Ged 2855
Ged 2855
Ged 2855
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
SUMRIO
VOLUME 1 GED-2855
1- Introduo
2- Objetivo
3- Campo de Aplicao
4- Definies
5- Fornecimento Consideraes
5.1- Limites de Fornecimento
5.2- Tenso de Fornecimento
5.3- Disposies Gerais
5.4- Ligaes Provisrias
5.5- Suspenso do Fornecimento
5.6- Fator de Potncia Instalao de Capacitores
6- Ligao da Unidade Consumidora
6.1- Projeto
6.2- Condies para Energizao
6.3- Solicitao de Fornecimento
6.4- Solicitao de Inspeo das Instalaes aps o Ponto de Entrega
6.5- Ramal de Ligao - Consideraes
6.6- Ramal de Entrada - Consideraes
7- Critrios para Instalao de Posto de Medio, Proteo Geral e Transformao
7.1- Consideraes Gerais
7.2- Posto com Transformador ao Tempo e Medio em Tenso Secundria
7.3- Posto com Transformador ao Tempo e Medio em Tenso Primria
7.4- Posto com Transformador e Medio em Tenso Secundria Abrigados
7.5- Posto com Transformador e Medio em Tenso Primria Abrigados
7.6- Posto apenas com Medio e Proteo Geral em Tenso Primria
7.7- Condies Construtivas da Cabine para Transformadores a Isolante Lquido
7.8- Condies Construtivas da Cabine para Transformadores a Seco
7.9- Caractersticas dos Transformadores
7.10- Dimensionamento do Transformador
7.11- Paralelismo de Transformadores
8- Sistema de Proteo
8.1- Proteo em Mdia Tenso
8.2- Proteo em Baixa Tenso
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
1 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
9- Sistema de Aterramento
9.1- Aterramento do Posto de Medio e Transformao
9.2- Aterramento do Conjunto de Medio
10- Barramentos
11- Medio
11.1- Condies Gerais
11.2- Tipos de Medio
11.3- Instalao de Medidor - Medio em Baixa Tenso
11.4- Instalao de Medidor - Medio em Mdia Tenso
12- Determinao da Demanda
12.1- Consideraes
12.2- Clculo da Carga Instalada
12.3- Clculo da Demanda de uma Instalao
12.4- Clculo do Fator de Potncia Mdio
12.5- Determinao do Transformador
12.6- Exemplo de Clculo de uma Instalao
13- Fornecimento de Energia ao Sistema de Preveno e Combate a Incndio
14- Meio Ambiente
15- Anexo
16- Registro de Reviso
VOLUME 2 TABELAS GED-2856
Tabela 1 - Dimenses dos Equipamentos e Compartimentos Individuais
Tabela 2 - Dimensionamento de Transformadores Particulares
Tabela 3 - Ramal de Ligao e de Entrada Areo em Classe de Tenso Primria de
Distribuio 15kV, 25kV e 34,5kV
Tabela 4 - Ramal de Entrada Subterrneo em Classe de Tenso Primria de
Distribuio 15kV e 25kV
Tabela 5 - Barramento para Classe de Tenso Primria de Distribuio 15kV, 25kV e
34,5kV - Uso Interno
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
2 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
3 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
4 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
5 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
6 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
1- INTRODUO
1.1- Esta Norma substitui as normas anteriores referentes ao assunto, sendo que seu
cumprimento exige a observao das disposies vigentes, contidas em :
- Normas da ABNT
- Portarias e editais do CREA
- Resolues da ANEEL
- Decretos
- Portarias do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTbE)
1.2- A CPFL-Paulista, CPFL-Piratininga, CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFLMococa, CPFL-Leste Paulista, CPFL-Sul Paulista e RGE-Rio Grande Energia se
reservam o direito de alterar esta Norma sem aviso prvio, disponibilizando uma cpia
atualizada da mesma no site da empresa na Internet. Caso necessite de alguma
orientao, ou antes de tomar qualquer providncia quanto ao projeto e ligao da sua
propriedade, o interessado pode fazer uso dos canais de comunicao constantes do
documento CPFL nmero GED-4732.
1.3- As seguintes normas devem ser consultadas como complemento a esta:
- GED-33 Ligao de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuio da
CPFL.
- GED-110 Atendimento a Cargas Geradoras de Harmnicos em Sistemas Primrios
de Distribuio.
- GED-120 Projetos de Redes Areas de Distribuio Rural.
- GED-161 Critrio de Atendimento a Forno a Arco.
- GED-237 Critrios de Atendimento a Motores Eltricos de Induo.
- GED-238 Critrio para Atendimento a Mquina de Solda.
- GED-239 Critrio para Atendimento a Aparelho de Raio X.
- GED-683 - Estruturas Padronizadas para Redes Areas de Distribuio Rural Vol.
2.
- GED-717 Inspeo e Manuteno de Cabinas Transformadoras e Centros de
Medio de Edifcios de Uso Coletivo.
- GED-1509 Placa para Identificao de Estruturas de Chaves Particulares.
- GED-1511 Placa para Numerao de Postos da Rede de Distribuio.
- GED-2856 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV, 25kV e 34,5kV - Volume 2
Tabelas.
- GED-2858 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV, 25kV e 34,5kV - Volume 3
Anexos.
- GED-2859 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV, 25kV e 34,5kV - Volume 4.1 Desenhos (1 a 16).
- GED-2861 - Fornecimento em Tenso Primria 15kV, 25kV e 34,5kV - Volume 4.2 Desenhos (17 a 39).
- GED-3412 - Fabricantes de Materiais Padro de Entrada Consumidor.
- GED-3668 - Projeto de Rede de Distribuio Terminologia.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
7 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
8 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
9 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2- OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo fixar as condies mnimas exigidas para a ligao de
energia eltrica em classe de tenso primria de distribuio (15kV, 25kV e 34,5kV),
para consumidores na rea de concesso das distribuidoras CPFL-Paulista, CPFLPiratininga, CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista,
CPFL-Sul Paulista e RGE-Rio Grande Energia, doravante designadas neste documento
como CPFL. Alm disso, estabelece diretrizes para clculo de demanda,
dimensionamento de aparelhos e equipamentos, tipos de medio em baixa ou mdia
tenso e fixar requisitos mnimos para os projetos.
3- CAMPO DE APLICAO
3.1- Esta Norma se aplica s instalaes com carga instalada superior a 75kW, a
serem ligadas s redes areas de distribuio em tenso primria de distribuio na
freqncia de 60Hz.
3.2- Excluem-se desta Norma :
a) Fornecimento em tenso primria de distribuio para edifcios de uso coletivo,
residenciais ou comerciais, que so regidos por norma especfica;
b) Fornecimento de energia em grosso para fins de revenda, que regulamentado
atravs de portaria especfica da ANEEL.
3.3- O limite para a ligao da instalao consumidora em tenso primria de
distribuio o regulamentado pela Resoluo da ANEEL n 414 de 09 de Setembro
de 2010. Vide o item 5.1 desta Norma.
3.4- Em casos de religaes ou reformas parciais, se as condies tcnicas e de
segurana no forem adequadas, devero ser obedecidas s normas vigentes. Se as
instalaes estiverem fora do padro vigente, devero ser apresentados desenhos e
detalhes do padro de entrada.
3.5- Caso surja uma indstria ou um edifcio conforme indica o item 3.1, em um
loteamento ou vila, cuja rede eltrica seja de propriedade particular, aplicada esta
Norma, sendo porm o ramal de ligao fornecido pelo interessado.
4- DEFINIES
4.1- Consumidor
Pessoa fsica ou jurdica ou comunho de fato ou de direito legalmente representada,
que ajustar com a concessionria o fornecimento de energia eltrica e ficar responsvel
por todas as obrigaes regulamentares e/ou contratuais.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
10 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
11 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
12 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
13 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
Dmdia
C
Dmx
8760 Dmx
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
14 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
15 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
como ao sistema eltrico da concessionria, somente pode ser ligada aps a prvia
concordncia da CPFL, que providenciar, caso necessrio, s expensas do
consumidor, alteraes no sistema eltrico, visando manter o fornecimento adequado a
todos os consumidores da rea. Mesmo quando, aps efetuada a ligao da unidade
consumidora, for constatado que determinados aparelhos ou cargas ocasionam
perturbaes no tolerveis ao servio regular de fornecimento a outras unidades de
consumo, a CPFL pode exigir, a seu exclusivo critrio, que esses equipamentos sejam
desligados.
