Analise de Cotidiano Chico Buarque
Analise de Cotidiano Chico Buarque
Analise de Cotidiano Chico Buarque
Alunos:
Fernando Pinto
Waldenir Nogueira
Valdemir Manoel
Sumrio
Introduo Pgina 03
O Autor Pgina 04
A Interpretao Pgina 05
O Texto Pgina 06
Snteses Pgina 07
Anlise da enunciao Pgina 08
Anlise da Frase Pgina 09
Bibliografia Pgina 10
Introduo.
O contedo do presente trabalho refere-se a uma anlise estilstica do
poema/cano Cotidiano de Chico Buarque de Hollanda. Ser focado a frase
e a enunciao disponveis no texto do autor. Como base para pesquisa
foram utilizadas as referncias bibliogrficas do curso assim como websites e
outros pesquisadores do assunto, que foi de suma importncia.
O Autor
Chico Buarque de Hollanda praticamente despensa apresentaes. Lenda
viva, melhor do que muitos escreveu atravs das suas msicas, poemas e
livros o outro lado da histria do nosso pas. Retratando a vida em sociedade,
o universo feminino e tantos outros aspectos.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1944, filho do historiador Sergio Buarque de
Hollanda, um dos fundadores do PT, e da intelectual Maria Amlia Cesrio
Alvim.
Teve seu primeiro lbum lanado em 1966 quando venceu o festival de
msica popular brasileira com a cano Banda.
Ficou exilado na Itlia entre 1969 e 1970 devido represso do regime
militar.
Ganhou trs prmios Jabuti ao longo de sua carreira.
A Interpretao
A cano faz parte do lbum Construo, de 1971, que foi composto no
perodo no qual ficou exilado na Itlia at o seu retorno ao Brasil.
Cotidiano faz referncia menos direta ditadura militar. Transcreve o dia a
dia de um casal, em uma referncia implcita represso do governo, na
medida em que mostra um cotidiano opressivo".
O Texto
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode s seis horas da manh
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortel
Todo dia ela diz que pra eu me
cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que est me esperando pro
jantar
E me beija com a boca de caf
Todo dia eu s penso em poder
parar
Meio dia eu s penso em dizer no
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijo
Sntese
Chico Buarque colocou muitos significados no texto, tanto potico, como
musical e gramatical. Primeiramente as estrofes parecem pr-moldadas,
sendo que a primeira estrofe tambm a ltima, um efeito de continuidade.
Podemos perceber que todos os ltimos versos de cada estrofe comeam
com a conjuno E; que transmite a imagem de fato contnuo e montono.
Comea de manh, depois vai para a hora do caf, depois o almoo, a volta
do trabalho e a hora de dormir. No h incio, clmax, desfecho. Parece tudo
parte de uma linha de produo industrial, sem fim. O casal leva uma vida
sem encanto, tudo est pr-determinado.
O uso de oraes coordenadas, d a ideia de oraes soltas, isoladas, que
no se relacionam e os outros versos no possuem conjunes, as aes
no se articulam, no h alternativa ou concluso.
Por fim, o homem aparece quase sempre como sujeito passivo. Torna-se
ativo somente no trabalho. E, ainda que seja a mulher a praticante das aes,
tudo robotizado, programado. O ritual de um casal sob a ditadura.
Anlise da Enunciao
Avaliao Axiolgica: Quando se envolve emocionalmente. Relao
Bem e Mal, Desvalorizao.
Todo dia eu s penso em poder parar
Meio dia eu s penso em dizer no
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijo
Discurso Indireto: Quando as personagens no se exprimem livremente,
tudo apresentado pelo narrador.
(Ela) Diz que est muito louca pra beijar
Verbos de Elocuo: Verbos que anunciam o discurso: Dizer, Perguntar,
Comentar, Falar...
Bibliografia
http://noticias.terra.com.br/educacao/musicas-de-chico-buarqueajudam-a-estudar-periodo-daditadura,50f842ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque# Discografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Construo_(lbum)
http://omelhorpoeta.blogspot.com.br/2010/06/chico-buarquecotidiano.html
http://www.soportugues.com.br/index2.php
http://www.filosofia.com.br/vi_dic.php?pg=1&palvr= A
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiprbole_(figura_de_estilo)