Tigre Manual Tecnico de Instalações
Tigre Manual Tecnico de Instalações
Tigre Manual Tecnico de Instalações
VENTOSA
VLVULA DE
RETENO
VLVULA DE
P COM CRIVO
importante lembrar sempre que, para esta vlvula funcionar
perfeitamente, a rede deve ter uma presso esttica mnima de 1
m.c.a., com uma vazo de no mnimo 0,03 l/s. Ou seja, preciso que
passe pela tubulao, a cada segundo, 0,03 litros de gua. Nesta
condio, a gua conseguir empurrar o obturador da ventosa para
cima, expulsando o ar e vedando a passagem da gua corretamente.
Para a derivao do ponto de instalao da vlvula, utilize a conexo
T da respectiva linha e, se necessrio, redues das linhas soldvel
e roscvel.
Posio da Vlvula
Verifque a melhor posio para a instalao da Vlvula Ventosa TIGRE,
normalmente nos pontos mais altos das tubulaes. Esta vlvula deve
ser usada na vertical, com a porca para cima, conforme seta indicativa
existente em seu corpo.
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gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
Instalao da Vlvula Ventosa
Passo 1: Lixe a superfcie da tubulao e a bolsa da vlvula para retirar
o brilho das superfcies. Em seguida, limpe as superfcies utilizando a
Soluo Preparadora TIGRE.
Passo 2: Distribua o Adesivo Plstico TIGRE primeiro na bolsa da
vlvula e depois na superfcie do tubo, em seguida faa o encaixe
das partes, girando-as de volta. Limpe o excesso de adesivo. Libere
a instalao para uso aps 12 horas. Verifque o funcionamento do
sistema.
Obs.: Se utilizar a verso roscvel, aplique Fita Veda Rosca TIGRE na
rosca macho da tubulao. Passe trs ou quatro voltas observando o
sentido dos fos da rosca. Faa aperto manual, sem uso de ferramentas
na montagem.
USE ADESIVO
PLSTICO PARA
PVC TIGRE
USE FITA
VEDA ROSCA
TIGRE
VLVULA DE RETENO TIGRE
muito utilizada nas tubulaes que alimentam as caixas dgua
superiores de prdios, onde a gua bombeada. Quando a bomba
desligada, a gua que estava sendo bombeada para cima tende
a descer. A vlvula automaticamente segura o retorno desta gua,
evitando assim que ela cause grande impacto na bomba.
Pode ser utilizada na posio vertical e horizontal.
Nas tubulaes de alimentao de reservatrios superiores com altura
acima de 20 metros, ou em tubulaes horizontais que excedam a
200 metros, no caso de recalque horizontal, deve-se utilizar mais de
uma vlvula. A vlvula funciona somente nas instalaes com presso
mnima de 0,8 m.c.a. Caso a presso seja menor que este valor, ela
permanecer fechada.
Instalao da Vlvula de Reteno
Esta conexo fornecida com uma pelcula de PVC para proteo do
seu interior no momento da aplicao do adesivo. Portanto, ele deve
ser removido somente aps a instalao. Siga os mesmos passos 2 e
Dimetros disponveis:
Soldvel: 25, 32, 40, 50, 60 mm;
Roscvel: , 1, 1, 1, 2.
Presso de servio:
Suportam presso at 10kgf/cm
temperatura de 20C.
4 da instalao da Vlvula Ventosa, lembrando de verifcar a melhor
posio para a instalao da Vlvula de Reteno TIGRE, respeitando
o sentido de passagem da gua,conforme seta indicativa no corpo da
vlvula.
Retire a pelcula protetora somente 2 minutos aps a soldagem. Essa
pelcula assegurar que no haver escorrimento de adesivo para o
interior da vlvula, o que poderia acarretar vazamentos.
VLVULA DE P COM CRIVO TIGRE
A Vlvula de P com Crivo TIGRE indicada para uso nas tubulaes de
suco de gua em cisternas ou poos, para:
Manter o tubo de suco cheio de gua, evitando que entre ar na
bomba;
Evitar a entrada de resduos que possam danifcar a bomba, atravs
do crivo.
necessrio uma presso mnima de 0,1 kgf/cm
2
para que a vlvula
funcione perfeitamente,ou seja, para que haja peso sufciente sobre o
obturador para vedar a passagem de gua.
CRIVO
Dimetros disponveis:
Soldvel: 25, 32, 40, 50, 60 mm;
Roscvel: , 1, 1, 1, 2.
Presso de servio:
Suportam presso at 10kgf/cm,
temperatura de 20C.
Instalao da Vlvula de P com Crivo
Siga os mesmos passos 2 e 3 da instalao da vlvula ventosa,
lembrando de verifcar o correto posicionamento da tubulao de
suco e da vlvula, observando a seta indicativa do fuxo da gua
existente em seu corpo.
Obs.: Instale a Vlvula de P TIGRE no mnimo a 30 cm acima do fundo
do reservatrio, isto evita a suco de impurezas ou detritos. Esta vlvula
deve ser usada totalmente imersa, ou seja, debaixo dgua. Procure
fxar a extremidade da tubulao, evitando vibraes prejudiciais ao
sistema. Libere a instalao para uso aps 12 horas.
MATERIAL
ANTICORROSIVO
30 CM
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gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
Dimensionamento o ato de determinar dimenses e grandezas.
As instalaes de gua fria devem ser projetadas e construdas de
modo a:
Garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade
sufciente, com presses e velocidades adequadas para que o
sistema de tubulaes e peas de utilizao (chuveiro, torneiras,
etc) funcionem perfeitamente;
Preservar rigorosamente a qualidade da gua do sistema de
abastecimento;
Garantir o mximo de conforto aos usurios, incluindo a reduo
dos nveis de rudo nas tubulaes.
O dimensionamento das instalaes prediais de gua fria envolve
basicamente duas etapas:
Veremos a seguir exemplos prticos sobre como dimensionar os
reservatrios e as tubulaes para conduo de gua fria.
NORMA TCNICA DE PROJETO
A norma que fxa as exigncias quanto maneira e aos critrios para
projetar as instalaes prediais de gua fria, atendendo s condies
tcnicas mnimas de higiene, economia, segurana e conforto dos
usurios, a NBR 5626 - Instalao Predial de gua Fria.
Dimensionamento dos Reservatrios
Reservatrios Inferior e Superior
De acordo com a norma NBR 5626, existe uma maneira para defnir o
tamanho certo dos reservatrios inferior e superior. A funo da caixa
dgua ser um reservatrio para dois dias de consumo (por precauo,
para eventuais faltas de abastecimento pblico de gua), sendo que o
reservatrio inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do total de consumo
para esse perodo. No caso de prdios, ainda deve-se acrescentar de 15
a 20% desse total para reserva de incndio.
DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAES
DE GUA FRIA
Por exemplo: vamos supor um prdio com reservatrio superior de 5000
litros. Neste caso teramos 1000 litros para reserva de incndio, ou seja:
Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor estes clculos.
Qual a capacidade da caixa dgua de uma residncia que ir atender
5 pessoas? De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial
dirio, uma pessoa consome em mdia 150 litros de gua por dia. Este
dado pode ser obtido atravs da tabela AF 01:
IMPORTANTE
Quando no se sabe quantas pessoas vo morar na casa, devemos
utilizar os dados da tabela AF 02:
dimensionamento dos reservatrios
dimensionamento das tubulaes
5000 x 20% = 1000 litros
5000 x 20/100 = 1000 litros
Tipo de construo Consumo mdio (litros/dia)
Alojamentos provisrios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residncias 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas - semi internatos 100 por pessoa
Escolas - externatos 50 por pessoa
Quartis 150 por pessoa
Edifcios pblicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritrios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeio
Garagens 50 por automvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m de rea
Matadouros - animais de grande porte 300 por cabea abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabea abatida
Postos de servio p/ automveis 150 por veculo
Cavalarias 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m
Orfanato, asilo, berrio 150 por pessoa
Ambulatrios 25 por pessoa
Creches 50 por pessoa
Ofcinas de costura 50 por pessoa
Ambiente Nmero de pessoas
Dormitrio 2 pessoas
Dormitrio de empregado (a) 1 pessoa
5 pessoas x 150 litros/dia = 750 litros
por dia de consumo de gua na casa
Assim, deveremos multiplicar:
Lembrando que o reservatrio dever atender a casa por dois dias, esse
valor dever ser multiplicado por 2. Ou seja:
Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou
uma de 1000 litros e uma segunda caixa de 500 litros.
Obs.: Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade
calculada da caixa ultrapassar as condies fnanceiras do consumidor
e as condies tcnicas da obra (estrutura, por exemplo), que dever
resistir ao peso da caixa. Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg.
Na situao do exemplo, como o clculo foi feito para 2 dias e em
eventuais faltas de abastecimento de gua o consumidor j tem por
hbito economizar gua, pode-se decidir pelo uso de uma caixa de
menor capacidade, que atenda o consumo de pelo menos 1 dia, que
neste exemplo de 750 litros. Um reservatrio de 1000 litros seria o
sufciente.
Com base no valor calculado de 1500 litros, vamos dimensionar as
capacidades dos reservatrios inferior e superior.
Reservatrio Inferior:
Para calcular o tamanho da Caixa dgua inferior, devemos achar o
valor correspondente a 3/5 de 1500 da seguinte forma:
Nesse caso, como no se encontra no mercado uma Caixa dgua com
esse volume, deve-se instalar a Caixa dgua TIGRE de 1000 litros.
Reservatrio Superior:
Para a caixa dgua superior, o valor que devemos encontrar de 2/5
do consumo, ou seja, 2/5 de 1500:
Tambm neste caso no encontramos no mercado caixa dgua com
600 litros, portanto deve-se instalar a Caixa dgua TIGRE de 500 litros.
750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de
consumo para 5 moradores da casa
3 / 5 x 1500 = 900 litros
2 / 5x 1500 = 600 litros
Dimensionamento das Tubulaes de
gua Fria
As primeiras informaes que precisamos saber para o dimensionamento
das tubulaes de gua fria so:
O nmero de peas de utilizao que esta tubulao ir atender;
A quantidade de gua (vazo) que cada pea necessita para
funcionar perfeitamente.
Esta quantidade de gua est relacionada com um nmero chamado
de peso das peas de utilizao.
Esses pesos, por sua vez, tm relao direta com os dimetros mnimos
necessrios para o funcionamento das peas. Portanto, para que
possamos determinar os dimetros dos barriletes, colunas, ramais e
sub-ramais, devemos seguir os passos:
Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peas de utilizao para cada
trecho da tubulao. Estes pesos esto relacionados na tabela AF 03:
Passo 2: Verifque no baco luneta qual o dimetro de tubo
correspondente ao resultado desta soma:
Aparelho sanitrio Pea de utilizao
Vazo de
projeto L/s
Peso
relativo
Bacia sanitria Caixa de descarga
Vlvula de descarga
0,15
1,70
0,30
32
Banheira Misturador (gua fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de presso 0,10 0,1
Bid Misturador (gua fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (gua fria) 0,20 0,4
Chuveiro eltrico Registro de presso 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou
de roupas
Registro de presso 0,30 1,0
Lavatrio Torneira ou misturador
(gua fria)
0,15 0,3
com sifo
integrado
Mictrio sem sifo
cermico integrado
Vlvula de descarga
Caixa de descarga, registro
de presso ou Vlvula de
descarga para mictrio
0,50
0,15
2,8
0,3
Mictrio tipo calha Caixa de descarga ou
registro de presso
0,15 por
metro de calha
0,3
Pia Torneira ou misturador (gua fria)
Torneira eltrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou
lavagem em geral
Torneira 0,20 0,4
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gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
Exemplo:
Vamos determinar os dimetros das tubulaes da instalao da fgura
a seguir, que ilustra uma instalao hidrulica bsica de uma residncia.
Temos a diviso desse sistema em vrios trechos: AB, BC, DE, EF e FG.
O clculo deve ser iniciado partindo do reservatrio, ou seja, trechos AB
e DE. Vamos iniciar calculando o trecho AB e os ramais que o mesmo
atende.
Trecho AB
A vazo que passa por esse trecho correspondente soma dos pesos
de todas as peas alimentadas por esta tubulao, portanto: A vazo
de gua que passa pelo trecho AB (1 barrilete), corresponde ao peso
da vlvula de descarga que atende o vaso sanitrio. Olhando na Tabela
AF 03, encontramos o peso relativo de 32.
Com esse valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro
indicado para o trecho AB, que neste caso corresponde a 40 mm (para
tubulao soldvel) ou ou 1. (para tubulao roscvel).
Trecho BC
A vazo de gua que passa pelo trecho BC (coluna) igual ao trecho
AB, pois serve ao mesmo aparelho: a vlvula de descarga.
Sendo assim, o trecho BC ter o mesmo valor de peso relativo que o
trecho AB:
Tambm nesse caso, verifcando no baco luneta, conclumos que a
tubulao indicada de 40 mm (para tubulao soldvel) ou 1.
(para tubulao roscvel).
Obs.: Como os dimetros das vlvulas de descarga nem sempre
acompanham os dimetros dos tubos, a TIGRE disponibiliza adaptadores
soldveis curtos para transio. Normalmente em residncias so
utilizadas vlvulas de descarga de 1.1/2. Dessa forma, o tubo soldvel
40 mm do exemplo acima pode ser interligado na vlvula atravs de
um Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 40
mm x 1.1/2, ou pode-se adotar o dimetro de 50 mm nas tubulaes,
dispensando o uso do Adaptador.
Agora partimos para o clculo do trecho DE.
Trecho DE
Vamos calcular agora o dimetro necessrio para a tubulao do trecho
DE, ou seja, o ramal que abastecer a ducha higinica, lavatrio, chuveiro
eltrico, mquina de lavar loua, fltro, pia e tanque.
Primeiramente, ento, devemos somar os pesos dessas peas de
utilizao, obtidos atravs da tabela AF 03:
Somando todos os pesos, chegamos a um total de 3,1.
Com esse valor, vamos procurar no baco luneta qual o dimetro
indicado para esse trecho de tubo.
Esse nmero est entre 1,1 e 3,5. Portanto, os dimetros correspondentes
so: 25 mm (para tubulao soldvel) ou (para tubulao roscvel)
para o trecho DE.
Clculo dos Trechos EF e FG
A vazo de gua que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal)
igual soma dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE.
Peso = 32
Ducha higinica = 0,4
Torneira de lavatrio = 0,3
Chuveiro eltrico = 0,1
Mquina de lavar loua = 1,0
Pia (torneira eltrica) = 0,1
Filtro = 0,1
Tanque = 0,7
Torneira de jardim = 0,4
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocnio utilizado para o clculo
do trecho DE, onde a soma dos pesos igual a 3,1 e o dimetro
correspondente de 25 mm (para tubulao soldvel) ou (para
tubulao roscvel).
Clculo dos Sub-ramais
Vamos calcular agora os sub-ramais, que so os trechos de tubulao
compreendidos entre o ramal e a pea de utilizao.
Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada pea de
utilizao, verifcando em seguida qual ser o dimetro para cada uma
no baco luneta:
Nota-se que todos esto compreendidos no trecho entre 0 e 1,1
no baco luneta. Conclumos, ento, que para esses sub-ramais, o
dimetro das tubulaes deve ser 20 mm (para tubulao soldvel) ou
1/2 (para tubulao roscvel).
CONCLUSO
Para o nosso exemplo, utilizaremos os seguintes dimetros:
Trechos AB e BC: 40 mm ou 1 1/4
Trechos DE, EF e FG: 25 mm ou 3/4
Sub-ramais: 20 mm ou 1/2
Trecho EF = Trecho FG =Trecho DE
Ducha higinica = 0,4
Torneira de lavatrio = 0,3
Chuveiro eltrico = 0,1
Mquina de lavar loua = 1,0
Pia (torneira eltrica) = 0,1
Filtro = 0,1
Tanque = 0,7
Torneira de jardim = 0,4
Para situaes de pequenas instalaes como a que apresentamos,
pode ocorrer de o dimetro dos sub-ramais resultar em dimetro
menor que o do ramal. Nestes casos, pode-se tornar antieconmico
utilizar 3 dimetros diferentes, por duas razes:
1- Devido s sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade
de dimetros;
2- Necessidade, nestes casos, de adquirir um maior nmero de
conexes (redues).
O mtodo de clculo aqui exemplifcado conhecido como mtodo
do Consumo Mximo Possvel, que considera o uso de todas as peas
atendidas por um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Outra forma de se calcular o dimensionamento das tubulaes pelo
mtodo do Consumo Mximo Provvel, normalmente utilizado em
construes verticais. Neste mtodo, deve-se considerar a soma dos
pesos das peas que sero alimentadas por cada trecho e verifcar o
dimetro correspondente na rgua a seguir:
Dimetros de tubos de PVC rgido e vazes em funo da
soma dos pesos
Dicas
do Hufen
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gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
Estocagem
Para a estocagem deve-se procurar locais de fcil acesso e sombra,
livre de ao direta ou de exposio direta ao sol.
Deve-se proteger o material estocado com cobertura formada por uma
grade de ripas ou estrutura de cobertura de simples desmontagem.
Assim como no transporte, os tubos no agrupados em feixes devem
ser empilhados com as pontas e as bolsas alternadas.
A primeira camada de tubos tem que estar totalmente apoiada, fcando
livres apenas as bolsas.
Para se conseguir esse apoio contnuo, pode ser utilizado um tablado
de madeira ou caibros (em nvel) distanciados a 1,50 metro um do
outro, colocados transversalmente pilha de tubos.
Pode-se fazer um empilhamento com altura mxima de 1,50 metros,
independentemente da bitola ou da espessura dos tubos.
Outra alternativa de empilhamento que pode ser adotada a de
camadas cruzadas, na qual os tubos so dispostos com as pontas e as
bolsas alternadas, porm, em camadas transversais.
Para estocagem das Caixas dgua TIGRE:
O formato das caixas permite o encaixe de uma dentro da outra,
economizando espao na estocagem. Devem ser empilhadas em
superfcie plana, com no mximo 20 tampas e 15 corpos de caixa.
No exemplo anterior, vamos supor que a torneira da pia da cozinha e
o chuveiro fossem atendidos pelo mesmo ramal, e que viessem a ser
utilizados ao mesmo tempo. Para calcular este ramal, somaramos o
peso destas 2 peas:
Tomando este valor e olhando na rgua de dimetros, encontraramos
o dimetro de 20 mm.
Como vimos, o resultado deste clculo o mesmo conforme calculado
atravs do mtodo do Consumo Mximo Possvel. No caso de
instalaes residenciais, no existem realmente grandes diferenas que
possam gerar economia.
Porm, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o
nmero de peas de utilizao maior, recomenda-se o uso do
Consumo Mximo Provvel, pois o outro mtodo pode resultar em
dimetros maiores que o necessrio, visto que considera a utilizao de
todas as peas de um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Ventilao da Coluna
A norma NBR 5626 diz que nos casos de instalaes que contenham
vlvulas de descarga, a coluna de distribuio dever ser ventilada,
porm a TIGRE indica que seja ventilada independentemente de haver
vlvula de descarga na rede.
Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na sada de gua
fria do reservatrio. Deve-se seguir as seguintes recomendaes:
O tubo de ventilao dever estar ligado coluna, aps o registro
de passagem existente;
Ter sua extremidade superior aberta;
Estar acima do nvel mximo dgua do reservatrio;
Ter o dimetro igual ou superior ao da coluna.
Para o exemplo anterior, o dimetro do tubo ventilador dever ser de,
no mnimo, 40 mm ou 1 .
Por que ventilar?
Caso no haja ventilao, podem ocorrer duas coisas:
1- Possibilidade de contaminao da instalao devido ao fenmeno
chamado de retrosifonagem (presses negativas na rede, que causam
a entrada de germes atravs do sub-ramal do vaso sanitrio, bid ou
banheira);
2- Nas tubulaes sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente
acompanham o fuxo de gua, causando a diminuio das vazes das
tubulaes. Se existir o tubo ventilador, essas bolhas sero expulsas,
melhorando o desempenho fnal das peas de utilizao. Tambm no
caso de esvaziamento da rede por falta de gua e, quando volta a
mesma a encher, o ar fca preso, difcultando a passagem da gua.
Neste caso a ventilao permitir a expulso do ar acumulado.
Chuveiro: 0,1
Torneira da pia: 0,7
Total: 0,8
Dicas
do Hufen
INSTRUES GERAIS
Instalao
Instalaes Embutidas
As instalaes devero permitir fcil acesso para qualquer necessidade
de reparo e no dever prejudicar a estabilidade da construo.
A tubulao no dever fcar solidria estrutura da construo,
devendo existir folga ao redor do tubo nas travessias de estruturas ou
paredes, para se evitar danos tubulao na ocorrncia de
eventuais recalques (rebaixamento da terra ou da parede aps a
construo da obra).
Instalaes Aparentes
Nas instalaes aparentes, os tubos devem ser fxados com braadeiras
de superfcies internas lisas e largas, com um comprimento de contato
de no mnimo 5 cm, abraando o tubo quase totalmente (em ngulo
de 180).
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Manual Tcnico
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Manual Tcnico
Deve obedecer o seguinte espaamento na posio horizontal:
Para tubos na posio vertical, deve-se colocar um suporte (braadeira)
a cada 2 metros. Os apoios devero estar sempre o mais prximo
possvel das mudanas de direo (curvas, ts, etc.). Num sistema de
apoios, apenas um dever ser fxo no tubo, os demais devero permitir
que a tubulao se movimente livremente, pelo efeito da dilatao
trmica.
Instalaes Enterradas
As tubulaes devem ser assentadas em terreno resistente ou sobre
base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O fundo
da vala deve ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo,
utilize areia ou material granular. Estando o tubo colocado no seu
leito, preencha lateralmente com o material indicado, compactando-o
manualmente em camadas de 10 a 15 cm at atingir a altura da parte
superior do tubo. Complete a colocao do material at 30 cm acima
da parte superior do tubo.
A seguir, tabela de profundidade mnima de assentamento de acordo
com as cargas:
Recomendamos que a largura da vala a ser aberta para realizar o
assentamento da tubulao seja:
DN + 50 cm
Por exemplo, se voc tiver uma tubulao
com DN 100 (10 cm), voc ter de abrir uma
vala de 10 + 50 = 60 centmetros.
Bitolas DE (mm) Tubos Soldveis (m)
20 0,9
25 1,0
32 1,1
40 1,3
50 1,5
60 1,7
75 1,9
85 2,1
110 2,5
Bitolas DE (mm) Tubos Roscveis (m)
1,0
1,1
1 1,3
1 1,5
1 1,6
2 1,8
2 2,0
3 2,1
4 2,4
5 2,7
6 2,8
Cargas Profundidade h (m) Cargas Profundidade h (m)
Interior dos lotes 0,30
Passeio 0,60
Trfego de veculos leves 0,80
Trfego pesado e intenso 1,20
Ferrovia 1,50
Caso no seja possvel executar o recobrimento mnimo, ou se a
tubulao estiver sujeita carga de rodas, fortes compresses ou,
ainda, situada sob rea edifcada, dever existir uma proteo
adequada, com uso de lajes ou canaletas de concreto que impeam a
ao desses esforos sobre a tubulao.
Transposio de elementos da obra (portas, janelas)
O traado da tubulao eventualmente precisar desviar de portas e
janelas. Estes desvios no devero ter formato de sifo, pois este formato
causa a incidncia de ar na tubulao, prejudicando o desempenho da
instalao em casos de falta de abastecimento de gua.
Utilize sempre um traado retilneo, conforme a ilustrao:
Congelamento
Nas regies sujeitas ao congelamento de gua, deve-se tomar algumas
providncias para evitar o risco de rompimentos das tubulaes (a
gua ao congelar aumenta de volume). Uma das providncias fazer
isolamento trmico da tubulao, ou ainda esvazi-la.
