Sistemas Dispersos e Géis

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SISTEMAS DISPERSOS

E GIS

Prof Diogo Miron

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Sistemas Dispersos - Definio

Um sistema disperso consiste, em um componente, a fase


dispersa, completamente disperso como partculas ou
gotas em outro componente, denominado fase contnua;
Por definio, disperses nas quais o tamanho das
partculas dispersas est na faixa de 10-9 m (1 nm) at
cerca de 10-6 m (1 mm) so denominadas coloidais;
Contudo, o limite superior de tamanho freqentemente
estendido para incluir emulses e suspenses, que so
sistemas bastante polidispersos nos quais o tamanho da
gotcula freqentemente excede 1 mm, mas que exibem
muitas propriedades de sistemas coloidais (Aulton, 2005)

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Sistemas Dispersos - Definio

Outra classificao dada por Sinko (2008):

SINKO, P. J. Martin: fsico-farmcia e cincias farmacuticas. 5 ed., Porto Alegre:


Artmed, 2008.
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Sistemas Dispersos - Exemplos

Sistemas dispersos de interesse farmacutico:

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Tamanho e forma das partculas coloidais

Partculas na faixa coloidal apresentam uma rea


de superfcie muito grande
Aresta = 1 cm Aresta = 100 mm
Volume = 1 cm3 100x Volume total = 1 cm3
rea superficial = 6 cm2 rea superficial = 600.000 cm2

Aumento de 105

Para comparao de reas superfciais emprega-


se o termo superfcie especfica rea por
unidade de peso ou volme.

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rea superficial

Uma grande superfcie especfica resulta em


propriedades nicas dos sistemas coloidais:
Platina como catalisador na forma coloidal (platina
preta);
Cor das disperses coloidais relacionada com tamanho
de partcula:
ouro:

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rea superficial
Partculas coloidais separadas das moleculares por dilise
(membrana semipermevel de coldio ou celofane)

Ultrafiltrao e eletrodilise?
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Forma das partculas coloidais
Quanto mais alongada a partcula maior a sua superfcie especfica e
maior a chance de haver foras de atrao entre as partculas da
fase dispersa e o meio dispersante;
Uma partcula coloidal algo semelhante a um porco-espinho em
ambiente favorvel, ele se desenrola expondo sua rea de superfcie
mxima. Em situaes adversas, ela se enrola novamente e reduz a
rea exposta.

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Colides - Classificao

Os colides podem ser geralmente classificados


como liofbicos (sem afinidade pelo solvente) e
lioflicos (com afinidade pelo solvente);

Quando o solvente for a gua, so usados os


termos hidrofbico e hidroflico.

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Sistemas coloidais lioflicos

Colides lioflicos
A afinidade de colides lioflicos pelo meio de disperso
leva formao espontnea de disperses coloidais;

Exemplo: gomas arbica e adragante, gelatina,


insulina, albumina, metilcelulose e outros derivados de
celulose dispersam-se prontamente em gua
(hidroflicos);

Vrias propriedades ocorrem em funo da atrao


entre a fase dispersa e o meio dispersante, que leva a
solvatao (hidratao no caso especfico da gua.
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Sistemas coloidais liofbico

Colides liofbico
Colides liofbicos possuem alguma ou quase nenhuma
atrao pelo meio dispersante;

Exemplo: compostos inorgnicos dispersos em gua


ouro, prata, enxofre, sulfito de arsnico e iodeto de
prata;

Mtodos especiais para preparao: (a) reduo do


tamanho de partcula; (b) condensao: ultrassom
(20.000 Hz) ou arco eltrico e aquecimento; (c)
supersaturao (enxofre em etanol+gua).
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Sistemas coloidais - Propriedades

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Propriedades pticas dos colides

Efeito Faraday-Tyndall: cone devido ao


espalhamento de luz;

Espalhamento da luz - determinao da massa


molecular de colides alm da forma e tamanho
de partculas;

Microscpio eletrnico: resoluo de 5 angstrons.

