O documento discute conceitos, epidemiologia e classificação de queimaduras. Apresenta as principais causas de queimaduras como álcool, fogo, eletricidade e substâncias químicas. Detalha os diferentes graus de queimaduras de acordo com a profundidade da lesão e a extensão da área atingida.
O documento discute conceitos, epidemiologia e classificação de queimaduras. Apresenta as principais causas de queimaduras como álcool, fogo, eletricidade e substâncias químicas. Detalha os diferentes graus de queimaduras de acordo com a profundidade da lesão e a extensão da área atingida.
O documento discute conceitos, epidemiologia e classificação de queimaduras. Apresenta as principais causas de queimaduras como álcool, fogo, eletricidade e substâncias químicas. Detalha os diferentes graus de queimaduras de acordo com a profundidade da lesão e a extensão da área atingida.
O documento discute conceitos, epidemiologia e classificação de queimaduras. Apresenta as principais causas de queimaduras como álcool, fogo, eletricidade e substâncias químicas. Detalha os diferentes graus de queimaduras de acordo com a profundidade da lesão e a extensão da área atingida.
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CINCIAS DA SADE
CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CINCIAS DA SADE CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS
CONCEITO uma leso no tecido de revestimento do corpo, que pode destruir parcial ou totalmente a pele e seus anexos e atingir camadas mais profundas, como tecidos subcutneos, msculos, tendes e ossos. Sua etiologia pode ser determinada por agentes fsicos e qumicos;
Queimaduras so feridas traumticas, com repercusses sociais, econmicas e de sade pblica.
A queimadura est entre as principais causas de morbidade e mortalidade, que afeta mais de um milho de pacientes ao ano. um trauma de difcil tratamento, e se faz necessria a presena de uma equipe multidisciplinar para um satisfatrio resultado.
(AVELAR, 2009; GRAGNANI,2009; TOLEDO,2003) EPIDEMIOLOGIA A maioria das queimaduras ocorre num cenrio de baixas condies socioeconmicas;
Nos Estados Unidos esta leso a quarta causa de morte por trauma;
No Brasil, temos 57% do total de mortalidade na faixa de 0 a 19 anos;
EPIDEMIOLOGIA CRIANAS: - Queimadura a causa acidental mais comum; - A morte das vtimas de queimadura alta e vem aumentando quanto menor a idade do paciente.
IDOSOS: - Compreendem um grupo de risco alto para queimaduras devido sua menor capacidade de reao e s limitaes fsicas peculiares sua idade avanada.
HOMENS ADULTOS: - As queimaduras mais frequentes ocorrem em situaes de trabalho.
MULHERES ADULTAS: - Os casos mais frequentes de queimaduras esto relacionados s vrias situaes domsticas.
( COSTA, et al . 1999; ALBUQUERQUE, et al. 2010)
EPIDEMIOLOGIA 54% 38,2% 41,2% (PEREIRA JR et al. 2007) www.pi10.com.br
AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS ( MOTTA MAIA, 1943) http://br.freepik.com/fotos-gratis/ vela-em-chamas-noite_598397.htm
(VENDRUSCULO, et al. 2001; BERNZ, et al. 2009; PEREIMA, et al. 2010) No Brasil, o grande responsvel pelas queimaduras ocasionadas por inflamveis o lcool. Ele aparece como a principal causa em regies que o produzem o material de combusto mais utilizado em tentativas de suicdio com queimaduras em adultos.
AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS www.commons.wikmedia.org 33,76% 1,68% www.lojaodasplacas.com blogtalkingme.blogspot.com ( DATASUS, 2006;MACHADO, et al. 2009)
AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS www.dreamstime.com 14,28% javieracontreravaldes.blogspot.com www.criarimagem.com.br ( DATASUS, 2006; MACHADO, et al. 2009) 2,49%
EQUIPE INTERDISCIPLINAR www.4shared.com www.etiquetaempresarial.xpg.com .br www.joselainegarcia.blogspot.com http://conectefisio.blogspot.com.Br www.tricotandofonoaudiologia.blogspot. com (TOLEDO, 2003)
PELE CONCEITO: A pele recobre a superfcie do corpo de influncias ambientais danosas e apresenta-se constituda por uma poro epitelial de origem ectodrmica, a epiderme, e uma poro conjuntiva de origem mesodrmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme est a hipoderme, que, no faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e unio com os rgos subjacentes.
FUNES: - Proteger o organismo contra a perda de gua por evaporao e contra o atrito;
- Serve como grande receptor para as sensaes gerais (dor, presso, tato, temperatura);
- Colabora na termorregulao do corpo;
- Importante papel nas respostas imunitrias do organismo.
(ARTZ-MONORIEF. 1969; HENRY GRAY, 1988)
CLASSIFICAO Podemos classificar as leses por meio trmico quanto a sua profundidade e modalidade. Pela ao do frio, denominada de leso por geladura e pela ao do calor, denominada de queimadura. www.lookfordiagnosis.com www.sempretops.com ( VANRELL, 1998; LOMBA, 2000 )
Gentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de Sousa 1 GRAU: HAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999 ( VANRELL, 1998 ) CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADE
2 GRAU: Gentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de Sousa HAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999 ( VANRELL, 1998; HAFEN, 1999 ) CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADE
3 GRAU: CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADE Gentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de Sousa HAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999 ( VANRELL, 1998 )
http://xa.yimg.com/kq/groups/46267612/homepage/ name/483353?type=sn (SANTOS et al., 2003) QUEIMADURAS TRMICAS
So causadas pelo calor e so as queimaduras mais comuns. Podem ser provocadas por gases, lquidos ou slidos quentes. Na maioria das vezes decorrente de acidentes, e menos comumente aparecem como tentativa de suicdio.
Leses parecidas com as queimaduras por calor; Classificao em 4 graus; 1 Grau: Palidez ou rubefao; 2 Grau: Eritema, formao de bolhas ou flictenas de contedo hemorrgico; 3 Grau: Necrose de tecidos moles; 4 Grau: Gangrena e desarticulao. Ps de trincheira.
5% das queimaduras nos hospitais; Mais comum em crianas; Meninos > meninas; Dois tipos: contato e arco; Corrente eltrica passa pelo corpo desde o ponto de contato at o solo; Maioria tipo arco; Saliva o meio de conduo e um arco eltrico flui entre fonte eltrica e a boca; Mordida de fio eltrico; Pode gerar sequelas. (NEVILLE, 2008; ALMEIDA et al., 2009) http://www.rbcp.org.br/imagens/24-04-28-fig01.jpg
Causadas por cidos ou bases; Gravidade: BASE > CIDO; Substncias coagulantes ou liquefacientes; Coagulantes: desidratam os tecidos, formando escaras secas e endurecidas; Liquefacientes: produzem escaras midas e moles, exemplo: soda; Quanto mais profundas, mais danos; As que atingem os olhos so bem comuns e graves. (FRANA, 1995; NOIA; ARAJO; MORAES, 2000; GOLDENBERG; SILVA, 2008) http://webhorror.blogspot.com.br/2011/ 06/queimadura-com-acido.html http://fotos.sapo.pt/AWAnpBV1VCqblC 20su1I/340x255 http://saude.culturamix.com/blog/wp- content/uploads/2010/08/42.jpg
Os acidentes mais frequentes ocorrem em banho de sol realizado de forma inadequada, bem como o uso indiscriminado de substncias fotossensveis em forma de bronzeador, por exemplo.
Restritas epiderme; Hiperemia, edema e dor (reao da derme); Sem presena de bolhas; No h alteraes hemodinmicas ou clnicas; Cicatrizao espontnea de 3 a 6 dias; Exposio prolongada luz solar ou contato breve com lquidos quentes; Comum em atletas que tem contato prolongado com sol.
(MLEGA, 2002 apud ROCHA, 2009; BAKOS et al., 2006) http://4.bp.blogspot.com/- cLg6QrpKG8Y/T_z2FrbVF4I/AAAAAAAAAQ8/m xi16aRF_oM/s1600/Receitas-caseiras-para- curar-queimaduras-de-primeiro-grau.jpg http://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L- 4/TOhm5hpJJRI/AAAAAAAARF0/ruCCnUNndcc /s1600/350px-Burn_Degree_Diagram.svg.png QUEIMADURAS DE 2 GRAU
Atinge toda epiderme e parte da derme; Presena de bolhas, eritema e dor; Bolhas rompidas, superfcie rsea e mida; Folculos pilosos e glndulas sudorparas mantidas at certo grau; Reepitelizao prolongada: 3 a 5 semanas.
(LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006; PIRES; STARLING, 2006) http://d1.heliopolis.kbahia.net/2011/10/img0008.jpg http://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L- 4/TOhm5hpJJRI/AAAAAAAARF0/ruCCnUNndcc/s1600/35 0px-Burn_Degree_Diagram.svg.png QUEIMADURAS DE 3 GRAU
Atingem todas as camadas da pele e chegam ao tecido subcutneo: msculos e nervos; Cor esbranquiada ou amarelada, com aspecto de couro, secas e as vezes pretas; Pouco dolorosas, 2 grau ao redor as tornam dolorosas.
Queimaduras de 1 grau em qualquer extenso; Queimaduras de 2 grau com superfcie corporal menor que 15%; Menor que 5% da superfcie corporal queimada em crianas.
Queimaduras de 2 grau, de 15% a 25% da superfcie corporal; Queimadura de 3 grau, at 10% da superfcie corporal; Entre 5% e 15% da SCQ em crianas.
(OLIVEIRA; PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2007) http://4.bp.blogspot.com/_P-MzoBY5JIc/S1ZGuMhDRpI/AA AAAAAAAqs/rAias1yTIhI/s400/queimadura+2+grau.bmp GRANDE QUEIMADO
Queimaduras de 2 grau, maior que 25% da superfcie corporal; Queimadura de 3 grau, maior que 10% da superfcie corporal; Queimaduras de 3 grau, envolvendo ps, mos, face e perneo; SCQ maior que 20% em crianas; Queimadura das vias areas, inalao de fumaa; Queimaduras eltricas; Queimadura em idosos ou pessoas com doenas preexistentes.
Evolvendo o ambiente domstico: cozinha; Escaldadura como causa mais frequente; Envolvendo cerca de 10,9% SCQ; Segundo e terceiro grau so mais comuns; Negligncia > Maus tratos.
(VENDRUSCULO et al., 2010) http://www.velhosamigos.com.br/imagens/DicasSaude Beleza/queimaduras2.gif http://www.observatoriodainfancia.com.br/BancoDeIm agens/negligencia01.jpg
O calor (energia) transferido de uma rea de maior concentrao para uma de menor concentrao. (NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004)
TRAUMA TRMICO Pele Mastcitos Sistema Calicrena Fosfolipase cido aracdnico Exposio de colgeno Histamina Cininas Prostaglandinas (ROCHA, 2009)
TRAUMA TRMICO Pele Tromboxane Trombina Plasmina Exposio de colgeno Histamina Cininas Prostaglandinas Aumento na presso hidrosttica de ate 250% Aumento da permeabilidade capilar Edema (ROCHA, 2009) (ROCHA, 2009) http://www.dermis.net/bilder/CD071/550px/img0044.jpg
A pele lesada perde a capacidade de reteno de calor e manuteno da temperatura corporal. Hipotermia (PRUDENTE; GENTIL, 2005) http://static.infoescola.com/wp- content/uploads/2009/12/hiperterm ia.jpg Volume (ml/h) = 25 + (% SCQ x SC) SC no adulto equivale a 1,8 PERDA DE GUA POR EVAPORAO
ALTERAES METABLICAS 2 fases so observadas na alterao metablica: Ebb Phase (fase de refluxo/vazante): Flow Phase (fase de fluxo): - Inicia-se imediatamente aps a leso; - Pode durar de 2 a 3 horas at 24 horas; - Hipometabolismo; - Queda do consumo de O2; - Presso arterial, DC e a temperatura do corpo caem. - Hipermetabolismo; - Aumento do consumo de O2; - Liplise e protelise; - Presso arterial, DC e temperatura do corpo aumentam; - Produo exarcebada dos hormnios do estresse (glucagon, catecolaminas e glicocorticides). Acidose metabolica (PEASTON, 1968; KELEMEN et al., 1996 ) A acidose metablica grave aguda comumente predispe insuficincia renal aguda. ALTERAES METABLICAS
A intensidade e durao da resposta hipermetablica podem alcanar 150 a 200% acima dos valores basais.
1. IDOSO Alteraes no sistema tegumentar; Pele desidratada e pouco vascularizada; Cicatrizao mais lenta.
2. CRINA bito principalmente por infeco; Pele sensvel, fina e frgil; Imaturidade da barreira epidrmica. FERNANDES; MACHADO; OLIVEIRA, 2011) (FREITAS; MENDES, 2006; http://extra.globo.com/incoming/5342932-77c-881/w640h360- PROP/queimada-1.jpg FERNANDES; MACHADO; OLIVEIRA, 2011) (FREITAS; MENDES, 2006; http://extra.globo.com/incoming/5342936-187- 3c2/w448/queimada-5.jpg
PROGNSTICO - ESTADO DE SADE
Condies que resultam num pior prognstico:
Politraumatizados;
Insuficincia cardaca;
Hipertenso arterial;
Insuficincia renal;
Diabetes;
Etilismo.
(VALE, 2005)
PROGNSTICO INALAO DE GASES TXICOS.
considerada como a complicao mais grave que um queimado pode apresentar, sendo a principal responsvel pela mortalidade (at 77%) dos pacientes vtimas de queimaduras.
(SOUZA et al., 2004) http://3.bp.blogspot.com/-OIzQq3wRe1c/URg4qk WyPfI/AAAAAAAAAKM/lpEzRzXpi9o/s1600/09.jpg http://4.bp.blogspot.com/-n1KLisPc774/URg43jF uJJI/AAAAAAAAAK4/h-N3iJf1HWg/s1600/14.jpg COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
Constituintes da fumaa: Material particulado: obstruo das vias areas;
Gases: - Irritantes - broncoespasmo, traqueobronquite qumica e edema pulmonar.
- Asfixiantes impede a captao e distribuio de oxignio pelo sistema cardiovascular. Exemplo: dixido de carbono e monxido de carbono (SOUZA et al., 2004) COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
Mecanismos de leso:
1. Leso Trmica Direta Ar aquecido a uma temperatura de 150 C (ou superior) geralmente resultar em queimaduras no rosto, orofaringe e das vias areas superiores. Inchao na lngua e mucosa Edema Obstruo das vias aereas (SOUZA et al., 2004; IGNERI; GRATTON, 2008) COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
Mecanismos de leso:
2. Inalao Do Gs Hipxico diminuio da frao de oxignio no ambiente;
3. Toxinas Locais a ao lesiva decorre de um processo inflamatrio agudo. Exemplos: dixido de enxofre e dixido de nitrognio;
(SOUZA et al., 2004) COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
4. Toxinas Sistmicas: monxido de carbono cianeto Possui afinidade pela hemoglobina 200 a 250 vezes maior que o oxignio;
Carboxihemoglobina;
Ligasse a mioglobina;
Inibio reversvel das enzimas citocromo oxidase (Fe3+);
Via anaerbia alternativa;
Produzindo ento o acmulo de subprodutos cidos. (SOUZA et al., 2004; LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006) Acidose metablica COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
Sinais clnicos Vibrissas nasais chamuscadas; Queimaduras na face e na regio cervical; Escarro com fuligem; Edema e ulceraes nas vias areas.
(IGNERI; GRATTON, 2008; SPINELLI et al., 2010) SPINELLI et al.,2010 SPINELLI et al.,2010 COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO
Diagnsticos complementares
Exames de imagem;
Testes de Funo Pulmonar; Anlise dos gases arteriais;
Broncoscopia; SPINELLI et al.,2010) IGNERI; GRATTON, 2008; (GOMES; SERRA; PELLON, 1995; SPINELLI et al.,2010 SPINELLI et al.,2010 CICATRIZAO
As respostas do processo de cicatrizao so moduladas pelo sistema nervoso "Sistema nervoso cutneo" (CTNS)
1. Fase inflamatria neurognica (3 a 5 dias)
2. Fase proliferativa (6 dias a 3 semanas)
(FERREIRA et al., 2009) Excesso de matriz extracelular Deficincia de matriz extracelular Cicatrizes fibroproliferativas Necessidade da Bioengenharia PELE (queimaduras) COMPLICAES E SEQUELAS
A leso por queimadura no apenas uma urgncia mdica, mas desencadeia srios problemas fsicos, psicolgicos e financeiros para o paciente, sua famlia e sociedade. Cicatrizes hipertrficas Rigidez articular Contraturas Queloides
(HERSON et al., 2009; ALBUQUERQUE et al., 2010) http://www.q ueloide.com. br/images/fig ura%2003%2 0queimados. JPG http://www.queloide.com.br/image s/figura%2001%20queimados.JPG http://www. dermatologi a.net/novo/ base/fotos/ cicatriz_hip ertrofica2.j pg COMPLICAES E SEQUELAS
A fisioterapia age com eficcia no tratamento de pacientes queimados, evitando complicaes e diminuindo as sequelas funcionais e estticas.
