Ged 2855
Ged 2855
Ged 2855
SUMÁRIO
VOLUME 1 – GED-2855
1- Introdução
2- Objetivo
3- Campo de Aplicação
4- Definições
5- Fornecimento – Considerações
5.1- Limites de Fornecimento
5.2- Tensão de Fornecimento
5.3- Disposições Gerais
5.4- Ligações Provisórias
5.5- Suspensão do Fornecimento
5.6- Fator de Potência – Instalação de Capacitores
8- Sistema de Proteção
8.1- Proteção em Média Tensão
8.2- Proteção em Baixa Tensão
9- Sistema de Aterramento
9.1- Aterramento do Posto de Medição e Transformação
9.2- Aterramento do Conjunto de Medição
10- Barramentos
11- Medição
11.1- Condições Gerais
11.2- Tipos de Medição
11.3- Instalação de Medidor - Medição em Baixa Tensão
11.4- Instalação de Medidor - Medição em Média Tensão
15- Anexo
1- INTRODUÇÃO
1.1- Esta Norma substitui as normas anteriores referentes ao assunto, sendo que seu
cumprimento exige a observação das disposições vigentes, contidas em :
- Normas da ABNT
- Portarias e editais do CREA
- Resoluções da ANEEL
- Decretos
- Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTbE)
2- OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo fixar as condições mínimas exigidas para a ligação de
energia elétrica em classe de tensão primária de distribuição (15kV, 25kV e 34,5kV),
para consumidores na área de concessão das distribuidoras CPFL-Paulista, CPFL-
Piratininga, CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista,
CPFL-Sul Paulista e RGE-Rio Grande Energia, doravante designadas neste documento
como CPFL. Além disso, estabelece diretrizes para cálculo de demanda,
dimensionamento de aparelhos e equipamentos, tipos de medição em baixa ou média
tensão e fixar requisitos mínimos para os projetos.
3- CAMPO DE APLICAÇÃO
3.1- Esta Norma se aplica às instalações com carga instalada superior a 75kW, a
serem ligadas às redes aéreas de distribuição em tensão primária de distribuição na
freqüência de 60Hz.
3.5- Caso surja uma indústria ou um edifício conforme indica o item 3.1, em um
loteamento ou vila, cuja rede elétrica seja de propriedade particular, é aplicada esta
Norma, sendo porém o ramal de ligação fornecido pelo interessado.
4- DEFINIÇÕES
4.1- Consumidor
Caixa metálica, lacrada pela CPFL, destinada a garantir a inviolabilidade das ligações
dos transformadores de corrente do quadro de medição indireta, adquirida e instalada
pelo consumidor. Vide desenho 33.
Caixa metálica, lacrada pela CPFL, destinada a garantir a inviolabilidade das ligações
dos terminais do medidor, adquirida e instalada pelo consumidor. Vide desenho 32.
É a soma das potências nominais, em kW, das cargas a serem ligadas ao sistema
considerado.
4.18- Demanda
Dispositivo fusível que, durante a sua operação, dentro de uma faixa de correntes
especificadas, limita a corrente a um valor mais baixo do que o valor de crista
presumida do circuito.
Qualquer edificação que abrigue duas ou mais unidades consumidoras e que possua
área em condomínio com utilização de energia elétrica. Pode ser prédio isolado,
interligado ou agrupado.
Dmédia C
FC = =
Dmáx 8760 × Dmáx
5- FORNECIMENTO - CONSIDERAÇÕES
5.3.2- Em postos com transformador ao tempo e/ou pontos de ancoragem dos ramais
de ligação da concessionária e/ou cruzetas e acessórios para fixação de ramal de
entrada subterrâneo em poste da concessionária, os materiais e equipamentos de
propriedade particular, tais como, poste, pára-raios, cruzeta, isolador e chave
fusível/faca de instalação externa, ferragens e elos fusíveis (aplicados no trecho aéreo
aonde é ancorado o ramal de ligação e/ou conexão à rede aérea da concessionária) a
serem utilizados nas instalações elétricas do ramal de entrada, devem ser de
fornecedores cadastrados pela CPFL, conforme documentos GED´s 4951, 5029, 5152,
5364, 5549, 6240, 10135 e 10529.
como ao sistema elétrico da concessionária, somente pode ser ligada após a prévia
concordância da CPFL, que providenciará, caso necessário, às expensas do
consumidor, alterações no sistema elétrico, visando manter o fornecimento adequado a
todos os consumidores da área. Mesmo quando, após efetuada a ligação da unidade
consumidora, for constatado que determinados aparelhos ou cargas ocasionam
perturbações não toleráveis ao serviço regular de fornecimento a outras unidades de
consumo, a CPFL pode exigir, a seu exclusivo critério, que esses equipamentos sejam
desligados.
O projetista deverá apresentar análise das interferências de suas cargas especiais e/ou
potencialmente perturbadoras, conforme documentos GED´s 110, 161, 237, 238, 239 e
10099; e caso se verifique interferências acima do permitido, apresentar providências
que serão adotadas para eliminá-las.
devem ser adquiridos e montados pelo cliente em local de fácil acesso, com
iluminação, ventilação e condições de segurança adequados.
