Linha Vermelha (Metropolitano de Lisboa)

linha do Metropolitano de Lisboa

A Linha Vermelha ou Linha do Oriente é uma das quatro linhas do Metropolitano de Lisboa, em Portugal. Tem cerca de 10,5 km de comprimento e doze estações, servindo o quadrante nordeste da cidade de Lisboa. Liga São Sebastião (Avenida António Augusto de Aguiar e Rua Marquês de Fronteira) ao Aeroporto Humberto Delgado (Aeroporto de Lisboa).

 Linha Vermelha 
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São Sebastião
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Saldanha
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Alameda
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Olaias
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Bela Vista
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Chelas
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Olivais
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Cabo Ruivo
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Oriente Terminal Rodoviário
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Moscavide
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Encarnação
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Aeroporto Aeroporto Humberto Delgado

Linha Vermelha
Linha do Oriente

Estação Oriente, boca do túnel na direção Moscavide
Inauguração:  19 de maio de 1998
Estações:  12
Extensão:  10 km
Headway:  Inverno: 06:02 a 08:30 min.
Verão: 06:50 a 08:50 min.
Fins de semana: 08:30 min.
Frota:  ML90, ML95, ML97, ML99
 Nota: Este artigo é sobre uma das linhas do Metropolitano de Lisboa. Para outros significados, veja Linha Vermelha.

A Linha Vermelha passa pelas freguesias de Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, Beato, Marvila, Parque das Nações e Olivais nas zonas Centro, Centro Histórico e zona Oriental da capital.

História

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Alterações nos nomes de 4 das 7 estações
1993[1] 1994[3] 1998
final
previsto
Alameda = Alameda
Olaias = Olaias
Vale de Chelas Chelas ≠ ≠ Bela Vista
Chelas Armador = ≠ Chelas
Olivais Sul Olivais
Cabo Ruivo Olivais Velho = ≠ Cabo Ruivo
Oriente = Oriente

O acesso ferroviário ligeiro de passageiros ao recinto da Expo’98 feito por uma nova linha do Metropolitano de Lisboa chegou a ser considerado alternativa ou complementarmente a uma reintrodução dos elétricos da Carris no eixo Campo das Cebolas - Xabregas, agora em regime de velocidade e capacidade aumentadas usando os veículos articulados rápidos adquiridos em 1995, prolongado até à Expo’98 e a Sacavém, mas já em 1997 este projeto havia sido preterido em exclusivo a favor do metropolitano.[4]

Na fase inicial do projeto de prolongamentos e desconexão da Rotunda (PER I), a nova linha Alameda-Oriente era identificada nos planos (não no terreno) com a letra "D" (que se manteve, ainda que não em uso corrente) e a cor roxa[5].

A Linha Vermelha foi inaugurada em 1998 com o troço com 5041 m de extensão[6] entre Alameda e Oriente, no âmbito do alargamento da rede à zona da EXPO'98.

Em 2009 foi prolongada desde Alameda até São Sebastião, passando pelo Saldanha, o que permitiu a ligação entre a Linha Vermelha e as Linhas Amarela e Azul, em duas fases, num total de 1910 m de extensão.[6] Não foi construída nesta fase a estação Técnico, entre Alameda e Saldanha, prevista na década anterior.[1]

A extensão desta linha entre a Oriente e o Aeroporto, passando por Moscavide e Encarnação, foi inaugurada em 17 de julho de 2012, acrescentando-lhe mais 3326 m.[7]

Datas de inauguração dos troços da Linha Vermelha
Troço São Sebastião - Alameda Alameda - Oriente Oriente - Aeroporto
Inauguração 29 de agosto de 2009 19 de maio de 1998 17 de julho de 2012

Expansão

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O prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara terá uma extensão de cerca de 4 km e quatro novas estações: Campolide / Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, onde fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental). No primeiro ano de funcionamento destas quatro estações estima-se que a procura corresponda a um acréscimo de 11 milhões de passageiros em toda a rede do Metropolitano de Lisboa.[8]

O investimento calculado neste prolongamento encontra-se previsto no Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros. A operacionalização desta extensão exigirá que, em paralelo, conforme previsto no investimento em vias de contratualização com a Missão Recuperar Portugal seja instalado o novo sistema de sinalização (CBTC - Communications-Based Train Control) entre as estações Oriente e São Sebastião, bem como a instalação do referido sistema de sinalização no material circulante já existente, correspondente a 41 unidades triplas, no valor global de 24 milhões de euros.[9]

O concurso para esta empreitada foi lançado no dia 27 de janeiro de 2023. A expetativa é que esta extensão seja uma realidade em 2025/2026.[10]

Ver também

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Bibliografia

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Referências

  1. a b c d Folheto publicitário ML, 1993 (https://web.archive.org/web/20131217171031/http://imageshack.us/photo/my-images/11/lisboa2000.jpg/sr=1 ou https://imgur.com/a/GCTWSsc).
  2. Mário LOPES: “Localização da Estação Central de Lisboa : Reflexão sobre a comparação de diferentes alternativasTransportes em Revista 2009.02.14
  3. Quadros, C.X. (1994). «Expansão da Rede do Metropolitano». Ingenium (revista da Ordem dos Engenheiros) 
  4. “Eléctrico volta ao Castelo” Correio da Manhã (1997.11.21): p.7
  5. anónimo: Plano de Expansão da Rede — PER I. Metropolitano de Lisboa: Lisboa, sem data (datável: ilustra como «Linha Actual» o estado da rede em 1993.04-1995.07). Folheto desdobrável de 8 páginas em cartolina marfim com resumos não técnicos das três empreitadas. Inclui mapa.
  6. a b http://www.cityrailtransit.com/timeline/lisbon_timeline.htm
  7. «Prolongamento ao Aeroporto». Metropolitano de Lisboa. 17 de julho de 2012. Consultado em 17 de julho de 2012. Arquivado do original em 17 de julho de 2012 
  8. https://projetos.metrolisboa.pt/prolongamento-da-linha-vermelha-inclui-construcao-de-quatro-novas-estacoes/
  9. «"Alcântara será uma realidade em 2025/26" | Jornal Económico». leitor.jornaleconomico.pt. 27 de agosto de 2021. Consultado em 14 de agosto de 2023 
  10. https://projetos.metrolisboa.pt/expansao/linha-vermelha/
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