Aula Nutricao Enteral
Aula Nutricao Enteral
Aula Nutricao Enteral
NUTRIO ENTERAL
Nutricionistas:
Elaine Mello e Clarisse Zanette
DESNUTRIO
DESNUTRIO HOSPITALAR
FATOS E CONSEQUNCIAS
DESNUTRIO
Prevalncia
EUA
Hospitais: 30 a 50%
Coats, 1993
Inglaterra
46% dos pacientes em medicina geral
45% dos pacientes com problemas respiratrios
27% dos pacientes cirrgicos
43% dos pacientes idosos
IBRANUTRI
Desnutrio Hospitalar no Brasil
IBRANUTRI
81,2% dos pacientes internados no tinham o EN
nos pronturios
51,9 no desnutridos
nessa poca
pouco apropriado
via retal
At o sculo XVII
sondas via retal
flexveis a partir da borracha
criao de sondas
Evoluo tecnolgica
Hunter J, 1793
N
E
Brasil - NE
NE Histrico
Koruda
1986
Bowem
1986
Dietas
Alexander
1990
1990
Imunonutrio
1992- 2002
Regulamentao ASPEN
1999/2000
Regulamentao no Brasil
a partir da soja
Mattar, 1999
Oliveira MA, Pinotti HW, 1981
usada de
Nutrio Enteral
NUTRIO ENTERAL
NUTRIO ENTERAL - DEFINIO
Conceito e indicao
Vias de Acesso e Mtodos de Administrao
Composio e Classificao
Complicaes
Vantagens NE x NPT
Fisiolgicas
o intestino se beneficia com a presena de
nutrientes na luz intestinal
Moore FA et al, 1989
Terapia
grego antigo thrapea preocupao ou cuidados,
servios prestados a algum, cuidados mdicos,
tratamento
Custo do tratamento
TNE
Conjunto de procedimentos teraputicos para
manuteno ou recuperao do estado nutricional de
paciente por meio de NE
Marik,2004
Petrov,2006
Experimentalmente
imunodeprimido
TGI
levar a atrofia
INDICAES DA TNE
Trato digestivo
indicao de alimentao VO
avaliar o paciente /
peritonite
administrao
Cerra, FB et al, 1997
Marino PL, 1998
INDICAES DA TNE
INGESTO ALIMENTAR INADEQUADA
PARA ATINGIR NECESSIDADES
CALRICAS E NECESSIDADES PROTICAS
INDICAES DA TNE
Paciente no quer, no pode se alimentar VO
Desnutrido incapaz de se alimentar VO
Reduo da ingesto VO
CAUSA
perodo >5-7
Anorexia
dias
Eutrfico incapaz de se alimentar VO
Aumento NC e NP
HIPERMETABOLISMO
Alteraes na digesto
dias
OBSTRUO MECNICA
INDICAES DA TNE
ABSOLUTAS
Distrbios neurolgicos/psquicos
Obstruo mecnica boca e esfago
Pr e/ou ps operatrio
Deglutio comprometida
Insuficincia heptica, renal e cardacas
DISTRBIO NEUROLGICO
INDICAES DA TNE
Relativas
Enterite por Radioterapia e Quimioterapia
Pancreatite
Sndrome do intestino curto
Cncer
M-absoro
Doena inflamatria intestinal
Hipermetabolismo
Queimados
SNDROME DE INTESTINO
CURTO
SNDROME M
ABSORO
QUEIMADOS
PACIENTE EM VENTILAO
MECNICA
PR-OPERATRIO
PS-OPERATRIO
COMPLICADO
Pacientes estveis
sem restrio
Pacientes crticos
48 - 72 horas
cirrgica
12 - 24 horas
trauma ou interveno
UTI
ASPEN, 2006
Estabilidade mx. 6 horas
CONTRA - INDICAES DA NE
CONTRA - INDICAES DA NE
remanescente
causa)
Obstruo intestinal
mecnica
Hiperemese gravdica
Inflamao grave do TGI
Sangramento intestinal
Vmitos incoercveis
Expectativa de utilizar TNE em perodos inferiores a 5-7 dias
para desnutridos ou 7- 9 dias para pacientes eutrficos
Doena terminal
Pancreatite na fase aguda
Inabilidade para o acesso
enteral
ASPEN 2007
Charney P, 2001
Scolapio JS, 2004
Avaliao Nutricional
Indicao para iniciar TN
CONTRA - INDICAES DA NE
NE perodo
prolongado
Gastrostomia
jejunostomia
SIM
NE
NO
NE curto perodo