(ALBUQUERQUE et al., 2010) PRIMEIRO CUIDADO AO PACIENTE QUEIMADO
Objetivo: no envolve a ferida diretamente, mas sim: - Manuteno da permeabilidade das vias areas; - Reposio de fludos e - Controle da dor. PHTLS, 2004 http://www.medicosgener alescolombianos.com/siti o/components/com_virtue mart/shop_image/product/ SOLUCION_RINGER__4f48 4a3970072.jpg http://unisite.com.br/tupa/banco/200 8/08/23/1ba69316d107a1ae02f14d17 818852d2.jpg (ROSSI et al., 2010)
CUIDADOS IMEDIATOS
1- Remoo da fonte de calor Vestes em chamas - rolar-se no solo e retirar (no aderidas pele); Queimaduras eltricas - interromper corrente antes do contato ou afast- la com objeto isolante (madeira seca).
2- Remova joias, anis, piercings e prteses. (VALE, 2005; MINISTRIO DA SADE, 2012) http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Esc ola/2_qualidade_vida_humana/imagen s/dor3.jpg http://www.bombeiros-bm.rs.gov.br/Emergencias /prisoc11.gif
CUIDADOS IMEDIATOS
3- Resfriamento da rea queimada gua corrente fria de torneira (no gelada) - 10 a 20 minutos
4- Protegida com gazes, compressas ou toalhas de algodo. (VALE, 2005)
A ateno primria, dispensada ao paciente nas primeiras 24 horas aps o acidente, baseada na metodologia ABCDEF, conforme proposto no guia ABLS (Advanced Burn Life Support):
A. Airway (vias areas) B. Breathing (ventilao) C. Circulation (circulao) D. Disability (dficit neurolgico) E. Expose and examine (expor e examinar) F. Fluid ressuscitation (reposio de fluido)
(ROCHA, 2010) Paciente queimado - inicialmente atento e orientado;
Caso contrrio - leso combinada, abuso de substncias entorpecentes, hipxia ou condies mdicas pre-existentes.
Nvel de conscincia - avaliado pelo mtodo de AVDI: - A atento; - V responde aos estmulos verbais; - D responde apenas aos estmulos de dor; - I insensvel aos estmulos.
A V D I http://3.bp.blogspot.com/-gPi4OeQYKAU /UQB1etjazTI/AAAAAAAAGdM/TCAy9GS 4dSc/s1600/escala-coma-glasgow-scor e-netter-yosedemedicina.jpg
EXAME BSICO ABCDEF
Despir todo o paciente; Retirar todos os objetos - evitar o garroteamento quando surgir o edema; Roupas aderentes - devem ser deixadas.
(NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004; ROCHA, 2010; RIELLA; PACHALY, 2010) Reduo no volume circulatrio de sangue diminuio do transporte de oxignio para os rgos do corpo;
Tratamento da hipovolemia:
Ringer lactato: soluo hipotnica, contm sdio e lactato. Lactato convertido em bicarbonato (fgado) - Atenua acidose metablica - reposio de grandes volumes de soluo salina isotnica.
Soluo salina a 3%: uma soluo cristalide hipertnica, que promove desvios de gua do intracelular para o intravascular. http://vemed1.files.wordpress.com /2010/10/p8020627.jpg http://lh4.ggpht.com/- A4JV_T3wpwY/T-898QCL- hI/AAAAAAAAA1g/C15Gyjzbaaw/sor os_thumb%255B1%255D.jpg?imgm ax=800
EXAME BSICO ABCDEF
Reposio de volume nas primeiras 24h: - Crianas e adultos = 4mL x kg x %SCQ - Idosos, insuficincia renal e ICC = 2 a 3mL x kg x %SCQ
Infuso de 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas; Considere as horas a partir da hora da queimadura;
(NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004; MINISTRIO DA SADE, 2012) ANALGESIA, NARCTICOS E SEDATIVOS Controle insuficiente da dor - quebra da confiana na equipe mdica - influenciar negativamente no desfecho do tratamento;
Desenvolvimento de dor crnica;
Tratamento da dor depende do tipo e gravidade das leses: - 1: desconforto leve a moderado; - 2: extremamente dolorosas; - 3: podem ser indolores destruio de nociceptores cutneos, reas dolorosas (2) cercam.
(CASTRO; LEAL; SAKATA, 2013; SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2003) ANALGESIA, NARCTICOS E SEDATIVOS
(CAVALCANTI; MADDALENA, 2003; GOMES, 2001)
Analgsicos narcticos intravenosos - Morfina - droga mais utilizada;
Opiides via oral - Paciente tolera dieta enteral;
Paracetamol ou Dipirona - Dores de leve intensidade - efeitos anti- plaquetrios - no utilizar em pacientes que requeiram grandes debridamentos e enxertias;
Benzodiazepnicos (5-10mg) e Opiceos - pacientes ansiosos.
(GEIER, 2010; BARRETO et al., 2010) Lidocana - anestesia e analgesia regional perifrica com altas doses;
Heparina - usada h dcadas - pouco difundida - propriedades anti-inflamatrias, angiognicas e anticoagulante. http://static.catalogohospitalar.com.br/img/pr odutos/26992/imagem-de-anestesico- lidocaina-ampola-20ml-cristalia_g.jpg http://www.wikinoticia.com/images2//demedicina.com/wp- content/uploads/HEPARIN_SODIUM_INJECTION_01000_thumb. jpg
Via area restabelecida, dor minimizada e equilbrio hemodinmico mantido - pode-se iniciar o tratamento da ferida provocada pela queimadura.
(ROSSI et al., 2010) CUIDADOS LOCAIS
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008) Remoo de contaminantes ou medicamentos caseiros; Limpeza local - sabo e lavagem com gua corrente; Queimaduras por agentes qumicos - irrigar abundantemente com gua corrente (aps retirar o excesso) - 20 a 30 min.; Utilizar preferencialmente curativos oclusivos, exceto em leses de orelha ou perneo.
Tricotomia - correta avaliao do couro cabeludo e rea da barba;
Mascara mida - renovada a cada duas horas;
QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS
(DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)
DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2004 http://4.bp.blogspot.com/_6gsTVAk XpE4/S82lj5kJ6FI/AAAAAAAAF9E/ MwOTlDGDTPU/s1600/queimadura .jpg QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS OLHOS
Crneas com suspeita de queimadura - coradas com fluorescena para confirmao do diagnstico;
Irrigao vigorosa, pomada oftlmica antibitica e vedao ocular;
No ocluir se o agente lesivo for lcali. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)
http://www.clinicadeolhosdiade ma.com.br/fotos/queimadura02. jpg http://www.biomedicos.com.br/ wp-content/uploads/2010/06/m ontagem-olhos.jpg QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS QUEIMADURA DA ORELHA
Fina espessura da pele auricular e da cartilagem - rea sempre coberta apenas com pomada evitando a compresso;
Exames que comprovem a permeabilidade do conduto auditivo externo. (DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)
DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2003 http://www.rbqueimaduras.c om.br/imagebank/images/v8 n2a02fig02.jpg QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS QUEIMADURAS PERIORBICULAR E LBIO
Evitar retraes cicatriciais e suas consequncias;
Splints orais:
- Evitar o tratamento cirrgico - manter a dimenso entre as comissuras dentro da normalidade;
Enxertos: - Utilizados durante a fase aguda da queimadura; - Se contraem ao longo do tempo. (DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)
DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2000 DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2001 QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS QUEIMADURAS DE GENITAIS E PERNEO
Peniano ou vulvar - sondagem vesical precoce - manter a uretra prvea, evitando reteno urinria; (DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)
DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2001 http://1.bp.blogspot.com/- 5b4NeKUIiZg/UHx3i5Eg1cI/AA AAAAAAneU/7WZIR1WE- rU/s320/NOT-mulher-ateia- fogo-no-orgao-genital-de-seu- marido-em-salvador.jpg QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS QUEIMADURAS DAS MOS
Elevadas por 24h a 48h aps a queimadura - Minimizar o edema;
Exerccios para amplitude de movimento - Comear logo que possvel aps o acidente.