O projetista dever apresentar anlise das interferncias de suas cargas especiais e/ou
potencialmente perturbadoras, conforme documentos GEDs 110, 161, 237, 238, 239 e
10099; e caso se verifique interferncias acima do permitido, apresentar providncias
que sero adotadas para elimin-las.
Nota: No caso de clientes com cargas potencialmente perturbadoras ao sistema
eltrico da concessionria, dentro dos critrios estabelecidos no documento GED10099, deve ser elaborado e apresentado Relatrio de Impacto no Sistema Eltrico
(RISE).
5.3.4- Para instalao do posto de transformao abrigado, no recuo da edificao, o
interessado deve providenciar alvar de aprovao do projeto pela Prefeitura Municipal
antes da inspeo da CPFL.
5.3.5- Excetuando-se casos especiais, no permitido o paralelismo de geradores de
propriedade do consumidor com o sistema da CPFL, devendo, em caso de haver
gerao prpria, apresentar o respectivo projeto, obedecendo a uma das condies
seguintes:
a) Instalar uma chave reversvel de acionamento manual e eltrico com intertravamento
mecnico, de modo a impossibilitar o paralelismo entre a gerao particular e o sistema
da CPFL.
b) Construir um circuito interno independente, cujas cargas sejam alimentadas
unicamente pelo gerador particular.
5.3.6- Os consumidores autoprodutores interessados em paralelismo com o sistema
15kV, 25kV e 34,5kVda CPFL, devem consultar o documento GED-33.
5.3.7- No permitido aos consumidores o fornecimento de energia eltrica a terceiros,
mesmo que gratuitamente.
5.3.8- Para possibilitar a instalao por parte da CPFL do medidor e equipamentos de
medio, as caixas ou quadro de medio e acessrios, indicados no captulo 11,
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
16 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
devem ser adquiridos e montados pelo cliente em local de fcil acesso, com
iluminao, ventilao e condies de segurana adequados.
5.3.9- O cliente deve construir alm das caixas e quadros de medio, um ou mais
postos de transformao, conforme os critrios estabelecidos no captulo 7. O(s)
posto(s) deve(m) ser localizado(s) de forma a permitir, sempre, fcil acesso ao pessoal,
ao(s) transformador(es) e outros equipamentos, podendo ser em local isolado ou fazer
parte da edificao principal.
5.3.10- A CPFL recomenda que o cliente mantenha no interior da cabine, em local
seguro, luvas isolantes de borracha classe 2 em instalaes de 15kV, de classe 3 em
instalaes de 25kV e de classe 4 em instalaes de 34,5kV, acondicionadas em caixa
com talco industrial; estrados-isolados, composto de estrado de madeira e tapete de
borracha isolante, no devendo apresentar quaisquer componentes metlicos; e
bastes adequados para trabalhos em 15kV ou 25kV ou 34,5kV conforme a tenso da
instalao. A operao e manuteno das instalaes eltricas somente devero ser
executadas por profissionais habilitados.
5.3.11- A entrada de instalao consumidora que, em conseqncia de decises
jurdicas ou desmembramento do terreno, ficar em propriedade de terceiros, passvel
de correo no seu todo ou em parte, a critrio da CPFL e sob responsabilidade do
cliente.
5.3.12- Para projeto e construo, devem ser obedecidos os afastamentos mnimos
entre circuitos diferentes e condutor ao solo, conforme indicado nos desenhos 2 e 3.
5.3.13- Qualquer aumento de carga ou alterao de suas caractersticas deve ser
previamente submetido apreciao da concessionria, para a verificao da
possibilidade de atendimento, observando os prazos e condies impostas pela
legislao em vigor. No caso de medio em mdia tenso, necessria a
apresentao do diagrama unifilar, contendo as alteraes e ou acrscimo de cargas
(novos transformadores).
5.3.14- Para casos especiais, prevendo condies diferentes das mnimas aqui
exigidas, devero ser solicitadas anlises prvias pelas reas de atendimento tcnico e
estaro sujeitas anlise pela Engenharia Centralizada da CPFL, e exclusivamente
para a CPFL-Jaguarina pela Engenharia local.
5.3.15- Unidades consumidoras prestadoras do servio de transporte pblico por meio
de trao eltrica podem operar eletricamente interligadas, observando-se que:
a) a interligao eltrica condiciona-se observncia dos requisitos tcnicos e de
segurana previstos em normas e padres da CPFL em cujas reas de concesso ou
permisso se situem quaisquer unidades consumidoras interligadas;
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
17 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
18 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
Nota: A alimentao do disjuntor geral particular dever ser derivada aps a medio
da administrao.
5.4- Ligaes Provisrias
5.4.1- Ligaes de Canteiros de Obras
5.4.1.1- O projeto e documentos obrigatrios para a ligao so os mesmos do item 6,
bem como a Carta de Compromisso para Ligao Provisria de Canteiro de Obra,
conforme modelo do documento GED-4732.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
19 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
20 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
21 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
22 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
23 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
24 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
h) sua extenso fica limitada do poste da rede de distribuio indicado pela CPFL at o
ponto de entrega que dever situar-se em estrutura (poste ou cabine) a no mximo 3,0
metros da divisa da propriedade. No caso de exigncia de recuo por determinao de
poderes pblicos (prefeituras) com distncia superior a 3,0 metros da divisa, passa-se
a considerar o limite do recuo como a distncia mxima onde dever se situar o ponto
de entrega. (Vide o desenho 1);
i) serem dimensionados conforme a Tabela 3 do documento GED-2856;
j) detalhes para fixao em parede, conforme o desenho 4.
k) em casos em que o ramal de ligao cruze sobre cercas ou alambrados, os mesmos
devero ser aterrados e/ou seccionados conforme disposto no documento GED-120.
6.6- Ramal de Entrada - Consideraes
O ramal de entrada pode ter trechos areos e/ou subterrneos e sempre
dimensionado e instalado pelo interessado, com condutores e acessrios de sua
propriedade. No caso de reas rurais, o trecho da derivao da rede area da CPFL
at o posto de transformao, deve atender s normas e diretrizes do GED-120.
6.6.1- Ramal de Entrada Areo
Os condutores e acessrios para o ramal de entrada areo so dimensionados
conforme Tabela 3 do documento GED-2856 e baseados nos clculos de demanda
(cap. 12). Havendo, no ponto de derivao, alm das trs fases, o condutor neutro da
rede da CPFL, este deve ser estendido para a interligao dos sistemas de terra (CPFL
e consumidor), sendo a bitola dimensionada conforme tabela 3 do documento GED2856. Vide desenhos 1-1/4, 1-2/4 e 1-3/4.
6.6.2- Ramal de Entrada Subterrneo
Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um servio de escavao
ou construo em vias pblicas, deve-se consultar COMGS (site
www.comgas.com.br e/ou cadastroderede@comgas.com.br) e/ou empresa fornecedora
de gs encanado de sua regio.
As entradas subterrneas (vide desenho 1-4/4) so sempre consideradas como
"RAMAIS DE ENTRADA", sendo portanto construdas e mantidas pelos interessados.