5.3.9- O cliente deve construir além das caixas e quadros de medição, um ou mais
postos de transformação, conforme os critérios estabelecidos no capítulo 7. O(s)
posto(s) deve(m) ser localizado(s) de forma a permitir, sempre, fácil acesso ao pessoal,
ao(s) transformador(es) e outros equipamentos, podendo ser em local isolado ou fazer
parte da edificação principal.
5.3.14- Para casos especiais, prevendo condições diferentes das mínimas aqui
exigidas, deverão ser solicitadas análises prévias pelas áreas de atendimento técnico e
estarão sujeitas à análise pela Engenharia Centralizada da CPFL, e exclusivamente
para a CPFL-Jaguariúna pela Engenharia local.
5.3.16- A CPFL, por solicitação expressa do consumidor, pode realizar obras com
vistas a disponibiliza-lhe o remanejamento automático de sua carga em casos de
contingência, proporcionando padrões de continuidade do fornecimento de energia
elétrica superiores aos estabelecidos pela ANEEL, observando-se que:
f) quando da implementação das condições previstas neste item, estas devem constar
do contrato de fornecimento ou de uso do sistema de distribuição.
Nota: A alimentação do disjuntor geral particular deverá ser derivada após a medição
da administração.
5.4.2.1- A CPFL pode fazer este tipo de ligação provisória em baixa tensão, até o limite
estipulado no item 5.1. Neste caso deve ser obedecida a norma específica para
fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição e o pagamento
dos serviços necessários na rede da CPFL deve obedecer às normas e procedimentos
comerciais em vigor para ligações provisórias em baixa tensão.
5.4.2.3- Caso o interessado possua subestação móvel, deve ser apresentado para
liberação da ligação a ART do fabricante da mesma, projeto assinado por responsável
técnico habilitado da instalação e soluções para restrição de acesso à subestação,
havendo ainda uma inspeção antes da ligação. O projeto específico apresentado deve
atender à NBRIEC-62271-200 e NBR-14039. Os documentos obrigatórios e projeto
para a ligação são os mesmos do item 6, bem como a Carta de Compromisso para
Ligação Provisória de Circos, Parques, Etc, conforme modelo do documento GED-
4732.
O consumidor deve manter o fator de potência indutivo médio de sua instalação o mais
próximo possível da unidade, instalando, se for necessário, capacitores para a correção
de fator de potência.
5.6.3- Quando forem escolhidos outros pontos da rede de baixa tensão para a
instalação de capacitores, tais como centros de carga da rede de distribuição interna à
indústria ou um ponto próximo ao transformador ou à entrada de energia (sempre após
a medição), os capacitores devem ser protegidos por chaves porta-fusíveis de abertura
sob carga, adequadas à interrupção de correntes capacitivas.
a) somente são admitidos bancos ligados em delta ou estrela com neutro flutuante, isto
é, não aterrado;
6.1- Projeto
6.2.1- Toda obra deve ser iniciada somente após o projeto receber o visto da CPFL, e
somente será energizada após apresentação das autorizações ou aprovações dos
órgãos públicos nos casos aplicáveis (CETESB, prefeituras, etc.).
Notas:
1) Não é permitida a alteração dos ajustes dos equipamentos de proteção sem a prévia
concordância da CPFL.
No caso de áreas rurais, o trecho da derivação da rede aérea da CPFL até o posto de
transformação, deve atender às normas e diretrizes do GED-120.
6.5.1- O ramal de ligação das unidades consumidoras atendidas pela rede aérea
primária de distribuição é aéreo, com exceção dos casos em que a unidade
consumidora estiver localizada em área atendida por rede de distribuição subterrânea,
onde o ramal de entrada deve ser subterrâneo. O ramal de ligação aéreo é instalado e
mantido pela CPFL e constituído dos seguintes materiais: estribos, garras de linha viva,
conectores, chaves fusíveis ou chaves faca, cruzetas, isoladores, condutores até o
ponto de entrega e inclusive os grampos tensores, alças preformadas ou conectores
paralelos na estrutura particular. E construídos conforme padrões vigentes.
6.5.2- Os isoladores tipo disco ou pino da estrutura particular são instalados pelo
interessado.
h) sua extensão fica limitada do poste da rede de distribuição indicado pela CPFL até o
ponto de entrega que deverá situar-se em estrutura (poste ou cabine) a no máximo 3,0
metros da divisa da propriedade. No caso de exigência de recuo por determinação de
poderes públicos (prefeituras) com distância superior a 3,0 metros da divisa, passa-se
a considerar o limite do recuo como a distância máxima onde deverá se situar o ponto
de entrega. (Vide o desenho 1);
Sugerimos que sempre que for ser realizado ou programado um serviço de escavação
ou construção em vias públicas, deve-se consultar à COMGÁS (site
www.comgas.com.br e/ou cadastroderede@comgas.com.br) e/ou empresa fornecedora
de gás encanado de sua região.
b) além dos cabos isolados, deve ser estendido no duto um cabo de cobre isolado, com
isolação classe 750V na cor verde, de seção mínima 35mm2 para cabos de fase de até
70mm²; para cabos de fase de seção maior que 70mm² o cabo deverá ser de metade
da seção do cabo fase ou valor normatizado ABNT imediatamente superior. Por
exemplo: para cabos de fase de 95mm² usar cabo de 50mm², para cabos de fase de
120mm² usar cabo de 70mm², e assim por diante. Este cabo serve para interligar o
neutro da rede ao sistema de terra do consumidor;
Esclarecimento: Com o cabo de reserva energizado, caso ocorra uma falha no mesmo,
poderá ser executada uma substituição em um momento não crítico, já no caso em que
o mesmo não fique energizado, numa emergência em que se tenha necessidade de
sua utilização, pode ocorrer uma falha do mesmo, causando transtornos maiores.