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)
http://www.esmeraldanoticias.com.b r/wp-content/uploads/2011/06/44- pessoas-sofreram-queimaduras.jpg http://lh6.ggpht.com/-BIdSWlQ7xJ0/ To8xsD6qDeI/AAAAAAAAB1I/-p-MVjA Ocio/QUEIMADURA_thumb%255B7%2 55D.jpg?imgmax=800 QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS QUEIMADURAS DOS PS
Caminhada e exerccios para amplitude de movimento encorajados; Ps queimados elevados quando o paciente no estiver andando; Pode ser necessria escarotomia; (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008; DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)
Queimaduras de 3 ou 2 grau profundo - reas circulares dos membros superiores ou inferiores ou torcica; - Produzem compresso com diminuio do fluxo sanguneo e retorno venoso;
Incises de descompresso - Liberar artrias e veias da presso causada pela constrio e edema; - Expano torcica respirao; (BOLGIANI; SERRA, 2010; SILVA; NETA; BESSA, 2010; ROCHA, 2010) http://www.med.unne.edu.ar/posgrado/ cursomedgral/clases/31052008rl_archi vos/slide0076_image038.jpg http://www.misodor.com/suthgergher FASCIOTOMIA Inciso e a abertura do compartimento muscular contido pela fscia muscular - evitar comprometimento vascular; Membros superiores - inciso em forma de S alongado - liberar os compartimentos musculares no brao; Membros inferiores - incises lineares ou quebradas ligeiramente; Ps - incises dorsais e mediais; lateral da perna - inciso anterior fbula, curvando-se progressivamente para a face posterior - evitar o trajeto do nervo fibular. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008) http://www.doereport.com/imagescooked/ 27497W.jpg http://www.fac.org.ar/ccvc/llave/tl186/fi g04.jpg SUTURA ELSTICA NO TRATAMENTO DE ESCAROTOMIAS E FASCIOTOMIAS Excelente opo - Baixo custo; - Bons resultados obtidos; - Poupa o paciente queimado de uma nova leso;
Pequena disseco das bordas da leso - (cerca de 2 cm);
Aproximao das bordas opostas da ferida - Sutura feita com tiras elsticas de borracha
Fechamento completo - 7 a 10 dias;
Retirada das tiras elsticas;
Pele suturada com pontos separados ou contnuos de fio de nilon 3-0;
Sem complicaes nas leses estudadas;
Pontos retirados - 12 - 15 dias. (OLIVEIRA; NIGRI, 2012) OLIVEIRA; NIGRI, 2012 OLIVEIRA; NIGRI, 2012 OLIVEIRA; NIGRI, 2012 BRONCOSCOPIA Indicada quando se suspeita de leso por inalao;
Acidentes com a vtima em local fechado - exposta fumaa.
Finalidade diagnstica;
Finalidade teraputica - higiene da rvore pulmonar realizada durante o procedimento. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008) http://www.umm.edu/graphics/images /es/10003.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedi a/commons/thumb/e/e1/BroCaLiOL.jp g/220px-BroCaLiOL.jpg ANTIBIOTICOTERAPIA Leses - local susceptvel colonizao de microrganismos; Depresso imunolgica do hospedeiro; Monitorizao bacteriolgica da rea queimada - utilizar o antibitico correto; No utilizar antibiticos profilticos - graves complicaes (resistncia, infeco fngica); Exceo: - Debridamento das leses - Iniciar no pr-operatrio e manter no per e ps-operatrio at 48 h - Auto-enxertia; - Perodo inicial ps-queimadura em crianas.
(GOMES; SERRA; MACIEIRA JR., 2001) HIGIENIZAO - de suma importncia para o paciente queimado; - A falta de higienizao das mos; - A execuo incorreta desse procedimento ; - O uso incorreto de luvas tem sido exaustivamente apontados na literatura como fatores de risco para a infeco. http://catalagohospitalar.co m.br/della-vida-industria-e- omercio-sw-aparelhos- ortoppedicos-ltda (RAGONHA et al.; 2005) http://www.alagoas 24horas.com.br http://www.cliquefarma.com.br/bl og/o-que-e-esfigmomanometro http://pt.wikipedia.org/wi ki/Estetosc%C3%B3pio http://gazeta24horas.com.br CUIDADOS COM A FERIDA Paciente queimado imunossuprimido; A perda da integridade da pele; O desequilbrio na regulao do pH cutneo ; Facilita a colonizao da ferida por microorganismos oportunistas; Nas feridas produzidas por queimaduras, molculas tais como, fibronectina, fibrinognio, colgeno e muitas outras, so expostas na superfcie da leso; Muitas espcies bacterianas possuem receptores especficos para tais molculas; As feridas queimadas so facilmente colonizadas por bactrias
(RAGONHA et al., 2005; MACEDO; SANTOS, 2006) http://enfermagemsaocarlos.blogspo t.com.br/2007/09/queimaduras.html http://sociedadconciencia.blogspot.co m.br/2010/08/politicos-y- bacterias.html CUIDADOS COM A FERIDA A escolha da tcnica de limpeza depende: Da profundidade da leso; Da extenso da ferida; Localizao da ferida; Da condio geral do paciente. O cuidado dirio com a ferida, que precisa ser agressivo e vigoroso, deve ser feito sempre com o mnimo de trauma possvel ferida e ao tecido de granulao Quando o desbridamento manual for indicado, deve ser feito aps o processo de limpeza. (DELISA ; GANS, 2002) http://www.casi mirodeabreu.rj.g ov.br/ver_noticia http://www.dermatofuncional.p t/queimaduras http://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/v er_noticia CUIDADOS COM A FERIDA a remoo do tecido desvitalizado at um nvel de tecido vivel para preparar o leito da ferida porque a remoo da escara ajuda a cicatrizao e previne proliferao de bactrias.
O Desbridamento mecnico (tesoura e frceps): feito durante ou aps a hidroterapia com curativos molhados(soro) para seco, pois a escara amolece, gruda no curativo e desbridada quando o curativo removido.
http://forumenfermagem.o rg/feridas/2010/05/
(PICCOLO et al., 2002) http://dialogopatologico301.blogspot.com.br/ 2010/04/debridamento.html DESBRIDAMENTO Desbridamento enzimtico (pomadas desbridantes): ir digerir seletivamente o tecido necrtico sem prejudicar o tecido vivel. Desvantagens: no se pode tratar mais de 20% de rea de superfcie corprea por vez devido ao aumento na drenagem de lquido atravs da ferida; sangramento, elevao da temperatura e dor.
Desbridamento cirrgico: envolve tcnicas cirrgicas primrias que so a exciso tangencial, fascial e at a gordura. http://dialogopatologico301.blogspot.c om.br
(PICCOLO et al., 2002) DESBRIDAMENTO
Exciso tangencial: a leso de queimadura removida em camadas sequenciais, tangencialmente leso, at que se obtenha sinais de viabilidade do tecido, com sangramento difuso ou em mltiplos pontos.
Exciso at a fscia: toda a espessura da leso assim como todo o panculo adiposo profundo leso so removidos, at, mas no inclusive, a fscia. Geralmente queimadura eltrica.
Exciso at a gordura: toda a espessura da leso removida, com lmina ou cautrio, at a gordura vivel, profunda pele queimada. http://thomaz- silva.blogspot.com.br/201 1/11/fasceite-plantar.html http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:AN d9GcSfyfTWxExhk1IVeyP7DFtvZD7BK SFVrCoC0fXRbYmXPMrSSXvmKQ http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTK0lR2mzhr x9cfNjTjhltSL6JXnaGHtvP4hh0HxkQGBtYLzs29ig (PICCOLO et al., 2002) DESBRIDAMENTO CIRRGICO As queimaduras mais graves, que destroem a epiderme, a derme e os tecidos subcutneos representam um problema muito mais complexo, j que a regenerao espontnea da pele no mais possvel.
O tecido conjuntivo subjacente envolve-se numa reao exacerbada de reparo,conhecida como granulao, cuja retrao e fibrose progressiva causam extensas cicatrizes desfigurantes que, frequentemente, imobilizam os movimentos das articulaes.