Sempre que a unidade de consumo estiver localizada em rea atendida por rede de
distribuio subterrnea, o ramal de entrada deve ser subterrneo. Um ramal de
entrada subterrneo deve obedecer as seguintes condies:
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
25 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
26 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
g) a blindagem dos cabos nas muflas ou terminaes deve ser ligada a terra e
interligada ao neutro do sistema;
h) o eletroduto/tubo externo, para descida junto ao poste de derivao, deve ser de
ao-carbono zincado por imerso a quente conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR5580, com a indicao da NBR correspondente gravada no mesmo, dimensionado
conforme a Tabela 4 do documento GED-2856, com altura de 6,0m acima do solo e ser
preso ao poste com cintas ajustveis ou arame zincado 12BWG, bandagens de 5
voltas espaadas de 2 metros. Todos os cabos que fazem parte de um mesmo circuito,
incluindo o neutro e o cabo reserva (se houver), devem ser instalados no mesmo
eletroduto/tubo externo. Esses eletrodutos/tubos devem ser vedados nas extremidades
com massa calafetadora para evitar a entrada de gua, insetos, etc;
i) banco de dutos subterrneos: os dutos devem ser instalados a uma profundidade
mnima de 0,60m em caladas e passeios pblicos, serem envelopados em concreto,
no caso de dutos de PVC, e com declividade mnima entre caixas de passagem de 1%.
Todas as entradas e sadas de dutos na cabine devem ser vedadas com massa
calafetadora. Devem ser instalados no mnimo dois dutos, sendo o segundo o duto
reserva, com dimetro mnimo conforme indicado na Tabela 4 do documento GED2856. Os dutos devem ser de PVC rgido ou de ao-carbono zincado por imerso a
quente, sendo um duto para os cabos energizados (inclundo o cabo reserva), o neutro
pode ser lanado neste mesmo duto ou no duto de reserva. A instalao deve ser
conforme o desenho 5. Opcionalmente e a critrio do consumidor, podem ser utilizados
em substituio aos dutos de PVC, tubos corrugados flexveis de polietileno (PEAD),
seo circular e de mesmo dimetro que os dutos de PVC.
j) ter obrigatoriamente caixas de passagem com dimenses mnimas de 800mm x
800mm x1000mm livres, com fundo falso de pedra britada n 2 e que permitam raios de
curvatura dos cabos de no mnimo 12 vezes o seu dimetro externo ou conforme
especificao do fabricante (vide desenho 5), com tampa de concreto armado, devendo
ser instaladas nos seguintes pontos :
- a 500mm da face do poste de transio da rede area para a subterrnea, exceo
se faz quando houver implicaes com determinaes de prefeituras ou autarquias,
sendo nestes casos a obrigatoriedade das caixas dentro da propriedade do cliente
prximo ao seu limite com a calada;
- nos pontos em que houver ngulos nos dutos iguais ou superiores a 30 graus;
- no mximo a cada 50 metros de duto.
Nota: Quando for prevista a utilizao de caixas metlicas em paredes ou suspensas
na laje do teto, as mesmas devem possuir tampas em mdulos (2 portas), com
dobradias, dispositivo para lacre e placa de advertncia
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
27 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
k) Todo ramal de entrada subterrneo deve ser identificado com o nmero do prdio a
que pertence, sendo que a numerao deve ser feita, atravs de placa fixada na
cruzeta que sustenta as muflas e na face voltada para o lado em que operada a
chave corta-circuito ou faca. Essa identificao deve ser feita pelo interessado e ser
conforme indicado no desenho 6, e sua fixao deve ser feita com arame zincado
12BWG.
l) Anteriormente a energizao das instalaes, devem ser feitos, sob responsabilidade
do instalador , ensaios aps a instalao dos cabos primrios, conforme disposto nas
normas NBR-7286 para cabos com isolao EPR e NBR-7287 para cabos com
isolao XLPE, apresentando laudos comprovando o atendimento ao especificado nas
NBRs.
Outrossim, no caso de dificuldades na realizao dos ensaios citados, pode-se realizar
a medio da resistncia de isolamento de circuitos classe 15kV, 25kV e 34,5kV, entre
fase e terra de cada fase, separadamente, conforme GED-717, devendo obedecer as
seguintes regras:
- Medies acima de 30 megohms para a classe de 15kV: instalao em condies de
ser energizada;
- Medies acima de 50 megohms para a classe de 25kV e 34,5kV: instalao em
condies de ser energizada;
- Medies abaixo de 30 megohms para a classe de 15kV e 50 megohms para a classe
25kV e 34,5kV: a instalao no ser liberada para energizao.
Nota: O aparelho Megger dever ter capacidade para aplicar tenso igual ou superior a
5kV.
m) No cortar terreno de terceiros ou vias pblicas, exceto caladas.
n) No permitida a instalao de cabos diretamente enterrados no solo;
o) No so permitidas emendas ou quaisquer alteraes no isolamento original do
cabo, internamente aos eletrodutos/tubos;
p) No permitida a derivao em poste que tenha instalado transformador, religador,
chave a leo ou outros equipamentos de manobra.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
28 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
29 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
7.1.9- Sendo o posto isolado do prdio principal, a localizao da cabine deve ser de
preferncia no recuo do prdio (desde que aprovado pela Prefeitura), ter acesso fcil a
partir da via pblica e ser de construo normal sobre o solo ou semi-enterrada.
7.1.10- A rea ocupada pelo posto ou cabine no deve ser inundvel e deve conter
dreno para escoamento de gua e leo nos casos exigveis.
7.1.11- O engenheiro civil ou responsvel tcnico pela obra civil, responsvel tambm
pela qualidade dos materiais empregados na construo da cabine.
7.1.12- Em postos com transformador ao tempo ou abrigado, e medio em tenso
secundria, o cabo secundrio poder ser, no mximo, duplado por fase.
7.1.13- Em postos com transformador abrigado, devem ser fixadas em suas portas de
acesso, placa indicativa da tenso primria no local.
7.2- Posto com Transformador ao Tempo e Medio em Tenso Secundria
(Baixa Tenso)
7.2.1- O posto com transformador ao tempo e com medio em tenso secundria
(baixa tenso) deve ser construdo no limite da propriedade com a via pblica, entre 1,5
metros e 3 metros afastado da divisa, com acesso independente. admitido recuo
maior por exigncia dos poderes pblicos.
7.2.2- Em caso de impossibilidade tcnica, o posto poder ser construdo afastado do
limite da propriedade, devendo-se instalar um poste at 3 metros da divisa, conforme
apresentado na definio do ponto de entrega.
7.2.3- permitida a instalao em poste singelo ou em plataforma, para
transformadores de at 300kVA, locados na propriedade do interessado.
7.2.4- Sugere-se a instalao conforme desenhos 7 e 8, para transformadores de at
300kVA.
7.2.5- A localizao do poste ou plataforma deve preferencialmente permitir acesso de
guindauto e as partes energizadas no devem ser acessveis de janelas, sacadas,
telhados e/ou outros pontos de eventual acesso de pessoas, devendo sempre manter
os afastamentos mnimos na horizontal de 1,0 metro de parede e outras estruturas, e
1,5 metros de janelas, sacadas, marquises, escadas, terraos, limites de propriedades,
outra rede eltrica ou de outros servios, telhados e/ou outros pontos de eventual
acesso de pessoas (em instalaes de classe 15kV) e 1,7 metros (em instalaes de
classe 25kV e 34,5kV). (Vide Anexo I do documento GED-2858).
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
30 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
31 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
7.3.9- Deve ter uma distncia mnima de 1,50 metros entre o transformador e a tela.
7.3.10- Colocar uma camada mnima de 100mm de pedra britada no 2 dentro da rea
demarcada pela cerca, caso o piso no seja inteiramente concretado.
7.3.11- A projeo vertical das cadeias de isoladores, cruzetas, pra-raios e qualquer
outro equipamento particular instalado no poste, bem como a malha de aterramento,
deve restringir-se aos limites da propriedade particular, no podendo projetar-se alm
destes, sobre caladas e vias pblicas, bem como sobre praas, espaos pblicos e
terrenos de terceiros.
7.4- Posto com Transformador e Medio em Tenso Secundria (Baixa Tenso)
Abrigados
7.4.1- Os equipamentos devem ser instalados em compartimento ou edificao tipo
cabine, para um nico transformador de at 300kVA. A cabine deve ser construda em
alvenaria ou concreto armado e apresentar caractersticas definitivas de construo. O
desenho 13, apresenta sugestes para os casos em que a medio e proteo esto
no mesmo recinto do posto de transformao.
