1. A protagonista Lourença tinha personalidade diferente das crianças da sua idade, gostava de imaginar histórias e criticava os adultos, que não compreendiam. 2. Lourença passou férias na quinta dos Condes de Cavaleiros, onde sentiu liberdade e tristeza por ser excluída das brincadeiras. 3. O documento analisa as características e relações da personagem Lourença no conto "Dentes de Rato".
1. A protagonista Lourença tinha personalidade diferente das crianças da sua idade, gostava de imaginar histórias e criticava os adultos, que não compreendiam. 2. Lourença passou férias na quinta dos Condes de Cavaleiros, onde sentiu liberdade e tristeza por ser excluída das brincadeiras. 3. O documento analisa as características e relações da personagem Lourença no conto "Dentes de Rato".
1. A protagonista Lourença tinha personalidade diferente das crianças da sua idade, gostava de imaginar histórias e criticava os adultos, que não compreendiam. 2. Lourença passou férias na quinta dos Condes de Cavaleiros, onde sentiu liberdade e tristeza por ser excluída das brincadeiras. 3. O documento analisa as características e relações da personagem Lourença no conto "Dentes de Rato".
1. A protagonista Lourença tinha personalidade diferente das crianças da sua idade, gostava de imaginar histórias e criticava os adultos, que não compreendiam. 2. Lourença passou férias na quinta dos Condes de Cavaleiros, onde sentiu liberdade e tristeza por ser excluída das brincadeiras. 3. O documento analisa as características e relações da personagem Lourença no conto "Dentes de Rato".
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1. 1.
DENTES DERATO, AGUSTINA BESSA-LUSGUIO
DA LEITURAINTEGRAL DO CONTOA partir de Conto Contigo 7, Areal 2. 2. 1. Lourena era diferente. Captulo Lourena Os irmos aprendiam habilidades de que Lourena no gostava por serem aborrecidas; gostava de comer mas e de imaginar. Entendia que s as crianas atrasadas gostavam das histrias infantis; Lourena gostava das histrias de que os adultos tambm gostavam. No colgio, Lourena sabia mais do que os meninos da sua idade. 3. 3. Captulo O colgio velho Sentia-se bem junto das freiras velhas; por serem mais ignorantes tratavam bem as crianas. Captulo O casamento de Mimosa No queria ser rica. Achava a vida dos ricos desinteressante e que os pobres eram pessoas fascinantes. Captulo O pai No gostava de ser protegida. No gostava de chorar. No considerava o choro uma soluo. 4. 4. 2. Com uma grande imaginao, Lourena gostava deadivinhar os segredos. Captulo Lourena Criava cenrios imaginrios com aventuras e pessoas maravilhosas. Imaginava-se a navegar em pirogas ou transatlnticos. Imaginava um gnio a sair do papel aromtico. Via voar o sinal de Dona Ins. O colcho era um navio e os travesseiros personagens romnticas ou criminosas. Captulo O pai No gostava que lhe antecipassem solues. Captulo A cividade Imaginava cenas relacionadas com os condes de Cavaleiros. 5. 5. 3. Lourena era muito crtica com os adultos. Captulo Lourena No gostava que a tirassem do seu mundo, nem que a acariciassem. No entendia por que razo os
adultos olhavam para as crianas como nmeros de
circo. Captulo O colgio velho No percebia a forma de elogiar as crianas. Captulo O casamento de Mimosa Achava que os adultos eram hipcritas (diziam o que no pensavam; criticavam-se mutuamente). Captulo O pai Achava os adultos pouco inteligentes. 6. 6. 4. O espao fsico impressionava Lourena eprovocavalhe sensaes agradveis. Captulo Lourena Sentia prazer com os diferentes cheiros da casa (canela, cera, do papel aromtico, do quarto da me). O altarzinho da me lembrava-lhe o cheiro a um doce quente com acar por cima. Captulo O casamento de Mimosa Os cheiros da casa abriam-lhe o apetite. Captulo O pai O cheiro a morango das uvas americanas. 7. 7. 5. Lourena e a famlia: o que pensavam da menina e comose comportavam e se relacionavam com ela. Captulo Lourena Os pais e os trs irmos mais velhos no compreendiam as atitudes de Lourena. A me cuidava dos filhos; queria fazer de Lourena uma menina maravilhosa; repreendia-a com frequncia; s vezes, no era transparente; com esprito empreendedor, substitua o pai nos seus negcios. O pai era pouco afectuoso ou companheiro, embora amvel; tinha mordomias exclusivas; comovia-se quando oso filhos se magoavam; era muito instvel nos negcios. 8. 8. Marta era a irm mais velha e tinha uma vida parte de Lourena; comportava-se j como uma senhora. Artur era o mais velho dos quatro irmos e tinha j uma vida prpria; considerava os irmos crianas; ajudava- os quando estavam em apuros. Falco gostava de espreitar as suas irms e de aterrorizar Lourena. O tio Antnio fascinava Lourena com as suas brincadeiras.