Pesos Concentrados
As conexes mais pesadas, acopladas s tubulaes aparentes, devem
ser sempre apoiadas para evitar que forcem a tubulao.
Dilatao Trmica
Quando o tamanho de um material aumenta em funo de variaes
da temperatura, dizemos que ele se dilata termicamente. Com uma
tubulao de PVC este fenmeno tambm acontece.
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gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
JUNTA
JUNTA
JUNTA
Portanto, necessrio que tomemos certos cuidados: em trechos
longos de tubulaes enterradas, recomendvel instalar a tubulao
em formato de cobra, ou seja, no muito alinhada. Desta forma, ela
ter maior fexibilidade para absorver as possveis dilataes.
Por exemplo, imagine que uma rede de PVC soldvel foi montada numa
tarde de sol quente, para interligar uma bomba a uma caixa dgua a
500 metros de distncia. Aps terminar o servio, o
encanador espera at o dia seguinte para ligar a bomba. As valas
fcaram abertas. O tubo foi colocado de forma bem alinhada, reto. No
outro dia, na ligao do registro de sada da bomba, o adaptador estava
rompido. O que aconteceu? Durante a noite a tubulao resfriou-se
com a queda da temperatura, e se retraiu, forando o adaptador at
romp-lo. Se a tubulao estivesse vontade, no to alinhada, seu
comprimento seria sufciente para compensar esta retrao.
Liras
Para os casos de trechos
longos e aparentes, entre
dois pontos fxos, deve-
se executar uma lira para
compensar as variaes de
comprimentos da tubulao.
Vibraes em Bombas
A fm de evitar que as tubulaes de recalque possam romper-se por
fadiga, recomenda-se que entre a bomba e a tubulao seja inserido
um mangote de borracha, que ir absorver as vibraes da bomba. Isto
evitar rudos desagradveis e danos estrutura do prdio.
Como calcular o consumo de Adesivo e
Soluo Preparadora?
O consumo de Adesivo Plstico TIGRE e Soluo Preparadora TIGRE
depende da quantidade de bolsas a serem soldadas. Cada bolsa
representa o que chamamos de junta.
Para os tubos, consideramos 1 junta;
Para os joelhos, 2 juntas;
Para os ts, 3 juntas.
Antes de adquiri-los, preciso calcular a quantidade certa que ser
utilizada. Para isto, devemos consultar a tabela a seguir:
Veja um exemplo de clculo, supondo que utilizaremos para uma
instalao de gua fria os seguintes materiais:
1) Calcule a quantidade de juntas a serem soldadas multiplicando a
quantidade de tubos e conexes pelo nmero de juntas de cada pea:
Tubo soldvel DN 20: 3 tubos x 1 junta = 3 juntas
Tubo soldvel DN 25: 4 tubos x 1 junta = 4 juntas
Tubo soldvel DN 32: 5 tubos x 1 junta = 5 juntas
T soldvel DN 20: 10 ts x 3 juntas = 30 juntas
T soldvel DN 32: 10 ts x 3 juntas = 30 juntas
Joelho 90 soldvel DN 20: 10 joelhos x 2 juntas = 20 juntas
Joelho 90 soldvel DN 25: 8 joelhos x 2 juntas = 16 juntas
Luva soldvel DN 20: 5 luvas x 2 juntas = 10 juntas
Luva soldvel DN 25: 5 luvas x 2 juntas = 10 juntas
Luva soldvel DN 32: 3 luvas x 2 juntas = 6 juntas
2) Some o total de juntas separando por bitola:
Tubos DN 20: 3 juntas
Tubos DN 25: 4 juntas
Tubos DN 32: 5 juntas
Conexes DN 20: 60 juntas
T soldvel: 30 juntas
Joelho 90 soldvel: 20 juntas
Luva soldvel: 10 juntas
Conexes DN 32: 36 juntas
T soldvel: 30 juntas
Luva soldvel: 6 juntas
3) Consulte a tabela abaixo para ver o consumo de materiais para cada
um destes dimetros:
3 tubos soldveis
4 tubos soldveis
5 tubos soldveis
10 ts soldveis
10 ts soldveis
10 joelhos 90 soldveis
8 joelhos 90 soldveis
5 luvas soldveis
5 luvas soldveis
3 luvas soldveis
DN 20
DN 25
DN 32
DN 20
DN 32
DN 20
DN 25
DN 20
DN 25
DN 32
Conexes DN 25: 26 juntas
Joelho 90 soldvel: 16 juntas
Luva soldvel: 10 juntas
Adesivo (g/junta)
Sol. Preparadora
(cm/junta)
Bitolas
(DN)
Ponta Bolsa
de Tubo
Ponta Bolsa
de Conexo
Ponta Bolsa
de Tubo
Ponta Bolsa
de Conexo
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
40 4,0 3,0 4,0 3,0
50 4,0 3,0 6,0 4,0
60 5,0 4,0 10,0 4,0
75 13,0 5,0 11,0 7,0
85 15,0 6,0 14,0 8,0
110 17,0 15,0 17,0 8,0
Adesivo (g/junta)
Sol. Preparadora
(cm/junta)
Bitolas
(DN)
Ponta Bolsa
de Tubo
Ponta Bolsa
de Conexo
Ponta Bolsa
de Tubo
Ponta Bolsa
de Conexo
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
40 4,0 3,0 4,0 3,0
50 4,0 3,0 6,0 4,0
60 5,0 4,0 10,0 4,0
75 13,0 5,0 11,0 7,0
85 15,0 6,0 14,0 8,0
110 17,0 15,0 17,0 8,0
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
BRAADEIRA
APERTADA PARA
APOIO FIXO
BRAADEIRA
LIGEIRAMENTE
FROUXA PARA
APOIO LIVRE
4) Multiplique a quantidade de juntas do passo 2 pelo consumo de
cada bitola do passo 3:
Consumo total de Adesivo:
Tubos DN 20: 3 juntas x 2,0 = 6,0 gramas
Tubos DN 25: 4 juntas x 2,0 = 8,0 gramas
Tubos DN 32: 5 juntas x 3,0 = 15,0 gramas
Conexes DN 20: 60 juntas x 1,0 = 60 gramas
Conexes DN 25: 26 juntas x 1,0 = 26 gramas
Conexes DN 32: 36 juntas x 2,0 = 72 gramas
CONSUMO TOTAL: 187 gramas
Consumo total de Soluo Preparadora:
Tubos DN 20: 3 juntas x 3,0 = 9,0 cm
Tubos DN 25: 4 juntas x 3,0 = 12,0 cm
Tubos DN 32: 5 juntas x 3,0 = 15,0 cm
Conexes DN 20: 60 juntas x 2,0 = 120,0 cm
Conexes DN 25: 26 juntas x 2,0 = 52,0 cm
Conexes DN 32: 36 juntas x 3,0 = 108,0 cm
CONSUMO TOTAL: 316,0 cm
Com os valores totais, calcule a quantidade de frascos ou bisnagas que
sero necessrios, dividindo a quantidade da embalagem escolhida
pela quantidade calculada:
Quantidade de frascos de Adesivo Plstico
TIGRE:
Suponhamos que escolhemos o frasco de Adesivo
Plstico de 175 gramas. Calculando, teremos:
187,0
175
Consumo calculado
Volume da embalagem
= 1,06 frascos =
61 60
gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
CURVA DE TRANSPOSIO TIGRE
O cruzamento de tubulaes deve ser resolvido da maneira mais
prtica e efciente possvel. Para estes casos, a TIGRE oferece a Curva
de Transposio.
CURVAS TIGRE
Sempre que possvel, utilize curvas ao invs de joelhos (cotovelos), pois
Na prtica, deve-se adquirir 1 frasco de 175 gramas para este exemplo.
Como no possvel adquirir 1 frasco e meio, pode-se arredondar o
clculo para 2 frascos de Soluo Preparadora.
CONCLUSO
Teremos 1 frasco de Adesivo Plstico TIGRE de 175 gramas e 2 frascos
de Soluo Preparadora TIGRE de 200 ml.
Solues Inovadoras TIGRE
ADAPTADOR PARA CAIXA DGUA COM REGISTRO
TIGRE
Esta conexo permite a ligao das tubulaes de entrada e sada
Caixa dgua. O grande diferencial deste adaptador que ele j possui
o registro para as manobras de abertura e fechamento, com apenas
1/4 de volta, o que economiza em conexes e torna a instalao mais
rpida e fcil.
CURVA 45
O
CURVA 90
O
Dimetros disponveis:
20, 25, 32, 40, 50 e 60 mm;
1/2, 3/4, 1, 1.1/4, 1.1/2 e 2.
Presso de servio:
Suporta presso de servio de 7,5 kgf/cm
temperatura de 20C.
UNIES TIGRE
Permitem a execuo de juntas desmontveis, para possibilitar a
manuteno de redes atravs do desrosqueamento da sua porca
central.
Dimetros disponveis:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110 mm.
Dimetros disponveis:
DN 20, 25, 32 mm.
Quantidade de frascos de Soluo
Preparadora TIGRE:
Se escolhermos o frasco de Soluo Preparadora
de 200 ml, teremos:
316,0
200
Consumo calculado
Volume da embalagem
= 1,58 frascos =
UNIO SOLDVEL
UNIO ROSCVEL
Dicas
do Hufen
elas oferecem menor perda de carga que os joelhos, melhorando o
fuxo da gua na tubulao.
Ao fazer redues concentradas, procure utilizar buchas de reduo
longas ao invs das curtas, pois possuem menos perda de carga.
CONEXES MISTAS TIGRE
As conexes mistas, tambm conhecidas como LR (lisa-rosca), possuem
extremidades com rosca e bolsas soldveis. So utilizadas quando
necessrio interligar tubos roscveis com soldveis, ou
ainda para conectar registros e torneiras no metlicas.
Dimetros disponveis:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 mm.
JOELHO 90
O
T
LUVA
63 62
gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
h
f
C
C
8
A
L
JOELHO 90
O
T
LUVA
provocado pela introduo do metal.
LUVAS DE CORRER TIGRE
Para consertar pequenos acidentes que acontecem nas tubulaes j
instaladas (soldvel ou roscvel), como furos por pregos ou furadeiras,
a TIGRE oferece a Luva de Correr.
Facilita a execuo de reparos sem a necessidade de equipamentos.
Veja como fazer o reparo no item sobre manuteno no fnal deste
captulo.
Testes para recebimento das instalaes
Antes da instalao ser revestida na parede, ela deve ser testada, a fm
de verifcar possveis pontos de vazamento ou falhas nas juntas. Deve-
se fazer o teste da seguinte forma:
a) A tubulao dever estar limpa e cheia de gua a 20C, sem nenhum
bolso de ar no seu interior.
b) Deve-se instalar uma bomba no ponto de utilizao e injetar gua
sob presso, lentamente. Este equipamento deve possuir manmetro
para que se possa ler as presses.
c) Segundo a NBR 5626 o valor da presso de ensaio deve ser de 1,5
vezes o valor da presso esttica da rede. Por exemplo, se em uma
instalao temos uma presso esttica (gua parada) de 24 m.c.a., a
presso de ensaio ser:
d) Alcanado o valor da presso de ensaio, verifque se existe algum
vazamento na tubulao. Aps um perodo de 1 hora, a instalao
ensaiada pode ser considerada estanque, se no houver nenhum
vazamento. No caso de ser detectado vazamento, este deve ser
reparado e o ensaio deve ser repetido. No deve ocorrer queda de
presso durante o ensaio.
Obs.: A presso de ensaio, conforme a norma NBR 5626, deve ser de
no mnimo 10 m.c.a.
Manuteno
Teste para detectar vazamentos
Na tubulao que leva gua at a Caixa dgua:
Deixe o registro do ramal de entrada aberto;
Feche bem todas as torneiras e no use os sanitrios;
Vede todas as boias da Caixa dgua;
Faa a leitura do hidrmetro. Aps uma hora, atravs de uma nova
leitura, verifque se houve alteraes nos dados registrados. Em
caso afrmativo, h vazamento no ramal alimentado diretamente
pela rede.
Dimetros disponveis:
Joelho e T:
20 x , 25 x , 25 x , 32 x ;
Luva:
20 x , 25 x , 25 x , 32 x 1.
Dimetros disponveis:
Luva Soldvel:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm;
Luva Roscvel:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm.
LUVA DE CORRER
SOLDVEL
LUVA DE CORRER
ROSCVEL
Dimetros disponveis:
Joelho e T:
20 x , 25 x , 25 x , 32 x ;
Luva:
20 x , 25 x , 25 x , 32 x 1,
40 x 1, 50 x 1.
24 x 1,5 = 36 m.c.a.
Ou seja: 36 m.c.a. a presso que
o manmetro dever marcar para
efetuarmos o teste.
Na vlvula ou na caixa de descarga:
Jogue p de caf no vaso sanitrio. Se o p fcar depositado no
fundo do vaso, no h vazamento. Caso contrrio, h vazamento
na vlvula ou na caixa de descarga;
Outro teste esvaziar todo o vaso sanitrio e sec-lo. Se ele
retornar a encher sem que se d descarga, existe vazamento.
Na instalao alimentada pela caixa:
Vede bem a boia;
Feche as torneiras e no use os sanitrios;
Marque o nvel da gua na caixa;
Depois de uma hora, confra o nvel da gua; se o nvel baixar,
existe vazamento na tubulao, nos sanitrios ou na prpria caixa.
Em reservatrios de edifcios:
Feche o registro do hidrmetro ou encha a Caixa dgua at o nvel
da boia;
Feche os registros de limpeza e de sada de gua e marque o nvel
da gua no reservatrio;
Se o nvel da gua baixar depois de 2 horas, h vazamento.
Manuteno de Registros
Registro de Chuveiro TIGRE
Sendo necessria a substituio do Mecanismo de Reposio, siga o
seguinte procedimento:
Passo 1: Desencaixe a Moldura (A) e reserve o parafuso (B). Em
seguida solte o Volante (C) e desrosqueie o Preme (D) para liberar a
Canopla (E).
Passo 2: Com o auxlio de uma chave de boca, solte o Castelo (G)
e saque o mecanismo danifcado (F) da base (H) substituindo-o pelo
novo mecanismo.
Passo 3: Monte o novo mecanismo no interior do registro obedecendo
o correto alinhamento.
CONEXES AZUIS COM BUCHA DE LATO TIGRE
Estas peas, fabricadas na cor azul, possuem uma bolsa contendo uma
bucha de lato com rosca interna. As demais bolsas so soldveis. O
uso maior destas conexes no acoplamento de tubos de PVC a peas
metlicas como registros, torneiras, vlvulas, etc, que normalmente
sofrem esforos externos (choques, batidas).
O inserto metlico tambm protege o PVC de um possvel desgaste
65 64
gua Fria
Manual Tcnico
gua Fria
Manual Tcnico
Passo 4: Faa a remontagem dos demais componentes no sentido
inverso.
IMPORTANTE
Ao recolocar a Moldura (A) no Volante (C), observe as guias de encaixe.
Registro VS TIGRE
Por ser desmontvel, pode-se efetuar a troca dos anis de vedao,
bastando desrosquear a porca de aperto. Mas ateno: nunca desmonte
o registro com a rede cheia de gua, pois a esfera ser lanada para
fora do corpo do registro.
Manuteno das vlvulas de P com Crivo, Ventosa e de
Reteno TIGRE
Caso haja necessidade de realizar a substituio dos anis de vedao,
basta desrosquear a porca de aperto para acessar o interior das vlvulas.
Execuo de Reparos em Tubulaes para gua Fria
Para resolver problemas que ocorrem nos tubos em instalaes j
concludas, em consequncia de pequenos acidentes (furos por pregos ou
furadeiras), ou vazamentos em juntas mal executadas, a TIGRE oferece a
Luva de Correr TIGRE. Para o reparo, proceda da seguinte forma:
Passo 1: Identifque o local danifcado.
Passo 2: Corte o local danifcado e substitua por um novo trecho de
tubo.
Passo 3: Faa a unio utilizando duas luvas de correr, uma em cada
extremidade do novo trecho.
Manuteno de Caixas dgua
Passo 1: Inicie com o fechamento do registro da entrada da casa ou
amarre a boia.
Obs.: Uma melhor soluo para este caso a instalao do exclusivo
Adaptador para Caixa dgua com Registro TIGRE, a melhor soluo
tcnica para evitar o improviso de se amarrar a haste da torneira de
boia.
Passo 2: Separe uma quantidade de gua da caixa para a sua utilizao
nas etapas fnais de limpeza da caixa. Deixe uma reserva de gua na
caixa de aproximadamente um palmo.
Passo 3: Utilize esta gua para lavar as paredes e o fundo da caixa
com um pano mido, evitando o uso de escova de ao e vassoura.
Nunca use sabo, detergente ou outro produto. Tampe as sadas de
gua da caixa, para que essa gua suja que fcou no fundo no desa
pela tubulao de distribuio da casa. Retire a gua da lavagem e a
sujeira com uma p de plstico, balde e panos, deixando-a bem limpa.
Utilize panos limpos para secar o fundo; evite pass-lo nas paredes.
Passo 4: Ainda com as sadas da caixa fechadas, deixe entrar um
palmo de altura de gua, adicione 2 litros de gua sanitria e deixe por
2 horas. Com uma broxa, balde ou caneca plstica, molhe as paredes
internas com esta soluo desinfetante. A cada 30 minutos verifque
se as paredes internas da caixa secaram, caso isso ocorra, faa nova
aplicao dessa mistura at completar as 2 horas. No use de forma
nenhuma essa gua durante 2 horas. Passadas as 2 horas, ainda com a
boia da caixa amarrada ou o registro fechado, esvazie a caixa abrindo
as suas sadas. Abra todas as torneiras e acione as descargas (estamos
assim desinfetando os tubos da residncia).
Veja no site www.tigre.com.br
Obs.: Essa gua poder ser utilizada para a lavagem de quintais,
banheiros e outros pisos.
Passo 5: Tampe adequadamente a Caixa dgua TIGRE, para que no
entrem pequenos animais, insetos ou sujeiras. Lave a tampa antes de
sua utilizao.
Passo 6: Anote numa etiqueta autoadesiva a data da limpeza e cole
na caixa.
TRADIO
QUALIDADE
CONFIANA
INOVAO
TECNOLOGIA
Sistema
GUA QUENTE
69 68
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
SISTEMA PREDIAL DE GUA QUENTE
b) Aquecedor instantneo ou de passagem eltrico: Este modelo
utiliza uma resistncia eltrica, dentro de um pequeno reservatrio
de gua, que passa todo o seu calor para esta gua, aquecendo-a
instantaneamente.
c) Aquecedor de acumulao (boiler) a gs: A gua fria entra no
reservatrio, fcando ali armazenada por determinado tempo, para ser
aquecida pelo calor da chama do queimador a gs.
d) Aquecedor de acumulao eltrico: A gua fria armazenada
no tanque (reservatrio) aquecida atravs do calor gerado pela
resistncia eltrica existente no interior do aquecedor.
e) Aquecedor solar: O sistema de aquecimento solar composto
por dois elementos bsicos: o coletor solar, que aquece a gua, e o
reservatrio trmico (ou boiler), que armazena a gua aquecida.
A gua circula entre o reservatrio trmico e os coletores solares. Os
coletores com superfcie enegrecida captam o calor do sol e o transferem
para a gua que circula no interior da serpentina dos coletores solares.
Aquecida, a gua retorna ao reservatrio trmico (boiler) e ali fca
armazenada at que seja consumida. preciso tambm haver uma
caixa dgua fria para alimentar o reservatrio trmico, podendo ser
exclusiva (o que mais recomendado) ou no.
3) Dispositivos de segurana:
a) Controladores de temperatura: De certa forma, os prprios sistemas
bsicos de comando automtico, para ligar ou desligar o aquecedor,
j servem como controladores de temperatura, mas os equipamentos
O sistema de gua quente formado pelos seguintes componentes:
1) Tubulao de gua fria para alimentao do sistema de gua quente.
2) Aquecedores, que podem ser de passagem (ou instantneos) ou de
acumulao.
3) Dispositivos de segurana.
4) Tubulao de distribuio de gua quente.
5) Dispositivos de utilizao (chuveiro, ducha, torneiras de pia,
lavatrio, tanque).
Componentes do Sistema de gua
Quente
1) Tubulao de gua fria para alimentao do sistema de
gua quente: Segundo as recomendaes da norma NBR 7198,
tubulaes de gua fria que alimentam misturadores no podem
estar conectadas a barriletes, colunas de distribuio e ramais que
alimentam vlvulas de descarga. A tubulao de gua fria que alimenta
as instalaes com aquecedores de acumulao deve ser feita com
material especfco, resistente temperatura mxima admissvel da
gua quente, que de 70C conforme a NBR 7198. Isto signifca que
no permitido o uso de tubos e conexes de PVC para esta aplicao.
Das quatro solues para sistema predial de gua quente do mercado,
a TIGRE disponibiliza trs: 1) Aquatherm
(nas bolsas
das conexes e pontas dos tubos) para efetuar a soldagem. A garantia de
estanqueidade do material est justamente no processo de transformao
das peas em um nico conjunto, proporcionado pela soldagem com o
adesivo. A linha Aquatherm
x Temperatura
AQUATHERM
, so necessrios os seguintes
produtos TIGRE complementares:
Adesivo Aquatherm
:
Junta de Expanso substitui o uso de liras nas obras e encontrada
nos dimetros 28, 35, 42 e 54 mm.
SOLUES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAIS
DE GUA QUENTE
Disponvel nos dimetros de
DN 15 a DN 114.
1emperatura C
F
r
e
s
s
c
S
e
r
v
i
c
M
C
A
98 98
IMPORTANTE
Eventuais excessos de adesivo devem ser retirados com uma estopa.
No interfra na junta soldada nos primeiros 15 min. Aguarde 8 horas
para encher a tubulao de gua e 24 horas para fazer o teste de
presso.
Execuo das Juntas Roscveis
Nas instalaes de gua quente sempre necessrio fazer interligaes
com peas metlicas, como registros de gaveta, de presso, de esfera,
pontos de utilizao, entradas e sadas de aquecedores, etc. Nestes
casos ser necessrio realizar juntas roscveis, atravs das conexes de
transio da linha Aquatherm
, um registro base
de presso e o T Misturador de Transio Aquatherm.
Opo A: Aplicando Fita Veda Rosca TIGRE. Aplique a fta no sentido
da rosca.
Aps a aplicao do material vedante, rosqueie as peas.
Benefcios
Facilidade de instalao: As juntas so soldveis a frio (com adesivo
prprio). Dispensa equipamentos especiais. Bom isolamento trmico.
Durabilidade: o CPVC Aquatherm
,
estas trocas de calor atingem valores mnimos, tendo como causa a
baixa condutividade trmica do CPVC.
*Condutividade Trmica do CPVC: 9,6 x 10
-5
(cal x cm)/cm x s x C
(nmero de calorias por segundo que atravessa uma placa de 1 cm de
espessura e 1 cm de rea, quando a diferena de temperatura entre
as faces de 1C).
Nas instalaes executadas com tubos e conexes Aquatherm
, a
gua quente chega mais rpido ao ponto considerado, em funo da
pequena perda de calor ao longo da tubulao.
O uso de isolamento trmico no CPVC recomendado apenas nos casos
onde as distncias entre o aquecedor e o ponto de consumo estiverem
acima de 20 metros ao ar livre (casos raros), ou onde a perda possa
ser mais signifcativa (Ex.: passagem por cmaras de resfriamento), a
critrio do projetista responsvel. A seguir, apresentamos a frmula
para o clculo de perda de temperatura em tubulao de CPVC sem
isolamento:
Dilatao Trmica
Todos os materiais esto sujeitos aos efeitos da dilatao trmica,
expandindo-se quando aquecidos e contraindo-se quando resfriados.