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Viscosidade

A viscosidade uma expresso da resistncia de


um sistema ao fluxo quando se aplica uma fora
de estresse;
Quanto mais viscoso o lquido, maior a fora
necessria para fazer esse lquido fluir a uma
determinada velocidade;

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Viscosmetro

Viscosmetro de Brookfield

h = F/G (g/cm.s = poise) 15


Viscosidade

Viscosidade absoluta de alguns lquidos Newtonianos a 20 C

Lquido Viscosidade (cp)


leo de rcino 1000
Clorofrmio 0,563
Etanol 1,19
Glicerina (93%) 400
leo de oliva 100
gua 1,0019

A fluidez (recproca da viscosidade) aumenta exponencialmente com a


temperatura.

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Fluxo pseudoplstico

O fluxo pseudoplstico observado em solues de


polmeros e como trata-se de uma curva no pode ser
obtido apenas 1 valor de viscosidade a viscosidade
diminui com o aumento da velocidade de cisalhamento.

Relao entre
viscosidade e
Peso
molecular para
polmeros

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Gis

A maior parte dos gis formada por agregao


de partculas de um sol coloidal, sendo que o
sistema slido ou semi-slido assim formado
encontra-se interpenetrado por um lquido.

As partculas esto conectadas entre si formando


uma rede entrelaada o que confere rigidez
estrutura. A fase contnua mantida dentro das
malhas.

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Gis

Estrutura

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Gis

Freqentemente, apenas uma pequena


percentagem de fase dispersa requerida para
conferir consistncia, por exemplo, 1 % de gar
em gua produz um gel firme.
Um gel rico em lquido pode ser chamado de
gelia. Se o lquido for removido e permanecer
apenas a estrutura da fase dispersa teremos o
chamado xerogel. Gelatina em folhas, prolas de
goma arbica e flocos de goma adragante so
xerogis
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Gis

A gua solvente mais usado; podem ser usados


tambm, o leo mineral, lcool etlico, acetona, silicones,
polietilenoglicis e propilenoglicol.

Um bom gel deve apresentar as seguintes caractersticas:

Reter a transparncia em ampla faixa de temperatura;

Reter a consistncia;

Manter a homogeneidade durante a estocagem;

e no sofrer contrao de volume.

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Gis

Os gis cosmticos podem ser divididos em:

Gis aquosos: hidrogis ou hidroalcolicos

Sistemas de tensoativos

Gis de polietilenoglicis

Gis anidros, lipogis ou oleogis

Emulses transparentes: microemulses

Gis de silicone

O gel aquoso o mais comum.


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Formulao bsica de gis aquosos
Polmero espessante
Bases para neutralizao de polmeros cidos (carbmeros)
Umectantes
Emoliente
Resina fixadora para gel capilar
Solubilizantes
Conservantes
Antioxidantes
Sequestrantes
Filtro solar
Ativos e atributos estticos
Veculo

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Gis - Polmeros

POLMERO ESPESSANTE ORGNICO

Gomas naturais: gelatina; sclerotium gum; alginato,


goma xantana; goma guar, amido.

Naturais modificadas: derivados de celulose


(hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose), derivados
do guar (hidroxipropilguar).

Sintticos: polmeros do petrleo ou hidrocarboneto.


Exemplos: derivados do cido acrlico (carbmeros); derivados do xido
de eteno (diestearato de PEG 6000).

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Gis - Polmeros

POLMERO ESPESSANTE INORGNICO


Silicato de alumnio e Magnsio hidratado
Bentonita
Dixido de silcio

Observaes:
o estveis em pH cido (4,7)
o necessita aquecimento
o so aninicos
o muito pegajosos, portanto so mais usados como dispersantes e
no como espessantes.
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Bases para neutralizao de polmeros cidos (carbmeros)

Orgnicas:

Exemplos: aminometilpropanol, tetrahidroxipropil


etilenodiamina e a trietanolamina.

