09 Aula Sistemas PL Sticos Pomadas & Pastas
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Conceito
So formas farmacuticas plsticas deformveis. Possui boa espalhabilidade e contm o(s) medicamento(s) em suspenso. Outros objetivos: ao emoliente ou protetora.
As pomadas mantm-se fixas no local de aplicao, devido a sua adesividade, so agentes hidratantes muito eficazes e possibilitam a mxima ao teraputica do frmaco incorporado, se adaptam as cavidades mucosas e a superfcie da pele.
As pomadas obturam poros originando a diminuio da transpirao, favorecendo os edemas. contra indicada em leses agudas porque determinam uma ocluso da pele e acabam diminuindo as trocas gasosas cutneas, acentuando o processo inflamatrio
Inaiara R. Carvalho Gorski
Os cremes leo/gua de emulgente de nion ativo, apresentam geralmente elevado poder de penetrao na pele; tem propriedades umectantes que lhes permitem atravessar a barreira lipdica cutnea que emulsionam. J os de emulgentes tensoativos no inicos possuem uma penetrao mais difcil e fraca poder umectante. Os cremes leo/gua so de fcil remoo da pele e da roupa por simples lavagem, miscibilidade com exsudatos cutneos.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Os cremes gua/leo so menos penetrantes, possuem ao endodrmica ou epidrmica usados como protetores cutneos, e com o seu alto teor de gua no so desidratantes e espalham-se facilmente na pele; No so bem tolerados pela epiderme, so emolientes, muito utilizados como veculos para frmacos anti spticos e parasiticidas
Pomadas
Folculo pilosebceo
Infundbulo piloso Conduto de excreo do sebo
Transcutnea
Classificao
- pomadas de recobrimento - aplicao em pele s para proteger de substncias nocivas. - pomadas curativas (processos crnicos ou agudos) - penetram nos extratos superficiais da pele para agir. - pomadas de absoro - destinados a absoro na pele.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Classificao
- Epidrmicas: possuem pouco ou nenhum poder de penetrao. - Endodrmicas: possuem poder de penetrao na epiderme, atuando nas camadas mais profundas, mas sem que atinja a corrente circulatria. - Diadrmicas: pomadas de penetrao to profunda que os frmacos ingressam na corrente circulatria.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Classificao
b) Segundo ao modo de incorporao do medicamento na base:
pomada suspenso pomada de emulso pomada de soluo
Classificao
c) Segundo a composio da base: - pomadas com base oleaginosas - pomadas com base de absoro lanolina e derivados emulso A/O - pomadas com base removveis pela gua emulso O/A - pomadas com base hidrossolveis
Inaiara R. Carvalho Gorski
Classificao
c) Segundo a composio da base: - Pomadas propriamente ditas: quando so untuosas e preparadas com excipientes gordurosos.
TIPOS DE POMADAS
Pomadas graxas gordurosas Pomadas hidroflicas
TIPOS DE POMADAS
Pomadas graxas gordurosas
penetram pouco na pele (oclusivas) No lavveis
TIPOS DE POMADAS
Substncias graxas:
Animal lanolina, cera de abelhas Vegetal leo de amndoas Mineral leo de silicone, vaselina
TIPOS DE POMADAS
Pomadas hidroflicas
Umectantes Lavveis
POMADAS
1. Bases de Hidrocarbonetos
No contm gua Incorporao de gua em pequena quantidade Ex: vaselina, plastibase (polietileno + parafina lquida)
Inaiara R. Carvalho Gorski
Vaselinas e Parafinas
No possuem poder de penetrao So oclusivas, protetoras e emolientes A adio de lanolina sua capacidade de absoro de gua (30%)
Vaselinas e Parafinas
v Vaselina natural: mistura de hidrocarbonetos (HC) slidos e lquidos. v Vaselina artificial: mistura purificada de HC. No promovem penetrao nem absoro. Usadas em pomadas oclusivas e protetoras.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Plastibase (UNIGEL)
% leo mineral geleificado + HC slido de alto PM 95% parafina lquida + 5% P etil. Incompatibilidades: cnfora, mentol e salicilatos Cedncia de frmacos: unigel x vaselina Cetoconazol, ZnO, Tetraciclina, Nistatina, Alantona
Inaiara R. Carvalho Gorski
Bases de Hidrocarbonetos
vBases triglicerdicas:
- leos vegetais e triglicrides sintticos e
semi-sintticos. - MAIS UTILIZADAS. - So estveis, compatibilidade, fisiolgica, no rancificam, no apresentam tendncia ao endurecimento.
Bases de Hidrocarbonetos
Cetiol V ( oleato de olelo) Apresenta boa penetrao cutnea substituir vantajosamente a parafina lquida => pomadas endodrmicas, ou at mesmo diadrmicas.
2. Bases de absoro
Incorporao de solues aquosas Ex: Lanolina anidra (0,25% de gua), Lanolina (25 a 30% de gua), Cold Cream
Semelhante ao sebo humano Aumentam a capacidade de reteno de gua Incompatibilidades: sais de prata, glicerina, Neomicina, cido Brico. * Inconvenientes: Cor amarela acastanhada, cheiro desagradvel e persistente, pouco manejvel ( viscosidade), provoca alergias.