Na maioria das instalaes embutidas essa movimentao absorvida
pelo traado da tubulao devido ao grande nmero de conexes
utilizadas.
Em instalaes aparentes, deve-se evitar trechos longos e retilneos
entre pontos fxos.
Onde isto no for possvel, a TIGRE recomenda a utilizao da Junta de
Expanso Aquatherm
TIGRE
Serve para absorver variaes do comprimento dos tubos (dilatao
e contrao) provocadas por variaes de temperatura, minimizando
tensionamentos causados pela transmisso de esforos ao sistema
de tubos e conexes. instalada entre pontos fxos e retilneos da
tubulao de gua quente.
(69,67 x Q x Ti) - F/2 x L x (Ti - 2 x Tamb)
F/2 x L + 69,67 x Q
T =
EXCLUSIVIDADE
TIGRE
Smbolo Grandeza
T Temperatura ponto de consumo (C)
Ti Temperatura do aquecedor (C)
Tamb Temperatura ambiente (C)
Q Vazo (L/mim)
F Fator do dimetro (m )
L Comprimento da tubulao (m)
Dimetro (DN) Fator de dimetro
15 0,60
22 0,77
28 0,89
35 1,04
42 1,17
54 1,35
73 1,63
89 1,86
114 2,16
Passo 3: Posicione a Junta de Expanso Aquatherm
com o pisto
devidamente estendido no local onde ser instalada. Faa as marcaes
de corte da tubulao nos locais coincidentes com o fundo das bolsas
da Junta de Expanso Aquatherm
.
Passo 4: Aplique o Adesivo Aquatherm
na tubulao. Instale dois apoios prximos da Junta para facilitar o livre
deslocamento do pisto.
Em Colunas Verticais
A tubulao dever ter pontos fxos em seu extremo inferior e superior,
bem como pontos guias com espaamento conforme indicado em
nossas fchas tcnicas (a cada 2 m).
Benefcios
Soluo adequada que substitui o uso das liras nos dimetros 28,
35, 42 e 54 mm, ocupando menos espao na construo, garantindo
velocidade na montagem e minimizando o risco de
vazamentos; Facilidade de instalao: pea nica que agiliza
o processo de montagem, com apenas 2 juntas soldveis com
adesivo; Estanqueidade garantida graas ao duplo anel de vedao
do pisto e as bolsas soldveis.
Instalao da Junta de Expanso Aquatherm
TIGRE
Passo 1: A Junta de Expanso Aquatherm
TIGRE
2 m
20 cm
20 cm
P.F.
P.G.
P.F.
P.G.
P.F.: Ponto Fixo
P.G.: Ponto Guia
Temp. Ambiente (C) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
Veja no site www.tigre.com.br
77 76
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
EXEMPLO:
Dados:
T: 68C - 20C = 48C
L: 43 m
e = 0,06 x T x L
e = 0,06 x 48 x 43
e = 123,84 mm
Ou seja, 12,38 cm de variao de comprimento da tubulao para
as condies estabelecidas.
Passo 2: Calculamos o nmero de Juntas de Expanso Aquatherm
:
Onde:
N: nmero de juntas de expanso
e: expanso trmica (deslocamento axial em mm)
90: comprimento mximo do pisto (mm)
EXEMPLO:
Passo 3: Calculamos a posio de montagem do pisto. O pisto da
Junta de Expanso Aquatherm
e/ou de Liras.
Vamos ver agora como dimensionar cada um destes dispositivos:
Junta de Expanso Aquatherm
TIGRE
O dimensionamento da Junta de Expanso Aquatherm
inicia-se
pelo clculo da dilatao trmica da tubulao, nmero de juntas de
expanso e posio de montagem do pisto. Dada uma instalao
de gua quente em um prdio abastecido por sistema central de
aquecimento, localizado na parte inferior da construo, com altura
de 43 m, calcular o nmero de juntas de expanso necessrias para
absorver a dilatao da tubulao vertical de CPVC Aquatherm
,
dimetro de 28 mm, bem como o comprimento da posio inicial do
pisto. Sabe-se que a temperatura ambiente durante a instalao de
28C, e que a temperatura mxima e mnima que alcanar a gua
conduzida no interior do tubo de, respectivamente, 68C e 20C.
Passo 1: Calculamos a variao de comprimento da tubulao em
funo da dilatao trmica do CPVC atravs da seguinte frmula:
Onde: e: expanso trmica (deslocamento axial em mm);
T: diferena entre a maior e a menor temperatura da tubulao (C);
L: comprimento da tubulao (m).
Obs.: A variao da temperatura (T) a diferena entre a mxima
temperatura da gua quente fornecida pelo aquecedor e a mnima
temperatura que a tubulao atingir.
e = 0,06 x T x L
LIRA TIPO U
LIRA TIPO S
EXEMPLO:
Dados:
Tmax.: 68C
Tamb.: 28C
Tmin.: 20C
CONCLUSO
Para a situao apresentada, teremos:
- dilatao trmica (e) = 123,84 mm
- nmero de juntas de expanso (N) = 2
- posio de montagem do pisto (P) = 75 mm
Com a fnalidade de facilitar a tarefa do projetista, fornecemos na tabela
AQ 08 os valores de P (Posio de Montagem do Pisto), calculada
considerando-se que a tubulao estar submetida temperatura
mxima de 80C e temperatura mnima de 10C, ou seja, um T de
70C.
Liras
A tabela AQ 09 traz as dimenses das liras conforme o comprimento
total da tubulao.
N = e
90
N = 1,376 juntas de expanso
(arredondar para 2 juntas)
N = 123,84
90
Tmax. - Tamb.
Tmax. - Tmin.
P =
x 90
N = 75 mm
N = Tmax. - Tamb. x 90
Tmax. - Tmin.
N = 68 - 28 x 90
68 - 20
e
90
N =
AQ 08 - Posio de montagem do pisto
Temp. Ambiente (C) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
79 78
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Para comprimentos de tubulao acima de 30 metros, utilizam-
se frmulas com base na expanso trmica dos tubos de CPVC.
Acompanhe o exemplo a seguir.
EXEMPLO:
Calcular o comprimento da lira para um tubo de CPVC de 43 m
de comprimento com 22 mm de dimetro para um aumento de
temperatura de 25 C para 70 C.
Passo 1: Calculamos a expanso trmica (e) atravs da frmula:
Onde:
e: expanso trmica (m)
Lp: comprimento do tubo (m)
C: coefciente de expanso trmica (m/m x C)
Para o CPVC, C = 6,12 x 10-5 / C
T: variao de temperatura (C)
EXEMPLO:
Dados:
Lp:43 m
C: 6,12 x 10-5 / C
T: 70 - 25 = 45C
e = Lp x C x T
e = 43 x (6,12 x 10-5 ) x 45
e = 0,118 m
Passo 2: Calculamos o comprimento da Lira atravs da frmula:
Obs.: Tabela calculada para uma diferena mdia de temperatura de
40C e um coefciente de dilatao do CPV = 6,12 x 10 - 5 / C (mdio).
Como vimos anteriormente, as liras podem ser de dois tipos.
A letra L representa o comprimento total da lira. Sendo assim, se temos
uma tubulao DN 28 com comprimento total de 12 metros, devemos
executar uma lira cujo L ser de 1,07 m. Utilizando a orientao das
ilustraes acima, esta lira teria os seguintes comprimentos:
L = 1,07 = 0,22 m
5 5
2 x L = 2 x 1,07 = 0,43 m
5 5
e = Lp x C x T
AQ 09 - Dimenses das liras
DN 6 12 18 24 30
Comprimento
total da Lira L(m)
15 0,56 0,79 0,97 1,12 1,3
22 0,66 0,94 1,17 1,32 1,48
28 0,76 1,07 1,32 1,52 1,78
35 0,84 1,19 1,45 1,68 1,88
42 0,91 1,3 1,57 1,84 2,05
54 1,04 1,47 1,8 2,1 2,31
73 1,11 1,56 1,92 2,21 2,47
89 1,22 1,73 2,12 2,44 2,73
114 1,38 1,95 2,39 2,76 3,09
Onde:
E: Mdulo de Elasticidade (Pa) da tabela AQ 10
DE: Dimetro Externo do Tubo (m)
e: Expanso trmica (m) do passo 1
S: Tenso admissvel (Pa) da tabela AQ 10
O Mdulo de Elasticidade e Tenso Admissvel para CPVC dado
atravs da tabela AQ 10:
EXEMPLO:
Dados:
E: 2.055.705.909
DE: 22 mm = 0,022 metros
e: 0,118 m (do passo 1)
S: 5.408.953 Pa
L = 1,72 metro
CONCLUSO
Para o nosso exemplo, devemos executar uma lira cujo L ser de 1,72
metro. Calculando os trechos, esta lira teria os seguintes comprimentos:
Obs.: No caso de tubulaes aparentes expostas aos raios ultravioleta,
recomendamos o recobrimento com algum material adequado ou
pintura com tinta base de gua.
L =
3 x E x DE x e
S
L = 1,72 = 0,34 m
5 5
2 x L = 2 x 1,72 = 0,68 m
5 5
L =
3 x E x DE x e
S
L =
3 x(2.055.705.909) x 0,022 x 0,118
5.408.953
AQ 10 - Mdulo de elasticidade e tenso admissvel do CPVC
Temperatura (C) Mdulo de Elasticidade
(Pa)
Tenso Admissvel
(Pa)
20 2.982.238.410 14.352.920
30 2.796.931.910 12.564.127
40 2.611.625.410 10.775.333
50 2.426.318.910 8.986.540
60 2.241.012.409 7.197.746
70 2.055.705.909 5.408.953
80 1.870.399.409 3.620.159
INSTRUES GERAIS
Estocagem
O carregamento dos caminhes deve ser executado de maneira tal
que nenhum dano ou deformao se produza nos tubos durante o
transporte.
Os tubos devem ser apoiados em toda sua extenso, evitando-se curv-
los ou lan-los sobre o solo. No podem ser arrastados ou receber
pancadas.
A altura mxima de empilhamento recomendada de 1,50 metros.
O empilhamento pode ser feito com a tubulao alinhada ou em
camadas cruzadas.
Para a estocagem dos tubos e conexes, deve-se prever local protegido
da ao direta do sol e de intempries.
Instalao
Instalaes Embutidas
No caso das tubulaes Aquatherm
embutidas em alvenaria ou
concreto, devemos saber que:
As aberturas nas paredes devem ser feitas de forma a permitir a
colocao de tubos e conexes livres de tenses. No se deve curvar
ou forar os tubos para uma nova posio aps a ontagem. Isto pode
ocasionar esforos extras sobre as conexes levando-as ao rompimento.
Ao embutir uma tubulao Aquatherm
de
65 gramas e o Adesivo Especial de 320 gramas. Como neste caso a
quantidade calculada de 39 gramas, o Adesivo Plstico de 65 gramas
ser sufciente.
O ideal instalar os tubos Aquatherm
TIGRE
Registro utilizado para abertura e bloqueio de gua quente na
tubulao.
SOLUES INOVADORAS TIGRE
T MISTURADOR AQUATHERM
TIGRE
Instalado entre os Registros de Chuveiro Aquatherm
para fazer a
mistura da gua fria e quente, conduzindo-a at o ponto de consumo.
Soluo em pea nica, sem a necessidade de rosca, torna a instalao
mais rpida, econmica e segura contra vazamentos.
Dimetros disponveis:
DN 15 e DN 22.
Dimetros disponveis:
DN 15 e DN 22.
LUVA DE TRANSIO SOLD. X AQUATHERM
TIGRE
Utilizada quando h necessidade de fazer a transio entre a linha
Aquatherm
Dimetros disponveis:
DN 15 e DN 22 e DN 22 x 25.
Dimetros disponveis:
15 x e 22 x .
CONECTOR DE TRANSIO TIGRE
Dispensa o niple para a conexo com o registro de presso, pois j
possui rosca macho em uma das extremidades.
CURVA DE TRANSPOSIO TIGRE
Em situaes onde necessrio cruzar a tubulao de CPVC com
outras, a TIGRE indica utilizar a Curva de Transposio Aquatherm
.
Esta conexo substitui o uso de vrias conexes, tornando a instalao
mais rpida e com menor risco de vazamentos.
Testes para recebimento das instalaes
A verifcao da estanqueidade deve ser feita com gua quente a 80C,
com presso hidrosttica interna de 1,5 vezes a presso esttica de
servio. Este ensaio deve ser executado antes que a tubulao receba
isolamento trmico (quando preciso) ou seja recoberta. Na instalao
dos aquecedores, vlvulas e dispositivos de proteo, e demais
componentes que envolvem fontes de energia (eletricidade ou gs),
observe as recomendaes dos fabricantes dos equipamentos para
fazer a correta instalao e ensaio.
Dimetros disponveis:
15 x , 22 x , 22 x , 28 x 1,
73 x 2, 89 x 3.
Dimetros disponveis:
DN 15 e DN 22.
JUNTA
SOLDVEL
ROSCA
MACHO
GUA FRIA
GUA QUENTE
2 1 3
aes onde necessrio cruzar a tubulao de CP
85 84
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Caractersticas do Sistema
Matria-prima: Polipropileno Copolmero Random - PPR
Dimetros: 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90
Classe de presso: PN 20 (20 kgf/cm) e PN 25 (25 kgf/cm)
Normas de Referncia
O sistema de tubos e conexes Termofuso TIGRE segue rigorosamente
as exigncias da norma NBR 15813.
Processo de Execuo de Juntas
Passo 1: Antes de iniciar o processo de termofuso, fundamental
realizar a limpeza dos bocais da termofusora com um pano embebido
em lcool e verifcar o seu correto ajuste sobre a placa do equipamento.
Manuteno
EXECUO DE REPAROS
O sistema Aquatherm
ou ainda as Luvas Soldveis Aquatherm
, procedendo conforme o
reparo dos tubos de gua fria.
LUVA DE CORRER AQUATHERM
MANUTENO DE AQUECEDORES
Aquecedores a gs
Nos casos de aquecedores a gs, deve-se verifcar sempre se a
chama do gs est na cor azulada. A tonalidade amarela indica que
os queimadores esto desregulados e/ou sujos, e com isso acabam
consumindo mais gs. Outro ponto importante o local de instalao
do aquecedor, que deve ser permanentemente ventilado. Deve-se
prever uma rea total mnima permanente de ventilao de 800 cm,
constitudas por 2 aberturas:
- uma abertura superior, acima de 1,5 m de altura;
- uma abertura inferior, abaixo de 0,80 m de altura, devendo a abertura
variar de 200 a 400 cm.
necessria tambm a instalao da chamin para eliminar as
substncias nocivas da queima do gs. Em caso de viagens, em que o
aquecedor fcar desligado por um longo tempo, recomendvel que
se feche o registro de gs do aquecedor. Nunca se deve utilizar fsforos
ou isqueiros para detectar vazamentos de gs, nem mesmo fumar
cigarros prximo ao local de vazamento. Para detectar o vazamento de
gs indicado utilizar espuma de sabo. Aps detectado o vazamento,
preciso fechar os registros dos aparelhos e abrir as portas e as
janelas para ventilar bem o ambiente, alm de entrar em contato com
a companhia de gs da regio.
Outro cuidado muito importante o de no ligar nem desligar
interruptores nem aparelhos eltricos. Pode ocorrer alguma fasca e
provocar acidentes. Os fabricantes dos aquecedores a gs recomendam
realizar manuteno preventiva pelo menos uma vez por ano.
Aquecedores eltricos
Toda a instalao eltrica deve ser realizada por um tcnico habilitado,
e deve ter um circuito independente de 220 V. Outro fator importante
que a bitola do fo depende da distncia do aquecedor ao quadro de
distribuio, e no deve ser menor do que 10 mm. Deve ser instalado
um disjuntor bipolar de 50 A (Ampres).
Outra questo importantssima a retirada de todo o ar de dentro do
sistema eltrico antes de coloc-lo em funcionamento. Se isso no for
feito, corre-se o risco de queimar sua resistncia devido presena de ar.
Aquecedores solares
As placas coletoras solares sempre devem ser instaladas na posio
norte. Se elas forem colocadas no lado errado, no conseguiro captar o
mximo de calor do sol e, consequentemente, a gua no ser aquecida
satisfatoriamente. necessrio tambm a instalao da vlvula anti-
congelante e fazer a sua manuteno a cada seis meses. A vlvula anti-
congelante muito importante principalmente em regies de clima frio.
Deve-se lavar a cobertura transparente dos coletores solares com gua
e sabo neutro, com pano ou esponja macia, para no prejudicar a
captao dos raios solares pelas placas. Procure sempre fazer a lavagem
das placas coletoras na parte da manh, quando a temperatura ainda
no est muito alta. Isto evitar a quebra do vidro por choque trmico.
Assim como os outros sistemas de aquecimento (a gs ou eltrico), o
sistema de aquecimento solar precisa de uma manuteno preventiva,
ou seja, deve ser verifcado pelo menos uma vez por ano.
A resina PPR: Polipropileno Copolmero Random - TIPO 3 foi
desenvolvida pelos europeus em 1954.
A TIGRE disponibiliza uma linha completa de tubos e conexes PPR
para Instalaes Prediais de gua Quente.
Funo e Aplicaes
Para conduo de gua fria e quente com alta exigncia de desempenho
e durabilidade:
instalaes prediais em residncias, hotis, indstrias, clubes e
hospitais;
instalao de calefao;
instalao de condicionadores de ar frio e quente;
instalaes navais;
instalaes industriais.
Benefcios da Linha PPR TIGRE
Ausncia de corroso.
Segurana total nas unies atravs da solda por termofuso.
Absoluta potabilidade da gua transportada.
Excelente isolamento trmico e menor perda de calor em
comparao com materiais metlicos.
Excelente resistncia ao impacto (elasticidade do material).
Alta resistncia a baixas temperaturas.
Excelente desempenho hidrulico em funo de suas paredes
internas lisas.
Facilidade de transporte e manuseio devido leveza do material.
Inatacvel por correntes galvnicas.
LINHA PPR
87 86
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Passo 2: Recomenda-se fazer o corte dos tubos com tesoura para evitar
rebarbas.
Passo 3: Limpe a ponta do tubo e o interior do bocal com um pano
embebido em lcool.
Passo 4: Marque a profundidade de insero na ponta do tubo,
conforme a medida especifcada na tabela 1, de acordo com o dimetro.
Passo 5: Introduza simultaneamente o tubo e a conexo em seus
repectivos bocais, de forma perpendicular placa termofusora.
Obs.: A conexo deve ser encaixada at o fnal do bocal macho. O tubo
no dever ultrapassar a marca da profundidade anteriormente feita.
Passo 6: Retire o tubo e a conexo da termofusora aps passado o
tempo mnimo determinado para a fuso, conforme tabela 2.
Passo 7: Imediatamente, proceda unio. Pare a introduo do tubo
na conexo quando os dois anis visveis que se formam em funo do
movimento do material estiverem unidos.
Obs.: Durante 3 segundos, possvel alinhar a conexo ou gir-la no
mais que 15.
Passo 8: Recomenda-se deixar a junta em repouso at atingir
esfriamento total, conforme especifcado na tabela 2.
Passo 9: Uma vez concluda a instalao, armazene corretamente a
termofusora aps o esfriamento da placa.
Processo de Execuo de Juntas com Bocais
Ranhurados
Passo 1: Caso sejam utilizados bocais ranhurados, no necessrio
fazer a marcao da profundidade nos tubos, j que a ranhura serve
como marca visual para a correta insero do tubo.
Passo 2: Introduza o tubo at que este atinja o incio da ranhura do
bocal.
Dimetro
(Tubo e Conexo)
Tempo Mnimo
de Aquecimento
(Segundos)
Intervalo Mximo
para Acoplamento
(Segundos)
Tempo de
Esfriamento
(Minutos)
20 5 4 2
25 7 4 2
32 8 6 4
40 12 6 4
50 18 6 4
63 24 8 6
75 30 8 6
90 40 8 6
Tabela 2 - Tempos para a termofuso (aument-los em 50%quando a temperatura for menor que 10).
Dimetro (Tubo e Conexo)
Profundidade de Insero no
Bocal - P (mm)
20 12
25 13
32 14,5
40 16
50 18
63 24
75 26
90 29
Tabela 1 - Profundidades de Insero
89 88
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Utilizao do Termofusor
O Termofusor um equipamento de utilizao manual com elemento
trmico de contato, utilizado em soldagens por termofuso entre tubos
e conexes de Polipropileno Random - Tipo 3.
Esse equipamento possui um dispositivo de regulagem de temperatura
para atingir o ponto de fuso (260C) do material. Antes de instalar o
Termofusor, leia com ateno as instrues contidas no manual que
acompanha o produto e as informaes abaixo.
Importante
O operador do termofusor deve ler o manual antes de comear a
operar o equipamento.
Certifque-se do cumprimento das medidas de segurana
informadas no manual e nos catlogos tcnicos para evitar
Instalao do Selim de Derivao (ttulo)
Passo 1: Perfure o tubo com uma broca de 12 mm no lugar onde se
far a derivao.
Passo 2: Utilize a furadeira com perfurador para selim de derivao.
Passo 3: Coloque na termofusora os bocais para selins de derivao.
Utilize o bocal cncavo para aquecer o tubo, e o convexo para
derivao. Aquea o tubo durante 30 segundos at que se forme um
anel ao redor do bocal.
Passo 4: A seguir, aquea o selim durante 20 segundos, mas sem retirar
o bocal do tubo (aquecimento total do tubo: 50 segundos).
Passo 5: Rapidamente, retire a termofusora e pressione o selim durante
30 segundos. A seguir, deixe esfriar a unio durante 10 minutos.
acidentes como choques eltricos, ferimentos e incndios.
Utilize o termofusor somente para as fnalidades descritas neste
manual.
O contedo do equipamento, as imagens e as ilustraes, bem como
as informaes contidas neste manual, podem sofrer alteraes
sem aviso prvio, com o objetivo de melhorar a qualidade e o
funcionamento do produto, ou at mesmo devido s alteraes nas
regras de segurana.
Cuidado
Veja a seguir alguns procedimentos que devem ser respeitados durante
o manuseio do termofusor. Tais situaes podem apresentar perigos de
morte, ferimentos graves ou danos materiais ao usurio.
1 - Certifque-se de que utilizar a tenso correta para o equipamento
(110 V ou 220 V). Se a tenso for diferente, pode queimar o
equipamento, alm de facilitar a formao de fogo ou incndio.
2 - Somente conecte o termofusor rede eltrica aps t-lo fxado ao
suporte.
3 - No manuseie o equipamento com as mos molhadas.
4 - No utilize o termofusor em condies de contato com gua, sob
chuva, em ambientes midos ou molhados.
5 - No utilize o equipamento prximo de gases ou fuidos infamveis,
como gasolina ou aguarrs, pois poder provocar exploses ou incndios.
6 - Mantenha limpo e iluminado o local onde utilizar o termofusor.
7 - No sobrecarregue o termofusor, apenas utilize-o nas condies
para o qual foi fabricado.
8 - No manipule o cabo de alimentao eltrica de forma perigosa e
jamais o desconecte da tomada puxando pelo cabo.
9 - Inspecione regularmente o cabo de alimentao eltrica. Caso esteja
danifcado, solicite o reparo a fm de evitar choques eltricos e acidentes.
10 - Diante de odor no habitual, vibraes ou rudos no equipamento,
desligue-o imediatamente e entre em contato com o representante ou
distribuidor local.
Descrio do Equipamento
Aplicao: Destinado a realizar a soldagem por termofuso entre tubos
e conexes de PPR. Modelos: T-63 (para tubos at DN 63 mm) e T-110
(para tubos at DN 110 mm).