Nesse caso, a nica soluo a substituio da pele nas regies queimadas por pele transplantada (SERRICELLA; BOROJEVIC, 2007) http://lh4.ggpht.com/diasefamilia/SOplXPiVJ wI/AAAAAAAAGkg/9Mokuwp4eqs/Queimadu ras_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800 http://www.rbqueimaduras.org.br/imagebank/ images/v11n3a11-fig01.jpg So indicados em queimaduras profundas de grande extenso, incapazes de cicatrizarem espontaneamente;
O enxerto integra-se ao corpo receptor;
Formao de uma rede de fibrina + a rea queimada;
Clulas linfocitrias que vo at o enxerto vasos antigos, ou estroma conectivo da derme, sem atingirem a epiderme;
Essa rede logo substituda pelo tecido de granulao, que vem acompanhado por vasos neoformados;
No primeiro dia ps-enxertia, ocorre acentuada proliferao dos elementos celulares, ultrapassando em intensidade o processo degenerativo. (DOURADO, 1994) http://www.rbqueimad uras.org.br/imageBan k/images/v10n3a07- fig01.jpg http://www.rbqueimaduras.or g.br/imageBank/images/v10n 3a07-fig02.jpg 10 dia 1 ano ENXERTOS DE PELE (DOURADO, 1994) Aps o segundo dia, juno dos vasos neoformados no tecido de granulao com os vasos preexistentes do enxerto que, no decorrer do 5 dia, atravs de alas capilares oriundas do tecido de granulao, atingem o conectivo da derme;
Algumas alas migram no enxerto pela luz dos vasos antigos, garantindo a nutrio, a estabilidade do enxerto e a regenerao do tecido;
O enxerto desenvolve-se na rea devido presena das clulas germinativas existentes nos bulbos pilferos e dutos glandulares. http://www.scielo.br/img/revistas/rb cp/v26n1/32f10.jpg http://www.scielo.br/img/revistas/rbcp/v26n1 /32f16.jpg
ENXERTOS DE PELE REAS DOADORAS PARA ENXERTOS : Coxas, abdome, trax e glteos Regio retro auricular Punho Inguinal Plpebras superiores Supra clavicular Face interna dos braos Regio inferior do abdome Couro cabeludo Enxerto de pele total Enxerto de pele parcial (LUCAS, 2012) REAS DOADORAS PARA ENXERTOS : http://www.rbcp.org.br/imagens/v27n3a27-fig05.jpg http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT5yBXGFFdA8 97tQCxL9l5yvayZIRhh8LkHM7gj0gELUnSZWz1VZg http://www.sbcp-sc.org.br/arquivos/anais/37/V3/Image94.jpg http://www.rogeriogomes.com.br/wp- content/uploads/2012/04/abdomi_mini.jpg http://doresmusculares.com/wp- content/uploads/Dor-muscular-nos- gl%C3%BAteos.gif
A. Quanto a fonte de obteno : Auto enxerto Iso enxerto Alo-enxerto (Homoenxerto) Xenoenxerto (Heteroenxerto)
B. Quanto a espessura : Enxerto de espessura parcial Enxerto de espessura total
C. Quanto forma : Enxerto em estampilha Enxerto em malha Enxerto laminares (tira) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012) http://www.rbqueimaduras.com.br/imag ebank/images/v9n2a03fig02.jpg
CLASSIFICAO DOS ENXERTOS (ANAIS BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 2006) A. Quanto a fonte de obteno :
Autoenxerto : quando doador e receptor so o mesmo indivduo; Isoenxerto : doador e receptor so diferentes mas geneticamente iguais (gmeos univitelinos); Alo-enxerto (Homoenxerto) : quando doador e receptor so indivduos diferentes, mas da mesma espcie; Xenoenxerto (Heteroenxerto) : quando doador e receptor so indivduos diferentes e de espcies diferentes. http://t0.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcRsKm3Bx_SaE 1pPtjlrzgoq3xC7Y9Kvy9Kzp m_gwRkVlJVJJKvt http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:A Nd9GcSmMJftlZdfs76oMsra4Lc3THh EwqTpJGlEmKt9wtEsDxPf7y4_DA http://2.bp.blogspot.com/_WL3OYTpTChU/ Sxzm02cU5FI/AAAAAAAAAOc/UfBwejIm W-o/s400/1259082661542.jpg B. Quanto a espessura :
Enxerto de espessura parcial (pele parcial) : Contm a epiderme e parte da derme. Ex: finos, mdios e grossos. Enxerto de espessura total (pele total) : contem epiderme e toda a derme incluindo as estruturas anexiais.
C. Quanto forma :
Enxerto em estampilha: enxertos de peles parciais - selos. Resultado esttico pobre. Cobre reas maiores Pacientes com escassez de rea doadora. Enxerto em malha: enxerto de pele parcial; no expansor tem largura aumentada (1,5-9); > integrao pela drenagem natural(fenestraes mltiplas). Enxertos laminares(tiras): enxerto em lminas; superfcie contnua; espessura varivel.
(ANAIS BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 2006) http://www.exitorio.co m.br/exitonoticias/ima gens/noticias/fotos/868 1.jpg (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012)
A. Integrao : se incorpora ao leito receptor atravs da integrao (pega). O sucesso: velocidade em que a perfuso restabelecida no tecido isqumico e parasitrio que o enxerto
Imbebio plasmtica: papel nutricional, preveno do ressecamento
Inosculao: Conexes entre brotos capilares dos vasos sanguneos do leito receptor com os vasos do enxerto
Neovascularizao: - Primria: os neovasos se diferenciam em aferentes e eferentes, se mantm ou desaparecem; - Secundria: quando as conexes entre o leito receptor e o enxerto so retardadas.
FISIOLOGIA DO ENXERTO
B. Contrao :
Primria: quando o enxerto retirado da rea doadora (fibras elsticas da derme);
Secundria : quando o enxerto sofre contrao no leito receptor (miofibroblastos).
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012) FISIOLOGIA DO ENXERTO Wentscher relatou a enxertia de pele refrigerada por at 14 dias;
Webster relata o sucesso na utilizao de enxertos de pele autlogos conservados por 3 semanas a 7C;
Lovelock, em 1953, demonstrou que o glicerol protegia os tecidos contra os efeitos nocivos do congelamento;
O primeiro banco de pele no mundo foi criado em 1949 o banco de tecidos da Marinha dos Estados Unidos;
O maior banco de pele do mundo: Euro Skin Bank, estabelecido na Holanda;
Em 1956, foi criado o banco de pele da Unidade de Queimaduras do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. (SCHIOZER, 2012) http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/uploa d%5C11.07.15----Inaugura%C3%A7%C3 %A3o-do-Banco-de-Tecidos-238.jpg http://www.medbc.com/annals/review /vol_9/num_1/images/img0000027.jpg
BANCO DE PELE
Em 2005, foi inaugurado o Banco de Tecidos Humanos da Santa Casa de Misericrdia de Porto Alegre em 2010 - Banco de Tecidos Dr. Roberto Corra Chem.
No final de 2011, foi inaugurado o primeiro banco de tecidos do Norte-Nordeste, com funcionamento dentro do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), no Recife.
http://www.sinprors.org.br/extraclas se/set12/imagens/doadora_12.jpg (SCHIOZER, 2012) BANCO DE PELE
definido como um meio teraputico que consiste na limpeza e aplicao de material sobre uma ferida para proteo, absoro e drenagem de exsudatos, com intuito de melhorar as condies do leito dessa ferida. Curativos podem ser, em algumas ocasies, o prprio tratamento definitivo; em outras, apenas uma etapa intermediria para o tratamento cirrgico. Curativos Biolgicos : Um curativo biolgico uma pele substituta usada para cobertura temporria da ferida.
- Pele no utilizada para a enxertia (pele que sobrou) - Aloenxertos - Xenoenxertos (enxertos de pele de porco) - Membrana amnitica - Cultura de queratincitos
(SMANIOTTO et al., 2010; FERREIRA et al., 2003) http://www.rbqueimaduras.org .br/imagebank/images/v9n1a0 2fig01.jpg
CURATIVOS (FERREIRA et al., 2003)
O fechamento de uma ferida com um curativo biolgico : Impede a perda de lquido Reduz a dor Inibe o crescimento de bactrias nas feridas limpas Encoraja o desenvolvimento do tecido de granulao
O curativo biolgico deve ser trocado diariamente at que a ferida esteja cicatrizada ou pronta para enxerto autgeno http://www.mountainside-medical.com/produ ct_images/uploaded_images/duoderm-wound- care-dressing-application.jpg CURATIVOS (FERREIRA et al., 2003)
Curativos Sintticos: so substitutos para cobrir feridas abertas at que a ferida esteja cicatrizada ou at que possa receber um enxerto autgeno. Utilizados no lugar dos enxertos xengenos ou homgenos.
- Membranas de polmero de silicone;
- Membranas de cloreto de polivinil (Tegaderm, Opsite) semi oclusivos : substituto temporrio;
- Membrana impermevel+partculas hidroativas (Duoderm) oclusivo estimula a cicatrizao;
- Membrana de silicone com nylon+colgeno (Biobrane) alivia a dor.
