A mielomeningocele é um defeito congênito da coluna vertebral e medula espinhal onde há uma bolsa contendo estruturas que deveriam estar dentro da medula. É uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil e pode causar paralisia, incontinência e outras sequelas. O diagnóstico é feito por ultrassom na gestação e o tratamento envolve cirurgia fetal ou após o nascimento para corrigir a lesão, além de fisioterapia para estimular o desenvolvimento.
A mielomeningocele é um defeito congênito da coluna vertebral e medula espinhal onde há uma bolsa contendo estruturas que deveriam estar dentro da medula. É uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil e pode causar paralisia, incontinência e outras sequelas. O diagnóstico é feito por ultrassom na gestação e o tratamento envolve cirurgia fetal ou após o nascimento para corrigir a lesão, além de fisioterapia para estimular o desenvolvimento.
A mielomeningocele é um defeito congênito da coluna vertebral e medula espinhal onde há uma bolsa contendo estruturas que deveriam estar dentro da medula. É uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil e pode causar paralisia, incontinência e outras sequelas. O diagnóstico é feito por ultrassom na gestação e o tratamento envolve cirurgia fetal ou após o nascimento para corrigir a lesão, além de fisioterapia para estimular o desenvolvimento.
A mielomeningocele é um defeito congênito da coluna vertebral e medula espinhal onde há uma bolsa contendo estruturas que deveriam estar dentro da medula. É uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil e pode causar paralisia, incontinência e outras sequelas. O diagnóstico é feito por ultrassom na gestação e o tratamento envolve cirurgia fetal ou após o nascimento para corrigir a lesão, além de fisioterapia para estimular o desenvolvimento.
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Mielomeningocele
Academico: Pedro Henrique Albino de Freitas Gomes
O que é Mielomeningocele A mielomeningocele é um defeito da coluna vertebral e da medula espinhal, que acontece nas primeiras semanas de gestação. A coluna vertebral, a medula espinhal e o canal da medula não se formam normalmente. Existe um defeito na formação dessas estruturas, cuja causa ainda não é bem definida. Isto pode ocorrer em qualquer lugar da coluna. É mais comum ocorrer nas regiões lombar baixa e sacral. Quanto mais alto for o nível da lesão, maior será a quantidade de sintomas e maior será a dificuldade funcional. Incidência No Brasil, essa anomalia é a segunda causa de mortalidade infantil, e responsável por 11,2% desses óbitos. É um problema emergente da saúde dentro dos países em desenvolvimento. Segundo aborda a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 276 mil recém-nascidos morrem, por ano, nos primeiros 60 dias de vida. Diagnóstico Ele pode ser feito ainda durante a gestação, através da combinação de exames laboratoriais e da realização do exame de ultrassom, entre as 18.ª e 22.ª semanas de gravidez. Do mesmo modo, a ecografia morfológica ajuda a identificar os sinais sugestivos da malformação, que podem causar a dilatação dos ventrículos cerebrais (hidrocefalia) e alterações na cabeça do feto perceptíveis no exame de imagem. Além disso, as alterações nos ossos frontais e no formato do perímetro da cabeça formam o sinal do limão, que serve como alerta para uma investigação mais detalhada. O diagnóstico precoce é fundamental, pois permite a realização da cirurgia fetal intrauterina – que deve ser realizada antes da 27.ª semana de gestação. Quais as causas de mielomeningocele? Estudos indicam que a mielomeningocele pode ser desencadeada por alterações genéticas ou mesmo por deficiências de vitaminas como o ácido fólico durante a gestação. Mulheres com diabetes ou que fazem uso de medicamentos anticonvulsivos durante a gravidez possuem chances maiores de ter um bebê com mielomeningocele. Quais os sintomas de mielomeningocele? A bolsa que surge nas costas do bebê, contendo estruturas que costumam ficar no interior da medula espinhal, é o principal sintoma de mielomeningocele. Por se tratar de uma área muito delicada do corpo, além da bolsa característica da mielomeningocele, o paciente que nasce com essa condição também pode apresentar outros sintomas, como ausência de sensibilidade nos membros localizados abaixo da bolsa, fraqueza muscular ou incontinência urinária