Nomenclatura das peas:
1 - maleta de metal 2 - chave Allen
3 - chave reforada 4 - parafusos
5 - suporte de mesa 6 - suporte manual
7 - jogo de bocais (no acompanha o produto)
Tenso: 220 V
Potncia Nominal: 800 W
Frequncia: 50/60 Hz
Amplitude de trabalho:
20 mm a 63 mm
Temperatura de trabalho:
260
Dimenses: 37 x 5 x 13,5 cm
Peso: 1,8 Kg
Tenso: 220 V
Potncia Nominal: 1200 W
Frequncia: 50/60 Hz
Amplitude de trabalho:
20 mm a 110 mm
Temperatura de trabalho:
260
Dimenses: 38 x 6 x 15,5 cm
Peso: 2,0 Kg
Caractersticas Tcnicas
Modelo T-63
Modelo T-110
91 90
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Instrues de Instalao
Instalaes Embutidas
Para embutir o sistema de Termofuso TIGRE, no caso de uma parede
profunda (fgura 1), a tubulao dever fcar a uma profundidade
mnima igual ao dimetro da tubulao, fazendo-se o recobrimento
com argamassa (Figura 2). No necessrio argamassa de grande
resistncia para fechamento da canaleta.
Em caso de paredes estreitas e passagem de tubulao de gua fria
e quente pela mesma canaleta, deve-se aumentar a sua largura de
forma a separar ambas as tubulaes a uma distncia equivalente ao
dimetro da tubulao (Figura 3).
Instalaes Aparentes
As tubulaes aparentes devem ser instaladas de forma a permitir a
dilatao trmica natural do sistema. Devem ser instaladas por meio
de braadeiras, intercaladas entre pontos fxos e pontos deslizantes.
Pontos Fixos
Devem estar posicionados em todas as mudanas de direo da
instalao hidralica (ts, joelhos, etc.), impedindo que os esforos
de dilatao trmica da tubulao sejam descarregados sobre as
tubulaes aparentes.
A distncia entre apoios fxos no deve ser maior do que 3 metros.
Pontos Deslizantes
So suportes que permitem o deslocamento axial da tubulao,
devendo ser instalados conforme tabela de distncia mxima entre
pontos fxos:
Figura 1 Figura 2
Figura 3
Instalao Vertical - distncia entre pontos fxos e deslizantes:
Instalao Horizontal - distncia entre pontos fxos e deslizantes:
Especifcaes para Braadeiras
As braadeiras normalmente usadas so metlicas, revestidas com
material que impede seu contato direto com os tubos (borracha),
evitando avarias superfcie da tubulao.
Execuo de Braos Elsticos
L
s
= C x DE x AL
Onde:
Ls: comprimento do brao elstico (mm)
DE: dimetro externo (mm)
AL: dilatao linear do tubo (mm)
C: constante para o PPR (30)
FP: ponto fxo
GB: ponto deslizante
Instalaes Aparentes (ttulo)
Deve-se considerar os seguintes valores de distncia mxima entre suportes:
tambm conta com ftas engomadas de diferentes procedncias, que
devem ser fortes para resistir em si mesmas ao degradante dos
UV e tambm ftas de alumnio que atuam como proteo contra os
raios UV.
Dilatao Trmica
Da mesma forma que todos os materiais da obra, os tubos de Termofuso
TIGRE sofrem os efeitos de contrao e dilatao. As caractersticas de
resistncia dos tubos e das conexes no requerem nenhum tipo de
proteo especial para esse fm, porm conveniente criar um espao
livre entre a tubulao e o reboco, o que pode ser obtido atravs do
envolvimento da tubulao em material como papelo, com o objetivo
de impedir a formao de trincas na alvenaria.
Em instalaes aparentes maiores que 40 metros de comprimento,
deve-se considerar a dilatao linear antes de iniciar o projeto. O
traado da tubulao deve ser de forma a permitir a livre movimentao
da tubulao.
Essa tabela indica as distncias mximas admissveis entre apoios consecutivos horizontais. Para instalaes verticais, pode-se aumentar a distncia em 30%.
Isolamento Trmico
No caso de instalaes de gua quente central para os montantes,
retornos e tubulaes de distribuio e em instalaes de gua quente
individuais com tubulao de grande extenso, recomenda-se recobrir
a tubulao com protees trmicas a fm de otimizar o rendimento
dos equipamentos.
Proteo contra a Radiao do Sol
Todos os materiais sintticos so atacados, em maior ou menor grau,
pelos raios solares (principalmente a radiao ultravioleta). Esse ataque
se manifesta como uma degradao paulatina do produto de fora para
dentro, que se observa como uma casca.
Para que esse problema no surja nos tubos, a recomendao
proteger a instalao exposta ao sol desde o momento do transporte
at sua montagem.
Para isso, o mercado conta com a oferta de bainhas de polietileno
expandido, muito aconselhveis como proteo contra os raios UV, e
DISTNCIA MXIMA ENTRE APOIOS EM CM PARA PN 20 E PN 25
Tipo de Tubo
Temperatura de Servio C
0 C 10 C 20 C 30 C 40 C 50 C 60 C 70 C 80 C
20 75 70 60 55 50 50 45 40 40
25 85 80 70 65 60 55 50 50 40
32 100 90 80 75 70 65 60 55 50
40 120 100 100 90 80 75 70 65 60
50 135 120 110 100 95 90 80 75 70
63 160 140 130 120 110 100 95 85 80
75 180 160 150 130 125 115 100 100 90
90 200 180 165 150 140 130 120 110 100
20 80 70 60 60 50 50 45 40 40
25 90 80 70 70 60 60 50 50 45
32 100 90 90 80 70 70 60 60 50
40 120 110 100 90 85 80 70 65 60
50 140 130 120 100 100 90 80 80 70
63 160 150 135 120 115 100 100 90 80
75 180 170 150 140 130 120 110 100 90
90 200 190 170 160 150 130 125 115 100
P
N
2
0
P
N
2
5
93 92
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
Passo 1: Perfurada a placa de gesso acartonado, marque a posio dos
parafusos, conforme a aba do Niple Dry Fix, e faa a furao. Posicione
o Niple na abertura, por trs ou pela frente da placa de gesso.
Passo 2: Fixe-o com os parafusos.
Passo 3: Solde as conexes conforme projeto.
Passo 4: A instalao est concluda e pronta para acoplar os
dispositivos desejados.
B) Liras de dilatao, formadas por 4 curvas a 90, funcionam como um
duplo brao deslizante. O comprimento da lira (Lc) deve ser pelo menos
10 vezes o dimetro do tubo. J o comprimento do brao deslizante
(Lb) se calcula pela frmula anterior:
L = C x DE x L
Onde:
L: comprimento do brao (mm)
C: constante especfca do PPR (15)
DE: dimetro externo do tubo (mm)
L: dilatao linear da tubulao (mm)
Instalaes em Dry Wall
A TIGRE oferece a soluo adequada para instalar o sistema de tubos
e conexes de PPR Termofuso em placas de gesso acartonado: Niple
Dry Fix, especialmente desenvolvido para soldar qualquer conexo de
PPR TIGRE (joelhos, ts, etc.).
A dilatao linear se calcula com a seguinte frmula:
L = T x L x
Onde:
L: dilatao linear - variao do comprimento da tubulao (mm)
: coefciente de dilatao linear do tubo (0,15 mm/mC)
L: comprimento do tubo (m)
T: variao de temperatura (Tt - Tm): C
Clculo do T:
T=Tt - Tm
Onde:
Tt: temperatura de trabalho (C)
Tm: temperatura de montagem (C)
Para compensar as variaes de comprimento causadas pela dilatao
trmica, pode-se utilizar mudanas de direo ou liras conforme abaixo:
A) Mudanas de direo
Frmula para clculo do comprimento do brao fector:
L = C x DE x L
Onde:
L: comprimento do brao (mm)
C: constante especfca do PPR (15)
DE: dimetro externo do tubo (mm)
L: dilatao linear da tubulao (mm)
Execuo de Reparos
Passo 1: Faa um corte perpendicular no trecho danifcado do tubo.
Puxe as extremidades para fora da abertura da parede, apoiando-as
em calos de madeira.
Passo 2: Aquea as extremidades dos tubos e da luva. Obs.: O tempo de
aquecimento da luva dever ser o dobro do tempo usado para o tubo.
Passo 3: Imediatamente proceda unio, retirando os calos para que
a tubulao volte sua posio normal.
95 94
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
O que PEX
Com a industrializao da construo civil formal, novas formas
de construo e instalao so desenvolvidas. Conhecedora das
tendncias deste mercado, a TIGRE desenvolveu a mais moderna
soluo fexvel para conduo de gua quente, fria e calefao: PEX
TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada.
As linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada so
fabricadas de PEX (polietileno reticulado), que, alm de excelente
resistncia temperatura, possuem excelentes resistncia qumica,
desempenho hidrulico e resistncia deformao.
Amplamente utilizadas na Europa, as tubulaes de PEX so as que
mais crescem no mundo por causa de sua facilidade e rapidez de
instalao.
PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada. a TIGRE
trazendo para sua casa o que h de mais moderno no mundo dos
tubos e conexes.
PEX TIGRE MONOCAMADA E
PEX TIGRE MULTICAMADA
Funo / Aplicao
As linhas fexveis PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
tm a funo de conduzir gua quente e fria em instalaes hidrulicas
prediais, como tambm podem ser utilizadas em sistemas de
aquecimento solar, sistemas de refrigerao e calefao.
Benefcios da Linha PEX
PEX TIGRE Monocamada
Leveza - Material leve facilita o transporte, a estocagem e a instalao.
Fornecimento em bobinas - Facilita a instalao de grandes trechos,
sem a necessidade de conexes.
Menos perda de material na obra - Os tubos podem ser cortados
em qualquer tamanho sem que sobrem pequenos pedaos, como
acontecem com as solues rgidas.
Baixa perda de calor - Baixa condutividade trmica permite manter
a temperatura da gua por longo tempo.
Reduo de conexes - Devido sua fexibilidade, conexes podem
ser eliminadas utilizando o prprio tubo para mudanas de direo.
Alta resistncia qumica e corroso - Suporta a agresso
de gua cidas ou alcalinas sem qualquer alterao (vide tabela de
compatibilidade qumica).
Pureza e atoxicidade - No transmite gosto ou odor gua.
PEX TIGRE Multicamada
Alm de todos os benefcios do PEX Monocamada, o PEX Multicamada
possui ainda:
Barreira de oxignio - Devido camada de alumnio, que proporciona
segurana ao conduzir produtos qumicos.
Forma estvel - Devido alma de alumnio em seu interior, uma vez
conformado mantm seu formato.
Caractersticas Tcnicas
Tubo PEX TIGRE Monocamada
Os tubos PEX TIGRE so fabricados de PEX de grande fexibilidade e
tubulaes de PEX. Alm do excelente desempenho hidrulico pela
baixa rugosidade do material, as conexes em PSU no sofrem
corroso. Desta forma, mantm seu desempenho hidrulico, bem como
a qualidade da gua mesmo em temperaturas superiores a 150C.
Joelho 90 PEX
Normas de Fabricao
As linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada seguem
a norma de fabricao internacional ISO 15875.
Ferramentas necessrias para a instalao
fundamental utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de
instalao, bem como imprescindvel utilizar ferramentas TIGRE para
os seus acessrios, uma vez que a nica forma de assegurar que
a unio realizada com presso sufciente. As ferramentas existentes
para o sistema PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
para instalao vista so:
Cortador de Tubos
Alicate Crimpador
durabilidade. No so afetados por aditivos derivados do cimento.
Bitolas: 16, 20 25 e 32 mm.
Comprimento: bitolas de 16 mm e 20 mm so fornecidos em
bobinas de 100 metros e bitolas de 25 mm e 32 mm, fornecidas
em bobinas de 50 metros.
Presso mxima: 60 m.c.a. a 80C.
Caractersticas Tcnicas
Tubo PEX TIGRE Multicamada
Os tubos Multicamada TIGRE so fabricados com uma camada de
alumnio em seu interior, que separada com o auxlio de um adesivo
entre partes de PEX e o alumnio (absorvem a expanso trmica,
evitando, assim, a formao de trincas nos tubos), conforme mostra a
imagem abaixo:
Bitolas: 16, 20, 25 e 32 mm.
Comprimento: bitolas de 16 mm e 20 mm so fornecidos em
bobinas de 100 metros e bitolas de 25 mm e 32 mm, fornecidas
em bobinas de 50 metros.
Presso mxima: 100 m.c.a. a 95C.
A camada de alumnio possui solda Butt-Weld (solda de topo), que lhe
confere uma resistncia superior a outras formas de fabricao.
Conexes da Linha PEX TIGRE Monocamada e PEX
TIGRE Multicamada
As conexes da linha PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE
Multicamada so feitas de polissulfona (PSU), plstico de engenharia
de ltima gerao com excelente desempenho hidrulico mesmo sob
altas temperaturas. A mesma conexo utilizada tanto para o tubo
Monocamada quanto para o Multicamada.
Conexes de polissulfona so o estado da arte em conexes para
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gua Quente
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gua Quente
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Anis de Crimpagem (utilizadas no alicate crimpador)
Calibrador / Chanfrador
Curvador
Procedimento de Instalao PEX TIGRE
Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
Passo 1: Colocam-se os anis de crimpagem correspondentes ao
dimetro do tubo a ser utilizado com o auxlio da chave em L.
Passo 2: Caso necessrio, corta-se o tubo na medida necessria para
conect-lo conexo.
Passo 3: Insira dentro do tubo o calibrador/chanfrador at o limite da
ferramenta e gire no sentido horrio para fazer o chanfro no interior
do tubo.
Passo 4: O chanfro feito pelo calibrador/chanfrador facilitar a entrada
do tubo na conexo.
Passo 5: Insira o tubo na conexo at que o tubo aparea no espio
(furo de checagem).
Obs.: Caso o tubo no seja inserido at o espio, poder ocorrer
vazamento na conexo.
Passo 6: Utilize o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexo
no tubo, fxando-a assim defnitivamente. O alicate deve ser totalmente
fechado a fm de garantir a estanqueidade.
Curvamento de tubos
Raio Mnimo de Curvatura do Tubo PEX TIGRE Monocamada
Quando feita uma instalao com tubos PEX TIGRE Monocamada,
existe um raio mnimo a ser respeitado para no colapsar o tubo.
Veja a tabela abaixo:
Dobramento do Tubo PEX Multicamada TIGRE
Os tubos PEX TIGRE Multicamada devem ser dobrados com auxlio
dos curvadores. Esta ferramenta dever ser utilizada na dobradura dos
tubos a fm de evitar problemas de colapsamento.
Para dobrar com a Mola Curvadora, deve-se introduzi-la por fora
do tubo at chegar ao local desejado. Uma vez situada no ponto a
curvar, dobramos com a mo, seguindo a tabela seguinte com os raios
mnimos de curvatura:
Raios Mnimos de Dobragem em mm (em funo do utenslio)
Exemplo de execuo de curvatura de tubo utilizando o curvador:
Comprimento Mnimo entre Conexes
Nas instalaes das linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE
Multicamada sempre deve existir uma distncia mnima de tubo entre
duas conexes.
A tabela de comprimentos mnimos a seguir deve ser respeitada nas
instalaes.
Dimetro do Tubo (mm) Raio de Curvatura (mm)
16 65
20 100
25 120
32 160
Dimetro do Tubo (mm) Raio de Curvatura (mm)
16 64
20 80
25 100
32 128
Dimetro do Tubo (mm) Comprimento do Tubo (LR) mm
16 Mnimo 160
20 Mnimo 160
25 Mnimo 170
32 Mnimo 170
99 98
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Instruo de Instalao em Casos Especiais
Instalao Embutida (utilizando os tubos bainha)
Quando instalados os tubos PEX TIGRE Monocamada embutidos em
alvenaria, obrigatrio o uso de tubos bainha. Esse procedimento
garante uma livre movimentao das tubulaes condutoras de gua
por no estarem solidrias ao concreto, como tambm diminui o rudo
como isolante acstico e previne contra a condensao de gua.
Esse simples procedimento permite, quando utilizado numa instalao
ponto a ponto (com distribuidor), a fcil e rpida substituio de um
tubo sem necessidade de quebrar a parede. Basta desligar o tubo
conector (distribuidor) e retir-lo pela sada do ponto de gua, podendo
ser substitudo por um novo trecho de tubo.
Exemplo de instalao do Tubo Bainha em alvenaria:
Obs:. Os tubos Multicamada no necessitam de tubos bainha nas
instalaes.
Exemplo de instalao do Tubo Bainha em Dry-Wall:
A insero do tubo PEX no interior do tubo bainha deve ser feita com
a parede ainda aberta.
Recomendaes Gerais
Para facilitar o trabalho tanto de retirar como de introduzir um tubo
num tubo bainha embutido na parede, recomenda-se que as curvas
ao longo da instalao tenham um raio mnimo igual a oito vezes o
dimetro do tubo que est sendo utilizado.
Raios de curvatura do tubo bainha:
DN 16 128 mm
DN 20 160 mm
DN 25 200 mm
Tambm deve-se cuidar, durante a instalao, da introduo de cimento
entre o tubo PEX TIGRE Monocamada e o tubo bainha, o que difcultar
e muitas vezes inviabilizar a troca do tubo condutor.
Para facilitar a insero do tubo PEX ao interior do tubo bainha, utilize
pasta lubrifcante ao longo de todo o tubo.
Nestes casos, no necessrio considerar a dilatao trmica, basta
fxar os tubos nas extremidades da parede ou do piso.
Numa instalao ponto a ponto, as sadas dos distribuidores so tantas
quantos os pontos de uso. A TIGRE possui distribuidores modulares
de 2 a 3 sadas. Portanto, em instalaes que tenham mais pontos
de uso que sadas de um distribuidor, basta conectar outro at que a
quantidade de sadas seja sufciente para abastecer todos os pontos da
instalao, como mostra a fgura a seguir.
Passagem por Elementos Estruturais, Vigas, Pilares
e Laje
Apesar das tubulaes PEX terem pequenas dilataes com a
variao de temperatura, elas devem ter passagem livre em elementos
estruturais, como vigas e pilares, bem como em passagem de laje.
Para tanto, devem ser previstas passagens para as tubulaes.
Dessa forma garantida sua livre movimentao, como mostram as
ilustraes abaixo.
Tubos passando por uma viga.
Tubos passando por uma laje.
Interface com Outros Sistemas
(Prumadas)
As alimentaes principais de cada andar so feitas a partir das
prumadas. Para derivar os ramais de distribuio, pode-se usar dois
mtodos principais em diferentes tipos de prumadas:
Prumada gua Fria Soldvel
1) Derivao com Colar de Tomada.
2) Derivao com T + Luva Soldvel e com Rosca.
Prumada CPVC Aquatherm
para
que o tubo no sofra qualquer dano decorrente do contato com o ao.
Protetor de Montante DryFix
.
A tubulao de gua fria que alimenta os aquecedores no pode
DIMENSIONAMENTO
DAS INSTALAES
DE GUA QUENTE
estar conectada a barriletes, colunas de distribuio e ramais que
alimentam vlvulas de descarga.
Dimensionamento de Aquecedores
Conforme apresentamos no incio deste captulo, os modelos de
aquecedores disponveis no mercado variam conforme marcas, modelos
e tamanhos, podendo ser em geral de passagem ou de acumulao.
Porm, como escolher o aquecedor mais adequado para as vrias
situaes de projetos de gua quente?
Vamos verifcar, atravs de alguns exemplos, quais so as informaes
e os mtodos prticos mais adequados para o dimensionamento dos
aquecedores adotados por alguns fabricantes.
Aquecedor de Passagem a Gs
Vamos supor que uma academia necessite de um projeto de sistema
de gua quente para atender a um vestirio esportivo com 10 duchas.
Passo 1: Nesse caso, o primeiro ponto a saber qual a vazo de cada
ducha. Este valor pode ser encontrado na tabela simplifcada da norma
brasileira NBR 5626:
Passo 2: Conhecida a vazo (Q) de uma ducha, devemos multiplic-la
pelo nmero de duchas do ambiente:
Passo 3: Como a gua quente estar sendo misturada com a gua fria
dentro do aquecedor, devemos considerar a metade da vazo calculada
(Qnec), portanto:
Q = 12 litros/min
Ducha = 10 unidades
Qt = ?
Qt = N duchas x Qducha
Qt = 10 x 12
Qt = 120 litros/min.
Aparelho Sanitrio Pea de Utilizao Vazo (1/min)
Ducha Misturador 12
Chuveiro eltrico Registro de Presso 6
Lavatrio Torneira ou Misturador 9
Pia Torneira ou Misturador 15
Conforme NBR 5626 (Norma ABNT).
AQ 01 - Vazo por pea de utilizao
Passo 4: Neste momento, devemos escolher um modelo de aquecedor
de passagem. Para esse exemplo vamos escolher o aquecedor de
passagem a gs com vazo de 16 litros/minuto, facilmente encontrado
no mercado.
Verifque em nosso portal www.tigre.com.br os vrios fabricantes de
aquecedores recomendados pela TIGRE.
Passo 5: Escolhido o modelo do aquecedor, precisamos saber quantos
aquecedores sero necessrios para atender o ambiente. Para isto,
dividimos a vazo total que ser necessria para este sistema pela
vazo unitria do aparelho:
Como no existe no mercado a quantidade de 3,75, devemos
especifcar 4 aquecedores.
CONCLUSO
Para atender o vestirio esportivo deste exemplo, garantindo o conforto
dos usurios com o aquecimento da gua e vazo nos nveis desejveis,
devemos utilizar 4 aquecedores com vazo de 16 litros/min. instalados
em paralelo.
Aquecedores de Acumulao
Antes de iniciarmos o dimensionamento dos aquecedores de
acumulao, tambm conhecidos como boiler, precisamos entender:
a) O aquecedor de acumulao composto por um reservatrio que
armazena a gua quente vinda de uma fonte de calor que a aquece.
Esta fonte pode ser a gs, eltrica ou solar.
b) necessrio identifcar o nmero de pessoas que iro residir no
imvel, caso isso no seja possvel, utilize os dados da tabela AQ 02:
Qnec = Qt
2
Qnec = 120 = 60 litros/min.
2
N aquecedores = Q nec = 60 = 3,75 aquecedores
Q aquecedor 16
107 106
gua Quente
Manual Tcnico
gua Quente
Manual Tcnico
c) necessrio verifcar quais so os pontos que tero gua quente, tais
como: banheira, lavatrio, chuveiro, pia de cozinha, tanque, mquina
de lavar roupas, etc. Para saber a estimativa de consumo dirio de
gua quente de cada um destes pontos de consumo, utilize os dados
da tabela AQ 03:
Obs. 1: Geralmente, o volume da banheira fornecido pelo fabricante.
Para o clculo da estimativa do consumo total dirio da banheira,
considera-se apenas a metade do seu volume total. Isso signifca que:
se uma banheira tiver, por exemplo, 200 litros, basta calcular: 200 / 2
= 100 litros.
Obs. 2: Para efeito de dimensionamento, os fabricantes de aquecedores
recomendam adotar um tempo mdio de 10 minutos para o banho
de uma pessoa. Isto se deve necessidade do aquecedor recuperar a
temperatura da gua at atingir novamente os nveis desejveis.
d) Adotar os seguintes valores de consumo mdio de gua quente por
pessoas para residncias, conforme tipo de aquecedor escolhido:
Esses valores so adotados levando em considerao as temperaturas
de cada regio do Brasil, principalmente a temperatura da gua fria na
entrada do aquecedor. O sistema a gs tem um poder calorfco maior
do que o eltrico e o solar. Isto signifca que o aquecedor a gs leva
um tempo menor para aquecer a gua na temperatura desejada. A
concluso de que precisamos de um reservatrio maior nos casos de
instalao de aquecedores eltricos e solares.
e) Calcular o volume do aquecedor. importante saber que os
AQ 02 - Quantidade de pessoas
Ambiente Nmero de pessoas
Dormitrio 2 pessoas
Dormitrio de empregada 1 pessoa
Pea Volume (litros)
Banheira Volume / 2
Pia de cozinha 50
Mquina de lavar roupa 150
AQ 03 - Estimativa de consumo dirio
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores.