e) os cabos devem ter folga mínima de 1,00 a 2,00 metros pelo menos, na caixa de
passagem, para futuras substituições das terminações ou remoção do poste;
f) os cabos devem ter identificação das fases, tanto no poste quanto no interior da
cabine, a fim de facilitar os serviços no caso de eventual manutenção, por cores
distintas, conforme abaixo:
g) a blindagem dos cabos nas muflas ou terminações deve ser ligada a terra e
interligada ao neutro do sistema;
- nos pontos em que houver ângulos nos dutos iguais ou superiores a 30 graus;
k) Todo ramal de entrada subterrâneo deve ser identificado com o número do prédio a
que pertence, sendo que a numeração deve ser feita, através de placa fixada na
cruzeta que sustenta as muflas e na face voltada para o lado em que é operada a
chave corta-circuito ou faca. Essa identificação deve ser feita pelo interessado e ser
conforme indicado no desenho 6, e sua fixação deve ser feita com arame zincado
12BWG.
Nota: O aparelho Megger deverá ter capacidade para aplicar tensão igual ou superior a
5kV.
7.1.1- O posto de medição, proteção geral e transformação pode ser instalado em local
isolado, fazer parte de outra edificação na mesma propriedade, ou ainda, fazer parte da
própria edificação.
7.1.6- Em qualquer caso, o posto de medição e proteção deve ser de fácil acesso, tanto
para pessoas como para a substituição dos transformadores e outros equipamentos.
7.1.9- Sendo o posto isolado do prédio principal, a localização da cabine deve ser de
preferência no recuo do prédio (desde que aprovado pela Prefeitura), ter acesso fácil a
partir da via pública e ser de construção normal sobre o solo ou semi-enterrada.
7.1.10- A área ocupada pelo posto ou cabine não deve ser inundável e deve conter
dreno para escoamento de água e óleo nos casos exigíveis.
7.1.11- O engenheiro civil ou responsável técnico pela obra civil, é responsável também
pela qualidade dos materiais empregados na construção da cabine.
7.1.13- Em postos com transformador abrigado, devem ser fixadas em suas portas de
acesso, placa indicativa da tensão primária no local.
7.3.1- O posto com transformador ao tempo e com medição em tensão primária (média
tensão) deve ser construído no limite da propriedade com a via pública, entre 1,5
metros e 3 metros afastado da divisa, com acesso independente. É admitido recuo
maior por exigência dos poderes públicos.
7.3.4- Deve ser delimitado um espaço ao redor dos transformadores, por meio de cerca
com tela de arame zincado 12BWG e malha de 50mm ou muro de proteção, conforme
desenhos 9 e 10. Estes desenhos indicam sugestões para casos típicos. No caso de
cubículo blindado, em que o transformador não fica exposto, sempre que possível,
deve ser instalada cerca ou muro.
7.3.5- O poste de chegada (mínimo de 10 metros para redes de 15kV e 11 metros para
redes de 25kV e 34,5kV), deve ser dimensionado de forma a estabelecer o
afastamento mínimo na vertical entre as partes vivas e o solo, de 6 metros.
7.3.6- O portão de acesso, que deve ser metálico ou de tela metálica e abrir para fora,
deve ser fixada externamente placa de advertência, conforme desenho 28.
7.3.8- Deve ser construída uma calçada de 2500mm x 700mm em frente à caixa de
medição.
7.3.9- Deve ter uma distância mínima de 1,50 metros entre o transformador e a tela.
7.3.10- Colocar uma camada mínima de 100mm de pedra britada no 2 dentro da área
demarcada pela cerca, caso o piso não seja inteiramente concretado.
7.4.2- O posto com transformador e com medição em tensão secundária (baixa tensão)
abrigados deve ser construído no limite da propriedade com a via pública, entre 1,5
metros e 3 metros afastado da divisa, com acesso independente. É admitido recuo
maior por exigência dos poderes públicos.
7.4.4- Cabines pré-fabricadas podem ser aceitas desde que atendam ao disposto no
item 7.7.4 desta norma.
7.5.3- Em caso de impossibilidade técnica, aplica-se uma das opções proposta nos
itens 7.6 e 7.7.3 desta norma.
7.5.4- Cabines pré-fabricadas podem ser aceitas desde que atendam ao disposto no
item 7.7.4 desta norma.
7.6- Posto apenas com Medição e Proteção Geral em Tensão Primária (Média
Tensão) Abrigados
7.6.2- O posto com medição e proteção geral em tensão primária (média tensão)
abrigados deve ser construído no limite da propriedade com a via pública, entre 1,5
metros e 3 metros afastado da divisa, com acesso independente. É admitido recuo
maior por exigência dos poderes públicos.