Inorgnicas: usadas para gis com pouca quantidade


de solvente orgnico e grande quantidade de gua.

Exemplos: hidrxidos de sdio e amnio


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Bases para neutralizao de polmeros cidos (carbmeros)

o comportamento do polmero muda quando na sua


preparao, alm de gua, contiver lcool.

TEOR DE LCOOL(%) AGENTE NEUTRALIZANTE

< 10 NaOH e TEA


< 30 TEA / AMP
< 70 Neutrol TE / Basf
< 90 Ethomeen C25 / Akzo

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Gis - Umectantes

Devem ser adicionados preferencialmente aps a


neutralizao.

Glicis: propilenoglicol, dipropilenoglicol,


butilenoglicol, glicerina.

Poliglicis: polietilenoglicol 200 ou 400 ou 600.

Acares: sorbitol.

Acares etoxilados: metil glicose 10EO ou 20EO.

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Emoliente

MAIS COMUNS:

Silicone copoliol

ster de triacetato de glicerila etoxilado 7EO

Monococoato de glicerila 7EO

leos vegetais hidrofilizados

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Tipos de Gis - Liofbicos

Gis podem ser sis liofbicos floculados nos


quais o gel pode ser considerado como um flculo
contnuo formando duas fases.
Exemplos so os gis de hidrxido de alumnio e
de hdrxido de magnsio (magmas).

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Tipos de Gis - Liofbicos

Argilas como bentonita, silicato de alumnio e magnsio formam gis


por floculao de um modo especial. So silicatos hidratados de
alumnio (ou alumnio e magnsio), cuja estrutura dos cristais tal
que eles apresentam-se como placas chatas.
A parte chata ou face das partculas possui cargas negativas devido
aos tomos de O e as bordas das placas possuem cargas positivas por
causa dos tomos de Al3+/Mg2+.

Como um resultado da interao eletrosttica entre a face e as


bordas de diferentes partculas forma-se uma estrutura de gel que
usualmente conhecida como flculo de castelo de cartas.
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Tipos de Gis - Liofbicos

As foras que mantm as partculas unidas nesse


tipo de gel so relativamente fracas foras de
Van Der Waals no mnimo secundrio de
floculao do hidrxido de alumnio, e atrao
eletrosttica no caso das argilas e, por causa
disso, esses gis apresentam o fenmeno da
tixotropia (uma transformao isotrmica no-
qumica gel-sol-gel)

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Tipos de Gis - Liofbicos

Se um gel tixotrpico for cisalhado (p. ex., por


simples agitao), essas ligaes fracas rompem-
se e um sol liofbico formado. Deixando o
sistema em repouso, as partculas colidiro e
ocorrer a floculao, reformando o gel.

A floculao em gis a razo de suas


propriedades reolgicas anmalas

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Tipos de Gis Liofbicos (tixotropia)

Outras produtos que apresentam o fenmeno da tixotropia: suspenses farmacuticas,


(bentonita na loo de calamina) e na indstria de tintas

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Tipos de Gis Lioflicos

Sis lioflicos podem ser divididos em dois grupos


- dependendo da natureza das ligaes entre as
cadeias da rede.
Gis do tipo I so sistemas irreversveis com uma
rede tridimensional formada por ligaes
covalentes entre as macromolculas.
Exemplos tpicos so redes intumescidas que
foram formadas pela polimerizao de
monmeros de polmeros solveis em gua na
presena de um agente reticulante.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo I)

Por exemplo, poli(2-


hidroxietilmetacrilato),
[poli(HEMA)], reticulado
com etilenoglicol
dimetacrilato, [EDGMA],
forma uma estrutura
tridimensional, que
incha na gua embora
no dissolva porque os
retculos so estveis.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo I)