AQ 04 - Consumo mdio por tipo de aquecedor
Aquecedor a gs 40 litros/dia
Aquecedor eltrico 45 litros/dia
Aquecedor solar 50 litros/dia
aquecedores so fabricados dentro de volumes padro, que so
conhecidos como Volumes Comerciais. Aps o clculo do volume,
deve-se identifcar qual o volume comercial mais aproximado do valor
calculado. Consulte sempre a tabela abaixo:
Obs.: Existem no mercado empresas que fabricam aquecedores de
acumulao com volumes comerciais que variam de 50 a 1000 litros.
Exemplo com aquecedor de acumulao a gs
Vamos calcular o volume de um aquecedor de acumulao a gs para
atender uma residncia com 2 dormitrios, uma banheira com 180
litros e um quarto de empregados.
Passo 1: Primeiro devemos determinar o provvel nmero de pessoas
que utilizar o sistema de gua quente, considerando a seguinte
frmula:
Neste caso:
2 dormitrios = 2 x 2 = 4 pessoas
1 dormitrio de empregados = 1 x 1 = 1 pessoa
Total: 5 pessoas
Passo 2: Verifcamos qual o consumo mdio por pessoa, considerando
o uso de aquecedor a gs (tabela AQ 04).
Passo 3: Com este valor, calculamos o volume em litros de gua
quente que ser consumido pelo total de pessoas da casa:
Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:
Passo 5: Somando os consumos calculados nos passos 3 e 4, teremos
o consumo total (por dia):
CONCLUSO
Com este valor em mos, s entrar no catlogo dos fabricantes
e escolher o boiler que tenha o volume comercial mais prximo do
volume calculado. Para o nosso exemplo, vamos escolher o boiler de
300 litros.
Exemplo com aquecedor de acumulao eltrico
Agora vamos dimensionar um aquecedor eltrico para a mesma
residncia (2 dormitrios, 1 quarto de empregados e uma banheira
de 180 litros). Vamos ver qual a diferena? O que muda no
dimensionamento de um aquecedor a gs para um aquecedor eltrico?
A diferena est no consumo mdio de gua quente do aquecedor
eltrico: 45 litros/dia (ver tabela AQ 04).
As etapas do clculo permanecem as mesmas do aquecedor a gs:
Passo 1: Primeiro devemos determinar o provvel nmero de pessoas
que utilizar o sistema de aquecimento eltrico. Como vimos no
exemplo anterior, sero 5 pessoas.
Passo 2: Identifcamos na tabela AQ 04 qual o consumo mdio por
pessoa, considerando o uso de aquecedor eltrico: 45 litros/dia.
Passo 3: Calculamos o volume em litros de gua quente que ser
consumido pelo total de pessoas da casa: 5 pessoas x 45 litros/dia =
225 litros/dia.
Passo 4: Calculamos o volume da banheira. Como vimos no exemplo
anterior, o volume ser de 90 litros.
Passo 5: Calculamos o consumo total (por dia) = 225 + 90 = 315
litros.
CONCLUSO
Como o valor calculado de 315 litros est mais prximo do volume
comercial de 300 litros, podemos adotar este volume de 300 litros
tambm.
Exemplo com aquecedor solar
Vamos agora calcular o volume do reservatrio para um aquecedor
solar. Como neste caso o aquecimento do tipo solar, temos que
calcular tambm o nmero de coletores solares necessrios para
aquecer este volume calculado. Imagine um cliente que deseja instalar
N de pessoas =
(n dormitrios x 2) + (n dormitrios de empregados x 1)
40 litros/dia
5 pessoas x 40 litros/dia = 200 litros
Volume banheira = 180 = 90 litros
2 2
200 litros + 90 litros= 290 litros
AQ 05 - Volumes comerciais mais comuns para
aquecedores de acumulao (litros)
150 175 200 250 300
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores.
um sistema de gua quente em sua residncia, que tem 2 dormitrios,
um quarto de empregados e uma banheira de 180 litros. E ele deseja
tambm gua quente na pia da cozinha.
Passo 1: Primeiro devemos determinar o nmero provvel de pessoas
que utilizar o sistema de aquecimento solar. Considerando a tabela
AQ 02: 2 pessoas para cada dormitrio e mais 1 para o quarto de
empregados.
Ento: 2 dormitrios = 2 x 2 = 4 pessoas
1 dormitrio de empregados = 1 x 1 = 1 pessoa
Total: 5 pessoas
Passo 2: Verifcamos o consumo mdio de gua quente por pessoa,
considerando uso de aquecedor solar (tabela AQ 04).
Passo 3: Calculamos o volume em litros de gua quente que ser
consumido pelo total de pessoas da casa:
Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:
Passo 5: Consideramos o consumo da torneira da pia da cozinha
(tabela AQ 03):
Passo 6: Calculamos ento o consumo total de gua quente por dia:
Com este valor em mos, verifcamos no catlogo dos fabricantes qual
o volume comercial que atender esse caso. Vamos adotar o aquecedor
solar com boiler (chamado de reservatrio complementar) de 400
litros (volume comercial conforme tabela AQ 05). Para completar o
N de pessoas =
(n dormitrios x 2) + (n dormitrios de empregados x 1)
50 litros/dia
50 litros/dia x 5 pessoas = 250 litros
V banheira = 180 = 90 litros
2
50 litros
250 + 90 + 50 = 390 litros
108
gua Quente
Manual Tcnico
dimensionamento do sistema de aquecimento solar, devemos encontrar o
nmero de coletores necessrios para o bom funcionamento do sistema.
Antes disto, importante saber que existem no mercado dois modelos
de coletores mais frequentemente encontrados, que so classifcados
conforme sua produo de gua quente por dia; veja tabela AQ 06:
Para o nosso exemplo, vamos adotar um mtodo prtico de clculo:
Basta dividir o volume do reservatrio encontrado pela produo diria
em litros de cada coletor. Neste caso vamos adotar o coletor de 1,42
m. Teremos o seguinte clculo:
Nmero de coletores:
Sendo assim, adotaremos 4 coletores solares de 1,42 m.
CONCLUSO
Concluindo nosso exemplo, para esta residncia teremos 4 coletores
solares com 1,42 m de rea cada, e um reservatrio complementar
com capacidade de 400 litros.
Dimensionamento das Tubulaes de
gua Quente
O dimensionamento das tubulaes de gua quente segue o mesmo
procedimento adotado para o dimensionamento das tubulaes de
gua fria, atravs do mtodo dos pesos relativos.
O primeiro passo determinar a soma dos pesos das peas de utilizao
para cada trecho da instalao, conforme especifcado na tabela AQ 07:
Em seguida, deve-se verifcar no baco abaixo qual o dimetro de tubo
Volume do boiler = 400 = 3,88 coletores
103 Volume dirio por coletor
AQ 06 - Modelos de coletor solar
AQ 07 - Pesos relativos nos pontos de utilizao
rea do coletor Volume de gua quente que atende
1,42 m2 103 litros / dia
1,95 m2 104 litros / dia
Aparelho Sanitrio Volume de gua quente que atende Peso Relativo
Banheira Misturador (gua quente) 1,0
Bid Misturador (gua quente) 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (gua quente) 0,4
Lavatrio Torneira ou Misturador (gua quente) 0,3
Pia de cozinha Torneira Misturador (gua quente) 0,7
de CPVC Aquatherm
Style TIGRE
Linha completa de calhas, condutores verticais e conexes para a
coleta e conduo da gua da chuva de telhados com beiral. Possui
design moderno e diferenciado que contribui para a esttica da obra.
Caractersticas Tcnicas
Fabricados de PVC com aditivo anti U.V. (ultravioleta);
Calhas com formato retangular;
Duas opes de cores: branca e bege-prola;
Superfcie interna lisa;
Duas opes de condutor: retangular e circular.
SOLUES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAIS
DE GUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
b) Quando existe acmulo de folhas ou outros materiais na entrada do
bocal, que tambm o afogam e impedem que o ar passe juntamente
com a gua pela tubulao.
Como estas situaes acidentais so praticamente impossveis de se
prever e, para evitar maiores danos nas tubulaes, recomendado
utilizar tubulaes especiais, capazes de suportar condies de vcuo,
sem sofrer qualquer dano. Para estas situaes, a TIGRE recomenda a
linha Esgoto Srie Reforada (veja captulo Esgoto).
importante ressaltar que, segundo a ABNT, norma NBR 5688, somente
devem ser empregados tubos e conexes de PVC srie reforada para
guas pluviais.
Em beiral sem testeira: a calha poder ser fxada sobre os caibros,
desde que a distncia entre eles no seja superior ao espaamento
mximo entre suportes, que de 60 cm. Caso a distncia supere este
valor, recomendvel a instalao de uma testeira no beiral.
Passo 2: Marque os pontos para fxao da calha e das conexes.
Em beiral com testeira: para fxar a calha na testeira utilize os suportes
de PVC e as conexes, que neste caso so todos fxados diretamente
na testeira. Para comear, marque a posio dos bocais, que sero
os pontos de descida da gua pelos condutores e que vo decidir o
sentido da declividade da calha. Mea o comprimento do trecho da
testeira. Calcule o desnvel entre o ponto de incio e de fnal (junto ao
condutor), a fm de garantir inclinao de 0,5% (5 mm a cada metro).
Fixe o primeiro parafuso no ponto inicial e outro no ponto fnal. Estique
uma linha entre eles e marque os pontos intermedirios, mantendo um
espaamento mximo entre os suportes de 60 cm.
Em beiral sem testeira: defna o sentido das inclinaes de acordo com a
posio dos bocais. Neste caso, o alinhamento dos pontos de fxao j
est predefnido pela posio dos caibros. necessrio, porm, marcar
os desnveis entre os pontos, para respeitar a inclinao de 0,5% para
a calha. Fixe o primeiro e o ltimo parafuso. Estique uma linha entre
eles e marque os pontos intermedirios, no centro dos caibros.
Passo 3: Fixe as conexes e suportes.
Em beiral com testeira: fxe diretamente as conexes (emendas e bocais
intermedirios ou de extremidade) pendurando-as nos parafusos
fxados nas posies correspondentes, conforme as fguras. Aperte com
a chave de fenda.
BEIRAL COM TESTEIRA
BEIRAL SEM TESTEIRA
60 cm
60 cm
60 cm
Olhal para fxao na testeira,
com parafuso.
Anel de vedao incorporado
no produto.
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guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
Em beiral sem testeira: neste caso, esto disponveis duas opes de
suportes, cujas instrues de aplicao so as seguintes:
Opo 1
Suporte metlico dobrado: deve ser parafusado na lateral do caibro, na
altura ideal para garantir a declividade de 0,5% da calha.
Opo 2
Haste metlica com suporte de PVC: pode-se fxar a haste nas laterais
dos caibros, todos mesma altura, e regular o nvel dos suportes
pela fxao dos parafusos, para garantir a declividade da calha,
como mostra a fgura. Nestes casos, as conexes intermedirias sero
sustentadas pela prpria calha, pois no h superfcie de testeiras para
fx-las.
Passo 4: Coloque a calha.
A calha dever ser encaixada nos suportes e nas conexes j fxados
na testeira ou nos caibros. Encaixe primeiro a parte traseira e gire a
calha para baixo:
No caso dos beirais sem testeira, aps fxar a calha, as conexes
devero ser encaixadas nela, conforme a fgura:
pontas voltadas para baixo. A emenda dos condutores colocada por
simples encaixe:
Passo 8: Detalhe da instalao das braadeiras.
Recomenda-se utilizar duas braadeiras a cada 3 m de condutor
circular ou retangular. Caso seja necessrio, utilize prumo para manter
o condutor na vertical durante a instalao. A braadeira para condutor
retangular composta de trs partes: base, parafuso e corpo da
braadeira. Primeiro fxe a base da braadeira na parede, utilizando
parafuso e bucha adequada:
Em seguida, encaixe o corpo da braadeira no condutor e posicione-a
na base, apertando o parafuso levemente. Aps ajustar a distncia
entre o condutor e a parede, aperte frmemente o parafuso:
J a braadeira para condutor circular composta por um anel
articulado e um pino de travamento. Primeiro fxe a braadeira na
parede com parafuso e bucha.
Passo 5: Coloque os esquadros.
Aps fxada a calha e as conexes, encaixe os esquadros nos pontos
onde estiverem previstos, como demonstram as fguras:
Passo 6: Coloque as cabeceiras.
As ltimas conexes a serem encaixadas na calha sero as cabeceiras
e os bocais de cabeceira:
Passo 7: Instale os condutores verticais.
A linha de calhas Aquapluv
Beiral TIGRE
A linha de calhas e conexes de PVC Aquapluv
Style, porm com algumas caractersticas tcnicas diferentes.
Caractersticas Tcnicas
Fabricados de PVC com aditivo anti UV;
Calhas com formato circular;
Cor bege-prola;
Superfcie interna lisa;
Condutores verticais em formato circular;
Suportes disponveis nas seguintes verses:
Haste Metlica: para telhados sem testeira, usando o suporte de PVC.
Linha Drenofex TIGRE
Linha de tubos fexveis, corrugados e perfurados de PVC, para aplicao
na drenagem agrcola, em variados tipos de culturas e pomares, jardins,
gramados esportivos, terrenos com excesso de umidade, e demais reas
sem grande carga/trfego sobre o solo.
Caractersticas Tcnicas
Tubos fexveis, corrugados e perfurados, fabricados de PVC rgido
na cor amarela;
Dimetros DN 65 mm e DN 110;
Fornecimento em barras de 6 m ou em bobinas de 50 m;
Componentes da linha: Luva Trava, Adaptador Trava, Cap, Juno,
Reduo Excntrica;
Adaptadores DN 65 x 75 e DN 110 x 125 permitem a utilizao
dos tubos Drenofex com conexes de esgoto predial DN 75 ou
conexes DN 125 da linha Drenofex;
Os adaptadores e luvas trava possuem exclusivo sistema de garras
que permitem travamento seguro da pea ao tubo.
NORMAS DE REFERNCIA
NBR 15073 - Tubos Corrugados de PVC e de Polietileno para Drenagem
Subterrnea Agrcola.
Dimetros disponveis:
DN 65 e DN 110.
GARRAS
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guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
Benefcios
Custo reduzido de transporte e estocagem devido ao pequeno peso
por metro e possibilidade de enrolamento em bobinas;
Fcil e simples instalao devido :
- leveza do material;
- uso de bobinas para assentamento de linhas contnuas, sem
necessidade de juntas, agilizando a instalao em grandes
extenses;
Alta durabilidade e resistncia a ataques qumicos, como os
provenientes da contaminao do solo, chuvas cidas, etc.
Execuo das juntas
Para emendar um tubo Drenofex a outro, introduza a ponta do tubo na
bolsa da Luva Trava, at que oua o som do travamento. Use somente
simples encaixe; no necessrio uso de adesivo plstico.
Para transio com as conexes da linha Esgoto Srie Normal, utilize o
Adaptador Trava.
Caixa de Areia TIGRE
As Caixas de Areia TIGRE so utilizadas para recolher detritos contidos
nas tubulaes de guas pluviais e permitem inspeo do sistema. So
indicadas para redes enterradas de drenagem pluvial at DN 100, em
obras residenciais ou comerciais.
Caractersticas Tcnicas
Fabricada de PVC;
Base com 3 entradas e 1 sada DN 100, em desnvel;
Dimetro DN 300;
Fundo coletor com volume de 6,0 litros, para reteno de sujeiras
e folhas;
Possui verses com e sem grelha de PVC e Porta-tampa;
Utilizada com a Grelha de PVC ou de Alumnio, para permitir captar
gua da superfcie de pisos em geral. Pode tambm ser coberta
com os modelos de Tampa Forma e Tampa Reforada da linha;
Dimenses: DN 300 x 350.
NORMAS DE REFERNCIA
A Caixa de Areia TIGRE fabricada obedecendo s exigncias da norma
NBR 10844 - Instalaes prediais de guas pluviais.
Grelhas de PVC e de Alumnio
Fabricadas de PVC ou de alumnio;
Resistente ao trfego de veculos leves - suporta at 500 kg de
carga;
Simples encaixe no porta tampa da caixa;
Dimenses: 350 x 350 x 25 mm;
Acompanha Porta-tampa.
Benefcios
Fcil de transportar pois leve;
Simples de se instalar:
- basta unir as peas atravs do Adesivo Plstico TIGRE;
- formato quadrado da Grelha de PVC e de Alumnio facilita o
acabamento para qualquer tipo de piso (cimentado, cermico,
pavimentado);
- ranhuras externas no corpo e na base tornam fcil a fxao no
terreno, dispensando concreto;
- profundidade ajustvel a cada 1 cm atravs dos Prolongadores;
Fcil de limpar: superfcie totalmente lisa, no gera acmulo de
sujeira e facilita a remoo de sedimentos;
Durabilidade: no se degradam ao longo do tempo por ser de PVC.
Instrues de Instalao
Para a instalao das Caixas de Areia, siga os mesmos passos e
orientaes dadas no captulo de Esgoto sobre instalao da Caixa de
Inspeo de Esgoto.
Lembre-se que a profundidade mxima recomendada para instalao
de 1 metro, pois caso a profundidade seja maior, fca difcil se executar
a limpeza e manuteno das caixas.
As Caixas de Inspeo de Esgoto TIGRE tambm podem ser utilizadas
no sistema de drenagem. Porm, no esquea que nunca se pode
conectar o sistema de esgoto com o de drenagem, pois os dois tm
funes diferentes.
Linha Grelhas e Calhas de Piso TIGRE
A TIGRE possui o sistema mais completo de grelhas e calhas para coleta
e conduo de gua e outros lquidos que escoam da superfcie de
pisos. Podem ser aplicadas em pisos de ptios, jardins, estacionamentos,
garagens, praas, piscinas e indstria, graas sua elevada resistncia
qumica.
Caractersticas Tcnicas
Fabricadas de PVC rgido com aditivo anti UV (proteo contra os
raios ultravioletas);
Grelhas e tampas cegas nas cores cinza, branco e areia;
Sistema de Juntas atravs de encaixes e soldagem entre as calhas
e as conexes;
Grelhas com sistema de encaixe entre si;
Calhas e grelhas rgidas indicadas para aplicaes em trechos
retilneos: no aceitam curvatura em planta ou perfl;
PVC ALUMNIO
Veja no site www.tigre.com.br
Dicas
do Hufen
Superfcies das calhas completamente lisas.
Componentes da Linha
Calha de Piso Normal: Mais leves, possuem parede lisa com 2 mm
de espessura. Necessitam de escoramento durante a concretagem.
Podem ser cortadas em qualquer ponto e so encaixadas entre si
por meio de emenda e Adesivo Plstico TIGRE. Necessitam de lastro
de concreto para assentamento. Resistentes a despejos at 50C em
regime contnuo.
Calha de Piso Reforada: Calhas com paredes reforadas e espessura
de 3 mm, dispensam escoramento durante a concretagem. Podem
ser cortadas a cada 10 cm (nas marcaes existentes em seu corpo,
que servem para encaixe entre as calhas). So soldadas com Adesivo
Plstico TIGRE e necessitam de lastro de concreto para assentamento.
Resistem a despejos at 75C em regime contnuo.
Conexes: Esquadros, cabeceiras, bocais e demais componentes para
Dimetros
130 x 140 x 2500 mm;
200 x 160 x 2500 mm.
Dimetros
130 x 75 x 500 mm;
130 x 148 x 500 mm.
165 164
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
execuo de mudanas de direo, escoamento e tamponamento no
fnal das linhas.
Perfl tipo Marco: Recomendado para a colocao das grelhas em
calhas de concreto ou alvenaria. Pode ser utilizado em reformas ou em
locais onde a calha necessite de desnvel.
Tampas cegas: So recomendadas para aplicaes em trechos onde
no seja necessrio coletar gua do piso. Utilizadas para trfego de
pedestres (500 kg).
Grelhas: Permitem a captao de gua do piso. Existem vrios
modelos para escolha conforme a carga que passar sobre a superfcie
onde sero instaladas (veja instrues de instalao).
As Grelhas Articuladas so recomendadas para aplicaes em piscinas
redondas ou sinuosas em locais que necessitem de curvas. Utilizadas
onde s existe trfego de pedestres.
O comprimento da Grelha Articulada pode ser reduzido ou aumentado,
conforme a necessidade, bastando encaixar os segmentos que
compem a grelha.
Obs.: As Grelhas Rgidas, que suportam maior peso, no precisam ser
usadas necessariamente com as Calhas Reforadas, j que a carga
suportada pelo lastro de concreto que envolve a calha. A escolha entre
Calha de Piso Normal e Reforada no depende do trfego local,
pois so apenas revestimentos dos lastros de concreto. A temperatura
do despejo e a forma de instalao que determinam esta escolha.
NORMAS DE REFERNCIA
As Grelhas e Calhas de Piso TIGRE obedecem s exigncias da
NBR 10844 - Instalaes Prediais de guas Pluviais.
Instalao da Calha de Piso Normal TIGRE
Passo 1: Cave uma vala com largura e profundidade maiores que as
dimenses da calha. Adote 5 cm de folga conforme ilustrao.
Passo 2: Faa um bero de concreto com 10 cm de espessura e evite
que fquem pedras salientes.
as linhas.
Dimetros
20 x 15 x 2500 mm.
Passo 3: Monte a calha, fora da vala, com as conexes apropriadas.
Utilize Adesivo Plstico TIGRE para soldar as peas.
Passo 4: Faa pequenos furos, a cada 50 cm, na parte plana das abas
da calha. Isto permitir a sada do ar e do cimento lquido no momento
da instalao.
Passo 5: Para garantir uma boa aderncia da calha no concreto, siga
as instrues:
Lixe as superfcies externas laterais;
Aplique Adesivo Plstico TIGRE no local lixado;
Pulverize as superfcies com areia seca;
Deixe secar por algum tempo.
Passo 6: Instale a calha juntamente com a grelha. Isto evitar que
a calha se deforme durante a cura do concreto. Coloque pequenas
tiras de papelo entre a calha e a grelha para criar uma folga mnima.
Preencha a vala com concreto ou graute (argamassa polimrica).
IMPORTANTE
Cuidado para que no fquem buracos ou vazios.
Passo 7: Para garantir a uniformidade do alinhamento das calhas,
recomenda-se colocar sarrafos de madeira nas duas laterais,
posicionando-os transversalmente a cada metro, conforme desenho
acima. Esses sarrafos evitaro tores e desalinhamentos das calhas
durante a concretagem.
Passo 8: O acabamento do piso deve fcar alguns milmetros acima do
nvel da calha.
IMPORTANTE
No caso de pisos revestidos, o revestimento no pode fcar apoiado
sobre a aba da calha.
Instalao da Calha de Piso Reforada TIGRE
ACABAMENTO PISO
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guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
O perfl modular fornecido em peas de 50 cm de comprimento,
compostas por 5 mdulos de 10 cm cada. As peas de 50 cm se
encaixam. Cortando no centro do reforo que separa cada mdulo,
possvel fazer o encaixe com outros elementos e trabalhar com
comprimentos mltiplos de 10 cm.
Utilizando-se adesivos de PVC, os perfs modulares assumem a estrutura
de uma calha monoltica, garantindo uma perfeita estanqueidade ao
sistema.
Havendo necessidade de utilizar uma das sadas laterais DN 40, use o
adaptador bolsa/ponta que acompanha o Bocal com Sadas.