7.4.2- O posto com transformador e com medio em tenso secundria (baixa tenso)
abrigados deve ser construdo no limite da propriedade com a via pblica, entre 1,5
metros e 3 metros afastado da divisa, com acesso independente. admitido recuo
maior por exigncia dos poderes pblicos.
7.4.3- Em caso de impossibilidade tcnica, o posto poder ser construdo afastado do
limite da propriedade. Se o fornecimento for atravs de ramal de entrada areo deve-se
instalar um poste at 3 metros da divisa, conforme apresentado na definio do ponto
de entrega.
7.4.4- Cabines pr-fabricadas podem ser aceitas desde que atendam ao disposto no
item 7.7.4 desta norma.
7.5- Posto com Transformador e Medio em Tenso Primria (Mdia Tenso)
Abrigados
7.5.1- Os equipamentos devem ser instalados em compartimento ou edificao tipo
cabine, para qualquer potncia de transformao at o limite previsto por esta norma. A
cabine deve ser construda em alvenaria ou concreto armado e apresentar
caractersticas definitivas de construo. O desenho 14, apresenta sugestes para os
casos em que a medio e proteo esto no mesmo recinto do posto de
transformao.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
32 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
33 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
permita uma distncia mnima de 5,50 metros entre as partes energizadas, externas
cabine, no seu ponto mais prximo ao solo.
7.7.1.4- As cabines fazendo parte integrante de outras edificaes e com entrada
subterrnea devem ter rea interna livre mnima e p direito mnimo conforme disposto
no desenho 13-3/4. Excepcionalmente, somente em instalaes de classe 15kV,
permitido p direito mnimo de 2,70 metros. O projetista deve verificar a facilidade para
operao da chave a ser instalada.
7.7.1.5- Em cabines com medio em tenso primria, cada equipamento ou
acessrios tais como muflas, conjuntos de TC e TP, disjuntor e transformador, devem
ser alojados em compartimentos individuais, limitados por paredes divisrias e com
dimenses mnimas indicadas na Tabela 1 do documento GED-2856, onde j esto
includos os afastamentos mnimos de 300mm do equipamento a paredes e grades de
proteo. Compartimentos destinados a transformadores ou outros equipamentos,
cujas dimenses forem diferentes das indicadas nesta tabela, devem possuir
dimenses mnimas de forma a manter um espaamento mnimo livre de 300mm em
todos os lados.
Nota: Em se tratando de transformadores de emergncia para alimentao de circuito
de iluminao de emergncia da cabine e bomba de incndio, para os quais a
probabilidade de substituio por aumento de carga praticamente inexistente, admitese desconsiderar a largura mnima estabelecida na Tabela 1 do GED-2856, aplicandose para esta situao a largura do transformador auxiliar acrescido de um espaamento
mnimo livre de 300mm entre o equipamento e as paredes divisrias. Em se tratando
de transformadores a seco o projetista deve avaliar o quesito de circulao de ar para
refrigerao do equipamento.
7.7.1.6- A cabine deve ter rea de circulao e operao em seu interior, com largura
mnima de 1,20 metros e espao suficiente para a movimentao dos equipamentos.
7.7.1.7- Deve ser provida de porta metlica ou inteiramente revestida de chapa
metlica, com duas folhas abrindo para fora e com dimenses mnimas de 2100mm x
600mm por folha, ou de acordo com a maior medida do equipamento e possuir trinco
tipo ferrolho com cadeado. Quando a cabine for parte integrante da edificao, as
portas mesmo se voltadas para fora dessa edificao, devero ser do tipo corta-fogo.
Nesta condio, s ser aceita porta corta-fogo com selo de certificao do INMETRO,
comprovando as caractersticas exigidas pelas normas ABNT.
7.7.1.8- A cabine deve ter pelo menos duas aberturas para iluminao natural e
circulao de ar, sendo cada uma com rea livre (til) mnima de 1,00m2 ou 0,002m2
por kVA instalado, devendo-se escolher a que resultar maior rea. Devem ser
protegidas pelo lado de fora com tela de arame 18BWG e malha de 13mm. Sua
instalao deve obedecer a um dos critrios abaixo indicados:
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
34 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
35 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
7.7.1.14- obrigatria a fixao em local bem visvel, tanto no lado externo da porta
como nas grades de proteo do interior da cabine, da placa com os dizeres "PERIGO
MDIA TENSO", conforme o desenho 28, no sendo permitido o uso de adesivo.
7.7.1.15- Para separar as reas de circulao da rea com pontos energizados em
tenso primria, deve-se colocar telas, conforme diretrizes abaixo:
a) Em todas as telas de proteo que isolem reas em que flue energia no medida,
dever ser instalado 4 dispositivos de lacre em cada canto da mesma, devendo quando
em necessidade de manuteno ser solicitado CPFL o rompimento do lacre, tambm
quando da ocorrncia de emergncia, a CPFL dever ser contactada, para proceder a
verificao do ocorrido e relacrao das telas.
b) Em cabines em alvenaria com medio indireta em baixa tenso (desenho 13) devese colocar telas de proteo com malha mxima de 20mm de arame de ao 12BWG,
instaladas a uma altura mxima de 10cm em relao ao piso da cabine e ter altura
conforme indicaes dos desenhos.
c) Em cabines em alvenaria com medio indireta em mdia tenso (desenho 14)
deve-se colocar telas de proteo com malha mxima de 20mm de arame de ao
12BWG, instaladas a uma altura mxima de 10cm em relao ao piso da cabine e ter
altura de 1,70 metros, sendo que nos cubculos da mufla de entrada e de medio, a
tela deve ter malha mxima de 13mm de arame de ao no 12BWG, e altura at o teto,
devendo a parte superior ser fixada na alvenaria e a parte inferior mvel, que possibilite
sua remoo para manutenes dos equipamentos, este acesso dever ter altura de
1,80 metros.
7.7.1.16- A cabine deve conter iluminao artificial, alimentada com energia medida,
com interruptor colocado do lado de fora, junto porta:
a) nas cabines at 3,50m x 3,80m com ou sem boxes, basta um ponto de luz colocado
sobre a porta, com lmpada incandescente de potncia mnima de 150 Watts ou
lmpada de luminosidade equivalente. Vide desenho 13.
b) nas cabines com boxes para os equipamentos, a iluminao deve ser na parede
lateral do corredor de acesso das pessoas. Os pontos de luz devem ser distanciados
no mximo 3,00 metros, com lmpada incandescente de potncia mnima de 150 Watts
ou lmpada de luminosidade equivalente. Vide desenho 14.
c) sugere-se a instalao de iluminao de emergncia, alimentada atravs de sistema
a baterias, para a iluminao da cabine, no caso de falta de energia.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
36 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
7.7.1.17- Na cabine com medio em tenso primria deve ser instalada uma tomada
127V ou 220V, para alimentao do aparelho para programao e leituras dos dados
da memria de massa do registrador eletrnico.
7.7.1.18- Na cabine com medio em tenso primria, recomenda-se a instalao de
um TP auxiliar de potncia adequada, preferencialmente ligado aps a medio e antes
da chave do disjuntor geral, para alimentar as lmpadas e a tomada indicada no item
anterior. O TP deve ter proteo contra sobrecorrente e ser dimensionado de acordo
com as recomendaes do fabricante.
7.7.1.19- Para transformadores no dotados de rodas, obrigatria a construo de
uma base de concreto, na posio definitiva do transformador, com as dimenses
600mm x 900mm x 50mm, para apoio dos mesmos.
7.7.1.20- Nos casos especiais, em que no sejam atendidas as condies mnimas
exigidas por esta Norma, a energizao da cabine fica condicionada liberao prvia
da rea de Engenharia Centralizada da CPFL, e exclusivamente para a CPFLJaguarina pela Engenharia local.
7.7.1.21- Para cabine isolada do prdio, com alimentao atravs de linha area, a
cobertura deve ser de laje impermeabilizada, ter inclinao suficiente e no permitir
escoamento de gua sobre a linha de mdia tenso e acessrios.