7.7.1.2- Devem estar de acordo com as instruções técnicas que tratam de assuntos
específicos da proteção e prevenção contra incêndio, emitidas pelo Corpo de
Bombeiros. Quando a cabine for parte integrante de outra edificação, sendo sua porta
de acesso para o lado interno da edificação, possuir equipamentos (transformadores ou
disjuntores) com líquidos isolantes e atendidos os critérios da NBR-14039; deve ser
exigida porta corta-fogo e todas as aberturas voltadas ou não para o interior da cabine
devem ter abafadores corta-fogo, com fechamento automático e dispositivo para
travamento em caso de fogo no interior da cabine, vide detalhes no desenho 16.
7.7.1.3- As cabines isoladas de outras edificações devem ter área livre interna mínima
e pé direito mínimo conforme disposto nos desenho 13-1/4, quando a entrada for
subterrânea. Quando a entrada for aérea, a altura do encabeçamento deve ser tal que
permita uma distância mínima de 5,50 metros entre as partes energizadas, externas à
cabine, no seu ponto mais próximo ao solo.
7.7.1.6- A cabine deve ter área de circulação e operação em seu interior, com largura
mínima de 1,20 metros e espaço suficiente para a movimentação dos equipamentos.
7.7.1.8- A cabine deve ter pelo menos duas aberturas para iluminação natural e
circulação de ar, sendo cada uma com área livre (útil) mínima de 1,00m2 ou 0,002m2
por kVA instalado, devendo-se escolher a que resultar maior área. Devem ser
protegidas pelo lado de fora com tela de arame 18BWG e malha de 13mm. Sua
instalação deve obedecer a um dos critérios abaixo indicados:
b) quando a cabine for semi-enterrada ou no subsolo e não for possível atender ao item
"a" através de poços de ventilação, as entradas e saídas de ar podem ser localizadas o
mais próximo do teto, porém, em paredes distintas;
d) caso não seja possível a instalação de aberturas conforme os itens acima, deve ser
feita a instalação de dutos de ventilação, inclusive com ventiladores comandados por
relés térmicos (se necessário);
7.7.1.11- Para transformadores que contenham 100 litros ou mais de líquido isolante e
instalados em cabines, deve-se fazer um sistema de drenagem de óleo, conforme
sugestão do desenho 15.
7.7.1.13- Caso o piso da cabine seja inferior ao piso externo e houver necessidade de
degraus, estes devem ser de ferro, antiderrapantes e removíveis. Não havendo
necessidade de degraus, fazer rampa.
7.7.1.14- É obrigatória a fixação em local bem visível, tanto no lado externo da porta
como nas grades de proteção do interior da cabine, da placa com os dizeres "PERIGO
MÉDIA TENSÃO", conforme o desenho 28, não sendo permitido o uso de adesivo.
a) Em todas as telas de proteção que isolem áreas em que flue energia “não medida”,
deverá ser instalado 4 dispositivos de lacre em cada canto da mesma, devendo quando
em necessidade de manutenção ser solicitado à CPFL o rompimento do lacre, também
quando da ocorrência de emergência, a CPFL deverá ser contactada, para proceder a
verificação do ocorrido e relacração das telas.
b) Em cabines em alvenaria com medição indireta em baixa tensão (desenho 13) deve-
se colocar telas de proteção com malha máxima de 20mm de arame de aço 12BWG,
instaladas a uma altura máxima de 10cm em relação ao piso da cabine e ter altura
conforme indicações dos desenhos.
7.7.1.16- A cabine deve conter iluminação artificial, alimentada com energia medida,
com interruptor colocado do lado de fora, junto à porta:
a) nas cabines até 3,50m x 3,80m com ou sem boxes, basta um ponto de luz colocado
sobre a porta, com lâmpada incandescente de potência mínima de 150 Watts ou
lâmpada de luminosidade equivalente. Vide desenho 13.
b) nas cabines com boxes para os equipamentos, a iluminação deve ser na parede
lateral do corredor de acesso das pessoas. Os pontos de luz devem ser distanciados
no máximo 3,00 metros, com lâmpada incandescente de potência mínima de 150 Watts
ou lâmpada de luminosidade equivalente. Vide desenho 14.
7.7.1.17- Na cabine com medição em tensão primária deve ser instalada uma tomada
127V ou 220V, para alimentação do aparelho para programação e leituras dos dados
da memória de massa do registrador eletrônico.
7.7.1.20- Nos casos especiais, em que não sejam atendidas as condições mínimas
exigidas por esta Norma, a energização da cabine fica condicionada à liberação prévia
da área de Engenharia Centralizada da CPFL, e exclusivamente para a CPFL-
Jaguariúna pela Engenharia local.
7.7.1.21- Para cabine isolada do prédio, com alimentação através de linha aérea, a
cobertura deve ser de laje impermeabilizada, ter inclinação suficiente e não permitir
escoamento de água sobre a linha de média tensão e acessórios.
Poderão ser apresentados arranjos alternativos para a construção dos cubículos, além
da configuração básica proposta nesta Norma. A aprovação técnica dessas alternativas
apresentadas será feita a exclusivo critério da CPFL.
7.7.2.1- Dimensões
c) nível básico de impulso 1,2 x 50 microsegundos (kV crista), mínimo: 95kV (classe
15kV), 125kV (classe 25kV) e 150kV (classe 34,5kV).
d) tensão de ensaio à freqüência industrial por 1 minuto (kV), mínimo: 34kV (classe
15kV), 50kV (classe 25kV) e 70kV (classe 34,5kV).