Faa a ruptura do diafragma conforme ilustrado.
Exemplo de encaixe de cabeceira que, com a ruptura do diafragma,
torna-se uma cabeceira com sada.
Para instalao na vala, proceda da seguinte forma:
Passo 1: Cave uma vala, de maneira que sobrem, no mnimo, 5 cm de
cada lado em relao ao perfl da calha.
Passo 2: Monte a calha, fora da vala, utilizando as conexes
apropriadas para a juno das peas. Use adesivo de PVC, assim a
montagem fcar monoltica e estanque.
Passo 3: Instale a calha com as grelhas j colocadas, para evitar que
os perfs se deformem quando da cura do concreto.
Passo 4: Preencha cuidadosamente a vala com uma argamassa de
cimento e areia tipo graute, de modo que no fquem buracos ou vazios.
Obs.: Os perfs no so autoportantes, funcionam apenas como formas,
por essa razo o sistema necessita de suportes de concreto, na base e
nas laterais.
Instalao do Marco para Grelha de Piso
Os Marcos para Grelha de Piso TIGRE foram desenvolvidos para
possibilitar a fcil e rpida instalao das grelhas de PVC TIGRE em
calhas de concreto ou alvenaria.
Faa furos, a cada 50 cm, na aba horizontal do marco conforme
ilustrao, para permitir a sada do ar e do cimento lquido quando da
sua instalao.
A instalao dos marcos pode ser executada de duas maneiras:
a) Com sarrafo de madeira;
b) Sem sarrafo de madeira.
a) Opo com sarrafo de madeira:
Passo1: Primeiramente concrete a calha com as dimenses adequadas
ao tamanho das grelhas, conforme ilustraes.
Passo 2: Aps a cura do concreto, fxe os marcos de PVC e sarrafos de
madeira (espaados de 50 cm) na calha de concreto utilizando parafusos
e buchas plsticas. Preencha os espaos assinalados com as setas,
cuidadosamente, com argamassa de alta resistncia do tipo graute.
Passo 3: Um reforo pode ser feito fxando a aba horizontal do marco
no material de enchimento com um parafuso adicional.
b) Opo sem sarrafo de madeira:
Passo 1: Aps a cura do concreto, fxe os marcos de PVC diretamente
na calha de concreto atravs de parafusos e buchas plsticas. Repare
que, neste caso, o rebaixo da calha de concreto dever ser de 35 mm.
IMPORTANTE
Os marcos devem ser instalados nivelados e colocados rigorosamente
na distncia adequada largura das grelhas, com 1 mm de folga. Faa
a medio pelas partes internas das abas verticais dos perfs, conforme
ilustrao.
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guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
Passo 2: Enquanto no se tem uma cura defnitiva da calha de
concreto, insira pequenas tiras de papelo entre os Marcos e a Grelha
para se manter uma folga mnima.
Passo 3: O acabamento do piso deve fcar alguns milmetros mais alto
do que as grelhas. No caso de pisos revestidos, o revestimento no
deve ser apoiado sobre as abas dos Marcos.
Ao se executar a instalao das calhas e grelhas, deixe uma folga
de 3 mm entre as grelhas para que estas possam se movimentar em
funo da dilatao trmica que sofrem.
Instalao da Grelha Articulada
Passo1: Prepare a base fazendo a regularizao do fundo da vala e a
sua compactao. Em seguida, faa o lanamento de concreto magro
com 5 cm de espessura. Aguarde sua cura.
Passo2: Prepare a forma de madeira contornando a vala. Faa o seu
reforo com piquetes espaados a cada 50 cm no mximo.
Faa a concretagem tomando o cuidado de evitar falhas no
adensamento.
Obs: Para uma boa cura do concreto, mantenha-o umedecido por 2
dias. A largura da forma deve respeitar a largura total do piso articulado
+ 4 mm para folga, conforme desenho.
Passo 3: Realize a desforma aps 3 dias da concretagem. D
acabamento com argamassa nas paredes laterais e no fundo da vala,
observando o caimento adequado estipulado pelo projeto.
Passo 4: Aps a cura das superfcies acabadas (1 dia), faa a
colocao da grelha articulada, ajustando-a conforme o desenho da
vala construda, e faa eventuais ajustes.
Dicas
do Hufen
Conhecendo a importncia do sistema de guas pluviais e drenagem,
de nada vo adiantar os melhores produtos se no for feito o correto
dimensionamento do sistema. No caso do sistema de guas pluviais,
isto evitar transbordamentos das calhas e condutores, o que causaria
alagamentos, umidades e transtornos para os usurios.
Veremos neste item as etapas necessrias para se realizar o
dimensionamento de calhas e condutores verticais e de grelhas e
calhas de piso, baseando-nos nas linhas TIGRE.
NORMA TCNICA DE PROJETO
A norma que fxa as exigncias pelas quais devem ser projetadas e
executadas as instalaes prediais de guas pluviais, atendendo s
condies tcnicas mnimas de higiene, segurana, durabilidade,
economia e conforto dos usurios, a NBR 10844 Instalaes
Prediais de guas Pluviais.
Veja algumas recomendaes importantes que esta norma traz:
No se admite a ligao das guas pluviais nas redes de esgoto;
Os tubos de PVC a serem adotados nos sistemas prediais de guas
pluviais devem ser da linha esgoto Srie Reforada, de acordo com a
norma NBR 5688 Sistemas Prediais de gua Pluvial, Esgoto Sanitrio
e Ventilao - Requisitos para Tubos e Conexes, pois tm maior
resistncia s subpresses que podem ocorrer nestas instalaes;
A ligao entre os condutores verticais e horizontais deve ser feita
com curva de raio longo, com caixa de inspeo ou caixa de areia,
estando o condutor horizontal aparente ou enterrado;
O dimetro mnimo (comercial) dos condutores verticais de DN 75.
A inclinao das calhas de platibanda e beiral deve ser uniforme,
com valor mnimo de 0,5%, ou seja, em cada 1 metro de tubo na
horizontal, teremos 5 mm de desnvel vertical.
Dimensionamento de Calhas de Telhado
As calhas Aquapluv
Beiral e Aquapluv
Beiral:
235l/min (nas mesmas condies)
Vazo do bocal e condutor circular:
357l/min
Vazo do bocal e condutor retangular:
280l/min
Nos clculos de dimensionamento de sistemas de coleta de guas
pluviais, primeiramente preciso calcular a vazo mxima de
contribuio do telhado, que vai depender do regime de chuvas da
regio onde est a construo.
Segundo a norma NBR 10844, as calhas devem ter capacidade para
escoar a gua da chuva com intensidade correspondente a 5 anos de
perodo de retorno (chuva que tem a probabilidade de ocorrer 1 vez
a cada 5 anos) sobre a rea de contribuio de um plano de telhado.
Vamos ver agora como calcular, de forma prtica, a vazo de
contribuio do telhado e do nmero de condutores.
Clculo da vazo de contribuio do telhado
Para calcular a vazo de contribuio do telhado, utiliza-se a seguinte
frmula:
Sendo:
Q: vazo de escoamento
i: intensidade de chuva na regio para perodo de retorno de 5 anos
Ac: rea de contribuio
Q = i.Ac
171 170
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
Para facilitar os clculos, apresentamos a Tabela AP 01, que apresenta
a rea mxima de contribuio de telhado que os condutores circulares
e retangulares da linha Aquapluv
e Aquapluv
Style devem
ser instaladas respeitando-se o limite de encaixe que vem marcado no
corpo das calhas, pois o PVC um material que trabalha (dilata-se)
quando exposto ao sol, o que normal.
Em seguida, verifque o espaamento entre suportes e corrija se algum
estiver fora do recomendado. Lembre-se que o espaamento mximo
de 60 cm. Corrija as posies e faa o reaperto dos suportes caso
perceba que algum est frouxo.
J nos condutores aparentes, o correto usar um prumo para garantir
o seu alinhamento vertical.
Limpeza das Calhas em Telhados
muito comum, depois de um perodo de uso, as calhas acumularem
sujeiras e folhas no seu interior. Isso normal, porm afeta o bom
desempenho do sistema. Por este motivo indicado fazer uma limpeza
peridica no interior das calhas.
Ao realizar a limpeza, cuidado para no danifcar as paredes da calha
e suas vedaes.
Observe se, nos bocais das calhas de telhado, est sendo utilizada a
Grelha Flexvel TIGRE. Se tiver essa grelha, verifque se a instalao foi
feita corretamente. Caso o sistema no utilize a grelha, observe se o
condutor no est entupido.
Condutores Verticais
Nos condutores aparentes, em caso de entupimento, o ideal fazer a
desmontagem do trecho, remover a sujeira que se acumulou e, se for
possvel, fazer uma simples lavagem interna.
Se o condutor for embutido, deve-se utilizar um arame, haste de metal
ou algum equipamento que permita o desentupimento, com cuidado
para no danifcar o condutor.
Certifque-se que foi totalmente desentupido, fazendo o teste com um
pouco de gua e observando se ela chega at a caixa de areia.
Caixas de Areia e Caixas de Inspeo
Para a limpeza das caixas TIGRE, basta retirar o excesso de sujeira
acumulada no fundo das caixas e desobstruir a passagem para o
perfeito funcionamento da rede.
Verifque se a conexo entre o condutor vertical e a tubulao horizontal
foi feita utilizando-se o Joelho de Transio, ou se foi improvisada.
Dependendo da situao, sugira a substituio pela soluo correta.
Tipo de terreno Espaamento (m)
Com muita argila (mais de 70%) 10
Com mdia quantidade de argila (40%) 15
Com pouca argila (20%no mximo) 20
Dimetro (DN) Raio de curvatura mximo permitido (mm)
65 400
100 550
178
guas Pluviais
e Drenagem
Manual Tcnico
Reparo em tubos rgidos de drenagem
Caso ocorra acidentalmente o rompimento ou perfurao dos Tubos de
PVC Rgido para Drenagem, faa o seguinte procedimento para reparo:
Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.
Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo
de mesmo dimetro, com maior comprimento que o segmento cortado.
Passo 3: Faa um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo,
abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.
Passo 4: Reparo executado.
Reparos na linha Drenofex
Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.
Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo
de mesmo dimetro, com maior comprimento que o segmento cortado.
Passo 3: Faa um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo,
abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.
Passo 4: Reparo executado.
TRADIO
QUALIDADE
CONFIANA
INOVAO
TECNOLOGIA
SOLUES
Para os principais problemas
HIDRULICOS
183 182
Solues
Manual Tcnico
Solues
Manual Tcnico
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Rupturas
em tubos
Impactos no transporte, no
manuseio ou durante a sua
utilizao.
Levantar informaes no local para verifcar se o tubo sofreu impacto durante o seu
transporte ou manuseio. Verifcar se o tubo sofreu impacto no local aparente onde est
instalado.
Substituir trecho de tubo danifcado por um
novo e no caso de impacto durante sua utili-
zao, providenciar uma proteo mecnica
adicional ou desviar o seu traado para evi-
tar novos impactos.
Sobrepresso (Golpe de
Arete).
raro ocorrer rompimento em tubo de PVC por sobrepresso (Golpe de Arete) em ins-
talaes prediais. Dependendo da amplitude e da frequncia de ocorrncia das sobre-
presses, as rupturas podem ocorrer nas conexes. Em edifcios, deve-se verifcar se a
coluna que abastece a vlvula de descarga exclusiva ou mista, ou seja, alimenta
tambm outros pontos. Deve-se medir as variaes dinmicas da presso utilizando um
manmetro com ponteiro de arraste. Medir inicialmente a presso esttica no ponto e
em seguida as variaes de presso, acionando individualmente cada uma das vlvulas
de descarga do prdio alimentadas pela mesma coluna de distribuio. Anotar todas as
variaes dinmicas da presso tomando o cuidado para zerar sempre o ponteiro de
arraste a cada nova medio de presso. Em edifcios com mais de 40 metros de altura,
so utilizadas vlvulas redutoras de presso. Verifcar o funcionamento destas vlvulas,
pois as mesmas podem estar desreguladas e provocando sobrepresses.
Substituir o trecho de tubo danifcado e pro-
videnciar:
1- Regulagem das vlvulas de descargas
que esto com fechamento rpido.
2- Caso no se consiga uma boa regulagem
das vlvulas de descarga, recomenda-se as
suas substituies por outras mais moder-
nas com fechamento lento.
3- Regular ou substituir vlvulas redutoras
de presso.
Subpresso (vcuo). Presses negativas em instalaes prediais podem ocorrer em colunas de guas pluviais
emprdios acima de 04 pavimentos. Deve-se verifcar se h acmulo de folhas ou sujeira
no bocal, subdimensionamento do nmero de condutores e subdimensionamento do
dimetro dos Condutores.
Corrigir eventuais erros construtivos: cai-
mentos de calhas, aumento da rea de
contribuio. Analisar o projeto de dimen-
sionamento, e fnalmente substituir toda a
coluna de guas pluviais pela Linha Srie
R fabricados de acordo com a norma NBR
5688 (Tubos e Conexes de PVC para Insta-
laes Prediais de Esgoto e guas Pluviais).
Recalque diferencial do ter-
reno.
Verifcar se h trincas nas paredes e/ou em pisos, que so os indicativos de recalque
diferencial do terreno.
Substituir o trecho de tubo danifcado e pro-
videnciar: reforo das fundaes e/ou subs-
tituir o material do solo, ou ainda melhorar
a sua compactao.
Impacto acidental de m-
quina ou equipamento uti-
lizado para abertura de vala.
Verifcar se foi feita abertura de vala recentemente e quais foram os motivos. Substituir o trecho de tubo danifcado, recobri-
lo com solo devidamente compactado e colo-
car uma fta ou placas de alerta, informando
que ali existe umtubo de PVC enterrado.
Esforo excessivo provocado
por razes de rvores.
Verifcar se h razes de rvores prximas forando o tubo de PVC. Substituir o trecho de tubo danifcado e
providenciar um desvio da tubulao.
Ataque qumico. Tubos de PVC conduzindo gua sob presso podero romper-se caso estejam em con-
tato direto com solventes. Verifcar se h outras tubulaes prximas a vazamento de
solventes.
1- Eliminar o vazamento na tubulao que
est conduzindo solvente.
2- Substituir o trecho de tubo de PVC
danifcado.
3- Providenciar uma proteo adicional ou
desvio do tubo de PVC para evitar novas
ocorrncias do tipo.
Conduo de gua quente
com temperatura e presso
excessivas.
1-Verifcar se o tubo rompido est no ramal de gua quente do aquecedor.
2- Verifcar se o tubo apresenta deformaes expressivas.
3- Verifcar o estado de conservao do aquecedor.
4- Medir a temperatura e presso de sada de gua quente do aquecedor.
Para isso, construir umequipamento de medio utilizando umsegmento de tubo de CPVC
Aquatherm
com uma sada em t onde deve ser instalado um termmetro com escala de
temperatura at 200C, outra sada em t para instalar um manmetro e na terceira extre-
midade instale um registro de presso. Instalar o equipamento na sada de gua quente
do aquecedor. Fazer medies da temperatura com vazo mxima (registro de presso
totalmente aberto) e vazo mnima (registro de presso parcialmente aberto).
Caso seja constatado temperatura acima de
70C, temperatura mxima admissvel para
instalaes prediais de gua quente preco-
nizada pela norma NBR 7198, recomenda-
-se uma regulagem ou substituio dos
dispositivos de controle de temperatura do
aquecedor ou at mesmo a sua substituio
por outro aquecedor. Finalmente, substituir
todo o trecho de tubo Aquatherm
danif-
cado.
Aquecimento da gua de re-
calque de bomba devido ao
esquecimento do registro de
gaveta fechado.
comum, em edifcios, ter instaladas duas bombas contendo cada uma um segmento
de tubo de recalque com um registro de gaveta, fnalmente unidas numa nica tubula-
o de recalque. Normalmente so os zeladores que operam estas bombas, ligando-as
alternadamente para encher dgua o reservatrio superior. Acidentalmente, por esque-
cimento, o zelador pode ligar uma das bombas e esquecer de abrir o seu respectivo
registro. A gua fcar represada neste pequeno trecho de tubulao e, pela transmisso
do calor gerado pelo motor da bomba, ocorrer uma elevao da temperatura da gua
a nveis muito acima do recomendado para os tubos de PVC, provocando deformaes
excessivas at a sua ruptura. O aquecimento da gua tambm pode ocorrer nos casos
de subdimensionamento da bomba. Bomba de menor potncia pode no ser sufciente
para elevar facilmente a gua at o reservatrio superior, fazendo comque parte da gua
fque praticamente parada na sada da bomba, acarretando seu aquecimento.
1. Substituir o trecho de tubulao danif-
cada.
2. Substituir a bomba, caso se comprove que
est subdimensionada.
3. Treinar o operador das bombas.
4. Colocar placas de aviso em cada registro
com orientao para que sejam abertos
antes de se colocar em funcionamento a
bomba.
SOLUES PARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HIDRULICOS
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Rupturas
em tubos
Retorno de gua quente
para a tubulao de
gua fria.
Verifcar se o rompimento ocorreu na tubulao de alimentao de gua
fria do aquecedor de acumulao ou de passagem. Verifcar se esta tubu-
lao de PVC e encontra-se deformada e rompida. Verifcar se h falha
de funcionamento do termostato (aparelho de controle de temperatura) do
aquecedor de acumulao ou dispositivo de acionamento automtico dos
queimadores gs. No caso de aquecedores de passagem, verifcar se a ali-
mentao de gua fria foi feita diretamente do ramal predial (direto da rua).
1- Providenciar o conserto ou substituio do termostato
ou do dispositivo automtico de acionamento dos
queimadores.
2- Substituir a tubulao de PVC pela tubulao de
CPVC, pois somente a linha Aquatherm
TIGRE pode
ser utilizada em colunas e ramais de alimentao de
gua fria de aquecedores de acumulao conforme
preconizado na NBR 7198 da ABNT. Substituir tubulao
de alimentao direto da rua por uma que seja
alimentada por reservatrio superior.
Verifcar se o rompimento ocorreu na tubulao de gua fria que alimenta
o misturador da duchinha higinica. comum o usurio deixar os dois re-
gistros de presso abertos, fechando o fuxo dgua somente no gatilho da
mangueira da ducha. Neste caso, a gua quente vai aos poucos transferindo
seu calor para a tubulao de gua fria, provocando uma elevao da tem-
peratura acima do recomendado para os tubos de PVC
Substituir o trecho de tubo de PVC danifcado e orientar
o usurio para que feche o fuxo dgua sempre pelos
registros do misturador, nunca somente pelo gatilho da
mangueira da ducha.
Assentamento de tubo so-
bre base com materiais pon-
tiagudos.
Verifcar se h materiais pontiagudos sob a tubulao de PVC enterrada. Retirar os materiais pontiagudos do fundo da vala e
aplicar um bero de areia. Substituir o trecho de tubo
danifcado e refazer o assentamento do tubo, aplicando
de preferncia areia como material de envoltria.
Compactar em camadas de 15 cm.
Deformaes
em tubos
Tentativa de desentupimen-
to da tubulao de esgoto
com soda custica.
Verifcar:
1- Se a deformao ocorreu em tubo de esgoto.
2- Verifcar se foi aplicada soda custica na tentativa de desentupimento da
tubulao de esgoto.
Substituir o trecho de tubo de PVC danifcado. Informar
ao usurio para no utilizar mais este procedimento para
desentupir a tubulao de esgoto, explicando que a soda
custica em contato com a gua libera calor excessivo
(reao exotrmica) e que isso provoca deformao em
tubos de PVC.
Conduo de esgoto sem
presso em temperatura
excessiva.
Verifcar:
1- Se a deformao ocorreu em ramal de descarga de pia de cozinha com
tubos de PVC de esgoto da Linha Srie Normal.
2- Verifcar o caimento e as condies de apoio da tubulao de esgoto.
3- Verifcar como est sendo utilizada esta pia de cozinha, quais so os
despejos, em que temperatura e em que frequncia.
1- Substituir o trecho de tubulao danifcada pela Linha
Srie Reforada.
2- Corrigir eventuais erros de caimento.
3- Melhorar as condies de apoio reduzindo o
espaamento entre eles para evitar defexes excessivas
na tubulao, que podem reter lquidos quentes por
longos perodos.
4- Se a aplicao for em cozinhas industriais onde
a frequncia de despejos considerada contnua,
recomenda-se instalar caixas de resfriamento para poder
utilizar tubos de PVC com total segurana.
Contato direto com outro
material com temperatura
elevada.
Verifcar se a tubulao de PVC est em contato direto com outra tubulao
metlica conduzindo lquido em alta temperatura.
Inserir um material isolante trmico entre as tubulaes
ou fazer um desvio da tubulao para evitar o contato
direto.
Profundidade de assenta-
mento, material de envol-
tria e compactao inade-
quados para o tipo de carga
existente sobre a tubulao.
Verifcar:
1- As condies de assentamento da tubulao (material de envoltria e
compactao).
2- A carga de terra e as cargas mveis sobre a tubulao.
3- Se a profundidade de assentamento est de acordo com recomendaes:
30 cm para interior dos lotes;
60 cm em passeios (caladas);
80 cm na rua sob trfego de veculos leves;
1,20 m em rua sob trfego intenso de veculos pesados;
1,5 m sob trfego de ferrovias.
Substituir o trecho da tubulao danifcada e corrigir a
profundidade de assentamento de acordo com o tipo de
carga. Caso no seja possvel assentar a tubulao em
cota mais profunda, aplicar uma laje de concreto sobre
o material de envoltria da tubulao, para que esta laje
de concreto absorva a carga e no transfra os esforos
para a tubulao.
Vazamento
nas juntas
roscveis de
tubos ou
conexes
Falta ou quantidade insuf-
ciente de vedante.
Verifcar se foi aplicado veda rosca (material tefon) na quantidade reco-
mendada (de 04 a 06 voltas cobrindo todos os fos de roscas).
Refazer a junta aplicando a quantidade ideal de fta veda
rosca.
Abertura insufciente de fos
de rosca no tubo.
Verifcar se o nmero de fos de roscas no tubo est de acordo com a quan-
tidade contida na tarraxa TIGRE.
Refazer a abertura de roscas no tubo passando
novamente a tarraxa TIGRE e concluir at que a ponta do
tubo encontre o ltimo fo de rosca do cossinete .
Aplicao de vedante ina-
dequado.
Verifcar se foram aplicados outros materiais vedantes inadequados, como:
vedajunta, barbante, sizal, zarco, etc.
Refazer a junta, retirando os materiais inadequados, e
aplicar somente fta veda rosca (tefon).
Encaixe incorreto das roscas. Verifcar se o tubo e a conexo esto alinhados. Refazer a junta aplicando novamente fta veda rosca,
procurando o perfeito alinhamento entre as roscas do
tubo e da conexo.
Roscas deformadas. Verifcar se h roscas deformadas no tubo ou na conexo. Tentar refazer a rosca no tubo passando novamente a
tarraxa TIGRE. Caso no se consiga um bom resultado,
cortar o trecho de rosca danifcado e fazer nova rosca.
Caso as roscas deformadas sejam na conexo, substituir
a mesma e refazer a junta.
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Solues
Manual Tcnico
Solues
Manual Tcnico
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Vazamento
nas juntas
roscveis de
tubos ou
conexes
Desbitolamento de tubo e
conexo.
Verifcar se h desbitolamento do tubo ou da conexo. O desbitolamento de
tubos e conexes geralmente ocorre em estocagens inadequadas princi-
palmente em regies mais quentes ou em transportes do fornecedor at
a obra. A forma como so amarrados os tubos, arrumada toda a carga e o
tempo longo de viagens de transporte podem provocar desbitolamentos e
deformaes permanentes.
1- Providenciar correes na estocagem e arrumao da
carga para o transporte.