e fecal.Alguns pacientes com mielomeningocele podem ter paralisia ou dificuldades de movimento nos membros inferiores. Outras malformações nas pernas e nos pés são comuns em pacientes com mielomeningocele, assim como o desenvolvimento de hidrocefalia, uma outra condição que afeta o cérebro causando o acúmulo excessivo de líquidos no interior do crânio. Sequelas • Dificuldade ou ausência de movimentos nas pernas; • Fraqueza muscular; • Perda de sensibilidade para calor ou frio; • Incontinência urinária e fecal; • Malformação nas pernas ou pés. • Outros problemas, como dificuldade para respirar ou engolir Fisiopatologia A Mielomeningocele é uma protrusão da medula espinhal e das meninges por conta da falha óssea, denominada espinha bífida, e que a protrusão deve conter no interior da sua bolsa as meninges, raízes nervosas e a medula espinhal que estão envolvidas no líquor. Sendo que esse defeito é definido por causa da ausência de processos espinhosos, alargamento do canal vertebral e lâminas. Como a medula espinhal fica na parte inferior do canal vertebral, diante dessa patologia, suas raízes nervosas vão herniar de maneira horizontal nos canais de conjugação, em vez de ir para baixo, levando a uma series de distúrbios neuromusculares e malformações que ocorrer abaixo do nível da protrusão formada pela mielomeningocele. Os defeitos no fechamento do tubo neural são imperfeições no desenvolvimento fetal que são divididos em: craniosquise e espinha bífida. Essa má formação do crânio denomina-se craniosquise é subdivida em: craniorrasquisquise que ocorre pela exposição do líquido amniótico e tem a necrose do cérebro e da 26 medula; anencefalia na que não ocorre o desenvolvimento do tubo neural dentro do encéfalo; encefalocele que se caracteriza como protusão meníngea por não fechamento de ossos do crânio; e a iniencefalia que é a retroflexão da cabeça. O não fechamento oriunda a espinha bífida que apresenta como oculta quando tem defeitos do arco vertebral evidenciando limpomas lombossacros e de modo aberto conhecido como meningocele que é a profusão de meninges, e a mielomeningocele que se caracteriza uma bolsa com fina camada de tecido epitelial contendo medula espinhal, líquor cefalorraquidiano e meninges Tratamento Nos casos em que não é possível identificar a malformação com tempo hábil para a realização da Cirurgia Fetal, o tratamento inicia logo nas primeiras 48 horas após o nascimento. É importante ressaltar que tanto a Cirurgia Fetal, quanto a realizada após o nascimento, corrigem a lesão na coluna do bebê mas não tratam das sequelas. Por outro lado, as crianças submetidas à Cirurgia Fetal de Mielomeningocele tem mais chances de desenvolverem independência funcional e apresentam um melhor prognóstico no seu desenvolvimento. Tratamento fisioterapêutico O tratamento deve ser iniciado precocemente e pode ser dividido de acordo com as fases da vida do indivíduo. No período neonatal o fisioterapeuta deve avaliar a sensibilidade, motricidade, postura em repouso, movimentos ativos, anormalidades, deformidades e reflexos para o desenvolvimento de um programa de reabilitação adequado, já que o desenvolvimento da criança pode ser prejudicado devido sua longa permanência em hospitais. Os estímulos são de grande importância e devem ser realizados diariamente até mesmo pela mãe, que ao carregar a criança de maneira adequada, começa a estimular o controle cervical. No período pré-escolar o fisioterapeuta deve avaliar os grupamentos musculares ativos para que tenha conhecimento de quais os músculos poderão ser utilizados para promover a independência da criança, devendo ser estimulada diariamente e colocada em diversas posições para promover o desenvolvimento das demais musculaturas. Nas fases adulta e adolescência, alguns problema relacionados a coluna podem voltar, sendo necessário o uso de órteses. Porém, nesta fase os profissionais tornam-se espectadores ajudando nas orientações e adaptações quando necessárias. Referências: https://www.einstein.br/especialidades/medicina-fetal/material-de-apoio-ao- paciente/mielomeningocele-cartilha-orientacao-apos-alta https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/mielomeningocele https://cirurgiafetal.com/blog/o-que-e-mielomeningocele-diagnostico-causas-e- cirurgia/ https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/17863/1/TCC%20L UCILA%20%281%29.pdf