Deverão ser blindados, autoportantes, próprios para instalação ao tempo, com grau de
proteção IP54, em pedestal ou em qualquer outro tipo de fixação, desde que apoiados
pela base inferior. Devem ser constituídos por perfis de aço e fechados com chapas de
aço, de 2mm (14MSG) de espessura mínima. As chapas deverão ser perfeitamente
lisas, esmeradamente emassadas e pintadas.
As partes anterior e posterior deverão ser providas de portas, devendo sua abertura ser
somente através de chaves, de maneira a permitir facilmente o acesso aos
equipamentos. Logo após as portas, deve haver uma grade de proteção, ou seja, telas
metálicas de malha de, no máximo, 13mm, extraível, com aviso de alerta de segurança,
e que permita observar o interior do cubículo.
projetadas e localizadas, de modo a garantir a abertura das portas com ângulo superior
a 105 graus. Deve ser construída com chapa de 2mm (14MSG).
Deve possuir olhais removíveis para o seu içamento. O teto deve ser projetado de tal
forma que seja extraível, para possibilitar a instalação ou retirada do transformador. As
travas do teto somente poderão ser acessadas após a abertura das portas.
As chapas metálicas deverão ser ligadas a uma malha de cobre, a qual deverá ser
interligada à malha de aterramento. As articulações das portas deverão ser providas de
cabos ou cordoalhas flexíveis de cobre ligada a terra.
O acabamento externo das chapas não deverá deixar fendas ou espaços que facilitem
a abertura utilizando chaves de fenda ou outro tipo de lâmina metálica, como alavanca.
Para facilitar a manutenção, todos os equipamentos internos deverão ter fácil acesso.
Deverão haver reforços adequados nas chapas que eventualmente forem usadas como
suporte de equipamentos ou condutores.
A base deverá ser provida de perfis "U", com todos os furos necessários à fixação do
mesmo na base de apoio, de maneira a evitar danos nos elementos nele contidos e em
sua própria estrutura, causados por trepidações indevidas.
Todos os furos, cortes e soldas deverão ser executados antes do tratamento das partes
metálicas, que deverão obedecer aos seguintes requisitos:
e) a primeira demão de pintura deverá ser aplicada, no máximo, 8 (oito) horas após o
término do jateamento;
a) nome do fabricante;
c) tensão nominal;
d) potência nominal;
e) freqüência nominal;
f) nível de isolamento.
7.7.3.3- A CPFL examina, para fins de liberação para a ligação, apenas o cubículo que
contiver a medição, devendo ser obedecidos os seguintes requisitos, além daqueles
indicados nos itens 11.3 e 11.4:
b) cubículo deve ser do tipo autoportante, constituído por perfis de aço e fechado com
chapas de aço de 2,60mm (12MSG) de espessura mínima, para instalação ao tempo
ou de 2,00mm (14MSG) para instalação abrigada.
7.8.1- Por se tratar de equipamento que dispensa cabine à prova de fogo para sua
instalação, os transformadores a seco são recomendáveis principalmente em grandes
edifícios, que pelo seu porte ou extensão, torne econômica a localização dos postos de
transformação próximos dos diversos centros de carga.
Os transformadores podem ter isolação a óleo mineral ou silicone ou ainda outro fluído
similar, não sendo permitido o uso de askarel, devendo ter as seguintes características
mínimas:
a) Obedecer às normas NBR-5356-1, NBR-5356-2, NBR-5356-3, NBR-5356-4 e NBR-
5356-5;
c) TAP's Primários:
Tensão Nominal 11,0kV ou 11,4kV ou 11,9kV: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8kV
Tensão Nominal 13,8kV: 13,8/13,2/12,6kV
Tensão Nominal 23,1kV: 23,1/22,0/20,9kV
Tensão Nominal 34,5kV: 34,5/33,0/31,5kV
g) NBI: 95kV (classe 15kV) ou 125kV (classe 25kV) ou 145kV (classe 34,5kV)
h) Freqüência: 60Hz
Para demandas calculadas conforme o capítulo 12, de até 308kVA, deve ser aplicada a
Tabela 2 do documento GED-2856, arredondando-se a demanda calculada para a
unidade imediatamente superior.
8- SISTEMA DE PROTEÇÃO
8.1.1- Sobrecorrente
No caso da utilização de chave de abertura sem carga, colocar placa advertindo para
não operá-la sob carga.
d) NBI: 95kV mínimo (classe 15kV) ou 125kV mínimo (classe 25kV) ou 145kV mínimo
(classe 34,5kV)
e) freqüência: 60Hz
f.2) que o relé utilizado para o religamento deva ter função 86 (bloqueio) e ser
configurado de modo que, ao atuar qualquer proteção de sobrecorrente ativa-se o relé
de bloqueio impedindo o fechamento do disjuntor e/ou religador.
Nota: Opcionalmente pode-se fazer uma lógica no relé para impedir o religamento caso
o comando de abertura seja por função de sobrecorrente.
O disjuntor deverá ser instalado em cubículo blindado, quando o posto for ao tempo ou
em compartimento individual, quando o posto for abrigado.
Os TCs deverão ser dimensionados para não saturarem para a corrente assimétrica
máxima, no ponto de entrega ou 10kA, o que for maior.