2- Substituir o tubo, a conexo ou os dois que estiverem
desbitolados e refazer a junta roscvel.
Vazamento
nas juntas
soldveis de
tubos ou
conexes
Ausncia de aplicao de
vedao.
Verifcar se foi aplicado o Adesivo Plstico para PVC. Pode ocorrer esqueci-
mento durante a instalao.
Refazer a junta aplicando corretamente o Adesivo
Plstico TIGRE.
Procedimento incorreto da
execuo da junta.
Verifcar se foi feito o procedimento correto da junta soldvel. Verifcar tam-
bmse existemarranhes profundos na superfcie do tubo, provocados pela
prtica inadequada de raspagem do tubo com o arco de serra.
Refazer a junta aplicando corretamente o Adesivo
Plstico TIGRE.
Instalao submetida
presso hidrulica antes de
concluir o tempo de cura do
adesivo.
Verifcar, com o profssional, se foi respeitado o tempo de cura do adesivo
para submeter a tubulao ao teste de estanqueidade. Caso o tempo de
cura tenha sido respeitado, verifcar se o procedimento de execuo da junta
soldvel foi aplicado corretamente. Verifcar tambmas condies de estado
do Adesivo Plstico e da Soluo Preparadora, e seus respectivos prazos
de validade.
Substituir o tubo, a conexo ou os dois e refazer a junta.
Adesivo gelatinoso. Verifcar as condies do adesivo, o prazo de validade, e como est sendo
feito o seu manuseio e estocagem.
Substituir o tubo, a conexo ou os dois e refazer a junta.
Desbitolamento de tubo e
conexo.
Verifcar se h desbitolamento do tubo ou da conexo. Pode ocorrer de o
tubo estar excessivamente ovalizado, ou de a conexo estar deformada,
devido a uma estocagem inadequada.
Substituir o tubo, a conexo ou os dois e refazer a junta.
Vazamento
nas juntas
elsticas de
tubos ou
conexes
Ausncia de aplicao do
anel de vedao.
Verifcar se foi esquecido de aplicar o anel de vedao na canaleta (virola)
especfca do tubo ou da conexo.
Refazer a junta elstica aplicando corretamente o anel
de vedao TIGRE.
Anel de vedao deslocado
da canaleta (virola).
Verifcar se no momento da execuo da junta elstica o tubo deslocou o
anel de vedao da canaleta (virola).
Refazer a junta elstica aplicando corretamente o anel
de vedao TIGRE.
Anel de vedao inade-
quado.
Verifcar se foi aplicado o anel de vedao TIGRE na junta elstica. Existem
no mercado anis de vedao com dimetros e dureza de borracha inade-
quados para uma perfeita junta elstica.
Refazer a junta elstica aplicando o anel de vedao
TIGRE.
Anel rompido. Verifcar se o anel de vedao est rompido. Refazer a junta elstica substituindo o anel de vedao
rompido por um em perfeitas condies.
Desbitolamento de tubo e
conexo.
Verifcar se h desbitolamento do tubo ou da conexo. Pode ocorrer de
o tubo estar excessivamente ovalizado ou a conexo deformada devido a
estocagem ou transporte inadequados.
Substituir o tubo, a conexo ou ambos e refazer a junta
elstica.
Defexo excessiva na jun-
ta.
Verifcar se h uma defexo na junta e se os motivos so:
Apoio inefciente (em instalaes aparentes).
Tentativa de se fazer curva (em tubulaes enterradas).
Para defcincia de apoios, alinhar a junta e corrigir
o sistema de apoios. Para curvatura, refazer parte da
instalao aplicando leve fexo no meio do comprimento
de alguns tubos at que cheguem na curvatura desejada.
preciso fazer blocos de ancoragem para manter as
juntas alinhadas e os tubos voltados para as novas
posies.
Encaixe incorreto da ponta
na bolsa.
Verifcar se a ponta do tubo foi cortada no esquadro e se transpassou
totalmente o anel de vedao, fcando uma pequena folga conforme abaixo:
Para instalaes aparentes: no mximo 5 mm de folga no fundo da bolsa.
Para instalaes enterradas: no mximo 2 mm de folga.
Refazer a junta com um segmento de tubo e Luva de
Correr.
Vazamento
nas juntas
fangeadas de
tubos ou
conexes
Ausncia do anel de veda-
o ou vedao inadequada
entre fanges.
Desmontar a junta para verifcar o estado do anel de vedao, ou a sua
ausncia.
Colocar o anel de vedao corretamente e montar
novamente a junta apertando os parafusos e respectivas
porcas em seqncia alternadas.
Desalinhamento da tubu-
lao.
Verifcar o alinhamento da tubulao e as condies dos apoios. Refazer a junta colocando a tubulao perfeitamente
alinhada e corrigindo o sistema de apoios.
Aperto desigual ou insu-
fciente dos parafusos e
porcas.
Verifcar as condies de aperto dos parafusos e respectivas porcas. Apertar os parafusos e respectivas porcas em sequncia
alternada (formato cruz).
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Ruptura em
conexes
Sobrepresso (Golpe de
Arete).
Importante: Segundo a norma NBR 5626, a presso esttica mxima em
qualquer ponto da instalao hidrulica no pode ultrapassar a 40 m.c.a.
Eventuais sobrepresses so permitidas desde que no ultrapassem a
200 KPa (20 m.c.a.). Deve-se verifcar:
Os locais onde esto instaladas as conexes:
A - Trecho entre o hidrmetro at a torneira de boia;
B- Ramais alimentados diretamente pela rede de distribuio (torneira de
jardim, torneira de tanque, mquina de lavar roupa, etc);
C- Coluna ou ramal de alimentao de vlvula de descarga;
D- Ramal de alimentao de duchinha higinica;
E- Coluna de recalque de bomba. Medir as variaes de presso utilizando
manmetro com ponteiro de arraste:
1) Medir inicialmente a presso esttica no ponto;
2) Medir variaes de presso nos pontos relacionados acima.
A- No trecho entre o hidrmetro at a torneira de boia, deixar o manme-
tro instalado por 24 horas e verifcar se ocorreu sobrepresso neste trecho.
B - O mesmo pode ser feito nos ramais alimentados diretamente pela rede de
distribuio.No caso da mquina de lavar roupas, verifcar se h sobrepres-
so quando interrompida automaticamente a entrada de gua na mquina.
C- Em edifcios, instale o manmetro no ramal de alimentao de vlvula
de descarga do apartamento emque aconteceu a ruptura da conexo. Faa
a medio da presso esttica e as variaes dinmicas de presso a partir
deste ponto. Pea para os moradores dos apartamentos acima e abaixo
daquele onde esto sendo realizadas as medies de presso para que
acionem, um de cada vez, as suas vlvulas de descarga. Anote as variaes
de presso a cada acionamento de vlvula de descarga. O valor individual
de cada leitura dever ser a diferena entre o mximo valor registrado pelo
ponteiro de arraste, subtrado do valor registrado para a presso esttica
no ponto onde est instalado o manmetro. Repita o procedimento a cada
acionamento de vlvula de descarga. Obs.: Antes de realizar uma nova me-
dio da variao da presso, o ponteiro de arraste dever ser encostado
no ponteiro que faz a leitura da presso.
D- Ramal de duchinha higinica: instale o manmetro no ponto de alimentao
e mea as variaes da presso abrindo e fechando o gatilho da duchinha.
E- Coluna de recalque de bomba: instale o manmetro na sada da bomba
e mea as variaes da presso na partida da bomba e quando desligada
automaticamente.
No trecho do hidrmetro at a torneira de boia, incluindo
os ramais alimentados diretamente da rua, deve-se instalar
vlvula de alvio de presso logo aps o hidrmetro. Em
colunas e ramais de alimentao de vlvulas de descarga,
tentar regulagem das vlvulas ou a substituio daquelas
que sejam de fechamento rpido. Na coluna de recalque
da bomba, instalar vlvula de alvio de presso logo aps
a vlvula de reteno. Finalmente, deve-se substituir a
conexo rompida.
Ruptura em
conexes
Tensionamento por desa-
linhamento da tubulao.
Verifcar se a tubulao est desalinhada. Refazer o trecho alinhando a tubulao.
Tensionamento por toro. Em instalaes aparentes, verifcar se a conexo est submetida ao esforo
de toro devido a defcincias no sistema de apoios ou pesos concen-
trados de torneiras, chuveiros, registros, etc. Em instalaes embutidas na
parede, verifcar se h montagem foradas de trechos de tubulao.
Substituir a conexo rompida, corrigir o sistema de apoios
da tubulao e fxar individualmente os pesos concentrados
de registros, chuveiros, torneiras, etc. Nas instalaes
embutidas, deve-se substituir a conexo rompida e corrigir
o alinhamento da tubulao.
Tensionamento por apoios
inadequados e/ou insuf-
cientes.
Verifcar se os apoios esto corretos em nmero, tipo e posicionamento. Corrigir o sistema de apoios da seguinte forma:
1- Apoios rgidos para tubulao de gua sob presso e
apoios fexveis para esgoto.
2- Obedecer o espaamento mximo entre os apoios (ver
recomendao TIGRE).
3- Apoiar individualmente pesos concentrados de registros,
chuveiros, etc .
Tensionamento por recal-
que do terreno.
Procurar rachaduras no piso e nas paredes,e verifcar se existe afunda-
mento do piso.
Substituir a conexo e corrigir as causas do recalque do
terreno.
Excesso de aperto em jun-
tas roscveis.
Verifcar se a conexo apresenta marcas externas do uso de ferramenta
de aperto. Desmontar a junta e verifcar se as roscas da conexo esto
deformadas.
Substituir a conexo, refazer a junta roscvel e tomar
cuidado para no aplicar aperto excessivo. No
recomendado usar ferramentas para o aperto.
Excesso de buchas de re-
duo.
Verifcar se foi aplicado excesso de buchas de reduo e excesso de adesivo
plstico.
Substituir a conexo e introduzir um menor nmero de
buchas de reduo, procurando trocar algumas buchas
curtas por longas.
Tensionamento devido aos
efeitos da dilatao e con-
trao trmica.
Deve-se verifcar:
1- Verifcar se a tubulao aparente est sendo submetida a grandes
variaes de temperatura.
2- Verifcar o comprimento mximo da tubulao sem desvios de direo.
3- Verifcar o sistema de apoios.
Em instalaes de gua fria: providenciar mudana de
direo ou instalar Lira ou Luva de Correr. Utilizar um apoio
fxo (bem apertado) e os demais mveis (frouxos) para
permitir deslocamento axial da tubulao. Em instalaes
de esgoto: dar preferncia por junta elstica. Eminstalaes
de gua quente: instalar Junta de Expanso ou Liras (ver
instrues no captulo de gua Quente).
Tensionamento devido a
vibraes da tubulao.
Verifcar se as vibraes ocorrem devido ao funcionamento de bomba
dgua ou defcincia de apoios.
Vibraes de bomba dgua podem ser amenizadas fxando
bema sua base e instalando ummangote de borracha entre
a bomba e a tubulao de recalque. A defcincia de apoios
pode ser corrigida adotando apoios rgidos, espaamento
adequados e ancoragens prximas as mudanas de direo.
Execuo de junta roscvel
com rosca fmea de PVC e
rosca macho de metal.
Verifcar se a junta roscvel est com rosca fmea de PVC e rosca macho
de metal.
Refazer a junta roscvel aplicando rosca fmea de metal e
rosca macho de PVC.
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Solues
Manual Tcnico
Solues
Manual Tcnico
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Ruptura
em Ralos e
Caixas
Sifonadas
Tensionamento por desali-
nhamento da tubulao de
entrada e/ou sada.
Verifcar o alinhamento da tubulao e as condies dos apoios. Refazer a instalao instalando as trs solues exclusivas TIGRE
(Caixa Sifonada Girafcil, Curvar e Ralo comSada Articulada) que
do fexibilidade total a instalao .
Ruptura do corpo por im-
pacto durante tentativa de
limpeza inadequada.
Verifcar se foi adotado proceso de limpeza inadequado (por impac-
to) e os motivos desta tentativa.
Refazer o sistema de esgoto instalando a Caixa Sifonada Girafcil,
Luvas de Correr ou Curvar nos ramais de descarga e de esgoto.
Deve-se orientar o usurio sobre o uso correto do sistema de
esgoto para evitar novos entupimentos. A Caixa Girafcil vemcom
cesta de limpeza que auxilia neste processo.
Vazamentos
em Caixa
dgua
Ruptura na superfcie da
base.
Verifcar se a Caixa dgua foi assentada em base com dimenses
menores que a base da caixa.
Substituir a Caixa dgua e corrigir as dimenses da base de
assentamento.
Verifcar se a Caixa dgua foi assentada em sarrafos de madeira. Substituir a Caixa dgua e colocar uma chapa plana de madeira
sobre os sarrafos para garantir um apoio total e contnuo.
Superfcie irregular da base de assentamento (desnivelada, ressal-
tos, materiais pontiagudos, etc).
Substituir a Caixa dgua e providenciar base de assentamento
perfeitamente lisa, nivelada, sem ressaltos e sem materiais
pontiagudos.
Vazamento entre a parede
da caixa e o fange do adap-
tador.
Superfcie irregular da base de assentamento (desnivelada, ressal-
tos, materiais pontiagudos, etc).
Se o furo foi feito fora da rea com rebaixo plano, deve-se
substituir a caixa. Se o furo na caixa estiver maior do que deveria
ser, pode-se instalar um Adaptador com Flange maior. Corrigir o
posicionamento do anel de vedao e apertar corretamente o
Adaptador com Flange para Caixa dgua.
Ruptura na curvatura pare-
de/base.
Verifcar se parte da base da Caixa dgua est sem apoio, e ve-
rifcar se o furo na parede da Caixa dgua alcanou a curvatura
da barede/base.
Substituir a Caixa dgua, corrigindo a base de assentamento, e
fazer nova furao, utilizando o gabarito que acompanha a caixa.
Vazamento pela tampa. Verifcar se a caixa est excessivamente cheia, transbordando gua
pela tampa devido a problemas de funcionamento na torneira boia.
Corrigir o problema na torneira boia ou substitu-la. Instalar um
extravasor na caixa para evitar o seu transbordamento.
Condensao nas paredes
da caixa.
Verifcar se o local onde a caixa est instalada mal ventilado. Providenciar aberturas no ambiente para melhorar a circulao
do ar.
Retorno de
esgoto
pela Caixa
Sifonada
Desalinhamento ou caimen-
to inadequado do subco-
letor.
Em instalaes aparentes, verifcar se o sistema de apoios est
causando desalinhamento ou caimento inadequado do subcoletor.
Eminstalaes enterradas, verifcar se o caimento est inadequado.
Corrigir o alinhamento e o caimento, e instalar a Vlvula de
Reteno de Esgoto TIGRE.
Entupimento no tubo sub-
coletor.
Verifcar se o subcoletor est entupido e quais as suas causas. Providenciar o desentupimento do subcoletor com procedimentos
recomendados pela norma NBR 8160 Anexo F (manutenes) e
instalar Vlvula de Reteno de Esgoto TIGRE. Orientar o usurio
sobre a utilizao correta do sistema de esgoto, para evitar
futuros entupimentos.
Rede pblica coletor de es-
goto subdimensionada ou
parcialmente entupida tra-
balhando com seo plena.
Verifcar est ocorrendo o mesmo problema em outras casas vi-
zinhas.
Solicitar cia. de saneamento local para providenciar a limpeza
e/ou obra de ampliao da rede de esgoto. Instalar Vlvula de
Reteno de Esgoto TIGRE no ramal predial (subcoletor).
Ligao da rede de guas
pluviais na rede de esgoto.
Verifcar se existe ligao das tubulaes de guas pluviais na rede
de esgoto.
Desfazer a ligao de guas pluviais na rede de esgoto e lig-la
na rede de guas pluviais, instalando a Vlvula de Reteno de
Esgoto TIGRE no ramal predial de esgoto.
Mau cheiro
Ausncia ou sistema de ven-
tilao inadequado.
Retirar a grelha da Caixa Sifonada do banheiro e observ-la
enquanto se aciona a descarga de um vaso sanitrio prximo.
Verifcar se h reduo do nvel do fecho hdrico ou se h
turbulncia na superfcie do mesmo.
Corrigir o sistema de esgoto instalando sistema de ventilao.
Ausncia ou desconector
inadequado.
Verifcar ausncia de desconector (Caixa Sifonada) ou Caixa Sifona-
da com fecho hdrico menor que 50 mm.
Instalar Caixa Sifonada Girafcil TIGRE que possui fecho hdrico
de 50 mm.
Ausncia ou vedao ina-
dequada da sada do vaso
sanitrio.
Verifcar se a junta entre a sada do vaso sanitrio com a tubulao
de esgoto est incorreta.
Instalar Vedao para Sada de Vaso Sanitrio TIGRE ou Anel de
Vedao TIGRE.
Vedaes inefcientes. Verifcar se as juntas (soldveis ou elsticas) das tubulaes esto
corretas.
Corrigir eventuais erros das juntas.
Caixas de passagem e de
gordura com sistema inef-
ciente de vedao da tampa.
Verifcar se as caixas de passagens/inspeo e de gordura so tradi-
cionais (de alvenaria ou concreto). Verifcar se h trincas ou quebras
na tampas de
concreto.
Substituir as tradicionais caixas de passagem/inspeo e de
gordura pelas modernas caixas da TIGRE: Linha de Caixas
Mltiplas.
Ausncia de plug no sifo
da caixa sifonada.
Verifcar se a Caixa Sifonada est sem o plug do sifo. Instalar o plug no sifo da Caixa Sifonada.
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Entupimento
de pia de
cozinha,
lavatrio e
tanque
Acmulo de detritos no si-
fo.
Verifcar se h reteno ou escoamento insatisfatrio do efuente na pia,
lavatrio ou tanque.
Fazer a limpeza do sifo. Para o Sifo Mobylle, deve-se
desconect-lo da vlvula da pia. Para o Sifo Mobylle,
Copo, retire o copo para fazer a limpeza.
Entupimento no ramal de
descarga.
Verifcar se aps a limpeza do sifo ainda ocorre reteno ou escoamento
insatisfatrio do efuente na pia, lavatrio ou tanque.
Providenciar o desentupimento dos ramais de descarga
utilizando os procedimentos recomendados pela norma
NBR 8160 da ABNT anexo F (manutenes).
Falta de gua
no ponto de
consumo
Presena de ar no interior da
tubulao.
Verifcar se no traado da tubulao h a presena de sifo invertido para
desviar dos elementos da obra (portas e janelas).
Corrigir o traado procurando outro encaminhamento
de forma a evitar o sifo invertido (ver pgina 58).
Instalar tubo de ventilao na sada da Caixa dgua
(ver pgina 55).
Caixa dgua superior vazia. Verifcar:
1- Se h falta momentnea de fornecimento de gua.
2- Se h algum entupimento momentneo no ramal predial.
3- Se h algum entupimento momentneo na torneira de boia.
1- Solicitar cia. de saneamento local explicaes pela
falta momentnea do fornecimento de gua.
2- Solicitar visita tcnica da cia. de saneamento local
para desentupir o ramal predial.
3- Providenciar o desentupimento da torneira de boia.
Registro geral fechado. Verifcar se o registro geral (de gaveta ou de esfera) est fechado. Abrir o registro geral.
Obstruo do interior de
conexo por excesso de
adesivo.
Verifcar se o interior de alguma conexo soldvel est parcial ou totalmente
obstruda por excesso de adesivo.
Substituir a conexo e proceder a soldagem seguindo os
procedimentos adequados e evitando aplicar excesso de
adesivo.
Vazo de
gua
insufciente
nos pontos de
consumo
Presso de servio insuf-
ciente.
Verifcar se os pontos de consumo so alimentados diretamente pela rede
pblica de gua ou por Caixa dgua superior.
No caso de alimentao direta da rede pblica, existem
variaes da presso em determinados perodos. Solicite
cia. de saneamento local para que analise a situao
e providencie solues. No caso de alimentao indireta
atravs de Caixa dgua superior, procurar adotar
algumas destas solues: simplifcar o traado da
tubulao, tentar aumentar a altura de instalao da
Caixa dgua, redimensionar o dimetro das tubulaes,
instalar um pressurizador.
Entupimento parcial devido
presena de sujeira.
Verifcar se h presena de sujeira no interior da tubulao ou nos pontos de
utilizao.
Proceder a limpeza de aeradores de torneiras e crivos de
chuveiros.
Aquecimento
insufciente
da gua
Dimensionamento inade-
quado do aquecedor.
Verifcar:
1- O funcionamento do aquecedor, procurando medir a temperatura da
gua aquecida.
2- Se o aquecedor est dimensionado corretamente para o tipo de consumo.
Substituir o aquecedor se ele no estiver adequado
ao consumo (ver mensionamento de aquecedores nas
pginas 80 a 83).
Perda trmica excessiva ao
longo da tubulao.
Verifcar se h ausncia ou material isolante inadequado ao tipo de material
da tubulao de gua quente.
Providenciar o isolamento trmico correto de acordo
com as recomendaes dos fabricantes de tubos para
instalaes prediais de gua quente.
Transborda-
mento dgua
em calhas
Acmulo de detritos no inte-
rior da calha/bocal.
Deve-se verifcar:
1- Verifcar se h acmulo de sujeiras nas calhas e principalmente no bocal.
2- Verifcar se h rvores com galhos avanando sobre o telhado.
3- Verifcar se h outras edifcaes mais altas prximas e que estejam jo-
gando lixo sobre o telhado.
1- Providenciar limpeza das calhas e bocais.
2- Podar galhos de rvores prximas.
3- Tentar acordo com os vizinhos de prdios mais altos
para evitar jogar lixo sobre o telhado.
4- Instalar a Grelha Flexvel TIGRE nos bocais.
Dimensionamento inade-
quado de calhas e condu-
tores.
Verifcar se o dimensionamento das calhas e condutores est adequado
rea de contribuio da cobertura.
Corrigir o sistema de escoamento de gua pluviais
redimensionando todo o sistema e/ou fazendo
modifcaes de posicionamento e nmeros de calhas e
condutores.
Caimento inadequado da
calha.
Verifcar se o caimento da calha est de acordo com as reas de contribui-
o da cobertura e se est caminhando para o bocais certos.
Corrigir erros construtivos de caimento e reas de
contribuio.
Vazamentos
nas juntas das
calhas
Ausncia do anel de veda-
o.
Verifcar se foi esquecido de instalar o anel de vedao na junta entre calha
e conexo.
Refazer a junta utilizando corretamente o anel de
vedao.
Anel de vedao danifcado. Verifcar se o anel de vedao est danifcado ou fora da posio correta. Refazer a junta utilizando corretamente o anel de
vedao.
Encaixe incorreto das peas
(calha/conexo).
Verifcar se o encaixe entre calha e conexo est incorreto.
Refazer as juntas encaixando corretamente as calhas nas
conexes, procurando transpassar a ponta das calhas at
o limite indicado na borda das conexes.
188
Solues
Manual Tcnico
PROBLEMA CAUSAS PROVVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUES ESPERADAS
Deformaes
excessivas das
calhas
Apoios insufcientes ou ina-
dequados.
Verifcar o tipo e espaamento mximo entre os apoios. Instalar os suportes especfcos (Haste Metlica, Suporte
de PVC ou Suporte Zincado) de acordo com o tipo de
telhado e no espaamento mximo recomendado (ver
pg. 143 a 147).
Alagamento
de pisos
Caimento inadequado. Verifcar se o caimento do piso est incorreto. Corrigir o erro construtivo aplicando o caimento correto
do piso, para que haja escoamento da gua.
Ausncia ou soluo inade-
quada de ralo ou calha de
piso.
Verifcar se h ralos ou calhas de piso e se esto adequados rea de
contribuio.
Corrigir o erro construtivo instalando Calhas de Piso
TIGRE (ver pg. 150 a 156).
