Instrumento musical

objeto construído com o propósito de produzir música
Instrumento musical

Alguns instrumentos musicais.

Tipo
gerador de som
music equipment (d)
ferramenta
artefacto (d)
Características
Composto de
parte do instrumento musical (d)
Utilização
Usuário(a)s
instrumentista (en)
músico
Uso

Um instrumento musical é um objeto construído com o propósito de produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia.

A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é objecto de debates. Arqueólogos tendem a debater o assunto referindo a validade de várias evidências como artefacto e trabalhos culturais. Os primeiros instrumentos musicais possivelmente sequer foram desenvolvidos com objetivos puramente musicais, mas sim para permitir que caçadores imitassem a voz de animais diversos de modo a atrair potenciais presas.[1]

Instrumentista é aquele músico que toca um instrumento.[2]Multi-instrumentista é aquele músico que toca mais de um instrumento musical.

Entretanto, nem todo músico é um instrumentista (também chamado de concertista, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar instrumento algum, como a de: Bibliotecário; Terapia Musical; Engenheiro de Som; Produtor Musical; Historiador; Educação Musical; Direito Musical; Jornalismo em Música; Empresário Musical; Disc ou Video Jockey; Diretor de Programação; Designer de Software ou Hardware de Música; Musicologia; Musicografia; até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, mas não tocar nada; Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.

Tessitura e registro

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Pormenor da ponte de um violoncelo.

A tessitura de uma voz ou instrumento musical é a extensão de notas em que um instrumento pode tocar. Por padronização identifica-se a tessitura através do nome e da oitava da nota mais grave e da mais aguda que um instrumento pode executar. Por exemplo, a extensão útil de um saxofone alto vai de Reb2 (Ré bemol da segunda oitava) até La4 (Lá da quarta oitava). A tessitura do piano vai do La0 até o Do8.[3]

Chamam-se registros as três regiões em que a tessitura de um instrumento ou voz pode ser dividida. Divide-se em registro grave, médio e agudo. Cada registro tem características próprias. Em alguns casos o timbre é muito diferente de região para região. Em alguns instrumentos nem é possível executar todas as notas de uma escala em determinadas regiões. Além disso, certos efeitos sonoros que alguns instrumentos permitem só podem ser executados em um dos registros instrumentais.

O conhecimento da tessitura e do registro instrumental são fundamentais para a perfeita execução do instrumento e para a composição musical. De outra forma, um compositor poderia escrever uma melodia para um determinado instrumento com notas que ele não fosse capaz de executar.

O conceito de tessitura só faz sentido para instrumentos que permitem variação de altura, mas o registro pode indicar a região de alturas predominante mesmo em instrumentos de altura indefinida.

Ver também

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Referências

  1. Cascudo, Luís da Câmara (2004). «Capítulo 12». Civilização e Cultura 1 ed. São Paulo: Global Editora. p. 591. ISBN 85-260-0873-0 
  2. Helio Moreira. «10 profissões que um músico pode seguir em sua carreira». Música sem Limites. Consultado em 26 de dezembro de 2016 
  3. «Range - Musical Terms - What is musical range» 

Bibliografia

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  • Kartomi, Margaret J., On Concepts and Classifications of Musical Instruments - University of Chicago Press (1990) - (em inglês)

Ligações externas

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