Estrutura de Mercado
Estrutura de Mercado
Estrutura de Mercado
Estruturas de Mercados
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6. ESTRUTURAS BSICAS DO MERCADO Na teoria microeconmica estudamos: O comportamento do indivduo que dotado de uma renda e diante do fator objetivo preo* e de fatores subjetivos (hbitos e preferncias) e condicionantes psicolgicas busca a combinao de bens ou servios que maximize satisfao, prazer, felicidade, bem-estar (mxima utilidade); A teoria da firma, onde o empresrio orientado por determinada tecnologia combina fatores de produo para produzir bens e/ou servios, que vendidos, busca o equilbrio na conduo do seu negcio (RT = CT) (maximizao de lucro ou lucro zero), onde lucro (L) = RT CT. *Preo denominador comum entre oferta e demanda. Se do lado da oferta o empresrio defronta com a escassez de insumos, portanto, suas expectativas so finitas e limitadas; do lado da demanda o consumidor possui ansiedades infinitas e ilimitadas. A determinao de equilbrio est condicionada finalidade da empresa e estrutura mercadolgica em que esteja inserida. 6.1 Definio de mercado Mercado um conjunto de pontos de contados voluntrios entre vendedores e potenciais compradores de um bem ou servio, que mediante condies contratuais de compra e venda concretizam os negcios. Aspectos implcitos no conceito de mercado: O contexto comporta qualquer tipo de intercmbio: trocas diretas (negociaes diretas entre os vendedores em qualquer lugar) e trocas indiretas (negociaes atravs de bolsas de mercadorias, bolsas de cereais ou em instituies congneres). Assim, a definio de mercado caracterizada pela idia de espao econmico, ou seja, no est circunscrita a uma regio determinada. Negociaes so voluntrias e o sistema de preos funciona como denominador comum nas trocas. Desnecessidade da presena explcita das partes envolvidas no processo. Essa possibilidade possvel pelo desenvolvimento de redes internacionais de telecomunicao em tempo real e padronizao de produtos (commodities). Assim, os mercados se desenvolvem em termos locais, regionais, nacionais e internacionais. Diferentes estgios no processo de transao: atacado e varejo. 6.2 Determinantes das estruturas de mercados So dois os elementos que determinam as estruturas mercadolgicas nas quais acontece a atuao da firmas: a quantidade de agentes e a natureza do produto final ou servio ou do fator de produo. A quantidade de agentes mas, principalmente, pela forma de atuao e no pela quantidade dos agentes. O comportamento dos agentes diz respeito existncia ou no de reaes entre eles quando as decises particulares entrarem em cena. Podem surgir duas possibilidades:
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- mercados atomizados, presena de grande quantidade de agentes em que as decises individuais dos agentes no influenciam a decises dos demais agentes concorrentes. Os indivduos atuam como tomadores de preos e, isoladamente, jamais pressionaro o preo que vier a ser ditado pelo mercado. Essa situao ocorre nos mercados concorrenciais. - mercado no atomizado, onde existem poucos agentes (mercados no concorrenciais) e a deciso de qualquer um deles ter influncia sobre as decises dos demais. Neste mercado aos agentes conseguem, em certas circunstncias, ditar preos. A natureza do produto final ou servio ou do fator de produo neste caso os mercados tambm podem ser classificados em duas categorias: - mercados puros, quando os produtos so homogneos, portanto, substitutos perfeitos. Exemplos: gua mineral sem gs, flores, cimento e commodities. - mercados imperfeitos, quando os produtos no so homogneos quanto origem, condies de comercializao e qualidade, e no so bons substitutos (perfeitos ou homogneos). A diferenciao do produto final, servios ou fator de produo ocorre quando existir manifesta preferncia do agente por um deles em detrimento dos demais, embora todos possam, em princpio, atender a mesma finalidade. E, pode se identificada pelos atributos tcnicos, fsicos e/ou intrnsecos; imagem transmitida e caractersticas dos agentes: atributos tcnicos, fsicos e/ou intrnsecos: resultam, entre outras especificidades, da forma (configurao), estilos, durabilidade, cor, qualidade, tipo de embalagem, condies de uso, denominaes no similares, disponibilidade e tecnologia incorporada; imagem transmitida: masculinidade, feminilidade, marca (etiqueta), prestgio, posio social (status) exemplificam essa situao; caractersticas dos agentes: compreendem, entre diversas possibilidades, localizao geogrfica, polticas de transao (preo e crdito), condies de higiene/limpeza do local da negociao, comportamento e/ou modo de atuao de prepostos (at de empregados) como boas maneiras no relacionamento, prestao de assistncia tcnica ps-vendas e disponibilidade para a realizao/execuo de servios. No Quadro 6.1 est evidenciada uma sntese das estruturas mercadolgicas segundo a quantidade dos agentes e a natureza do produto e/ou servio ou fator de produo. No Quadro 6.2 da pg. 144, temos outra representao das principais caractersticas das estruturas bsicas de mercado
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Quadro 6.1. Estruturas mercadolgicas NATUREZA, PRODUTO FINAL/SERVIO QUANTIDADE OU FATOR DE PRODUO Agentes Homognea Diferenciada Concorrncia Monopolstica Concorrncia Pura Muitos ou ou (Atomizado) Concorrncia Perfeita Concorrncia Monopsonstica Oligoplio Puro Oligoplio Diferenciado Poucos ou ou (ou alguns) Oligopsnio Puro Oligopsnio Diferenciado Monoplio Um ou No aplicvel Monopsnio
Nota: concorrncia pura ou perfeita uma estrutura utpica dado que sempre existira algum grau de diferenciao, por isso, se admite a denominao concorrncia (quase) pura e concorrncia (quase) perfeita.
6.3 Estruturas clssicas bsicas de mercado As estruturas bsicas de mercados so divididas em: concorrncia perfeita, monoplio, concorrncia monopolista, oligoplio, monopsnio e monoplio bilateral. Tambm, existem modelos marginalistas de oligoplio: modelo de Cournot, modelo de Sweezy; cartel perfeito e modelos de liderana-preo que no sero tratados aqui. 6.3.1 Concorrncia perfeita Como todas as formulaes microeconmicas, a estrutura de mercado caracterizada por concorrncia perfeita uma formulao irreal (ou seja, uma concepo ideal), porque os mercados altamente concorrenciais no existem, na realidade so apenas aproximaes desse modelo. No obstante, til como aproximao para descrever o funcionamento econmico de muitas realidades complexas. Hipteses do modelo de concorrncia perfeita Dizemos que um mercado apresenta uma estrutura em concorrncia perfeita quando: 1) Existe um grande nmero de produtores (tambm chamados de vendedores). 2) Cada um dos produtores pequeno em relao dimenso do mercado. 3) Os produtos elaborados so homogneos, sendo substitutos perfeitos entre si. 4) Existe um grande nmero de compradores, sendo que cada um deles pequeno em relao dimenso do mercado. 5) Existe completa informao e conhecimento sobre o preo do produto por parte dos produtores e dos consumidores. 6) No existe habilidade das firmas para influenciar a procura de mercado atravs de mecanismos extra-preos, como propaganda, melhoria de qualidade, mecanismos de comercializao, etc. 7) A entrada e a sada de firmas no mercado so livres.
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Exemplos de mercados com estruturas prximas da concorrncia perfeita so os produtores de hortalias e os vendedores de picol numa rea de lazer. A hiptese de que a firma, individualmente, seja incapaz de alterar o preo do produto tem uma conseqncia importante, porque implica a curva de demanda do produto ser perfeitamente elstica, ou seja, horizontal (Figura 6.1).
P
P0
d = RMa
= P
Figura 6.1. Demanda de concorrncia perfeita A empresa em regime de concorrncia perfeita s fixa a quantidade a ser vendida, pois o preo est fixado pelo mercado ( uma varivel exgena). Assim, se o preo fixado pelo mercado for de p reais por unidade do produto, a firma sempre receber sempre p reais por unidade adicional que vender. Ento, a receita marginal (RMa) ser de p reais, o mesmo acontecendo com a receita mdia (RMe).
Se a firma ofertar o produto a um preo abaixo do preo dos concorrentes, a firma vender toda a sua produo e no afetar o preo de equilbrio de mercado. E se ofertar o seu produto acima do preo de mercado, nada vender.