Blindagem
metálica do
cabo TC janela, em
corte
Cabo
Aterramento da
Blindagem metálica
Do lado da entrada do disjuntor e após a medição, deverá ser instalada uma chave
faca de abertura sem carga, de classe de tensão e corrente nominal adequados, para
possibilitar a manutenção do disjuntor.
Quando a cabine for protegida com disjuntor, mesmo nos casos em que não há
exigência desta instalação, deverá ser apresentado um projeto de proteção, contendo,
no mínimo, as seguintes documentações:
g) Características da proteção
Para proteção contra descargas atmosféricas, devem ser utilizados jogos de pára-raios
de invólucro polimérico, a óxidos metálicos, sem centelhador, providos de desligador
automático, para uso em redes de distribuição aérea, tensão nominal 12kV para
sistemas de classe 15kV ou 21kV para sistemas de classe 25kV ou 30kV para sistemas
de classe 34,5kV, e corrente de descarga nominal 10kA.
8.1.3- Subtensão
Em casos que hajam cargas sensíveis ou casos especiais que necessitem de proteção
específica através de relés de subtensão, o cliente deve providenciá-las conforme
NBR-14039. A proteção contra subtensão deve ser instalada na rede secundária, junto
à carga que efetivamente exige este tipo de proteção.
Recomenda-se que em casos que haja motores, cargas sensíveis ou casos especiais
que necessitem de proteção específica através de relés de falta de fase, que o cliente
deve providenciá-las conforme NBR-14039. Preferencialmente, que a proteção contra
falta de fase seja instalada na rede secundária, junto à carga que efetivamente exige
este tipo de proteção.
8.1.5- Demais critérios de proteção não citados nesta norma devem ser atentados pelo
projetista particular em atendimento ao disposto na norma NBR-14039.
8.2.1- Sobrecorrente
8.2.1.2- Para proteção geral em postos de transformação até 300kVA, deve-se instalar
disjuntor, localizados depois do medidor. Deve ser executada pelo consumidor de
acordo com o que estabelece esta Norma, observadas ainda as exigências das normas
NBR-5410 e NBR-14039.
8.2.1.3- O condutor neutro não deve conter dispositivo capaz de causar sua
interrupção, assegurando assim sua continuidade.
8.2.2- Subtensão
A proteção contra subtensão não é exigida pela CPFL. Caso o consumidor julgue
imprescindível a sua instalação, os equipamentos de proteção contra subtensões
devem localizar-se preferencialmente junto às cargas. Vide item 8.1.3.
9- SISTEMA DE ATERRAMENTO
9.1.4- O neutro da CPFL, quando disponível, deve ser interligado com o neutro das
instalações da unidade consumidora.
9.1.5- As interligações entre as hastes (malha), devem ser efetuadas através de cabo
de cobre nu com seção mínima de 50mm2, ao no mínimo 60cm de profundidade.
9.1.7- Todas as partes metálicas não energizadas da cabine, devem ser interligadas ao
anel de aterramento indicado no item anterior, através de fio ou cabo de bitola mínima
de 25mm² de cobre nu.
9.1.8- Quando o piso da cabine for assentado diretamente sobre o solo, a malha de
terra que interliga as hastes deve ser construída dentro da própria cabine e antes da
concretagem do piso. Deve haver acesso às hastes da malha de terra, no mínimo em
quatro pontos, através de aberturas no piso, caixas de inspeção com dimensões de
30cm x 30cm ou manilha de diâmetro mínimo de 250mm e localizadas nos cantos
internos da cabine. O anel citado no item 9.1.6, deve ser interligado à malha através
destas aberturas, que devem permanecer acessíveis à inspeção e protegidas com
tampas removíveis.
9.1.9- Quando a cabine estiver no 1° piso, a malha de aterramento deve ser sob a
cabine, sendo feita a ligação da malha de terra ao anel citado no item 9.1.6 no mínimo
em dois pontos, com condutores de cobre nu 35mm2 , no mínimo, protegidos por
eletroduto de PVC rígido, conforme NBR-15465. Para tanto, sugere-se a preparação da
estrutura concretada do pavimento com tela de aço CA 60, com diâmetro de 5mm,
espaçamento entre fios de 10cm, conforme as normas NBR-7481, NBR-5916 e NBR-
7480. Esta tela de aço deverá ser interligada ao anel citado no item 9.1.6 através de
rabichos de cabo de cobre nu de 35mm2, em no mínimo 4 pontos, distantes um do
outro de no máximo 3 metros.
9.1.10- Nos cubículos blindados, instalados ao tempo ou abrigados, deve ser previsto
um condutor de aterramento interno em todo o comprimento do conjunto metálico. Este
condutor deve ser de cobre com seção mínima de 35mm2, sendo que suas
extremidades devem possuir um terminal adequado para ligação à malha de terra da
instalação. Todas as partes metálicas não energizadas (invólucros e equipamentos)
devem ser ligadas ao condutor interno de aterramento com cabo de cobre de seção
mínima 25mm2.
9.2.2- Todas as partes metálicas não energizadas do conjunto devem ser aterradas,
inclusive portas suplementares (quando em uso externo).
10- BARRAMENTOS
10.2- O barramento de média tensão das cabines pode ser constituído de cobre nu ou
alumínio, nas formas de vergalhão, tubo ou barra retangular, não sendo admitido o uso
de fios e cabos.