7.7.2- Cabine Blindada
Instalao externa, semi-enterrada, fixada sobre base de concreto, para
acondicionamento de transformador de distribuio das classes 15kV, 25kVe 34,5kV,
at 300KVA, com ventilao natural, conforme desenhos 11 e 12.
Podero ser apresentados arranjos alternativos para a construo dos cubculos, alm
da configurao bsica proposta nesta Norma. A aprovao tcnica dessas alternativas
apresentadas ser feita a exclusivo critrio da CPFL.
Ser exigido ART de projeto e execuo do fabricante na inspeo da instalao. No
caso de cabines reformadas ou usadas, ART do responsvel tcnico da instalao e/ou
da reformadora que certifique que a mesma atende s normas vigentes da ABNT e da
CPFL e condies mnimas de segurana (Avaliao, Laudo, Parecer Tcnico,
Regularizao, Vistoria).
As caractersticas devem estar de acordo com as exigncias especificadas na norma
NBRIEC-62271-200 - "Conjunto de manobra e controle de alta-tenso - Parte 200:
Conjunto de manobra e controle de alta-tenso em invlucro metlico para tenses
acima de 1kV at e inclusive 52kV", acrescidas dos itens a seguir.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
37 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
7.7.2.1- Dimenses
As caractersticas fsicas, bem como dos equipamentos, so mostradas
esquematicamente nos desenhos 11 e 12.
Para projeto das cabines devem ser obedecidas as distncias mnimas de segurana
entre fases e fase-terra, conforme Tabela 9 do documento GED-2856, e dimenso dos
equipamentos conforme Tabela 1, do documento GED-2856.
7.7.2.2- Caractersticas Eltricas
a) tenso mxima de operao (kV): 15 ou 25 ou 34,5.
b) freqncia nominal (Hz): 60.
c) nvel bsico de impulso 1,2 x 50 microsegundos (kV crista), mnimo: 95kV (classe
15kV), 125kV (classe 25kV) e 150kV (classe 34,5kV).
d) tenso de ensaio freqncia industrial por 1 minuto (kV), mnimo: 34kV (classe
15kV), 50kV (classe 25kV) e 70kV (classe 34,5kV).
e) corrente por tempo limitado, 1s (kA), mnima: 25.
f) corrente momentnea suportvel (kA crista), mnimo: 63.
g) nvel de curto-circuito (MVA): 250MVA (classe 15kV), 500MVA (classe 25kV) e
630MVA (classe 34,5kV).
7.7.2.3- Caractersticas Mecnicas
Devero ser blindados, autoportantes, prprios para instalao ao tempo, com grau de
proteo IP54, em pedestal ou em qualquer outro tipo de fixao, desde que apoiados
pela base inferior. Devem ser constitudos por perfis de ao e fechados com chapas de
ao, de 2mm (14MSG) de espessura mnima. As chapas devero ser perfeitamente
lisas, esmeradamente emassadas e pintadas.
As partes anterior e posterior devero ser providas de portas, devendo sua abertura ser
somente atravs de chaves, de maneira a permitir facilmente o acesso aos
equipamentos. Logo aps as portas, deve haver uma grade de proteo, ou seja, telas
metlicas de malha de, no mximo, 13mm, extravel, com aviso de alerta de segurana,
e que permita observar o interior do cubculo.
As portas devero estar perfeitamente alinhadas, de modo a permitir o fechamento
correto e o bom funcionamento das chaves de fim de curso. O acesso s partes
internas do cubculo deve ser atravs de portas, com dobradias convenientemente
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
38 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
projetadas e localizadas, de modo a garantir a abertura das portas com ngulo superior
a 105 graus. Deve ser construda com chapa de 2mm (14MSG).
As aberturas de ventilao e respiro devem ser projetadas e localizadas, de modo a
garantir a ventilao cruzada ascendente natural e protegidas por telas metlicas de
malha fina, de tal forma que impossibilite o acesso externo de objetos metlicos.
Deve possuir olhais removveis para o seu iamento. O teto deve ser projetado de tal
forma que seja extravel, para possibilitar a instalao ou retirada do transformador. As
travas do teto somente podero ser acessadas aps a abertura das portas.
As chapas metlicas devero ser ligadas a uma malha de cobre, a qual dever ser
interligada malha de aterramento. As articulaes das portas devero ser providas de
cabos ou cordoalhas flexveis de cobre ligada a terra.
A disposio dos equipamentos dever ser idealizada de forma a otimizar a interligao
entre os mesmos, facilitar o acesso, a manuteno e a operao.
Todo material isolante dever ser no propagador de chama e auto-extingvel.
As furaes das chapas devero ser efetuadas antes do tratamento e pintura, durante
a fase de fabricao.
Os chassis devero ser providos de porcas, tipo rebite de ao, bicromatizado,
engastados nos furos atravs de pistolas pneumticas.
Os parafusos devero ser de ao carbono bicromatizado, com arruelas lisas e de
presso e porcas com o mesmo tratamento.
O acabamento externo das chapas no dever deixar fendas ou espaos que facilitem
a abertura utilizando chaves de fenda ou outro tipo de lmina metlica, como alavanca.
Para facilitar a manuteno, todos os equipamentos internos devero ter fcil acesso.
As interligaes da base do fusvel limitador de corrente ao borne primrio do
transformador devem ser atravs de fio de cobre, e do borne secundrio do
transformador ao disjuntor de baixa tenso, com cabos de cobre, isolao XLPE.
Devero haver reforos adequados nas chapas que eventualmente forem usadas como
suporte de equipamentos ou condutores.
A base dever ser provida de perfis "U", com todos os furos necessrios fixao do
mesmo na base de apoio, de maneira a evitar danos nos elementos nele contidos e em
sua prpria estrutura, causados por trepidaes indevidas.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
39 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
40 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
f) nvel de isolamento.
g) capacidade de curto circuito.
7.7.3- Cubculos Blindados
7.7.3.1- Os postos de transformao e/ou medio e proteo, construdos em
cubculos blindados, devem ser construdos de acordo com as normas da ABNT e,
quando estas forem omissas, de acordo com as normas internacionais.
7.7.3.2- Os cubculos metlicos devem ser projetados, construdos e ensaiados de
acordo com a norma NBRIEC-62271-200. Ser exigido ART de projeto e execuo do
fabricante na inspeo da instalao. No caso de cubculos reformados ou usados,
ART que certifique que o mesmo atende s normas vigentes da CPFL e condies
mnimas de segurana (Avaliao, Laudo, Parecer Tcnico, Regularizao, Vistoria).
7.7.3.3- A CPFL examina, para fins de liberao para a ligao, apenas o cubculo que
contiver a medio, devendo ser obedecidos os seguintes requisitos, alm daqueles
indicados nos itens 11.3 e 11.4:
a) os cubculos devem ser instalados em recintos restritos, com acesso permitido
somente a pessoas credenciadas. Se possvel, quando ao tempo, sugere-se limitar
este recinto com telas metlicas ou muros de alvenaria, conforme desenho 10;
b) cubculo deve ser do tipo autoportante, constitudo por perfis de ao e fechado com
chapas de ao de 2,60mm (12MSG) de espessura mnima, para instalao ao tempo
ou de 2,00mm (14MSG) para instalao abrigada.
c) cubculo deve ter placa de identificao, contendo os seguintes dados.
- nome do fabricante;
- nmero de srie e designao de tipo;
- tenso nominal: 15kV ou 25kV ou 34,5kV;
- correntes nominais para os barramentos;
- freqncia nominal 60Hz;
- nvel de isolamento 95kV (classe 15kV) ou 125kV (classe 25kV) ou 150kV (classe
34,5kV).
d) os cubculos de classe 15kV, na parte da medio, devem ter as dimenses mnimas
indicadas no desenho 25. Em se tratando de cubculos de classe 25kV ou 34,5kV, as
distncias devem atender s distncias mnimas entre fase-fase e fase-terra, citadas na
tabela 9 do documento GED-2856. Exceo se faz aos cubculos blindados compactos
(isolados a SF6, etc), que seguem projetos prprios, devendo possuir espao adequado
para a instalao dos equipamentos de medio da CPFL, conforme desenho 17.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
41 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
42 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
c) TAP's Primrios:
Tenso Nominal 11,0kV ou 11,4kV ou 11,9kV: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8kV
Tenso Nominal 13,8kV: 13,8/13,2/12,6kV
Tenso Nominal 23,1kV: 23,1/22,0/20,9kV
Tenso Nominal 34,5kV: 34,5/33,0/31,5kV
d) TAP's Secundrios: 380/220V (neutro aterrado) ou 220/127V (neutro aterrado).