Tais polmeros tm sido usados na fabricao de


implantes que expandem, que se embebem de
fluidos corpreos e incham at um volume pr-
determinado.
Implantados em seu estado desidratado, esses
polmeros incham para preencher a cavidade
corprea ou dar forma a tecidos circundantes.
Tambm so teis para a fabricao de implantes
para a liberao prolongada de frmacos, tais
como antibiticos, no ambiente imediato do
implante.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II)

Gis do tipo II so mantidos por ligaes


intermoleculares muito mais fracas, tais como
pontes de hidrognio.
Esses gis so reversveis ao calor, sendo que
uma transio de sol a gel ocorre sob
aquecimento ou sob resfriamento. Solues de
lcool polivinlico (PVA), por exemplo, gelificam
sob resfriamento abaixo de uma certa
temperatura chamada de ponto de gel.

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - PVA

Por causa de suas propriedades gelificantes, lcoois


polivinlicos tm sido usados como gelias para a
aplicao de frmacos na pele.
Quando aplicado, o gel seca rapidamente, deixando um
filme plstico com o frmaco em contato ntimo com a
pele.
Grau Peso Molecular

Alta viscosidade 200.000

Viscosidade mdia 130.000

Baixa viscosidade 30.000

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - PVA

Polivinil lcool (PVA)


A gelificao do lcool polivinlico acontece na presena de borax;

Incompatvel com sais inorgnicos, especialmente sulfatos e


fosfatos. Precipitao de solues de PVA a 5% na presena de
fosfatos.

Concentraes de at 7% so empregadas em cosmticos;

Funes e aplicaes:
agente de revestimento (liberao sustentada de produtos orais),

agente estabilizante (emulses),

lubrificante (preparaes oftlmicas),

aumento de viscosidade (oftlmicos e adesivos transdrmicos)

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Carbomer
Sinnimos: cido poliacrlico; polmero do cido acrlico;
carbopol;
Carbomers so polmeros sntticos do cido acrlico de
alto peso molecular que so crosslinked com
alilsacarose e teres allicos do pentaeritritol;

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

O NF contm monografias de seis deles, carbmero 910,


934, 934P, 940 e 1342. A viscosidade desses polmeros
depende de sua composio, e so utilizados como
agentes gelificantes em concentraes de 0,5 a 2,0 % em
gua.
USP/NF Viscosidade (mPa/s)
Carbomer 910 (1.0% w/v) 3000-7000
Carbomer 934 (0.5% w/v) 30500-39400
Carbomer 934P (0.5% w/v) 29400-39400
Carbomer 940 (0.5 w/v) 40000-60000
Carbomer 941 (0.5 w/v) 4000-11000
Carbomer 1342 (1.0% w/v) 9500-26500
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Carbmeros so dispersos em gua (sob


agitao vigorosa) formando uma disperso
coloidal cida (1,0% (p/v), pH 2,5 3,0) e
quando neutralizados formam um gel de alta
viscosidade.
Altas viscosidades em pH 6 11;
Viscosidade reduzida em pH < 3,0 e > 12,0 e na
presena de eletrlitos fortes;
Perde viscosidade rapidamente quando exposto a
luz UV.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Estabilidade
A estabilidade no UV aumentada com adio de benzofenona em
combinao com EDTA (0,05 0,1%). A estabilidade tambm
melhorada com o uso de trietnolamina com agente neutralizante;
Microrganismos crescem bem em disperses aquosas sem
conservantes, e, por isso, antimicrobianos como clorocresol
(0,1%), metilparabeno (0,18%) propilparabeno (0,02%) ou
timerosal (0,1%) so adicionados.
Cloreto de benzalcnio e benzoato de sdio, em concentrao
elevadas (0,1%) podem causar turvao e reduo da
viscosidade;
Os gis podem ser autoclavados com mnima alterao da
viscosidade e a esterilizao com radiao gama aumenta a
viscosidade.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Incompatibilidades
Carbmeros so incompatveis com fenis, polmeros
catinicos, cido fortes e altas concentraes de
eletrlitos;
Aquecimento intenso pode ocorrer quando carbmeros
so colocados em contato com bases fortes inorgnicas
e orgnicas;
Grupos amino funcionais de ativos podem formar
complexos insolveis. Este problema pode ser
solucionado com o ajuste da solubilidade com alcois e
poliois.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Segurana