10.5- Quando for posto com transformador ao tempo e medição em tensão secundária
(baixa tensão), o barramento que liga os bornes secundários do transformador ao
quadro de medição deve ser feito em cabos de cobre isolados, conforme a Tabela 6 do
documento GED-2856. Estes cabos poderão ser no máximo duplados por fase. Os
cabos devem ser protegidos por eletrodutos/tubos de aço-carbono zincado por imersão
a quente conforme NBR-5597, NBR-5598 ou NBR-5580 , ou tubos de PVC rígido
conforme NBR-15465 ou duto liso em PEAD conforme NBR-15155-1, em ambos os
casos com a indicação da NBR correspondente gravada no mesmo .
10.6- Quando for posto com transformador e medição em tensão secundária (baixa
tensão) abrigados, o barramento que liga os bornes secundários do transformador ao
quadro de medição deve ser constituído de cabos de cobre isolados, conforme a
Tabela 6 do documento GED-2856. Estes cabos poderão ser no máximo duplados por
fase. Sendo a medição em baixa tensão, estes cabos devem ser protegidos por
eletrodutos/tubos de aço-carbono zincado por imersão a quente conforme NBR-5597,
NBR-5598 ou NBR-5580, ou tubos de PVC rígido conforme NBR-15465, ou duto liso
em PEAD conforme NBR-15155-1, em ambos os casos com a indicação da NBR
correspondente gravada no mesmo.
10.8- Os condutores devem ser contínuos, sem emendas e ter comprimento suficiente,
de modo a permitir sua conexão aos equipamentos de medição e proteção. O condutor
neutro deve ser perfeitamente identificado, tendo sua cobertura/isolação (não sendo
permitido enfitamento) na cor azul claro.
10.10- Dentro da caixa de proteção dos TC's é obrigatório o uso de cabos isolados,
para permitir a ligação dos transformadores de corrente.
11- MEDIÇÃO
11.1.1- A medição é única e individual para cada unidade de consumo e devem ser
obedecidos os tipos de medição citados no item 11.2.
a) medição na baixa tensão (postos primários simplificados): montagem com uma caixa
tipo A-I (desenho 31) com dispositivos para lacre, destinada à instalação do medidor e
chave de aferição; duas caixas tipo “T” providas de portas com trinco, uma com
dispositivo para lacre, destinada a receber os condutores de baixa tensão e a alojar os
transformadores de corrente; e outra, acessível ao cliente, destinada a alojar o disjuntor
geral da baixa tensão. Montagens conforme desenho 36. A caixa tipo A-I deverá ser
provida de fundo de madeira maciça ou compensada de 7 camadas ou placa para
fixação do medidor conforme desenho 38. Exceção se faz na área da Baixada Santista
(Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande e Vicente de Carvalho) em que há alta
incidência de ataque de insetos e cupins e que deve ser utilizado somente a placa para
fixação do medidor, conforme desenho 38.
b) medição na média tensão: montagem com uma caixa tipo A-I (desenho 31) com
dispositivos para lacre, destinada à instalação do medidor e chave de aferição. A caixa
tipo A-I deverá ser provida de fundo de madeira maciça ou compensada de 7 camadas
de placa para fixação do medidor, conforme desenho 38. Exceção se faz na área da
Baixada Santista (Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande e Vicente de Carvalho)
em que há alta incidência de ataque de insetos e cupins e que deve ser utilizado
somente a placa para fixação do medidor, conforme desenho 38.
11.1.6- Fica a critério da CPFL a instalação da medição que julgar necessária, bem
como sua retirada ou substituição quando considerado conveniente.
A medição pode ser feita em baixa ou média tensão, de acordo com a classificação do
consumidor e conforme as seguintes disposições:
Notas:
1) Para um único transformador com potência nominal igual ou inferior a 30kVA com
tensão secundária 220/127V ou 45kVA com tensão secundária 380/220V e que a
seção dos condutores secundários seja igual ou inferior a 25mm² a medição será direta
(sem necessidade de transformadores de corrente). Neste caso deve-se adotar o
padrão de atendimento definido pelo GED-13.
2) Quando houver mais de um transformador, independente da potência dos mesmos,
a medição será na média tensão.
11.3.1- Para medição indireta na baixa tensão, a CPFL pode instalar os seguintes
equipamentos:
b) 1 chave de aferição;
c) 1 medidor eletrônico com recursos para medição de energia ativa, reativa, demanda
e tarifação horosazonal.
11.3.7- Para cabos com a bitola igual ou inferior a 150mm2, a caixa de proteção de
TC`s tem medidas de 750mm x 600mm x 200mm (desenho 33) e a fixação dos cabos
em caibro é opcional. Em caixa tipo “T” não há a necessidade de caixa de proteção de
TC´s, pois a caixa tipo “T” deve possuir dispositivos para lacre.
11.3.9- O consumidor deve adquirir 6 terminais de aperto (não serão aceitos terminais
de compressão) e 1 conector tipo parafuso-fendido (split-bolt) e respectivos parafusos
(M12x50), porcas e arruelas, de tamanhos adequados, para permitir a ligação dos
transformadores de corrente e aterramento da caixa de proteção dos TC's, quando da
ligação da unidade consumidora pela CPFL.