Tratando-se de medio em tenso primria, admite-se outras tenses secundrias.
Nestes casos, deve ser instalado em local bem visvel na caixa ou quadro de medio
e no quadro de distribuio, uma placa ou pintura indicativa da tenso utilizada.
e) Ligaes: Primria: TRINGULO
Secundria: ESTRELA com neutro acessvel
f) Isolamento: Classe 15kV ou 25kV ou 34,5kV
g) NBI: 95kV (classe 15kV) ou 125kV (classe 25kV) ou 145kV (classe 34,5kV)
h) Freqncia: 60Hz
7.9.2- Transformador a Seco
A utilizao de transformador a seco dispensa a construo da cabine prova de fogo,
por se tratar de um equipamento que confere s instalaes eltricas uma grande
segurana contra incndios. A CPFL recomenda seu uso nas instalaes
consumidoras, desde que possua nvel bsico de isolao de 95kV para instalaes de
classe 15kV, 125kV para instalaes de classe 25kV e 145kV para instalaes de
classe 34,5kV, e as demais caractersticas padronizadas para transformadores de
distribuio, conforme o item 7.9.1.
7.9.3- Transformador de Emergncia
Os consumidores com medio em mdia tenso, podem utilizar em suas instalaes
um transformador de emergncia, ligado conforme sugerido no desenho 14-3/5, cuja
aplicao se recomenda no caso de alimentao de circuito de iluminao de
emergncia da cabine e bomba de incndio.
O transformador de emergncia deve ser instalado antes do disjuntor geral, mas
sempre depois da medio e com proteo exclusiva, sendo que os circuitos por ele
alimentados devem ser completamente independentes dos circuitos alimentados pelos
demais transformadores. O transformador de emergncia deve ter as mesmas
caractersticas tcnicas mnimas exigidas para os transformadores de servio.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
43 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
44 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
45 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
No caso da utilizao de chave de abertura sem carga, colocar placa advertindo para
no oper-la sob carga.
8.1.1.4- Em posto de transformao com capacidade instalada acima de 300kVA e at
o limite previsto por esta Norma.
O cliente deve instalar um disjuntor geral trifsico, com as caractersticas abaixo ou
religador trifsico comandado por rel microprocessado que contemple as funes de
proteo exigidas nesta norma:
a) classe de tenso: 15kV ou 25kV ou 34,5kV
b) corrente nominal: de acordo com a capacidade instalada dos transformadores
c) capacidade mnima de interrupo simtrica: 250MVA (classe 15kV) ou 500MVA
(classe 25kV) ou 630MVA (classe 34,5kV)
d) NBI: 95kV mnimo (classe 15kV) ou 125kV mnimo (classe 25kV) ou 145kV mnimo
(classe 34,5kV)
e) freqncia: 60Hz
f) religamento automtico, somente em situaes em que o restabelecimento no for
susceptvel de criar uma situao de perigo, conforme NBR-14039. Alm das
premissas estabelecidas na citada NBR, a situao de religamento deve atender as
diretrizes a seguir:
f.1) que o comando de abertura seja por tenso;
f.2) que o rel utilizado para o religamento deva ter funo 86 (bloqueio) e ser
configurado de modo que, ao atuar qualquer proteo de sobrecorrente ativa-se o rel
de bloqueio impedindo o fechamento do disjuntor e/ou religador.
Nota: Opcionalmente pode-se fazer uma lgica no rel para impedir o religamento caso
o comando de abertura seja por funo de sobrecorrente.
O disjuntor dever ser instalado em cubculo blindado, quando o posto for ao tempo ou
em compartimento individual, quando o posto for abrigado.
A proteo de sobrecorrente ser feita por rels digitais/microprocessados de
sobrecorrente secundrios, com unidades de operao instantnea e temporizada
(funo 50/51), que sero ligados ao circuito primrio atravs de TCs do tipo a seco.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
46 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
TC janela, em
corte
Cabo
Aterramento da
Blindagem metlica
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
47 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
48 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
49 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
50 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
51 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
52 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
condutor deve ser de cobre com seo mnima de 35mm2, sendo que suas
extremidades devem possuir um terminal adequado para ligao malha de terra da
instalao. Todas as partes metlicas no energizadas (invlucros e equipamentos)
devem ser ligadas ao condutor interno de aterramento com cabo de cobre de seo
mnima 25mm2.
9.1.11- Todas as interligaes entre malha, anel e aterramento dos equipamentos e
ferragens, devem ser efetuadas atravs de conector (conexo mecnica) ou solda
exotrmica, sendo vedado o uso de solda de estanho , zinco ou chumbo. Conexes
mecnicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corroso, atravs de caixa
de inspeo, conforme NBR-14039.
9.1.12- No caso da existncia de vrios postos de transformao na rea da unidade
consumidora, recomenda-se fazer a interligao entre as malhas de aterramento dos
postos e a malha de aterramento da cabine de medio, bem como ao neutro da rede
da CPFL, utilizando-se dos mesmos ramais (areos ou subterrneos), destinados s
suas alimentaes.
9.1.13- Para instalaes em reas rurais, no atendidas com o neutro da
concessionria, devem ser observadas as diretrizes de aterramento do documento
GED-120.
9.2- Aterramento do Conjunto de Medio
9.2.1- O conjunto de medio em posto de transformao deve ser aterrado malha de
aterramento do posto. Recomenda-se que seja localizado sobre a malha para evitar
choque por tenso de transferncia.
9.2.2- Todas as partes metlicas no energizadas do conjunto devem ser aterradas,
inclusive portas suplementares (quando em uso externo).
9.2.3- O condutor de aterramento da porta (quando metlicas) deve ser de cobre
isolado do tipo extra-flexvel, com seo mnima de 25mm e conectado por terminais
em ambas as extremidades. Deve possuir comprimento suficiente que permita abrir
livremente a porta, e estando a mesma fechada mantenha uma distncia mnima de
40mm das partes energizadas.
10- BARRAMENTOS
10.1- O barramento de mdia tenso dos postos abrigados dimensionado conforme
Tabela 5 do documento GED-2856.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
53 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
10.2- O barramento de mdia tenso das cabines pode ser constitudo de cobre nu ou
alumnio, nas formas de vergalho, tubo ou barra retangular, no sendo admitido o uso
de fios e cabos.
10.3- Em cabines ou no interior de cubculos metlicos, o barramento de mdia tenso
deve ser pintado nas cores padro, ou seja:
Fase "V" - cor vermelha (antiga fase A) (MUNSELL 5R-4/14)
Fase "A" - cor azul escuro (azul royal) (antiga fase B) (MUNSELL 2,5PB-4/10)
Fase "B" - cor branca (antiga fase C) (MUNSELL N9,5)
10.4- Todas as emendas, derivaes e ligaes de equipamentos aos barramentos,
devem ser feitas atravs de conectores apropriados, no sendo permitido o uso de
solda.
10.5- Quando for posto com transformador ao tempo e medio em tenso secundria
(baixa tenso), o barramento que liga os bornes secundrios do transformador ao
quadro de medio deve ser feito em cabos de cobre isolados, conforme a Tabela 6 do
documento GED-2856. Estes cabos podero ser no mximo duplados por fase. Os
cabos devem ser protegidos por eletrodutos/tubos de ao-carbono zincado por imerso
a quente conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR-5580 , ou tubos de PVC rgido
conforme NBR-15465 ou duto liso em PEAD conforme NBR-15155-1, em ambos os
casos com a indicao da NBR correspondente gravada no mesmo .