So utilizados em diferentes produtos farmacuticos


no parenterais, especialmente preparaes tpicas
lquidas e semi-slidas;

Para via oral e mucosas apenas os carbmeros


acompanhados da letra P podem ser utilizados
(exemplo: 917P; 934P)

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - Carbomer

Aplicaes
Agente suspensor ou de aumento de viscosidade de
lquidos e semi-slidos na forma de gis, emulses e
pomadas para uso oftlmico, retal e tpico (0,5
1,0%);
Carbmeros so utilizados em preparaes orais,
suspenses e liberaes sustentadas de comprimidos
(971P; 974P);
Formulaes de comprimidos como aglutinantes seco
ou mido (5 10%).

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Carboxi-metilcelulose sdico (carmelose sdica)


Peso molecular 90.000 700.000

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

CMCNa de mdia viscosidade so utilizadas em


concentrao de 3 6% para preparao de gis;
Glicis geralmente so adicionados para evitar o
ressecamento;

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Aplicaes
Usado em preparaes tpicas, orais e parenterais;
Agente aglutinante e desintegrante de comprimidos;
aumento de viscosidade em solues orais (0,1
1,0%);
Injees: 0,05 0,75%;
Agente emulsificante: 0,25 1,00%;

50
Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Tipicamente com menos de 10% de umidade;


Higroscpica e adsorve grandes quantidades de gua em
temperaturas at 37 C e umidade relativa ~ 80%;

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Viscosidade

aumento da concentrao aumenta a viscosidade;

Aquecimento prolongado a altas temperaturas


despolimeraza a goma e reduz a viscosidade;

A viscosidade estvel em pH 4-10, com timo em pH


neutro;

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Estabilidade

Estabilidade mxima em pH 7-9; abaixo de 2 precipita


e acima de 10 diminui a viscosidade;

Adsorve muita gua e est associada a perda de


dureza e aumento no tempo de desintegrao de
comprimidos;

Solues aquosas devem conter conservantes

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - CMCNa

Incompatibilidades

Com solues cidas fortes e sais solveis de metais


com ferro, alumnio, mercrio e zinco;

Precipita em pH < 2 e na adio de etanol 95%;

Pode precipitar com algumas protenas positivas.

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - HEC

Hidroxietilcelulose (Natrosol)
Polmero no-inico solvel em gua usado em
formulaes farmacuticas oftlmicas e tpicas.

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - HEC

Viscosidade

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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - HEC

Preparo
Agitao vigorosa e aquecimento (60 70 C) ou
disperso prvia em lcool;

Estabilidade
Relativamente estveis em pH 2 12. Menos estveis
em pH < 5 devido a hidrlise. Em pH alto oxidao
pode ocorrer;
Perde viscosidade com o aumento da temperatura.
Viscosidade volta original com resfriamento;
Pode ser autoclavada e degradada por muitas
enzimas de fungos e bactrias do ambiente.
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Tipos de Gis Lioflicos (Tipo II) - HEC

Incompatibilidades
Insolvel na maioria dos solventes orgnicos e parcialmente
compatvel com casena, amido, PVA, MC e gelatina;
Tolerante a eletrlitos porm precipita com algumas solues
saturadas (salting-out);

Segurana
Uso em preparaes tpicas e oftlmicas;
No permitida em alimentos, porm adjuvante de comprimidos e
xaropes;
Sem uso parenteral;
HEC tratada com glyxal no deve ser usada pela via oral e em
mucosas;
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Exemplos

59
Exemplos - Estreva

60
Exemplos - Daktarin

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