Nasogstrtica/nasojejunal
nasoduodenal
NP
Importante:
A equipe de sade deve fornecer explicaes detalhadas
para o paciente se for possvel, e para seus familiares da TN
indicada, mostrando seus objetivos, seus riscos e possveis
Funo gastrointestinal
Nutrientes intactos
ou dieta polimrica
Dieta oligomrica
ou elementar
Tolerncia a nutrientes
complicaes
Adequada
Progredir
para VO
Perodo curto
Perodo prolongado
Comprometida
Normal
NP Perifrica
NP Central
Adequada
Inadequada
Progredir p/ dieta enteral
suplementar intacta e p/ VO conforme tolerncia
c/ NP
NO
SIM
Progredir para NE
exclusiva
TIPOS DE SONDA
Sonda nasogstrica - TGI funcionante sem contra indicao
do uso da via gstrica;
Sonda transpilrica - risco de aspirao,
esvaziamento gastroesofgico(RGE), vmitos;
retardo
do
permite a
VIAS DE ACESSO
VIAS DE ACESSO
Endoscpicas
Cirrgicas
GTM
colocao simultnea
cirurgia TGI; gastrostomia
endoscpica
SNE
SNJ
JTM
Simultnea cirurgia
TGI; Incio logo aps a cirurgia
TIPOS DE SONDAS
NASOJEJUNAL
gastroparesia
dificuldade de esvaziamento gstrico
refluxo esofgico broncoaspirao
trauma ou cirurgia
Faringostomia
Gastrostomia
Jejunostomia
Simultnea cirurgia GI
Incio logo aps a cirurgia
colocao simultnea cirurgia GI
Jejunostomia
osmolaridade
evoluir gradativamente
gastrostomia endoscpica
Gstrica
Ps-pilrica:
volume,
volume,
fracionamento,
dietas isoosmolares
osmolaridade,
gotejamento contnuo
tempo de administrao
Obstruo da Sonda
Medicamentos / soluo
Desidratao - BH correto / osmolaridade da frmula
ESCOLHA
INTRODUO DA SONDA
MONITORIZAO
Confirmar a localizao da sonda (Raio X)
Iniciar lentamente
Administrar gua aps cada dieta (Hidratao e
limpeza)
Checar resduo gstrico
Avaliar o estado nutricional
Frequncia e aspecto das evacuaes
ADMINISTRAO DA NE
Bolo com seringa
MTODOS DE ADMINISTRAO
Sistema fechado
Sistema aberto
dieta p
dieta lquida
Gravitacional
Bomba de infuso
contnuo
intermitente
intermitente
Mtodo contnuo
Mtodo intermitente
Bomba de infuso
Gravitacional ou Bomba de infuso
NE SISTEMA FECHADO
NE Sistema Aberto
Gotejamento contnuo
Caractersticas
no h manipulao
facilidade de distribuio
no necessitam rea de preparo
controle microb. e bromat .garantidos
equipos prprios e bomba de infuso
Caractersticas
dietas p ou lquida
necessitam manipulao
necessitam tempo e rea de
preparo
custo operacional
NE SISTEMA ABERTO
Gotejamento
intermitente em
bomba de infuso
NE X TOLERNCIA DA DIETA
Progresso 50 ml/dia
individualizado
Osmolalidade/osmolaridade
Temperatura da dieta
Gotejamento
CUIDADOS
decbito elevado
contedo gstrico
administrao lenta
posicionamento da sonda
Oligomricas
CRITRIOS PARA ESCOLHA DA FRMULA
Industrializadas
Intermedirias entre as polimricas e monomricas
Integridade do TGI
Alta osmolaridade
Via de administrao
Osmolaridade
Densidade calrica
HC = maltodextrina, sacarose
Composio nutricional
Presena de lactose
OLIGOMRICAS
TIPOS DE FRMULAS
Industrializadas
Intermedirias entre as polimricas e monomricas
Nutrientes - hidrolizados - oligopeptdeos e oligossacardeos
Alta osmolaridade
Modulares - mdulos de nutrientes especficos - HC Prot - Lip - Vitaminas - Minerais - Glutamina - Fibras
Frmulas Especializadas - situaes especiais nefrologia - hepatologia - trauma - etc...