10.6- Quando for posto com transformador e medio em tenso secundria (baixa
tenso) abrigados, o barramento que liga os bornes secundrios do transformador ao
quadro de medio deve ser constitudo de cabos de cobre isolados, conforme a
Tabela 6 do documento GED-2856. Estes cabos podero ser no mximo duplados por
fase. Sendo a medio em baixa tenso, estes cabos devem ser protegidos por
eletrodutos/tubos de ao-carbono zincado por imerso a quente conforme NBR-5597,
NBR-5598 ou NBR-5580, ou tubos de PVC rgido conforme NBR-15465, ou duto liso
em PEAD conforme NBR-15155-1, em ambos os casos com a indicao da NBR
correspondente gravada no mesmo.
10.7- A Tabela 6 do documento GED-2856 deve ser aplicada para a demanda ou a
capacidade nominal do transformador, adotando-se o maior valor.
10.8- Os condutores devem ser contnuos, sem emendas e ter comprimento suficiente,
de modo a permitir sua conexo aos equipamentos de medio e proteo. O condutor
neutro deve ser perfeitamente identificado, tendo sua cobertura/isolao (no sendo
permitido enfitamento) na cor azul claro.
10.9- Em cubculos blindados, o barramento secundrio deve ser constitudo de barras
de cobre de seo compatvel com a capacidade do(s) transformador(es).
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
54 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
10.10- Dentro da caixa de proteo dos TC's obrigatrio o uso de cabos isolados,
para permitir a ligao dos transformadores de corrente.
11- MEDIO
11.1- Consideraes Gerais
11.1.1- A medio nica e individual para cada unidade de consumo e devem ser
obedecidos os tipos de medio citados no item 11.2.
11.1.2- O medidor e equipamentos para medio na baixa ou mdia tenso so
fornecidos e instalados pela CPFL, em quadros de medio adquiridos e montados
pelos interessados e localizados nos postos de transformao ao tempo, abrigado ou
em cubculo blindado.
11.1.3- No caso de medio na mdia tenso, a distncia mxima permitida entre o
cubculo dos TPs e TCs de medio at a parede de instalao do painel ou caixa do
medidor de 5 metros.
11.1.4- O quadro de medio pode ser:
11.1.4.1- Painel de madeira macia ou compensada de 7 camadas (compensado
laminado) e pintado com tinta a leo ou esmalte. Devendo ter as seguintes dimenses
mnimas:
a) medio na baixa tenso: 1800mm x 1500mm x 20mm, conforme os desenhos 24 e
30, exceto para instalao em cubculos blindados. Vide desenho 11;
b) medio na mdia tenso: 1200mm x 800mm x 20mm, conforme o desenho 29.
11.1.4.2- Caixas destinadas a alojar o medidor e respectivos acessrios, observandose, quanto ao tipo o seguinte:
a) medio na baixa tenso (postos primrios simplificados): montagem com uma caixa
tipo A-I (desenho 31) com dispositivos para lacre, destinada instalao do medidor e
chave de aferio; duas caixas tipo T providas de portas com trinco, uma com
dispositivo para lacre, destinada a receber os condutores de baixa tenso e a alojar os
transformadores de corrente; e outra, acessvel ao cliente, destinada a alojar o disjuntor
geral da baixa tenso. Montagens conforme desenho 36. A caixa tipo A-I dever ser
provida de fundo de madeira macia ou compensada de 7 camadas ou placa para
fixao do medidor conforme desenho 38. Exceo se faz na rea da Baixada Santista
(Santos, So Vicente, Cubato, Praia Grande e Vicente de Carvalho) em que h alta
incidncia de ataque de insetos e cupins e que deve ser utilizado somente a placa para
fixao do medidor, conforme desenho 38.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
55 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
b) medio na mdia tenso: montagem com uma caixa tipo A-I (desenho 31) com
dispositivos para lacre, destinada instalao do medidor e chave de aferio. A caixa
tipo A-I dever ser provida de fundo de madeira macia ou compensada de 7 camadas
de placa para fixao do medidor, conforme desenho 38. Exceo se faz na rea da
Baixada Santista (Santos, So Vicente, Cubato, Praia Grande e Vicente de Carvalho)
em que h alta incidncia de ataque de insetos e cupins e que deve ser utilizado
somente a placa para fixao do medidor, conforme desenho 38.
11.1.5- O consumidor responsvel pelo zelo de todos os equipamentos mantidos sob
lacre, sendo que o acesso aos mesmos somente permitido ao pessoal autorizado
pela CPFL.
11.1.6- Fica a critrio da CPFL a instalao da medio que julgar necessria, bem
como sua retirada ou substituio quando considerado conveniente.
11.1.7- Eventualmente a poder implementar sistema de telemedio, para tanto
solicitado a instalao de eletrodutos para passagem dos cabos de antena, conforme
apresentado nos desenhos 11, 20, 24, 36 e 37.
11.2- Tipos de Medio
A medio pode ser feita em baixa ou mdia tenso, de acordo com a classificao do
consumidor e conforme as seguintes disposies:
11.2.1- Para capacidade instalada de at 300kVA inclusive, a medio na baixa
tenso, indireta e instalada em quadro de madeira ou montagem com 1 caixa de
medio tipo A-I (vide desenho 31) para o(s) medidor(es) e 2 caixas metlicas tipo
T, uma para proteo dos TCs e outra para o disjuntor geral de baixa tenso
(montagem conforme desenho 36). Exceo se faz na rea da Baixada Santista
(Santos, So Vicente, Cubato, Praia Grande e Vicente de Carvalho) em que h alta
incidncia de ataque de insetos e cupins e deve ser utilizado somente caixas tipos A-I
e T.
Notas:
1) Para um nico transformador com potncia nominal igual ou inferior a 30kVA com
tenso secundria 220/127V ou 45kVA com tenso secundria 380/220V e que a
seo dos condutores secundrios seja igual ou inferior a 25mm a medio ser direta
(sem necessidade de transformadores de corrente). Neste caso deve-se adotar o
padro de atendimento definido pelo GED-13.
2) Quando houver mais de um transformador, independente da potncia dos mesmos,
a medio ser na mdia tenso.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
56 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
57 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
58 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
59 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
instalados (potncia, fator de potncia, etc.). O ramo de atividade pode ser enquadrado
como sendo de prestao de servio ou de transformao.
12.1.3- O clculo da demanda deve ser prprio para cada caso e de inteira
responsabilidade do projetista.
12.1.4- Na ausncia de informaes por parte do cliente, podem ser utilizados como
orientao, os coeficientes e o modelo de clculo adotados nesta norma. Contudo, o
projetista responsvel deve verificar se estes se aplicam ao seu caso particular.
12.2- Clculo da Carga Instalada
O clculo da carga instalada bsico para a determinao do tipo de fornecimento e
classificao do consumidor, conforme limites definidos. Carga instalada a soma das
potncias nominais em kW das cargas a serem ligadas ao sistema considerado. Para
determinao da carga instalada, devem ser somados os itens 12.2.1 a 12.2.6.
12.2.1- Carga referente a tomadas e iluminao em kW.
12.2.2- Carga referente a aparelhos de aquecimento.
12.2.3- Carga referente a condicionadores comuns de ar em kW, conforme a Tabela 11
do documento GED-2856.
12.2.4- Carga referente a motores eltricos em kW, conforme as Tabelas 15 e 16 do
documento GED-2856.
12.2.5- Carga referente a equipamentos especiais, como aparelhos de raios-X,
mquina de solda a transformador, fornos eltricos a arco, fornos eltricos de induo,
retificadores e equipamentos de eletrlise, etc, com carga instalada conforme placa do
fabricante.
12.2.6 - Carga em kW referente a outros aparelhos no listados nos itens anteriores.
12.3 - Clculo da Demanda de uma Instalao
12.3.1 - Ramo de Atividade: Prestao de Servio
Esto includas neste item as instalaes destinadas ao ramo de prestao de servio,
tais como : Hotis, Hospitais, Poderes Pblicos, etc.