Portanto, a curva de demanda do produto de uma firma em um mercado em concorrncia perfeita uma reta horizontal paralela ao eixo das abscissas (Figura 6.2), mas a curva de demanda de mercado continua descendente da esquerda para a direita, porque descreve a demanda total do produto, dados seus diferentes nveis de preos (Figura 6.3).
P P
O
P0
d = RMa
P0
D
Todos os produtores e consumidores recebem e pagam o mesmo preo unitrio pelo produto, pois ele homogneo e existe completa informao sobre o produto. Considerando que as receitas total, mdia e marginal para uma firma em uma estrutura de mercado em concorrncia perfeita so determinadas por: RT dRT RT = P.q RMe = =P RMa = =P dq q de modo que RMe = RMa = P.
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A firma maximiza lucro desde que: P CVMe, pois se CVMe > P a firma torna-se invivel no longo-prazo. Mesmo no curto prazo ela pode incorrer em prejuzos para pagar parte dos CF e tentar manter-se no mercado; e CMa = RMa, sendo o custo marginal crescente, o empresrio fixar a quantidade a ser vendida de forma a obter o lucro mximo, o que acontecer quando RMa = CMa (Figura 6.4).
P
CMa
P
d = RMa
= P
CMa
CVMe C B A
P
O P3
P3 P2 P 1
D3 D2 D1
C
B A
P2 P 1
q1
q2 q3
q1
q2 q3
Analogamente, a curva de oferta do setor como um todo ser a soma das curvas de oferta de todas as firmas no setor. As firmas com CVMe > P tero de abandonar o setor a longo prazo, de forma que somente as mais eficientes permanecem. Outrossim, a mobilidade e inexistncia de barreiras garantem que novas empresas entrem no setor se houver lucros maiores que em outros setores. Com a entrada de novas empresas, h um deslocamento da curva de oferta do setor para a direita, e, consequentemente, os preos sero menores (Figura 6.7).
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O'
P P'
d = RMa
P
P' D
Q
Firma (dezenas)
Mercado (milhares)
Nesse mercado os agentes devem competir pela eficincia em custos, pois no podero concorrer pela diferenciao de produtos (que permitiria discriminar preos). Sempre que a pretenso da firma for a de manter lucro diante de uma oferta cada vez maior e preos cada vez menores, ter de administrar os respectivos custos, mantendo-os nos patamares mais baixos possveis.
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6.3.2 Monoplio
Uma estrutura de mercado caracterizada como sendo de monoplio quando temos as seguintes condies: 1) o setor (ou mercado) produtor constitudo por uma nica firma; 2) a firma em questo elabora um produto para o qual no existe substituto prximo; 3) existe concorrncia entre os consumidores; e 4) a firma procura estabelecer mecanismos que garantam o monoplio do mercado. Exemplos de monoplios so os servios de telefonia, guas e esgotos e energia eltrica em uma cidade. Esse tipo de monoplio estabelecido por concesso do setor pblico. Observe que em uma estrutura de mercado em concorrncia perfeita temos um grande nmero de firmas elaborando um bem homogneo. No monoplio temos apenas uma firma. A firma em concorrncia perfeita controla apenas a quantidade produzida, enquanto a firma em monoplio controla a produo ou o preo. Como temos no monoplio apenas uma firma, a curva de demanda do mercado por um produto torna-se a curva de demanda pelo produto elaborado pela firma. E a receita mdia para cada nvel de produo o preo unitrio, pois RMe = RT / Q = P.Q / Q = P . A receita marginal (RMg) que representa variaes na RT em funo de varies nas quantidades vendidas (Qv), RMg = RT/Qv, enquanto for positiva (RMg > 0), a cada P Qv mais que proporcional P, o que RT. Contudo, a partir do ponto em que RMg = 0, a RT pela P maior que o ganho obtido pelo Qv. Assim, o Qv s LT at o ponto em que RMg = CMg, que o ponto de lucro mximo. Na Figura 6.8, temos as curvas de demanda, D, e de RMg no monoplio. Como a curva de RMg decrescente e positiva no segmento OQ1 e negativa no segmento Q1B, a curva de RT da firma monopolista tem o formato mostrado na Figura 6.9. A RT atinge o ponto mximo quando RMg = 0.