Dietas Especializadas
Especializada
Nefropatas sem HD teor protico e eletrlitos
Fibras
8 a 15 g/l
Diabticos
AG mono: 24-73%
Fibras: 4,4-14g/l
CHO: 90-158g/l
Nefropatas
CSR: 50-407
Protenas: 30-74g/l
Hepatopatas
AACR: 44-50%
Protenas: 34-40g/l
Pneumopatas
Lip: 50-60%
Protenas: 16-20%
CHO: 28-40%
Vit./Min.-RDA
900-1900ml
FRMULAS ARTESANAIS
Polimricas
Leite, ovo, carne, frutas, vegetais, outros alimentos in
natura
No garantem a quantidade necessria de macro e
micronutrientes
MDULOS DE NUTRIENTES
Benefcios
Flexibilidade
Uso em sopas, sucos, mingaus, purs, cremes e dieta
enteral
Necessidades nutricionais atendidas
Facilmente contaminantes
Segurana no uso
Controle e padro de qualidade garantida
MDULOS DE HC
MDULO DE HIDRATO DE CARBONO
Situaes clnicas que exigem aumento energtico
Estresse metablico trauma, infeco
Desnutrio inanio aguda ou crnica
Neoplasias leucemias, linfoma, Ca de cabea e pescoo,
pulmo e estmago
Fonte de HC maltodextrina na maioria dos mdulos
disponveis
Dissacardeos
Acar:
3% a 5% excesso diarria osmtica
sonda for jejunal preferir maldodextrina
ou cereal.
Maltodextrina (amido submetido a hidrlise)
menos osmticos
e podem ser usados em sonda de 5 a 10%. (max20%)
Exemplo de produto comercial: dextrosol, maxijoule,oligossac ou
policose
Cereal: Maisena, Mucilon, Aveia - usar at 3% para no obstruir
a sonda.
MDULOS DE PROTENAS
MDULO DE PROTENA
MDULOS DE LIPDEOS
MDULOS DE LIPDEOS
100% Triglicerdeos de Cadeia Mdia (TCM)
Dificuldades digestivas
Insuficincia das enzimas digestivas / bile
Dificuldades absortivas - esteatorria
Reduo da superfcie de absoro, inflamao ou atrofia
da mucosa intestinal
Desnutrio, estresse metablico
Mdulos de Gordura
leos utilizar a 2%
TCM utilizada p/ m absoro-3%
Insuficincia Pancretica
MDULOS DE FIBRAS
Fibrose Cstica
Doena de Crohn
Intestino Curto
Doena Celaca
MDULO DE GLUTAMINA
Recomendaes
Pacientes adultos 30g
DETERMINAO DO VOLUME
Necessidades Hdricas
Volume prescrito nas 24 horas
Necessidade de RH
Quimioterapia
Antes 5 a 10g/dia
Durante 20 a 30g/dia
FRACIONAMENTO
DENSIDADE CALRICA
Exemplo Prtico:
Exemplo = 3-6-9-12-15-18-21-24h
Viscosidade
Volume (tolerncia, hidratao, patologias restritivas)
PASSOS
1. Avaliao do Paciente - emisso do perfil nutricional
2. Posicionamento da Sonda
1 PASSO
AVALIAO DO PACIENTE
Avaliao Nutricional - Diagnstico Nutricional;
Avaliar a patologia de base e as comorbidades associadas
2 PASSO
POSICIONAMENTO DA SONDA
Definio do tipo de frmula - quais os nutrientes e
de que forma podero ser oferecidos, osmolaridade,
densidade calrica
Posicionamento - gstrica - duodenal - jejunal
3 PASSO
DEFINIO DO VOLUME TOTAL
Considerar se o paciente tem necessidade de RH ou se os
lquidos so liberados
Se tiver RH - respeitar volume prescrito/discutir o caso com
mdico do paciente
4 PASSO
CLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Clculo das necessidades nutricionais
VET, protena, HC, lipdeos e micronutrientes;
Elaborao do QAVP
Quadro de Anlise de Valores Proposto
orientao/rumo/direcionamento
5 PASSO
DEFINIO DA FRMULA
6 PASSO
DEFINIO DO TIPO DE SISTEMA E A FORMA DE
ADMINISTRAO
Sistema Aberto
Sistema Fechado
8 PASSO
7 PASSO
CLCULO DO BALANO NITROGENADO
CLCULO DA DIETA
Monitorizao do suporte nutricional
Kcal
HC
5,5
275
1100
55
1,5
75
300
15
1,33
66,66
600
30
BALANO NITROGENADO
RELAO CAL/N
Rel cal/N
s/estresse
leve
moderado
severo
150:1
150:1
Pacientes
moderadamente
catbolicoshospitaliz.
leve
110-130:1
Pacientes
moder.catablicos
Hospitaliz.
leve
100-1(80:1)
Severamente
catablicos
9 PASSO
Obrigada!!!!
Elainemello.nutri@gmail.com