Inaiara R. Carvalho Gorski
4. Bases Hidrossolveis
Pomadas de PEG
Hidroflicas Elevada higroscopia No deve ser utilizadas em dermatoses, acne e psorase Incompatibilidades: penicilina, bacitracina, resorcina, cido saliclico, iodo, fenol, cloranfenicol.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Velocidade de liberao do ativo Absoro desejvel Ocluso da pele pela base Estabilidade do frmaco na base Influencia do ativo na consistncia da base; propriedades fsico-qumicas aspectos dermatolgicos
Inaiara R. Carvalho Gorski
Requisitos
atxica tolerncia ausncia de microorganismos tolerncia qumica, fsica e fsico estabilidade favorecer ou permitir a liberao da P.A. suficiente poder de reter gua - sem alterar as propriedades fisiolgicas da pele.
Inaiara R. Carvalho Gorski
Mtodos de preparao
Incorporao: Slidos
Mtodos de preparao
Incorporao: Lquidos
Mtodos de preparao
a) Pomadas de soluo: substncias ativas
solveis na base.
Preparadas por fuso dos componentes da base. A incorporao da p.a. feita no excipiente fundido, sob agitao.
Mtodos de preparao
b) Pomadas de suspenso (maioria)
feita na pedra de mrmore p.a. insolveis na base. Tamanho das partculas: aconselha-se p mais fino possvel. Triturar o p com um pouco de base. utilizado quando se tem diferentes ps incompatveis, intercala-se os ps com a base.
Mtodos de preparao
c) Pomadas de emulso: (principalmente para s.a. hidrossolveis) - Pode ser do tipo A/O e O/A. Pseudo-emulses: p.a. no solvel nem na gua nem no leo. Ex.: mentol dissolvido em lcool para depois ser incorporado na emulso lanolina-gua.
Pomada Orobase
CONTROLE DE QUALIDADE
Homogeneidade - doseamento Capacidade de reteno de gua Contedo em gua Ensaio de pH Consistncia Espalhabilidade: Esterilidade Ensaio de atividade ou de biodisponibilidade.
PASTAS
Destinam-se a aplicao externa e diferem das pomadas por conterem maior quantidade de material slido, sendo mais firmes e espessas. So mais absorventes e menos gordurosas
Inaiara R. Carvalho Gorski
PASTAS
So ideais para absorver secrees serosas do local da aplicao: firmes e no amolecem. No so indicadas para regies pilosas. So preparadas por disperso dos ps na base fundida.
PASTAS
PASTAS
PASTA DGUA
PASTAS
PASTA DE LASSAR ZnO.........................25g Amido .....................25g Vaselina .................50g Indicaes: dermatoses pruriginosas.
PASTAS
PASTA DGUA MENTOLADA Mentol....................1% Pasta dgua....qsp.....200g Indicaes: irritaes cutneas, queimaduras solares. Tem ao refrescante.
Inaiara R. Carvalho Gorski
PASTAS
PASTA DGUA COM CALAMINA ZnO....................50g Talco .................50g Calamina ...........20g Glicerina ............40mL gua de cal....qsp.....200mL Indicaes: dermatites eczematosas, irritaes cutneas, queimaduras solares, etc.
Inaiara R. Carvalho Gorski
PASTAS
PASTA DE UNNA ZnO.................15% Gelatina ..........15% Nipagin ............0,1% gua destilada......34,9%
Cataplasmas
So formas farmacuticas constitudas por massas moles e midas de matrias slidas, podendo veicular substncias medicamentosas. Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a superfcie cutnea.
Cataplasmas
Aes emolientes e anti-sptica. geralmente um medicamento magistral, de uso exclusivamente externo. A vantagem da cataplasma que ele apresenta capacidade absorvente. A desvantagem a grande possibilidade de contaminao por microorganismos
Inaiara R. Carvalho Gorski
Pomada Resinosa ou Unguento So pomadas mais resistentes que contm, alm da base, uma resina. So utilizados quando se pretende um maior tempo de atuao e um efeito de proteo nas superfcies externas sem elasticidade. A vantagem que o unguento sofre menos alteraes que as pomadas, alm de conferir uma consistncia maior. Administrao Tpica.
Emplastros
Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princpios ativos distribudos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sinttico ou natural. - Destinado a manter o princpio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratoltico.
Emprega-se com fim de proteo ou como excipiente de princpios ativos que podem desempenhar suas funes na pele. Contm: compostos de chumbo, cera, azeite, gorduras semi-slidas e gua. Os emplastros diferem das pomadas, pela finalidade teraputica a que se destinam. So empregados pela sua adesividade e o fato de imobilizar reas da pele
Inaiara R. Carvalho Gorski
Tipos: Emplastros epidrmico: Ao protetora ou anti-sptica (emplastros adesivos, de mostarda); Emplastros endodrmicos: Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente (emplastros de beladona, de chumbo,de ceras);
Emplastros diadrmicos: Ao sistemtica. -Emplastros propriamente ditos: - os que se apresentam em cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais elsticos; Esparadrapo: preparaes constitudas por tecidos espessos de algodo, pelica, recobertos numa das faces por um material plstico. Administrao Tpica
Bibliografia
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LACHMAN, L., LIEBERMAN, H. A., KANIG, J. L. Teria e Prtica na Industria Farmacutica. 3 ed. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, vol. I e II, 2001. 1517p.
LE HIR, A. Noes de Farmcia Galnica. 6 ed. So Paulo: Andrei, 1997. PRISTA, L. N., ALVES, C. A., MORGADO, R. Tecnologia Farmacutica. 4 ed. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, vol.I, II e III, 1995. 2257p.
Inaiara R. Carvalho Gorski