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mercado. O custo total de produzir Qe a rea OQeBA. A receita total a rea OQeEPe e o lucro total rea ABEPe. Observe que o preo de cada unidade do produto determinado pela curva de demanda e no pela curva de RMg; o lucro determinado pelo preo e custo mdio e no pelo preo e CMg.
A
0
Q1
Fonte: E Q U IP E D E P R O FE S S O R E S D A U SP ( 2 0 0 5 , p . 1 9 3 ) . Painel (a): curvas de D e RMa. Ponto A na curva D so vendidos 9 diamantes a $550 cada RT = $4.950. Para vender o 10 diamante, o preo de todos os 10 diamantes tem de ser reduzido para $500, como se mostra no ponto B. Em conseqncia, a RT conforme a rea sombreada em cinza claro (o efeito quantidade: $500), mas diminui conforme a rea sombreada em cinza escuro (o efeito preo: -$450). Assim, a RMg do 10 diamante $50 (a diferena entre as reas cinza claro e cinza escuro), o que muito menos que seu preo de $500. LT = RT CT LT = (RT/Q CT/Q) x Q LT = (P CMe) x Q Painel (b): curva de RT medida que a Qv vai de 0 a 10 diamantes, a RT. Ela alcana o seu mximo em 10 diamantes, quando RMa = 0, e declina depois disso. O efeito quantidade domina o efeito preo quanto a RT est ; o efeito preo domina o efeito quantidade quando a RT est .
RMe = D
RMa
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Na estrutura de mercado monopolista, a firma e nica de maneira que a entrada de novas firmas alteraria a estrutura do mercado. Em conseqncia, o monoplio somente se mantm se a firma conseguir impedir a entrada de outras firmas no mercado. Diversos fatores podem concorrer para a manuteno do monoplio, representando barreiras ao acesso de novas firmas, dentre as quais destacamos: a) a dimenso reduzida do mercado; b) a existncia de patentes, o que impede a produo de um dado produto por firmas concorrentes; c) a proteo oferecida por leis governamentais; e d) o controle das fontes de suprimento de matrias-primas para a produo de seu produto. Em razo dessas vantagens, o monoplio pode apresentar lucro maior que outros setores. Nesse sentido, interessante distinguir lucro normal e lucro extraordinrio:
lucro normal: inclui a remunerao do empresrio e o seu custo de oportunidade; lucro extraordinrio: situao do monoplio que permite ao monopolista auferir um lucro acima do lucro normal.
Contudo, pouco provvel que um monoplio se perpetue no longo prazo: as patentes tornam-se obsoletas; novos produtos, e mais refinados, so desenvolvidos por outras firmas; matrias-primas substitutas tornam-se disponveis, entre outros fatores. A manuteno do monoplio somente e mais factvel quando o mercado garantido por meio de leis governamentais. Se o mercado de uma firma for reduzido, provvel que ele permanea no regime de monoplio, mesmo auferindo lucros vantajosos. Se outra firma entrar no mercado, o preo do produto poder tornar-se to baixo que as duas sofrero prejuzo. Adicionalmente, no longo prazo, o desenvolvimento tecnolgico da origem produo de novos mtodos e tcnicas que determinam o surgimento de novos produtos, de melhor qualidade e substitutos daqueles bens anteriormente monopolizados. Existem, entretanto, alguns instrumentos que podem exercer certo controle sobre o poder do monoplio, por exemplo, a regulamentao do preo do produto e a imposio fiscal.
Tipos de monoplio
Existem monoplios com nica planta industrial e monoplios com unidades fabris distintas (plantas mltiplas), bem como monoplios com preo nico ou sem discriminao de preo (aplicvel aos monoplios naturais) e monoplios com preos diversos em um mesmo instante de tempo, como por exemplo: preos de ingressos em estdios e casas de espetculos; tarifas de energia diferenciada por tipo de destino (residencial, comercial e industrial); e
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tarifa telefnica diferenciada por horrio. A discriminao de preos em monoplio acarreta a presena de situaes distintas classificadas em trs graus: discriminao de preos de 1 grau (perfeita): quando o nmero de usurios pequeno e o monopolista estabelece preo diferenciado para cada um deles, como no caso de cirurgias altamente especializadas e lances de leilo; discriminao de preos de 2 grau: quando os preos variam de acordo com o volume de utilizao do bem. Por exemplo, tarifa de servios grficos com os valores unitrios por cpia decrescentes conforme lotes; e discriminao de preos de 3 grau: o mercado segmentado adotando-se como parmetro as caractersticas da elasticidade-preo da procura para os diversos grupos de usurios e/ou patentes do bem. Os preos mais elevados so estabelecidos para os grupos em que essa elasticidade seja menor e vice-versa. Ex.: preos de ingressos em estdios e teatros e viagens internacionais.