Curativos Biossintticos : associao de produtos sintticos com derivados teciduais. - Pelcula microfibrilar de celulose pura (Biofill) substituto temporrio da pele; boa aderncia aos tecidos; utilizado como curativo nico at a epitelizao. - Bioskin: Lauro Xavier Filho e Maral de Queiroz. - Membrana de silicone com matriz drmica de colgeno e glicosaminoglicanos - molde estrutural da matriz drmica. (GOMES; SERRA; PELLON, 1995) http://araira.org/clexar/biofill/biofill2.jpg http://www.hospitalar.com/notic ias/imagens/integrainterna.jpg CURATIVOS
Um curativo com lavagem da ferida, em um ambiente prprio, com o paciente sob o efeito de sedao venosa ou anestesia; Consiste em uma sala cirrgica simples ; Equipada com uma mesa de Morgani (mesa de necrpsia); Uma ou duas duchas manuais; Um sistema de drenagem; A sala dever ser bem iluminada (foco cirrgico sobre a mesa para facilitar o procedimento); Uma bancada prxima mesa para colocao do material a ser utilizado Oleado e plstico estril para cada paciente; Espao suficiente para respiradores volumtricos, carros de anestesia, termocautrio.
http://www.cenaque.org.uy/fotos/cenaque15.jpg http://www.sistemanervoso.com/images/ primeirossocorros/275.jpg (AMARAL et al., 2012) BALNEOTERAPIA
Quando possvel estimula-se paciente a ir caminhando at a sala (quebrar a tenso que antecede o curativo; Com o paciente em p retira-se malhas e bandagens, deixando as compressas aderidas; Deita-se o paciente sobre a mesa e aplica-se o Midazolam + Meperidina (analgesia e sedao; Retira-se todo o restante do curativo aderido usando escova cirrgica, gua corrente e uma soluo degermante (clorexidine 2%, PVPI). (CANTINHO et al., 2004) http://t3.gstatic.com/images?q=tbn: ANd9GcSFyfVu- QS8m_chzCx7u0Vub_xmuYw80Rbc pQzd_s5vyysD5Dnw BALNEOTERAPIA Os cuidados com a ferida, e subsequente cuidado com a pele so consideraes extremamente importantes para o resultado funcional e esttico, e portanto tem uma relao direta com a reabilitao
Objetivos da Reabilitao : melhora da cicatrizao: diminuio da hipertrofia e retrao; fora muscular e do funcionamento das articulaes;
Evitar as consequncias da permanncia no leito(decbito prolongado);
Evitar a regresso psicolgica dos pacientes, restituindo uma melhora moral a estes pacientes e reintegrando- os socialmente.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:AN contribuio para manuteno da d9GcR58_0KsvqR6a0dKgqe3oHprXVSp NI9aPyd3_x5Ykn2abwjj28OYw http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:AN d9GcTitD2wRVp2nSHaJSG6ZzPT0C9i- SS1qPRFKPb2eMp7EkTwh4GJ (SIMON; DOSSA, 1986)
A instalao postural segmentos corporais em extenso durante as fases de repouso. Instalao postural difcil de ser obtida porque o paciente, devido s dores retorna a posio de conforto (posio fetal). O tnus dos msculos flexores mais forte que os msculos extensores. Utilizao de rteses, talas, calos, ataduras. http://t1.gstatic.com/images ?q=tbn:ANd9GcQvgTeevvof KJ8d8K9qwwqwpZkFLUaUe RzfutqiXmbQJpDXsVH3zA http://www.clinrio.com.br/loja/Ass ets/103987/product_images/zoom/ 400e9d82b988e15e93c8c4440530 724e%20(1).jpg (SIMON; DOSSA, 1986) A IMOBILIZAO
As massagens efetuadas ao redor da cicatriz permitem o relaxamento muscular pois elas tem por objetivo mobilizar o plano superficial da pele sobre o plano profundo Reconstituio de algumas zonas de pregueamento, amolecendo a cicatriz por efeito desfibrosante. http://2.bp.blogspot.com/_Mi04UmGcx NI/S55Srf8AI8I/AAAAAAAAAA8/ImRLcF koGwE/s320/queimados.jpg (SIMON; DOSSA, 1986 ; MACIEL; CMARA, 2008) A TENS: um recurso no farmacolgico para o alvio da dor aguda e crnica. Ela consiste na aplicao de eletrodos percutneos que emitem uma corrente eltrica que vai inibir impulsos dolorosos com mnimos efeitos adversos para o paciente. Apresenta, como principal efeito, a analgesia. AS MASSAGENS (LINS, R. apud SILVA et al., 2007; BARROS et al., 2008)
Representa um dispositivo constitudo por substancias de origem slida, lquida ou gasosa que produzem um feixe de luz, frequentemente denominado de raio laser, quando excitadas por uma fonte de energia.
Tal dispositivo pode ser classificado em duas categorias:
Lasers de alta potncia ou cirurgicos, com efeitos trmicos apresentando propriedades de corte, vaporizao e hemostasia .
Lasers de baixa potncia ou teraputicos, apresentando propriedades analgsicas, anti-inflamatrias e de bioestimulao. O LASER http://eccofibras.com.br/blog/wp- content/uploads/2012/10/cicatriz_06.jpg
uma tcnica no-invasiva, baseada na aplicao de uma corrente eltrica de baixa intensidade para facilitar a liberao de uma variedade de frmacos rumo corrente sangunea.
A forma farmacutica utilizada para a liberao iontofortica de um frmaco pode ser lquida ou semi-slida, mas deve sempre ser hidroflica para permitir a passagem da corrente eltrica.
A administrao de frmacos na pele, seja para um tratamento local (tpico) ou sistmico (transdrmico), baseia-se na difuso do frmaco atravs das diversas camadas da epiderme.
(GRATIERI et al., 2008) A IONTOFORESE http://www.belezain.com.br/estetica/imagens/tiposdecorrente/1.jpg
Os objetivos do apoio nutricional no paciente com leso trmica contribuem para minimizar as perdas proticas durante estgios iniciais da leso.
O estoque de glicose sob forma de glicognio rapidamente consumido (o tecido de granulao depende predominantemente de glicose como principal fonte de energia).
TERAPIA ALIMENTAR (GOMES; SERRA; PELLON, 1995) http://static.hsw.com.br/gif/vasodilato r-drug-3.jpg http://www.nutricaoemfoco.com.br/NetMan ager/imagens/upload/dieta_zona.jpg A dor modificando comportamentos, humores e at traos de personalidade, gerando agressividade, depresso, apatias, desejo de morte, podendo, ainda, ocasionar doenas psicopatolgicas. Tratamento multidisciplinar; Psicolgo o responsvel pelo enfrentamento do processo de adoecimento e tratamento, acionando o melhor processo de elaborao simblica do adoecimento para cada paciente.
