretário)
Misael Batista do Nascimento
Walcyr Gonçalves
Conselho Editorial
Antônio Coine
Carlos Henrique Machado
Cláudio Marra (Presidente)
Filipe Fontes
Heber Carlos de Campos Jr
Marcos André Marques
Misael Batista do Nascimento
Tarcízio José de Freitas Carvalho
sumário
editorial
Eu venho como estou
eclesiologia
A Igreja discipuladora
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Deus, por seu poder, sustenta e preserva o mundo por ele criado, e por sua providência ele rege cada uma de suas partes
galeria presbiteriana
Elmira Kuhl
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editoria: educação
Discurso de posse do rev. Robinson Grangeiro na chancelaria do Mackenzie
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Editorial
EU VENHO COMO ESTOU
As palavras do título (Novo Cântico 74), distorcidas para acomodar a pura e simples dureza de coração, refletem o espírito de nossos dias.
Distorcidas, porque o hino apresenta a oração de um pecador arrependido, que se aproxima de Cristo em busca de perdão e aceitação. Não se trata de um cínico que – no sentido deturpado da expressão eu venho como estou
– pretende se fazer passar por cristão sem apresentar qualquer evidência de novo nascimento e transformação, ou pelo menos, tentando deixar intocado algum aspecto de sua vida que não se conforma à lei de Cristo.
Espírito da época? Sim, estes são os dias da autenticidade. Permeada pelo individualismo, nossa cultura entende que cada um tem a sua verdade e que mensagens de mudança pessoal são intolerantes e fascistas. Cada um na sua. Testes de personalidade são usados não para descobrir o potencial a ser desenvolvido e pontos a serem trabalhados. São vistos, isso sim, como meios de afirmação da imutável realidade pessoal, gerando acomodação arrogante e abrasivos atritos na área relacional.
É claro que eu venho como estou. Não tenho outro modo de me aproximar. E como estou? Na letra de Sarah Kalley o pecador apresenta-se arrependido, convicto de merecer a ira divina, mas confiante na morte substitutiva de Cristo. E qual foi o motivo de sua condenação? Foi uma quebra de relacionamento. O primeiro de todos os relacionamentos. O mais importante.
A quebra do relacionamento com Deus foi o que tornou necessária a figura do Mediador. Estou separado de Deus e – como estou – impedido de me aproximar. A liturgia Reformada ensina isso de modo eloquente inserindo a leitura da lei seguida da confissão de pecados. Não de trata de rito vazio, mas expressa que, estando como estamos, nossa aproximação é impedida pela santa lei de Deus. Estando como estamos não conseguimos cumpri-la e precisamos do perdão divino para prosseguirmos na adoração.
A igreja, criação divina, é produto e instrumento de Deus no restabelecimento da sua relação com o seu povo. Para reuni-la, o Pai constituiu seu Filho como o Mediador e seu Espírito como Iluminador. No âmbito da igreja, os salvos por Jesus e unidos pelo Espírito são exortados a desenvolver seu relacionamento com o Senhor e uns com os outros, relacionamentos reais, não virtuais.
Trata-se de um exercício desafiador. Na verdade, impossível, porque, vindo como estamos, preferimos a comodidade do eu sou assim
. Curtimos os inúmeros programas da igreja. Somos assíduos. Mas relacionamento que é bom, não passamos nem perto. Fica combinado assim: não me abro com ninguém e ninguém se abre comigo.
Eu venho como estou, mas está na hora de crescer.
a missão da Igreja
A IGREJA DISCIPULADORA
Luísa de Sousa Ribeiro Pereira
Maria Cleonice Vieira de Lima Dias
O livro A Igreja Discipuladora, de Cláudio Antônio Batista Marra, aborda o principal ministério da Igreja: dos membros serem e fazerem discípulos, exercendo a educação cristã e fazendo isto de maneira formal e informal, dentro e fora das estruturas do templo.
O primeiro capítulo aborda como surgiu a escola dominical e como era realizado o ensino entre o povo de Deus desde o Antigo Testamento aos tempos atuais. A história da educação cristã começa antes mesmo da palavra cristã
e do nascimento de Jesus Cristo: desde Moisés, no deserto, Deus dá ordens para ensinar e instruir o povo e os sacerdotes. Os pais deveriam ensinar aos filhos e o ensino era passado de geração a geração.
O ensino da Palavra passou por muitos obstáculos no caminho, mas a verdade de Deus prevaleceu até a atualidade. Mesmo com as dificuldades, o ensino da verdade continua sempre vencendo as barreiras.
No segundo capítulo Sendo um discípulo
, o autor relata como é possível tornar-se um discípulo, primeiro aprendendo e depois ensinando. A base bíblica sobre o discipulado se inicia no Antigo Testamento, na ordem de Cristo e nos ensinos de Paulo.
O discipulado inicia primeiro aprendendo para ensinar o que aprendeu. O fazer discípulos
não diminui a importância da pregação do evangelho, mas amplia, pois educa àquele que se converteu para entender ainda mais profundamente a verdade do evangelho de Jesus. Fazer novos discípulos, não é somente fazer mais crentes, mas instruir o que significa ser nova criatura através de um relacionamento.
O fazer discípulos
já se encontrava no Antigo Testamento, enfatizando a prioridade dos pais ensinarem aos seus filhos a conhecerem a Deus para que estes guardem em seus corações a Lei de Deus, como relata o livro de Deuteronômio capítulo 6, em todos os momentos da vida lembrando aos filhos, as grandes maravilhas que Deus fizera ao seu povo.
Como no