9. 9. 2.1. A protagonista de Dentes de Rato tinha
caractersticasmuito especiais que a tornaram numa personagem muitointeressante e particular. Alguns aspectos que podem justificar a simpatia dos leitores para com esta personagem so ter gostos, simpatias e/ou antipatias pouco habituais para a sua idade; achar o mundo dos adultos desinteressante, ter muita imaginao que lhe permitia criar um mundo que contraria as regras e convenes mais comuns. 10. 10. 3. Quando Lourena perdeu a primeiradentio, outras transformaes aconteceram. As caractersticas psicolgicas que o narrador do conto descreve e que fazem dela uma personagem menos simptica so fazer birras, no querer comer, no querer partilhar o quarto com Marta, odiar os adultos e arreliar Falco; sentia-se incompreendida, triste, mas confiante e m si prpria. 11. 11. 4. Apesar de Lourena ser ainda criana, j observava asatitudes dos seus familiares criticamente. Em relao me, no havia entendimento entre as duas. Com o pai, tinha uma relao pouco afectiva. Com os irmos mais velhos, a intimidade era pouca apesar de gostar deles (respeitava Artur por ser o mais velho e mantinha uma vida independente de Marta). Com Falco, andava sempre a brigar. Com o tio Antnio brincava. Em geral, a famlia de Lourena no a entendia, exceptuando o tio Antnio. 12. 12. 5. Frequentemente, Dentes de Rato no se conformava como mundo dos adultos. Lourena era muito crtica relativamente aos adultos e detestava tudo o que habitualmente faziam s crianas como, por exemplo, terem gestos fsicos de carinho (pp. 7-8), proporcionaramlhes actividades prprias de crianas (p.15), no lhes
darem liberdade (p.43), serem hipcritas quando diziam
uma coisa e sentiam outra (p.33). 13. 13. 6. Uma das qualidades da protagonista era ser capaz de serefugiar na sua imaginao. (cf. questo 1., tpico 2) Por exemplo, imaginava a cama como sendo uma piroga, um transatlntico ou uma galera com escravos. 14. 14. 7. Os espaos fsicos causavam fortes sensaes emLourena. Os cheiros da casa, como por exemplo, a canela e a cera, o cheiro das flores e das uvas mantinham-se vivos na memria de Lourena e influenciavam o seu estado psicolgico avivavam-lhe as saudades, quando estava longe de casa, ou o apetite. 15. 15. 8. Lourena foi passar as frias grandes na casa deCavaleiros. Eram mltiplos os sentimentos vividos por Lourena relativamente s experincias por que passou na quinta: ora se sentia livre, porque os criados no andavam atrs dela, ora sentia prazer em acompanhar Emlia nas tarefas caseiras. Como os rapazes no a deixavam entrar nas suas brincadeiras, a protagonista ficava triste. Apesar de gostar de estar na quinta, com o passar do tempo comeava a sentir saudades de sua casa. 16. 16. 9. Comparaes que surgem no conto. Captulos Comparao Significado da comparao Captulo uma freira to velha bem conservada Lourena que parecia um mas j mirrada pepino em vinagre Captulo as pernas de Falco magras ou esguias Lourena pareciam duas trombinhas de elefante Captulo distribuir e recusar algo usual e Lourena amor como se fosse aprazvel po quente Captulo Os com olhos azuis redondos e bonitos condes de como dois pires de Cavaleiros loia