(GUIMARES et al., 2012) PSICOTERAPIA http://www.lifecoach.med.br/ _images/areas%20life.jpg http://www.hnsc.org.br/f/noticias/37852-37854-G.jpg ALBUQUERQUE, J.M. et al. Anlise dos pacientes queimados com sequelas motoras em um hospital de referncia na cidade de Fortaleza-CE. Rev Bras Queimaduras, v. 9,n.3, p- 89-94. 2009. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. lcool gel apresentado como alternativa a acidentes com crianas. Braslia:Boletim Informativo;2004. apud PEREIMA, 2009 ALBUQUERQUE, M. L. L., et al. Anlise dos pacientes queimados com sequelas motoras em um hospital de referncia na cidade de Fortaleza-CE. Rev. Bras. Queimaduras. Fortaleza, v. 9, n. 3, p. 89-94, 2010. ALMEIDA, C. et al. Queimadura eltrica labial em criana relato de caso e reviso da literatura. Rev. Bras. Cir. Plst. Uberaba, v. 24, n. 4, p. 559-562, 2009. ALVAREZ, P. A.; MIMICA, M. J. Sndrome do choque txico. Arq. Med. Hosp. Fac Cienc Med Santa Casa. So Paulo, v. 57, n. 2, p 81- 84, 2012. ARTZ-MONCRIEF. Tratado de Queimaduras. 2 ed. Mxico: Nueva Editorial Interamericana, 1972. p. 1, 24-25. AVELAR, J.M. Reconstruo da orelha ps-queimadura. Rev Bras Queimaduras,v.8,n.2, p.42-50. 2009. AZEVEDO, M. et al. Dor aguda. In: SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Dor. Rio de Janeiro: SAERJ, 2003. 299 p., p. 95-166. BAKOS, R. et al. Queimaduras e hbitos solares em um grupo de atletas brasileiros. Ver. Bras. Med. Esporte. Porto Alegre. v. 12, n. 5, p. 275-278, Set./Out., 2006. BARRETO, M. et al. Estudo comparativo entre tratamento convencional e tratamento com heparina tpica para a analgesia de queimaduras. Revista da Associao Mdica Brasileira, So Paulo, v. 56, n. 1, p. 51-55, 2010. BERNZ, L. M. et al. Anlise das causas de bitos de crianas queimadas no Hospital Infantil, Joana Gusmo, no perodo de 1991 a 2008. Rev Bras Queimaduras,v.8,n.1,p. 9-13. 2009. BOLGIANI, A.; SERRA, M. Atualizao no tratamento local das queimaduras. Revista Brasileira de Queimaduras, Florianpolis, v. 9, n. 2, p. 38-44, Abr./Mai./Jun. 2010. Brasil. Ministrio da Sade (DATASUS). Morbidade por Queimadura, 2006 [texto na Internet]. Braslia: Ministrio da Sade [citado 2007 Jun 12]. Disponvel em: http://www.datasus.gov.br/datasus/datasus.php apud MARTINS, 2007. BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Especializada. Cartilha para tratamento de emergncia das queimaduras. Braslia: Editora do Ministrio da Sade, 2012. CALUM, H. et al.. Thermal injury induces impaired function in polymorphonuclear neutrophil granulocytes and reduced control of burn wound infection. Clinical And Experimental Immunology, Copenhagen, p.102-110, 2009. CANTINHO, F. et al. Conduta anestsica em balneoterapia de pacientes queimados: Avaliao Prospectiva de 2852 pacientes.Revista Brasileira Anestesiologia. Rio de Janeiro, v. 54, n. 2, p. 229-238, 2004. CANTINHO, F. et al. Conduta anestsica em balneoterapia de pacientes queimados: Avaliao Prospectiva de 2852 pacientes. Revista Brasileira Anestesiologia. Rio de Janeiro, v. 54, n. 2, p. 229- 238, 2004. CASTRO, R. et al. Tratamento da dor em queimados. Revista Brasileira de Anestesiologia. So Paulo, v. 63, n. 1, p. 149-158, 2013. CASTRO, R.; LEAL, P.; SAKATA, R. Tratamento da Dor em Queimados. Revista Brasileira de Anestesiologia, Botafogo, v. 63, n. 1, p. 149-158, 2013. COSTA, D. M. et al. Estudo descritivo de queimaduras em crianas e adolescentes. Jornal de Pediatria. v.75,n.3, p. 181-186. 1999. DA SILVA, G.P.F. et al. Estudo epidemiolgico dos pacientes idosos queimados no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Instituto Doutor Jos Frota do municpio de Fortaleza-CE, no perodo de 2004 a 2008. Rev Bras Queimaduras,v.9,n.1,p.7-10. 2010. DeLISA, J.; GANS, B. Reabilitao de queimados. In : ______ . Tratado de Medicina de Reabilitao. 3. ed. Barueri: Manole, 2002. cap. 62, p. 1656-1660. DeMACEDO, J. L. S.; SANTOS, J. B. Complicaes infecciosas em pacientes queimados. Rev. Soc. Bras. Cirurgia Plstica. Braslia, v. 21, n. 2, p. 108-11, 2006. DORNELAS, M. ; FERREIRA, A.; CAZARIM, D. Tratamento das queimaduras em reas especiais. HU Revista, Juiz de Fora, v. 35, n. 2, p. 119-126, abr./jun. 2009. DOURADO, V. Base da Fisioterapia. In:______. Tratamento em pacientes com queimaduras. 1. ed. So Paulo: Lovise, 1994. cap.IV. FERNANDES, J. D.; MACHADO, M. C. R.; OLIVEIRA, Z. N. P. Preveno e cuidados com a pele da criana e do recm-nascido. Rev. Bras. Dermatol. So Paulo, v. 86, n. 1, p. 102-110, 2011. FERREIRA, C.; BELEZA, A. Abordagem fisioteraputica na dor ps- operatria: A Eletroestimulao Nervosa Transcutnea(ENT). Rev. Col. Cir. So Paulo, 2006. FERREIRA, E. et al. Curativo do paciente queimado: uma reviso de literatura. Revista Esc Enferm USP. So Paulo, v. 37, n. 1, p. 44-51, 2003. FERREIRA, L. M. et al. Control of the skins carring response. Annals Of The Brazilian Academy Of Science. So Paulo, v. 81, n. 3, p.623-629, 2009. FERREIRA, M. et al. Substitutos cutneos: conceitos atuais e proposta de classificao. Revista Brasileira de Cirurgia Plstica. So Paulo, v. 26, n. 4, p. 696-702, 2011. FILHO, J. et al. Enxertia de pele em oncologia cutnea. Anais Brasileiro de Dermatologia, Rio de Janeiro, n. 5, p. 465-472. FORJUOH, S., 2006 apud PEREIMA, 2009 FRANA, G. Medicina legal. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. p. 76-80. FREITAS, M. C.; MENDES, M. M. R. Idoso vtima de queimaduras: identificao do diagnstico e proposta de interveno de enfermagem Rev. Bras. Enfermagem: So Paulo 59(3): 362-6, 2006. GEIER, K. Analgesia Regional Perifrica com Lidocana em Paciente Queimado. Relato de Caso. Revista Brasileira de Anestesiologia, Porto Alegre, v. 54, n. 2, p. 239 - 246, mar./abr. 2004. GOLDENBERG, D.; SILVA, J. Queimaduras. In: MARTINS, H.(Edi.) Pronto-socorro. 2. ed. Barueri: Manole, 2008. cap. 37. p. 304-309. GOMES, D. R.; SERRA, M. C.; PELLON, M. A. Queimaduras. 1.ed. Rio de Janeiro: REVINTER, 1995. p. 20-29, 77-79. GOMES, D.; SERRA, M.; MACIEIRA JR, L. Condutas atuais em queimaduras. Rio de Janeiro: REVINTER, 2001. GRAGNANI, A.; FERREIRA, L.M. Pesquisa em queimaduras. Rev Bras Queimaduras, v.8, n.3,p.91-96. 2009. GRATIERI, T. et al. Princpios bsicos e aplicao da iontoforese na penetrao cutnea de frmacos. Quimica Nova, So Paulo, vol. 31, p. 1490-1498, 2008. GRATIERI, T. et al. Princpios bsicos e aplicao da iontoforese na penetrao cutnea de frmacos. Quimica Nova, So Paulo, vol. 31, p. 1490-1498, 2008. GUIMARES, M.; SILVA, F.; ARRAIS, A. A atuao do psiclogo junto a pacientes na Unidade de Tratamento de Queimados. Revista Brasileira de Queimaduras, Braslia, cap. 11, n. 3, p. 128- 134, 2012. GUIMARES, M.; SILVA, F.; ARRAIS, A. A atuao do psiclogo junto a pacientes na Unidade de Tratamento de Queimados. Revista Brasileira de Queimaduras, Braslia, cap. 11, n. 3, p. 128- 134, 2012. HAFEN, B.; KARREN, K.; FRANDSEN, K. Primeiros socorros para estudantes. 7. ed. Barueri: Manole, 2002, p. 393. HENRY GRAY, F. Gray Anatomia. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. p. 899-908. HERSON, M. Estudo epidemiolgico das sequelas de queimaduras: 12 anos de experincia da Unidade de Queimaduras da Diviso de Cirurgia Plstica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP. Rev. Bras. Queimaduras. So Paulo, v. 8, n. 3, p. 2- 6, 2009. HERSON, M. et al. Estudo epidemiolgico das sequelas de queimaduras: 12 anos de experincia da Unidade de Queimaduras da Diviso de Cirurgia Plstica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP. Rev Bras Queimaduras, v.8,n.3, p.82-86. 2009. IGNERI P.; GRATTON, J. FAHC Burn Care Manual. Vermont: Fletcher Allen Health Care, 2008. ISHI, R.; VENEZIANO, S.; MATTAR, L. Queimaduras. In: Garcia, S.(Edi.) Primeiros socorros: fundamentos e prtica na comunidade, no esporte e ecoturismo. So Paulo: Atheneu, 2005. cap. 37. p. 126-128. KELEMEN, J. et al. Effect of Ambient Temperature on Metabolic Rate After Thermal Injury. ANNALS OF SURGERY. v. 223, n. 4, p. 406-412, 1996 LIMA, O.; LIMAVERDE, F.;LIMA FILHO, O. Queimados: alteraes metablicas, fisiopatologia, classificao e intersees com o tempo de jejum. In: CAVALCANTI, I.; CANTINHO, F.; ASSAD, A. Medicina Perioperatria. Rio de Janeiro: Ed. Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro, 2006. cap. 91. p. 803- 814. LINS, R. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potncia no processo de reparo. Anais Brasileiros da Dermatologia, Campina Grande, cap. 85, n. 6, p. 849-855, 2010. LINS, R. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potncia no processo de reparo. Anais Brasileiros da Dermatologia,Campina Grande, cap. 85, n. 6, p. 849-855, 2010. LOMBA, M. Medicina pr- hospitalar vol.1. 1. ed. Pernambuco: Grupo Universo, 2000. p. 53-64. LUCAS, F.; Curso integrado dos servios credenciados- mdulo 1, Enxertos. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica, 2012. LUCAS, F. Curso integrado dos servios credenciados- mdulo 1, Enxertos. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica, 2012. MACEDO, J. Fatores de risco da sepse em pacientes queimados. Revista do Colgio Brasileiro de Cirurgies, Rio de Janeiro, v. 32, n. 4, p. 173-177, jul./ago. 2005. MACEDO, J.; ROSA, S.; SILVA, M. Queimaduras autoinfligidas: Tentativa de suicdio. Col. Bras. Braslia,DF, v. 38, n. 6, p. 387-391, 2011. MACEDO, J.; SANTOS, J. Complicaes infecciosas em pacientes queimados. Revista Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica, Braslia, cap. 21, n. 2, p. 108-111, 2006. MACIEL, A.; CMARA, S. Inuncia da estimulao eltrica nervosa transcutnea (TENS) associada ao alongamento muscular no ganho de flexibilidade. Revista Brasileira de Fisioterapia, So Carlos. V. 12, n. 5, p. 373-378, 2008. MOTTA, M. Queimaduras fisiopatologia e tratamento. Rio de Janeiro: A Casa do Livro LTDA, 1643. p.20-38. NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES. PHTLS. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. NEVILLE, B. Patologia oral e maxilofacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 248. NOIA, L.; ARAJO, A.; MORAES, N. Queimaduras oculares qumicas: epidemiologia e teraputica. Arq. Bras. Oftalmol. So Paulo. v. 63, n. 5, p. 369-373, Out., 2000. OLIVEIRA, B.; PAROLIN, M.; TEIXEIRA Jr, E. Trauma: Atendimento pr-hospitalar. 2. ed. So Paulo: Atheneu, 2007. p. 445-449. OLIVEIRA, R.; NIGRI, E. Sutura elstica no tratamento de escarotomias e fasciotomias de pacientes queimados. Revista Brasileira de Queimaduras, Florianpolis, v. 11, n. 2, p. 63-66, abr./mai./jun. 2012. PEASTON, M. J. T. Metabolic Acidosis in Burns. British Medical Journal., v. 1, p. 809-11, 1968. PEREIMA, M.J.L. et al. Anlise da incidncia e da gravidade de queimaduras por lcool em crianas no perodo de 2001 a 2006: Impacto da Resoluo 46. . Rev Bras Queimaduras, v. 8, n.2,p.51- 59. 2009. PEREIRA JUNIOR, S. et al. Estudo de pacientes vtimas de queimaduras internados no Hospital Nossa Senhora da Conceio em Tubaro- SC. Arquivos Catarinenses de Medicina, v.36,n.2,p. 22- 27. 2007. PETER, C.E. Burn Rehabilitation: An Overview. Arch Phys Med Rehabil, v. 88, n.2,2007.
PIRES, M. Erazo Manual de Urgencias em Pronto-Socorro. 4.ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1993. p. 66-71. PIRES, M.; STARLING, S.; Erazo. manual de urgncias em pronto- socorro. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, p. 78-79. PRUDENTE, P. M.; GENTIL, C. R. Atuao do enfermeiro durante o atendimento pr-hospitalar a vtimas de queimaduras. Rev. Enferm. UNISA. Santo Amaro, v. 6, p. 74-9, 2005. RAGONHA, A. et al. Avaliao microbiolgica de coberturas com sulfadiazina de prata a 1%, utilizadas em queimaduras. Revista Latino-americana de Enfermagem, cap. 13, n.4, p. 514-521, So Paulo, 2005. RAGONHA, A. et al. Avaliao microbiolgica de coberturas com sulfadiazina de prata a 1%, utilizadas em queimaduras. Revista Latino-americana de Enfermagem, cap. 13, n.4, p. 514-521, So Paulo, 2005. RIELA, M.; PACHALY, M. Terapia Parenteral. Reposio Hidroeletroltica. In: RIELA, M. Principios de Nefrologia e Disturbios Hidroeletroliticos. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, p. 254-266.
ROCHA, C. Abordagem fisioteraputica do paciente queimado. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, Vassouras, v. 2, n. 2, p. 52- 56, 2010. ROCHA, C. Histologia e classificao das queimaduras: Consequncias locais e sistmicas das perdas teciduais em pacientes queimados. Revista interdisciplinar de estudos experimentais. Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, p. 140-147, 2009. ROCHA, C. L. J. V. Histofisiologia e classificao das queimaduras: consequncias locais e sistmicas das perdas teciduais em pacientes queimados. Rev. Interdisciplinar de Estudos Experimentais. Vassouras/RJ, v. 1, n. 3, p. 140-147, 2009. ROSSI, L. et al. Cuidados locais com as feridas das queimaduras. Revista Brasileira de Queimaduras, Florianpolis, v. 9, n. 2, p. 54- 59, abr./mai./jun. 2010. ROSSI, L. et al. Queimaduras: caractersticas dos casos tratados em um hospital escola em Ribeiro Preto (SP), Brasil. Rev Panam Salud publica. So Paulo, v. 4, n. 6, p. 401-404, 1998. SANSEVERINO, J. Manual de atendimento pr-hospitalar. Rio de Janeiro: Cultura Mdica, 1997. p. 72-77. SANTOS, R. et al. Manual de socorro de emergncia. So Paulo: Atheneu, 2003. p. 242-243. SCHIOZER, W. Banco de pele no Brasil. Revista Brasileira de Queimadura, cap. 11, n. 2, p. 53-55, 2012. SCHIOZER, W. Banco de pele no Brasil. Revista Brasileira de Queimadura, cap. 11, n. 2, p. 53-55, 2012. SENAC. Primeiros socorros: Como agir em situaes de emergncia. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2003. p. 64-65. SERRA, M. C. V. F., et al.. Terapia Nutricional no paciente queimado. Rev. Brasileira de Queimaduras. Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 93-95, 2011. SILVA, A.; AZEVEDO NETA, F.; BESSA, M. O brincar como meio de interveno teraputica ocupacional na preparao de crianas para a balneoterapia. Revista Brasileira de Queimaduras, Florianpolis, v. 9, n. 4, p. 146-154, out./nov./dez. 2010. SIMON, L.; DOSSA, J. Reabilitao no tratamento das queimaduras. 1. ed. So Paulo: Roca, 1986. p. 34-37. SMANIOTTO, P. et al. Tratamento clnico das feridas - curativos. Rev Med. So Paulo, v. 89, n. , p. 137-141, 2010. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA. Queimaduras: Diagnstico e Tratamento Inicial. Disponvel em: <http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/083.pdf>. Acesso em: 13 de mar. 2013. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA. Queimaduras parte II: Tratamento da Leso. Disponvel em: <http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/083a.pdf>. Acesso em: 13 de mar. 2013. SOUZA, R., et al. Leso por inalao. Jornal Brasileiro de Pneumologia. So Paulo, v. 30, n. 5, p. 557-565, 2004. SPINELLI, J., et al. Leso inalatria grave: tratamento precoce e reverso do quadro. Relato de caso e reviso de literatura. Rev. Brasileira de Queimaduras. Belm, v. 9, n. 1, p. 31-4, 2010. TOLEDO, P.N. Conhecimentos bsico para atender bem os pacientes queimados. 1 ed. So Paulo: Pulso Editora, 2003. p. 30- 34. TOMITA, L. Uso da matriz de regenerao drmica no tratamento cirrgico de queimaduras em crianas. 2005. 56f. Trabalho de concluso (graduao)- Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. Santa Catarina, 2005. TOMITA, L. Uso da matriz de regenerao drmica no tratamento cirrgico de queimaduras em crianas. 2005. 56f. Trabalho de concluso (graduao)- Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. Santa Catarina, 2005. TORTORA, G. J. Princpios de Anatomia Humana. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 64-66. VALE, E. C. S. Inicial management of burns: approach by dermatologists. Anais Brasileiros de Dermatologia. Minas Gerais, v. 80, n. 1, p. 9-19, 2005. VALE, E. Primeiro atendimento em queimaduras: A abordagem do dermatologista. An Bras Dermatol. Minas Gerais, v. 80, n. 1, p. 9-19, 2005. VALE, E. Primeiro atendimento em queimaduras: a abordagem do dermatologista. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 80, n. 1, p. 9-19, 2005. VANRELL, J.P. Vade mecum de medicina legal e odontologia legal. 2 ed. So Paulo: JH Misuno, 2011. p. 336-342. VENDRUSCULO, T. et al. Queimaduras em ambiente domstico: caractersticas e circunstncias do acidente. Ver. Latino-Am. Enfermagem. So Paulo. v. 18, n. 3, p. 157-164, mai./jun. 2010.