11.3.10- No quadro de medição deve ser instalada uma tomada 127V ou 220V, para
alimentação do aparelho coletor de dados da medição conforme indicado no desenho
24 e 34.
d) 1 medidor eletrônico com recursos para medição de energia ativa, reativa, demanda
e tarifação horosazonal.
11.4.4- Para cubículos blindados compactos (isolados a SF6, etc) os TC's e TP's
deverão ser instalados em compartimento próprio, conforme mostrado no desenho 17,
com dispositivos para lacres nas portas de acesso à média tensão e, quando houver,
na chave seccionadora do módulo de entrada, antes da medição.
12.1- Considerações
instalados (potência, fator de potência, etc.). O ramo de atividade pode ser enquadrado
como sendo de prestação de serviço ou de transformação.
12.1.3- O cálculo da demanda deve ser próprio para cada caso e de inteira
responsabilidade do projetista.
12.1.4- Na ausência de informações por parte do cliente, podem ser utilizados como
orientação, os coeficientes e o modelo de cálculo adotados nesta norma. Contudo, o
projetista responsável deve verificar se estes se aplicam ao seu caso particular.
12.2.6 - Carga em kW referente a outros aparelhos não listados nos itens anteriores.
D=a+b+c+d+e
onde :
P = C.I x FD
onde :
P = demanda estimada em kW
C.I = somatória da carga instalada em kW
FD = fator de demanda
12.4.2- Caso o resultado seja inferior a 0,92, o consumidor deve instalar capacitores
para efetuar a correção do fator de potência e evitar assim o ajuste de faturamento,
conforme item 5.6.1.
kVAr = kW x k
onde :
kVAr = potência capacitiva necessária
kW = potência ativa da instalação (demanda)
k = fator de multiplicação, dado pela Tabela 20 do documento GED-2856.
Descrição kW FP kVA=kW/FP
Lâmpada Incandescente 6,700 1,00 6,700
Lâmpada Fluorescente 1,600 0,50 3,200
Lâmpada Mista 8,000 0,50 16,000
Geladeira 0,200 0,67 0,299
Ar Condicionado 7,200 0,83 8,675
Chuveiro 12,000 1,00 12,000
Bomba d'água 7,800 0,72 10,833
Torno 22,550 0,75 30,067
Torno de Bancada 5,900 0,73 8,082
Prensa 51,030 0,77 66,273
Máquina de Solda 8,000 0,80 10,000
Esmeril 8,400 0,69 12,174
Compressor 13,140 0,76 17,289
Compressor 5,900 0,73 8,082
Talha 7,800 0,72 10,833
Guilhotina 13,140 0,76 17,289
Furadeira 17,700 0,73 24,247
Ventilador Industrial 11,700 0,72 16,250
TOTAL 208,760 278,293
Σ kW 208,760
FP = = = 0,75
Σ (kW / FP) 278,293
De acordo com o item 5.6 há necessidade de se instalar capacitor para corrigir o fator
de potência de 0,75 para o mínimo de 0,92.
O fator de potência deve ser corrigido de, no mínimo, 0,75 para 0,92.
Para kW = 73,06 e k = 0,456 (Tabela 20 – GED-2856)
P 73,06
D = = = 79,41kVA
FP 0,92
13.1.1- As edificações com área de construção superior a 750m2 e/ou altura superior
a 12 metros a contar do piso mais elevado, devem ter meios de combate a incêndio
através de extintores manuais, hidrantes com utilização de bomba de recalque,
ventiladores de incêndio ou de extração de fumaça, etc.
Documentos complementares:
15- ANEXO
ANEXO - I
Este documento foi revisado com a colaboração dos seguintes profissionais das
empresas da CPFL Energia.
Empresa Colaborador
CPFL-Piratininga Rogério Macedo Moreira
CPFL-Paulista Marcelo de Moraes
CPFL-Jaguari
CPFL-Leste Paulista
CPFL-Sul Paulista Marco Antonio Brito
CPFL-Mococa
CPFL-Santa Cruz José Carlos Brizola Júnior
RGE-Rio Grande Energia Albino Marcelo Redmann
Alterações efetuadas:
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
1.12 06/10/2006 Reformulação geral da norma
Item 1.3- Eliminação dos GEDs 4244, 4248, 4250, 4263,
4685 cancelados.
Item 5.4.2.4- Inclusão deste item para casos de ligação
provisória de redes internas de área de eventos públicos.
Item 5.3.15- Inclusão deste item em atendimento ao artigo
20 da REN-414 da ANEEL.
Item 5.3.16- Inclusão deste item em atendimento ao artigo
2.0 22/10/2008
46 da REN-414 da ANEEL.
Item 9.2.3- Inclusão de orientação quanto ao
aterramento de portas metálicas das caixas do
conjunto de medição.
Item 15.4- Alteração dos telefones de contato da CPFL-
Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista e CPFL-Sul
Paulista
2.1 10/03/2011 Inclusão do item Meio Ambiente.
Item 4.5 (b)- Adequação deste item conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
Item 6.6.2(i)(m)- Adequação destes itens conforme artigo
14 da REN-414 da ANEEL.
2.2 29/07/2011
Anexo I- Adequação destes itens conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
Anexo II- Adequação destes itens conforme artigo 14 da
REN-414 da ANEEL.
2.3 04/11/2011 Item 1.2- Inclusão das empresas da CPFL-Jaguariúna