A demanda estimada pode ser calculada pela frmula abaixo:
D=a+b+c+d+e
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
60 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
onde :
D = demanda total calculada da instalao em kVA;
a = demanda referente a tomadas e iluminao
Carga Instalada
Fator Demanda
Conforme declarado. Separar
Tabela 10
Iluminao e Tomadas
(GED-2856)
Fator Potncia
Lmp. Incandescente: 1
Outras: 0,5
Tomada: 1
Fator Demanda
Tabela 13 e Tabela 14
(GED-2856)
Fator Potncia
1
Fator Demanda
Tabela 12 (GED-2856)
Fator Potncia
Fator Demanda
Tabela 17 (GED-2856)
Fator Potncia
Fator Demanda
Fator Potncia
Valor de placa
Tabela 18 (GED-2856)
0,5
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
61 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
P = 166,5 kW
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
62 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
onde :
kVAr = potncia capacitiva necessria
kW = potncia ativa da instalao (demanda)
k = fator de multiplicao, dado pela Tabela 20 do documento GED-2856.
12.5- Determinao do Transformador
Para o dimensionamento do transformador, conforme o item 7.10, deve ser calculada a
demanda em kVA da instalao, considerando-se o fator de potncia corrigido para o
mnimo de 0,92, quando for o caso.
P (kW)
D (kVA) =
FP
12.6- Exemplo de Clculo de uma Instalao
Determinar e especificar a instalao de fornecimento a uma indstria mecnica
(fbrica de mquinas agrcolas), cuja carga instalada est relacionada a seguir :
12.6.1- Carga Instalada
Descrio
Lmpada Incandescente
Lmpada Incandescente
Lmpada Fluorescente
Lmpada Mista
Geladeira
Ar Condicionado
Chuveiro
Bomba d'gua (trifsica)*
Torno (trifsico)*
Torno de Bancada (trifsico)*
Prensa (trifsica)*
Mquina de Solda
Esmeril (trifsico)*
Compressor (trifsico)*
Compressor (trifsico)*
Talha (trifsica)*
Guilhotina (trifsica)*
Furadeira (trifsica)*
Ventilador Industrial (trifsico)*
TOTAL - Carga Instalada - CI (kW)
Quant.
20
11
40
50
1
2
4
4
5
2
3
2
8
2
2
4
2
6
6
Pot.
60W
500W
40W
160W
200W
3,6kW
3,0kW
2cv
5cv
3cv
20cv
4,0kW
1cv
7,5cv
3cv
2cv
7,5cv
3cv
2cv
Total (kW)
1,20
5,50
1,60
8,00
0,20
7,20
12,00
7,80
22,55
5,90
51,03
8,00
8,40
13,14
5,90
7,80
13,14
17,70
11,70
208,76
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
63 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
kW
6,700
1,600
8,000
0,200
7,200
12,000
7,800
22,550
5,900
51,030
8,000
8,400
13,140
5,900
7,800
13,140
17,700
11,700
208,760
FP
1,00
0,50
0,50
0,67
0,83
1,00
0,72
0,75
0,73
0,77
0,80
0,69
0,76
0,73
0,72
0,76
0,73
0,72
kVA=kW/FP
6,700
3,200
16,000
0,299
8,675
12,000
10,833
30,067
8,082
66,273
10,000
12,174
17,289
8,082
10,833
17,289
24,247
16,250
278,293
208,760
=
= 0,75
(kW / FP)
278,293
De acordo com o item 5.6 h necessidade de se instalar capacitor para corrigir o fator
de potncia de 0,75 para o mnimo de 0,92.
12.6.3- Demanda da Instalao
De acordo com o item 12.3.2, a demanda estimada :
P = C.I x FD, onde : P = 208,760 x 0,35 = 73,06 kW
C.I = carga instalada = 208,760 kW
FD = fator de demanda = 0,35 (exemplo)
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
64 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
73,06
=
FP
= 79,41kVA
0,92
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
65 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
66 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
67 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
68 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
15- ANEXO
ANEXO - I
ATIVIDADES CONSIDERADAS FONTES POLUIDORAS
(conforme Artigo 57 do Captulo I do Decreto Estadual (SP) N. 47.397-02, de 4 de
dezembro de 2002)
I- atividades de extrao e tratamento de minerais, excetuando-se as caixas de
emprstimo;
II- atividades industriais e de servios, elencadas no anexo 1 do Decreto 47.397-02;
III- operao de jateamento de superfcies metlicas ou no metlicas, excludos os
servios de jateamento de prdios ou similares;
IV- sistemas de saneamento, a saber:
a) sistemas autnomos pblicos ou privados de armazenamento, transferncia,
reciclagem, tratamento e disposio final de resduos slidos;
b) sistemas autnomos pblicos ou privados de armazenamento, afastamento,
tratamento, disposio final e reuso de efluentes lquidos, exceto implantados em
residncias unifamiliares;
c) sistemas coletivos de esgotos sanitrios:
1. elevatrias;
2. estaes de tratamento;
3. emissrios submarinos e subfluviais;
4. disposio final;
d) estaes de tratamento de gua,
V- usinas de concreto e concreto asfltico, inclusive instaladas transitoriamente, para
efeito de construo civil, pavimentao e construo de estradas e de obras de arte;
VI- hotis e similares que queimem combustvel slido ou lquido;
VII- atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e
materiais, ou resduos slidos, lquidos ou gasosos, inclusive os crematrios;
VIII- servios de coleta, armazenamento, transporte e disposio final de lodos ou
materiais retidos em unidades de tratamento de gua, esgotos ou de resduos
industriais;
IX- hospitais, inclusive veterinrios, sanatrios, maternidades e instituies de
pesquisas de doenas;
X- todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imveis, condomnios
horizontais ou verticais e conjuntos habitacionais, independentemente do fim a que se
destinam;
XI- cemitrios horizontais ou verticais;
XII- comrcio varejista de combustveis automotivos, incluindo postos revendedores,
postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas e postos
flutuantes;
XIII- depsito ou comrcio atacadista de produtos qumicos ou de produtos
inflamveis;
XIV - termoeltricas.
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
69 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
70 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
Colaborador
Rogrio Macedo Moreira
Marcelo de Moraes
CPFL-Santa Cruz
RGE-Rio Grande Energia
Alteraes efetuadas:
Verso Data da verso
Alteraes em relao verso anterior
anterior
anterior
1.12
06/10/2006
Reformulao geral da norma
Item 1.3- Eliminao dos GEDs 4244, 4248, 4250, 4263,
4685 cancelados.
Item 5.4.2.4- Incluso deste item para casos de ligao
provisria de redes internas de rea de eventos pblicos.
Item 5.3.15- Incluso deste item em atendimento ao artigo
20 da REN-414 da ANEEL.
Item 5.3.16- Incluso deste item em atendimento ao artigo
2.0
22/10/2008
46 da REN-414 da ANEEL.
Item 9.2.3- Incluso de orientao quanto ao
aterramento de portas metlicas das caixas do
conjunto de medio.
Item 15.4- Alterao dos telefones de contato da CPFLJaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul
Paulista
2.1
10/03/2011
Incluso do item Meio Ambiente.
Item 4.5 (b)- Adequao deste item conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
Item 6.6.2(i)(m)- Adequao destes itens conforme artigo
14 da REN-414 da ANEEL.
2.2
29/07/2011
Anexo I- Adequao destes itens conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
Anexo II- Adequao destes itens conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
2.3
04/11/2011
Item 1.2- Incluso das empresas da CPFL-Jaguarina
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
71 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
72 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
2.4
10/09/2012
2.5
18/10/2013
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
73 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
18/08/2014
2.7
15/09/2015
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
74 de 75
Tipo de Documento:
rea de Aplicao:
Norma Tcnica
Distribuio
Ttulo do Documento:
- Volume 1
N.Documento:
2855
Categoria:
Manual
Verso:
2.8
Aprovado por:
IMPRESSO NO CONTROLADA
Data Publicao:
25/11/2015
Pgina:
75 de 75