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5) No existe livre entrada e sada do mercado. As barreiras entrada podem ser tecnolgicas, ou o alto valor do capital necessrio produo, entre outras razes. So exemplos de oligoplios a indstria de automveis, a indstria de tratores, a indstria de medicamentos veterinrios, servios de transporte areo e rodovirio, setores qumicos e siderrgico e outros. Existem muitos modelos de oligoplios. Os primeiros modelos consideravam que a firma desejava maximizar a massa de lucros (modelos clssicos de oligoplios); e, a partir da dcada de 30, foram desenvolvidos modelos onde o preo fixado por um mark-up sobre o custo varivel mdio. A firma fixa esse mark-up de modo a obter a maior taxa de lucro possvel. Dentre os muitos modelos de oligoplios alternativos a anlise marginalista da maximizao da massa de lucros apresentamos, em seguida, o modelo de Hall e Hitch. R. L. Hall e C. J. Hitch fizeram uma pesquisa emprica na Inglaterra na dcada de 1930, questionando os mecanismos de fixao de preos utilizados pelos empresrios. Concluram que o preo de cada firma fixado pela seguinte frmula:
(6.1)
Na expresso (6.1), temos: CVMe = custo varivel mdio m1 . CVMe = CFMe = custo fixo mdio m2 . CVMe = lucro unitrio m1 fixado tal que m1 . CVMe = CFMe, ou seja, m1 = Mas Hall e Hitch no explicaram como fixado m2. P = (1 + m1 + m2) . CVMe Chamando (m1 + m2) = m temos: P = (1 + m) . CVMe Alguns autores denominam (1 + m) de mark-up. Observe na expresso (6.2) que se ocorrer uma recesso na economia de modo que o CFMe aumente, a firma elevar o valor de m1, de modo que m na expresso (6.3) aumentar, conduzindo ao aumento do preo do produto. Assim, de acordo com o modelo de Hall e Hitch em um perodo de recesso a empresa pode ser conduzida a aumentar o preo de seu produto. (6.3) (6.2)
CFT q
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Pouca margem de manobra, devido existncia de substitutos prximos intensa, exercendo-se pelas diferenas fsicas, de embalagens e prestao de servios complementares No h barreiras
No h barreiras
Fonte: Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de; Garcia, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 2 ed. So Paulo: Saraiva, 2005, p.81.
Se GC 100% segmento altamente concentrado (monoplio). Se GC 0% segmento de baixa concentrao (maior grau de concorrncia). Se GC < 40% mercado concorrencial (competitivo). Se GC > 60% setor mais concentrado. b) ndice de Herfindahl-Hirschiman (IHH) Ordena-se no mximo 50 firmas de acordo com a participao de cada uma no setor, as quais, considerando um conjunto de n firmas, so p1, p2, ..., pn. Ento, obtm-se o IHH pela expresso: IHH = (p1 ) 2 + (p 2 ) 2 + ... + (p n ) 2 . Se IHH > 1.800, o mercado concentrado. Se IHH < 1.000, o mercado de alta competio. Se IHH = 10.000 monoplio. Se IHH = 0 concorrncia perfeita.
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LISTA DE EXERCCIOS N 05 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. O que so estruturas de mercados? Como esto divididas as estruturas bsicas de mercados? Como o monopolista determina o ponto de lucro mximo? Que fatores propiciam a existncias de monoplios? Quais as hipteses da concorrncia perfeita? Como a demanda em concorrncia perfeita horizontal? Que outras estruturas clssicas voc conhece? Descreva as resumidamente. Que modelos de oligoplios so mais conhecidos? Cite exemplos de estruturas de mercado observadas na economia brasileira semelhantes as observadas no texto.