Retorno de
espuma
pela Caixa
Sifonada
Lanamento de gua servi-
da da mquina de lavar rou-
pas diretamente na Caixa
Sifonada.
Verifcar se imediatamente aps o despejo da mquina de lavar roupa ocor-
re retorno de espuma.
Instalar o Antiespuma TIGRE (ver pg. 123).
Retorno de
espuma pelo
ponto de des-
pejo dgua
Ligaes de tubulaes de
esgoto em regies de ocor-
rncia de sobrepresso.
Verifcar se a ligao dos ramais de esgoto de mquina de lavar roupa com
as colunas esto nas reas de sobrepresso defnidos no item 4.2.4.3 da
norma NBR 8160, fgura 1(zonas de sobrepresso).
Instalar o Adaptador para Mquina de Lavar Roupas
TIGRE no ponto da parede do ramal de esgoto.
TRADIO
QUALIDADE
CONFIANA
INOVAO
TECNOLOGIA
APNDICES
193 192
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
PLANTA BAIXA E ESQUEMAS DE INSTALAO
Planta Baixa Esgoto Sanitrio
(Prdio com Pavimento Trreo)
Planta Baixa Esgoto Sanitrio
(Prdio com mais de um Pavimento)
FL TE
DN 100 x 140 x 50
LO OM SD
TULD TE
DN 100 x 40
LVTO
D
N
4
0
VSO
SNTO
BO
HUVEO
D
N
5
0
D
N
4
0
TUBO DE QUED DN 100
OLUN DE VENTLO DN 75
ML DE VENTLO DN 40
D
N
5
0
D
N
1
0
0
D
N
4
0
195
Apndices
Manual Tcnico
194
Apndices
Manual Tcnico
Planta Baixa Esgoto Sanitrio
(Prdio com mais de um Pavimento)
Ligao de Lavatrio com Sifo
V P DE NSPEO
2
3
4
9
8
1
3
7
6
5
2
3
7
4
5
9
10
8
1
V P DE NSPEO
6
Ligao de Lavatrio com Coluna
1) Vlvula para Lavatrio 7/8
2) Sifo ajustvel Multiuso Copo
3) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
5) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50
6) Torneira para Lavatrio*
7) Engate Flexvel de PVC
8) Joelho 90 Soldvel e com rosca DN 25 x
9) Tubo Soldvel Marrom DN 25
* Produto no comercializado pela TIGRE.
1) Vlvula para Lavatrio 7/8
2) Adaptador para Vlvula de Pia e Lavatrio DN 40
3) Luva de Correr Esgoto Srie Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
5) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40
6) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50
7) Torneira para Lavatrio*
8) Engate Flexvel de PVC
9) Joelho 90 Soldvel e com rosca DN 25 x
10) Tubo Soldvel Marrom DN 25
* Produto no comercializado pela TIGRE.
197 196
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
Ligao de Chuveiro
V P DE NSPEO
6
3
7
2
1
4
3
5
8
1
2
0
c
m
2
2
0
c
m
Ligao de Caixa de Descarga
1) Chuveiro Eltrico*
2) Joelho 90 Soldvel e com Bucha de Lato DN 25 x
3) Tubo Soldvel Marrom DN 25
4) Registro de Chuveiro Soldvel DN 25
5) T Soldvel Marrom DN 25
6) Ralo com Sada Articulada DN 100x40
7) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
8) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50
*Produto no comercializado pela TIGRE.
1) Caixa de Descarga
2) Engate Flexvel de PVC
3) Tubo de descarga
4) Espude
5) Anel de Vedao
6) Tubo Esgoto Srie Normal DN 100
7) Curva 90 Curta Esgoto Srie Normal DN 100
8) Joelho 90 Soldvel e com rosca DN 25 x
9) Tubo Soldvel Marrom DN 25
10) T Soldvel Marrom DN 25
Ligao de Bid
V P SFOND
8 6
1
20 a 30cm
7
2
3
4
5
1
5
c
m
4
Ligao de Pia de Cozinha
1) Vlvula para Lavatrio 7/8
2) Adaptador para Vlvula de Pia e Lavatrio DN 40
3) Luva de Correr Esgoto Srie Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
5) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40
6) Joelho 90 Soldvel e com rosca de Lato DN 25 x
7) Tubo Soldvel Marrom DN 25
8) Engate Flexvel de PVC
1) Vlvula com Inox para Pia Americana 3
2) Sifo ajustvel Multiuso Copo
3) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
5) Caixa de Gordura TIGRE
2
1
3
4
3
4
5
199 198
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
Ligao de Tanque de Lavar Roupas
8
7
6
V P SFOND
5
4
5
4
3
2
1
Montagem da Vlvula de Descarga
1) Tanque de Lavar Roupas
2) Vlvula para Tanque 1
3) Sifo ajustvel Multiuso Copo
4) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40
5) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40
6) Torneira para Lavatrio*
7) Joelho 90 Soldvel e com Bucha de Lato DN 25 x
8) Tubo Soldvel Marrom DN 25
* Produto no comercializado pela TIGRE.
1) Tubo de Descarga VDE DN 38
2) Tubo de Ligao Ajustvel DN 38
3) Espude
4) Anel de Vedao
5) Tubo Esgoto Srie Normal DN 100
6) Curva 90 Curta Esgoto Srie Normal DN 100
7) Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para Registro
DN 50 x 1
8) Tubo Soldvel Marrom DN 50
9) Joelho 90 Soldvel Marrom DN 50
10) Vlvula de Descarga
1
4
10
8
9
3
5
6
10
5
2
7
Instalao da Vlvula de P com Crivo,
de Reteno e Ventosa
1) Vlvula de P com Crivo Soldvel DN 60
2) Tubo Soldvel Marrom DN 60
3) Curva 90 Soldvel Marrom DN 60
4) Unio Soldvel Marrom DN 60
5) Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para
Registro DN 60 x 2
6) Adaptador Soldvel Curto com Bolsa e Rosca para
Registro DN 50 x 1
7) Unio Soldvel Marrom DN 50
8) Registro de Esfera VS Soldvel Marrom DN 50
9) Vlvula de Reteno Soldvel DN 50
10) Tubo Soldvel Marrom DN 50
11) Curva 90 Soldvel Marrom DN 50
12) T Soldvel Marrom DN 50
13) Ventosa Soldvel DN 50
14) Mangote
VENTOSA
VLVULA DE
RETENO
VLVULA DE
P COM CRIVO
1
2
3
4 5
6
14
7
8
9
10
11
12
8
13
11
10
11
201 200
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO
Instalaes Prediais de gua Fria
Tipo de construo Consumo mdio (litros/dia)
Alojamentos provisrios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residncias 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas - semi internatos 100 por pessoa
Escolas - externatos 50 por pessoa
Quartis 150 por pessoa
Edifcios pblicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritrios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeio
Garagens 50 por automvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m de rea
Matadouros - animais de grande porte 300 por cabea abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabea abatida
Postos de servio p/ automveis 150 por veculo
Cavalarias 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m
Orfanato, asilo, berrio 150 por pessoa
Ambulatrios 25 por pessoa
Creches 50 por pessoa
Ofcinas de costura 50 por pessoa
Aparelho sanitrio Pea de utilizao
Vazo de
projeto L/s
Peso
relativo
Bacia sanitria Caixa de descarga / Vlvula
de descarga
0,15 /
1,70
0,30 /
32
Banheira Misturador (gua fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de presso 0,10 0,1
Bid Misturador (gua fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (gua fria) 0,20 0,4
Chuveiro eltrico Registro de presso 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou
de roupas
Registro de presso 0,30 1,0
Lavatrio Torneira ou misturador
(gua fria)
0,15 0,3
com sifo
integrado
Mictrio
cermico sem sifo
integrado
Vlvula de descarga
Caixa de descarga, registro
de presso ou Vlvula de
descarga para mictrio
0,50
0,15
2,8
0,3
Mictrio tipo calha Caixa de descarga ou
registro de presso
0,15 por
metro de calha
0,3
Pia Torneira ou misturador
(gua fria) / Torneira eltrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou
lavagem em geral
Torneira 0,20 0,4
Ambiente Nmero de pessoas
Dormitrio 2 pessoas
Dormitrio de empregado (a) 1 pessoa
Estimativa de consumo predial dirio Vazes de projeto e pesos relativos nos pontos de utilizao
Nmero de pessoas por ambiente
Vazes mximas das tubulaes soldveis e roscveis
DE (mm) D. ref. (pol.) Vazes mximas
20 0,2
25 0,6
32 1 1,2
40 1 2,5
50 1 4
60 2 5,7
75 2 8,9
85 3 12
110 4 18
Dimetros de Tubos de PVC rgido e vazes em funo da soma dos pesos
Perdas de carga localizadas - Sua equivalncia em metros de tubulao de PVC rgido
Dimetros mnimos dos sub-ramais
baco luneta - gua fria
Peas de utilizao DE (mm) D. ref. (pol.)
Aquecedor de baixa presso 20
Aquecedor de baixa presso 25
Bacia sanitria com caixa de descarga 20
Bacia sanitria com vlvula de descarga de 1 50 1
Bacia sanitria com vlvula de descarga de 1 50 1
Banheira 20
Bebedouro 20
Bid 20
Chuveiro 20
Filtro de presso 20
Lavatrio 20
Mquina de lavar pratos 25
Mquina de lavar roupa 25
Mictrio de descarga contnua por metro ou
aparelho
20
Pia de cozinha 20
Tanque de lavar roupa 25
Joelho
90
Joelho
45
Curva
90
Curva
45
T 90
Passagem
Direita
T 90
Sada
de lado
T 90
Sada
Bilateral
Entrada
Normal
Entrada
de Borda
Sada de
Canalizao
Vlvula de
P e Crivo
Vlvula de
Reteno
Tipo Leve
Vlvula de
Reteno
Tipo Pesado
Registro
de Globo
Aberto
Registro
de Gaveta
Aberto
Registro
de ngulo
Aberto
20 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3 2,3 0,3 0,9 0,8 8,1 2,5 3,6 11,1 0,1 5,9
25 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4 2,4 0,4 1 0,9 9,5 2,7 4,1 11,4 0,2 6,1
32 1 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1 3,1 0,5 1,2 1,3 13,3 3,8 5,8 15 0,3 8,4
40 1 2 1 0,7 0,5 1,5 4,6 4,6 0,6 1,8 1,4 15,5 4,9 7,4 22 0,4 10,5
50 1 3,2 1,3 1,2 0,6 2,2 7,3 7,3 1 2,3 3,2 18,3 6,8 9,1 35,8 0,7 17
60 2 3,4 1,5 1,3 0,7 2,3 7,6 7,6 1,5 2,8 3,3 23,7 7,1 10,8 37,9 0,8 18,5
75 2 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8 7,8 1,6 3,3 3,5 25 8,2 12,5 38 0,9 19
85 3 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8 8 2 3,7 3,7 26,8 9,3 14,2 40 0,9 20
110 4 4,3 1,9 1,6 1 2,6 8,3 8,3 2,2 4 3,9 28,6 10,4 16 42,3 1 22,1
0E (rr)
0. |e.
(po|.)
203
Apndices
Manual Tcnico
202
Apndices
Manual Tcnico
baco para clculo de perda de carga em tubulaes de PVC rgido
Temperatura (C) Mdulo de Elasticidade
(Pa)
Tenso Admissvel
(Pa)
20 2.982.238.410 14.352.920
30 2.796.931.910 12.564.127
40 2.611.625.410 10.775.333
50 2.426.318.910 8.986.540
60 2.241.012.409 7.197.746
70 2.055.705.909 5.408.953
80 1.870.399.409 3.620.159
Aparelho Sanitrio Pea de Utilizao Vazo (1/min)
Ducha Misturador 12
Chuveiro eltrico Registro de Presso 6
Lavatrio Torneira ou Misturador 9
Pia Torneira ou Misturador 15
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores
Consumo mdio por tipo de aquecedor
Aquecedor a gs 40 litros/dia
Aquecedor eltrico 45 litros/dia
Aquecedor solar 50 litros/dia
Volume comerciais mais comuns para
aquecedores de acumulao (litros)
150 175 200 250 300
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores
Modelos de coletor solar
rea do coletor Volume de gua quente que atende
1,42 m2 103 litros / dia
1,95 m2 104 litros / dia
Pesos relativos nos pontos de utilizao
Aparelho Sanitrio Pea de utilizao Peso Relativo
Banheira Misturador (gua quente) 1,0
Bid Misturador (gua quente) 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (gua quente) 0,4
Lavatrio Torneira ou Misturador (gua quente) 0,3
Pia de cozinha Torneira ou Misturador (gua quente) 0,7
Instalaes Prediais de gua Quente
Mdulo de elasticidade e tenso admissvel do CPVC
baco luneta - gua quente
Pea Volume (litros)
Banheira Volume / 2
Pia de cozinha 50
Mquina de lavar roupa 150
Estimativa de consumo dirio
Ambiente Nmero de pessoas
Dormitrio 2 pessoas
Dormitrio de empregada 1 pessoa
Quantidade de pessoas
Temp. Ambiente (C) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
Posio de montagem do pisto - Junta de Expanso Aquatherm
205 204
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
Quantidade de aparelhos Dimetro (DN)
Banheiros
Com 2 aparelhos sem banheira 40
Com 3 aparelhos sem banheira 50
Com banheira mais aparelhos 75
Cozinha (do sifo at a caixa de gordura)
Com pia de 1 cuba 50
Com pia de 2 cubas 50
Lavanderias
Com 1 tanque 40
Com tanque e 2 cubas 50
Com mquina de lavar roupas 75
Com mquina de lavar roupas e tanque 75
Instalaes Prediais de Esgoto
Dimetros mnimos dos ramais de esgoto
Unidade Hunter de Contribuio dos Aparelhos
Sanitrios e Dimetro Nominal Mnimo dos Ramais de Descarga
Aparelho Sanitrio
Nmero de unidades
Hunter de contribuio
Dimetro nominal mnimo
do ramal de descarga DN
Bacia sanitria 6 100
Banheira de residncia 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bid 1 40
Chuveiro De residncia
Coletivo
2
4
40
40
Lavatrio De residncia
De uso geral
1
2
40
40
Mictrio Vlvula de descarga
Caixa de descarga
Descarga automtica
De calha
6
5
2
2
75
50
40
50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparao
Lavagem de panelas
3
4
50
50
Tanque de lavar roupas 3 40
Mquina de lavar louas 2 50
Mquina de lavar roupas 3 50
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
DN Ramais de descarga Nmero de UHC
40 2
50 3
75 5
100 6
Unidades Hunter de Contribuio (UHC) para
aparelhos no citados na tabela anterior
DN Tubo Nmero de UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
Dimensionamento de ramais de esgoto
Dimensionamento de ramais de ventilao
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Grupo de aparelhos sem bacias sanitrias Grupo de aparelhos com bacias sanitrias
Nmero de unidades Dimetro nominal do
Hunter de contribuio ramal de ventilao
Nmero de unidades Dimetro nominal do
Hunter de contribuio ramal de ventilao
At 12 40 At 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
DN ramal de descarga Distncia mxima (m)
40 1
50 1,2
75 1,8
100 2,4
Distncia mxima de um desconector ao tubo ventilador
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilao
40 8 46
40 10 30
50 12 23 61
50 20 15 46
75 10 13 46 317
75 21 10 33 247
75 53 8 29 207
75 102 8 26 189
100 43 11 76 299
100 140 8 61 229
100 320 7 52 195
100 530 6 46 177
150 500 10 40 305
150 1100 8 31 238
150 2000 7 26 201
150 2900 6 23 183
Comprimento mximo permitido (m)
DN no tubo de queda
ou ramal de esgoto
DN mnimo do tubo de ventilao
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
0,5 1 2 4
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
Nmero mximo de Unidades Hunter de Contribuio
em funo das declividades mnimas (%)
DN Tubo
Dimensionamento de subcoletores e coletor predial
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Prdio de at
3 pavimentos
Prdio com mais de
3 pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1.900
200 2.200 3.600
250 3.800 5.600
300 6.000 8.400
Nmero mximo de UHC
Dimensionamento de tubos de queda
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
DN Tubo
N UHC 40 50 75 100 150
207 206
Apndices
Manual Tcnico
Apndices
Manual Tcnico
Localidades At - rea de telhado
que um bocal retangular
pode escoar (m)
At - rea de telhado
que um bocal circular
pode escoar (m)
Aracaju - SE 137,7 175,8
Belm - PA 107,01 136,61
Belo Horizonte - MG 74,01 94,49
Cuiab - MT 88,42 112,89
Curitiba - PR 82,35 105,14
Florianpolis - SC 140 178,74
Fortaleza - CE 107,69 137,49
Goinia - GO 94,38 120,5
Joo Pessoa - PB 120 153,2
Macei - AL 137,7 175,8
Manaus - AM 93,33 119,16
Natal - RN 140 178,74
Porto Alegre - RS 115,07 146,91
Porto Velho - RO 100,6 128,43
Rio Branco - AC 120,86 154,3
Rio de Janeiro - RJ 96,55 123,27
Salvador - BA 137,7 178,8
So Lus - MA 133,33 170,22
So Paulo - SP 97,67 124,7
Teresina - PI 70 89,37
Vitria - ES 107,69 137,49
Tabela de Escoamento ndice de Chuvas no Brasil
Local 1 5 25
Aracaju - SE 116 122 126
Belm - PA 138 157 185(20)
Belo Horizonte - MG 132 227 230(12)
Cuiab - MT 144 190 230(12)
Curitiba - PR 132 204 228
Florianpolis - SC 114 120 144
Fortaleza - CE 120 156 180(21)
Goinia - GO 120 178 192(17)
Joo Pessoa - PB 115 140 163(23)
Macei - AL 102 122 174
Manaus - AM 138 180 198
Natal - RN 113 120 143(19)
Porto Alegre - RS 118 146 167(21)
Porto Velho - RO 130 167 184(10)
Rio Branco - AC 126 139(2) x
Rio de Janeiro - RJ 122 156 174(20)
Salvador - BA 108 122 145(24)
So Lus - MA 120 126 152(21)
So Paulo - SP 122 132 x
Teresina - PI 154 240 262(23)
Vitria - ES 102 156 210
Intensidade Pluviomtrica (mm/h)
Perodo de Retorno (anos)
Conforme NBR 10844 (norma ABNT).
* Declividade zero: calhas instaladas sem desnvel.
Conexes para ligao de calhas de piso aos tubos de drenagem
Calha Componentes DN Sada
Normal 130
Bocal p/ calha de piso normal c/ sada inferior
Bocal p/ sada de piso normal c/ sada lateral
Cabeceira p/ calha de piso normal c/ sada opcional
50
100
100
Normal 200
Bocal p/ calha de piso normal c/ sada inferior
Cabeceira p/ calha de piso normal c/ sada opcional
100
100
Reforada
130X75
Bocal p/ calha de piso reforada c/ sada inferior e 2
laterais
Cabeceira p/ calha de piso reforada c/ sada opcional
75 E 40
40
Reforada
130X75
Bocal p/ calha de piso reforada c/ sada inferior e 2
laterais
Cabeceira p/ calha de piso reforada c/ sada opcional
75
100
Capacidade de carga de trabalho e vazo das grelhas de piso
Aplicao
recomendada
Modelo Vazes
(litros/seg)
Trfego de
Pedestres
(P)
Grelha articulada p/ calha de piso DN 130 0,5m -P
Grelha articulada p/ calha de piso DN 200 0,5m -P
Grelha p/ calha de piso DN 300 0,5m -P
Grelha p/ calha de piso DN 400 0,5m - P
Grelha p/ calha de piso DN 130 Piscina 0,5m - P
Grelha p/ calha de piso DN 200 Piscina 0,5m - P
Tampa cega p/ calha de piso DN 130 0,5m - P
2
3
2
2,9
1,4
1,9
-
Trfego deVecu-
los Leves (VL)
Grelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - VL 2,5
Trfego de
Veculos
(V)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - V
Grelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - V
Tampa cega p/ calha de piso DN 200 0,5m - V
2,7
2,9
-
Trfego
pesado (C)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - C 2,1
Instalaes Prediais de guas Pluviais e Drenagem
Vazo dos Tubos de Drenagem para diferentes declividades
100 2,76 3,9 4,78 5,51 6,76 8,72 12,33
75 1,19 1,61 2,07 2,39 2,93 3,78 5,34
50 0,35 0,5 0,61 0,71 0,87 1,12 1,58
40 0,17 0,24 0,29 0,34 0,41 0,54 0,76
0,5 1,0 1,50 2,0 3,0 5,0 10,0
Vazo (l/s)
Declividades %
Dimetro do Tubo de
PVC (DN)
Vazo das calhas de piso com declividade zero* X comprimento
Calha de piso
normal DN 130
6,5 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Calha de piso
normal DN 200
11,57 8,1 6,68 5,78 4,72 4,09 3,66 3,34 3,09 2,89
Calha de piso
reforada 130x75
0,38 0,27 0,22 0,19 0,16 0,13 0,12 0,11 0,1 0,09
Calha de piso
reforada 130x148
6,15 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Vazo (l/s)
Tipo de calha 2,5 5,0 7,5 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
Comprimento dos trechos de calha (metros)
Vazo das calhas de piso X declividade
Calha de piso normal DN 130 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
Calha de piso normal DN 200 17,37 24,57 30,09 34,77 42,55 54,94 77,69
Calha de piso reforada 130x75 1,27 1,8 2,2 2,54 3,12 4,02 5,69
Calha de piso reforada 130x148 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
0,5 1,0 1,50 2,0 3,0 5,0 10,0
Vazo (l/s)
Tipo de calha
Declividades %
209 208
Apndices
Manual Tcnico
SMBOLOS E ABREVIATURAS PARA PROJETOS
ua fria Lsoto
!uou|aao de aua ||a
!uou|aao de aua queue
!uou|aao pa|a |uceud|o
Cu|.as 90 e 45
Ioe||os 90 e 45
!e 90
Iuuao 45
C|u.ea
Reduao
!o|ue||a de oo|a
uu|ao
Lu.a
!e cor sa|da pa|a c|ra
!e cor sa|da pa|a oa|o
Ioe||o ou cu|.a .o|ado pa|a oa|o
Ioe||o ou cu|.a .o|ado pa|a c|ra
Iuuao cor o de||.aue pa|a c|ra
Iuuao cor o de||.aue pa|a oa|o
Re|s|o de p|essao
Re|s|o de a.ea
Re|s|o de a.ea cor cauop|a
!o|ue||a de p|essao
va|.u|a de desca|a
va|.u|a de |eeuao |o||.oua|
va|.u|a de |eeuao .e||ca|
va|.u|a de pe
F|d|aue
F|d|re|o
8oroa de |eca|que
Co|uua
/ua Cueue
Co|uua
/ua f||a
'ooe 0esce
!uou|aao p||ra||a
!uoo .eu||ado|
!uou|aao secuuda||a
!uoo que sooe
!uoo que desce
!uoo de queda
!uoo .eu||ado|
l|u
va|.u|a de |eeuao
Ra|o s|ouado ou ca|a s|ouada
cor |e||as
Ra|o
8|de
vaso sau|a||o
La.ao||o
l|a de co.|u|a
8au|e||a
loo de .|s|a
Ca|a |eeuo|a espec|a|
Ca|a de |uspeao
'|ao
Ca|a s|ouada
Ca|a |eeuo|a de o|du|a (s|rp|es)
Ca|a |eeuo|a de o|du|a (dup|a)
fossa
Ca|a de passaer
/f
/C
Cl
C
I
!
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CRE
Cl
'
C'
CC'
CC0
f
Cls
Anotaes
210
TIGRE no Brasil e no mundo
Brasil
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Anotaes
O
U
T
U
B
R
O
/
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0
1
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